Cidades

São Paulo

Cerca de 400 pessoas protestam contra chacina de animais

Cerca de 400 pessoas protestam contra chacina de animais

FOLHA

15/05/2011 - 16h11
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Com velas, flores e faixas, centenas de pessoas fizeram um protesto na manhã deste domingo contra a chacina de animais, encontrados mortos ao longo desta semana no Morro São Bento, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

Cerca de 400 pessoas compareceram à manifestação, de acordo com as ONGs organizadoras do evento. A Guarda Municipal estima que foram 200 manifestantes.

Os primeiros animais mortos apareceram há uma semana e já chegam a 48 vítimas --hoje, outros três gatos foram encontrados. Com isso o número de animais mortos chega a 41 felinos, um cadela e seis gambás, todos por envenenamento.

A administração do zoológico chegou a declarar nesta semana que teme que o envenenamento atinja também os animais silvestres --o Bosque e Zoológico Fábio Barreto fica dentro da área de reserva do Morro São Bento.

O local é conhecido na região como ponto de abandono de gatos, que são cuidados por voluntários que deixam água e ração no bosque para os bichos se alimentarem.

No protesto de hoje, os manifestantes pediram mais fiscalização para evitar o abandono, campanhas de conscientização para posse responsável e de castração dos animais.

Eles também cobravam o cumprimento de um acordo feito com a prefeitura em 2006 para a instalação de câmeras de segurança na área e a presença de guardas municipais, para coibir o abandono.

Na época, as ONGs recolheram e doaram cem gatos que viviam no bosque. A contrapartida da prefeitura, para evitar a superpopulação de felinos no local, não foi feita, de acordo com Ana Claudia Vicente, presidente da ONG Cãopaixão.

"Queremos políticas públicas para controlar a população animal e lembrar que quem abandona os animais aqui, os deixam para a morte", diz a presidente da AVA (Associação Vida Animal), Maria Cristina Dias.

A diretora-adjunta da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Ribeirão Preto, Sandra Maria da Silva, lembrou que o abandono é crime federal e que as pessoas que o fazem devem ser punidas.

Agora, Maria Cristina disse que vai encaminhar documentos para as autoridades responsáveis cobrando ações efetivas para evitar o abandono.

CULTURA

Comerciantes Indígenas apresentam artesanato de MS em evento do G20

Artesãos Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul são destaque na Feira Indígena que acontece durante a programação do G20 Social, no Rio de Janeiro

15/11/2024 17h00

Indígenas sul-mato-grossenses marcar presença no G20 Social com exposições de artesanato local

Indígenas sul-mato-grossenses marcar presença no G20 Social com exposições de artesanato local Foto: Divulgação / Ministério dos Povos Indígenas

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Formentando a produção indigena, artesões Terena e Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul levam o artesanto local para evento do G20 Brasil, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro.

Segundo a presidente da Associação das Mulheres Feirantes Indígenas, Hélida Terena, os artesões do Estado levaram para o evento que está ocorrendo entre os dias 14 e 16 de novembro, 300 peças, entre bolsas, esculturas de cerâmica e joias, nas quais transmite, em cada peça, a resistência cultural e a preservação de sua identidade.

Além da exposição do artesanato a feira também contou com o lançamento da Erva Mate Terena, comercializada por Alexandre Terena, feita para o consumo do Tereré, bebida típica e cultural de nosso estado. De Dourados, artesãos Guarani Kaiowá também marcaram presença com coçares, peças em madeira e linha. 

Presente no evento, o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, destacou a participação de indígenas de Mato Grosso do Sul no G20 Social.

"O empenho do Ministério dos Povos Indígenas no fomento à produção indígena, traz à mesa de debates a importância da sociobiodiversidade, relação que engloba os saberes, práticas e tecnologias indígenas que promovem o manejo sustentável dos recursos naturais", disse.

Conforme informações do MPI, o artesanato indígena brasileiro é uma expressão ancestral e diversificada da cultura dos povos originários, refletindo suas tradições, cosmovisão e relação com a natureza.

Cada peça é carregada de significado, muitas vezes ligada a rituais e práticas cotidianas, além de possuir um profundo vínculo com a espiritualidade e o respeito à natureza.

MPI NO G20 SOCIAL

O Ministério dos Povos Indígenas participa do G20 na realização do debate “Aldeando a Governança Global: Protagonismo Indígena e o Futuro das Decisões Climáticas”, que ocorre nesta tarde, às 16h, no espaço Kobra, no Rio de Janeiro. 

De acordo com o Ministério, o Brasil busca "aldear" a política climática internacional, promovendo uma governança global que assegure a participação indígena nas decisões sobre o clima. 

O governo brasileiro pretende garantir que os espaços de decisão fóruns internacionais reconheçam e valorizem a contribuição dos povos indígenas para um futuro climático justo.

O G20 é a abreviação para “Grupo dos Vinte”, um “clube” de cooperação internacional, que discute iniciativas para promover melhorias econômicas.

Desde 2008, anualmente o G20 realiza uma Cúpula – um grande encontro que reúne os líderes dos países do grupo, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, de acordo com a Britannica. A Argentina já foi sede do G20 em 2018, sendo a Cúpula de Buenos Aires a primeira realizada na América do Sul. 

Corumbá

Homem mata dois a tiros e morre atropelado em fazenda no Pantanal

As motivações que levaram as circunstâncias da morte serão investigadas pela Polícia Civil da região. O caso aconteceu na noite de ontem, na pantaneira de Corumbá

15/11/2024 16h30

Polícia Civil de Corumbá

Polícia Civil de Corumbá PCMS/ Divulgação

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Dois homens foram mortos a tiros em uma fazenda na região de Coimbra, a cerca de 90 km da BR-262, em Corumbá, a 427 quilômetros de Campo Grande. O autor do crime, conhecido como 'Bigode', também morreu durante a fuga, ao ser atropelado por um funcionário do local. O caso foi registrado como homicídio e será investigado pela Polícia Civil. 

De acordo com informações do site Diário Corumbaense, 'Bigode' teria ido até a propriedade rural na noite de ontem (14) para se despedir dos colegas de trabalho. Nesse momento, o autor sacou uma arma e disparou contra as vítimas, atingindo-as nas costas. As vítimas estavam rebocando um trator atolado em uma estrada vicinal no momento do crime.

Após o crime, 'Bigode' seguiu em direção à sede da fazenda, onde aproveitou para fazer uma série de ameaças aos familