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Bolivianos

Casal é flagrado com 120 quilos de roupas de grifes famosas

Casal é flagrado com 120 quilos de roupas de grifes famosas

VÂNYA SANTOS

22/08/2012 - 08h51
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A Polícia Federal (PF) apreendeu 120 quilos de roupas de grifes famosas no Aeroporto Internacional de Corumbá. O fato ocorreu por volta das 14h30min de ontem (21), durante fiscalização de rotina.

De acordo com os policiais, as roupas de grifes estavam sendo transportadas por um casal de bolivianos, que não apresentou documento comprovando a importação regular. Verificação preliminar feita pela PF apontou que as peças são originais.

Questionado, o casal confessou que levaria a mercadoria para São Paulo, onde os produtos seriam comercializados. As roupas foram apreendidas e encaminhadas para a Inspetoria da Receita Federal. 

Fiscalizações

PRF apreende 800 kg de cocaína em rodovias de MS em menos de 24 horas

As fiscalizações ocorreram nas BRs 163 e 262, entre a noite de ontem e a manhã de hoje. Em 7 dias, foram apreendidas mais de 1,5 toneladas de cocaína nas rodovias federais do estado.

29/08/2024 17h31

Créditos: PRF/ Divulgação

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Em menos de 24 horas, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam mais de 800 quilos de cocaína em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Em uma semana, foram apreendidas mais de 1,5 toneladas durante as fiscalizações no estado.

A apreensão mais recente ocorreu na manhã desta quinta-feira (29), no município de Miranda, a 207 quilômetros de Campo Grande. Policiais rodoviários, durante fiscalizações na BR-262, abordaram um caminhão Volvo/FH12, atrelado a um reboque carregado com sacos de cimento. Durante a abordagem, o condutor forneceu informações divergentes sobre a viagem, o que levantou suspeitas na equipe.

Após uma vistoria na carga, os policiais encontraram vários tabletes de cocaína escondidos entre os sacos de cimento, totalizando 106 kg de cloridrato de cocaína e 192 kg de pasta base, somando 208 kg de cocaína.

Questionado após o flagrante, o motorista confessou que pegou os entorpecentes em Corumbá e que deveria descarregá-los em Campo Grande. 

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil de Miranda. 

 

Na noite de ontem ...

Outra apreensão ocorreu na noite de ontem (28), na BR-163, quando policiais rodoviários federais apreenderam mais de meia tonelada de cocaína em Campo Grande (MS)

Segundo a PRF, a apreensão ocorreu durante uma fiscalização de rotina na BR-163, após abordarem um caminhão Ford-F4000 com uma carga de feno sem amarração correta para a carga .

No veículo, foram encontrados cerca de 507kg de cocaína divididos em porções diferentes. Ao todo, a equipe policial apreendeu 212kg de pasta base e 288,7 Kg de cloridrato de cocaína.

O condutor e um passageiro foram presos em flagrante e informaram que a droga havia sido recebida em Rochedinho e tinha como destino o município de Ribas do Rio Pardo.

Conforme a PRF, a ocorrência foi encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR/MS)


Mais apreensões 

Na última semana, mais de 700 quilos de cocaína foram apreendidos em dois dias nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. As apreensões aconteceram na última segunda-feira (21), quando agentes da Polícia Federal (PF) encontraram 250 quilos de cloridrato de pasta base de cocaína próximo ao município de Ponta Porã, a 312 quilômetros de Campo Grande.

A ação ocorreu durante uma atividade de fiscalização de rotina, quando policiais federais abordaram um veículo de transporte de cargas na BR-463, região que interliga Ponta Porã a Dourados. 

Durante a vistoria, os policiais encontraram o cloridrato de cocaína no interior do veículo.

Diante dos fatos, o suspeito, cuja identidade não foi revelada, foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã, onde foi preso e autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Menos de 24 horas … 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), encontraram 463 kg de cocaína na manhã da última terça-feira (20), em Dourados, município 230,8 quilômetros distante de Campo Grande.

A operação contou com o apoio de um helicóptero, do Departamento de Operações Aéreas da PRF.

Guiados pela vista aérea, os policiais rodoviários federais fizeram abordagens de caminhões às margens da BR-163.

Segundo a PRF, durante uma das fiscalizações, um dos condutores, identificado apenas como um homem de 44 anos, demonstrou nervosismo, levantando suspeitas da equipe. 

Diante da situação, foi realizada uma busca minuciosa no caminhão, modelo Scania/G 440, que estava acoplado a um semirreboque. A equipe encontrou um compartimento oculto, onde estava escondida grande quantidade de tabletes de cloridrato de cocaína.

Histórico de Apreensões 

Campo Grande tem registrado um aumento significativo no número de apreensões de cocaína nos últimos meses. Desde o início do ano, a cidade contabilizou cerca de 3 toneladas de cocaína apreendidas. Em todo o estado de Mato Grosso do Sul, esse número chega a 10 toneladas.

Em outra ação contra o tráfico de drogas, a Polícia Federal (PF) sequestrou duas fazendas e 800 bovinos em Mato Grosso do Sul.

As investigações sobre a organização criminosa começaram após a prisão em flagrante de  um indivíduo no município de Agua Clara/MS, transportando cerca de 163 kg de cocaína, em um fundo falso entre a longarina e o assoalho do veículo automotor. O crime foi investigado na delegacia de Três Lagoas. 

 

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ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

TJ valida provas de pen drive rosa e piora situação de Jamilzinho

Com o acolhimento das provas, policial que havia sido absolvido foi condenado; no processo, pena de envolvidos na organização criminosa foi aumentada

29/08/2024 17h14

Jamilzinho Name será julgado por morte do empresário conhecido como Playboy da Mansão em setembro

Jamilzinho Name será julgado por morte do empresário conhecido como Playboy da Mansão em setembro Marcelo Victor / Arquivo

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul validou provas contidas em um pen drive de cor rosa, que inicialmente haviam sido rejeitadas, e aumentou em 4 anos e meio a pena de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, e outras cinco pessoas em processo que os condenou por integrar organização criminosa.

Com a validação do pen drive, a situação de Jamilzinho pode piorar, caso os arquivos contenham provas que possam agora ser usadas em julgamentos futuros, como o do caso do Playboy da Mansão, marcado para começar em 16 de setembro deste ano.

O pen drive foi apreendido juntamente com o arsenal bélico, em maio de 2019. No dispositivo, havia uma espécie de dossiê, onde constavam informações de pessoas que deveriam ser mortas e que foram coletadas pelo policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis e entregues à organização criminosa.

Os arquivos, no entanto, foram descartados como prova, pois o juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande considerou como ilegal o fato do pen drive ter sido aberto na Delegacia de Polícia Civil, antes de passar pela perícia.

"Não há qualquer autorização legal para que os agentes policiais devassem aparelho celular, computador ou qualquer tipo
de dispositivo eletrônico que possa conter dados pessoais, como pen drive, HD externo. A função da autoridade policial era de realizar a apreensão, representar pela quebra de sigilo dos dados e, apenas após a decisão judicial neste sentido, encaminhar o
dispositivo eletrônico para perícia pelo instituto estatal", disse a decisão do juiz de primeira instância.

Na ocasião, com o descarte do pen drive como prova e as demais provas dela derivadas, o policial federal aposentado, apontado como o responsável por montar o dossiê com informações de desafetos da família Name, foi absolvido.

O Ministério Público recorreu e desembargadores da 2ª Câmara Criminal, por unanimidade, proveram o recurso e consideraram que não houve irregularidade no acesso ao dispositivo, pois, segundo o Judiciário, "foi autorizada a quebra do sigilo de dados e das comunicações telefônicas contidas nos dispositivos eletrônicos antes da análise do pen drive de cor rosa".

"Do mesmo modo, a confecção dos Relatórios de Informação pelo Gaeco, somente ocorreu após as autorizações judiciais de acesso, não havendo assim, nenhuma irregularidade", diz a decisão.

Com isto, os arquivos do pen drive passaram a valer como conjunto probatório e a sentença foi reformada para condenar Everaldo Monteiro de Assis pelos crimes de violação de sigilo funcional qualificada e integrar organização criminosa
armada. A pena é de 9 anos, em regime fechado.

Penas

No mesmo processo, foram endurecidas a pena dos demais acusados.

A pena de Jamil Name Filho passou de 6 para 10 anos de reclusão e 69 dias-multa.

Marcelo Rios, Rafael Antunes Vieira, Vladenilson Daniel Olmedo, Élvis Elir Camargo Lima e Frederico Maldonado Arruda tiveram a pena aumentada de 5 anos e 4 meses para 9 anos de prisão e 60 (sessenta) dias-multa, também em regime fechado.     

Foram mantidas as absolvições de: Eltom Pedro de Almeida, Eronaldo Vieira da Silva, Flávio Narciso Morais da Silva, Igor Cunha de Souza, Luís Fernando da Fonseca, Márcio Cavalcanti da Silva, Rafael Carmo Peixoto Ribeiro e Robert Vitor Kopetsk.

Importante ressaltar que, além desse processo, os réus já foram condenados em outros originados da Operação Omertà, como o casoassassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier, no chamado júri do século, realizado durante três dias em julho do ano passado.

Playboy da Mansão

Jamil Name Filho será julgado por videoconferência por participação no assassinato do empresário Marcel Hernandes Colombo, 31, conhecido como Playboy da Mansão, morto em 2018 em Campo Grande. O júri está marcado para começar no dia 16 de setembro e tem previsão para durar até quatro dias.

Inicialmente, o juiz determinou que Jamilzinho, como é conhecido, participasse presencialmente do julgamento. Para isto, seria montado um forte esquema de segurança, com escolta federal, para trazê-lo de Mossoró, onde está preso, até Campo Grande.

No entanto, o réu entrou com recurso pedindo para participar através de videoconferência, o que foi deferido.

Por consequência, o ex-guarda municipal Marcelo Rios também será julgado por videoconferência porque
se encontra no mesmo presídio federal.

Além de Jamilzinho e Marcelo Rios, também são réus o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis e Rafael Antunes Vieira, que responde por porte ilegal de arma de fogo.

Jamil Name e José Moreira Freires também eram réus, mas morreram no decorrer do processo.

Marcel Hernandes Colombo foi assassinado em um bar situado na Avenida Fernando Correa da Costa, em 2018.

Ele e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h, um suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou.  

A vítima morreu no local e um jovem de 18 anos foi atingido no joelho.

A motivação do crime, conforme o processo, seria vingança por um desentendido anterior da vítima e Jamilzinho em uma boate, em Campo Grande, quando Marcel deu um soco no nariz de Jamilzinho.

José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram os intermediários, sendo encarregados de levantar informações sobre a vítima, e Juanil Miranda foi o executor.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira não teve participação no homicídio, mas foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.

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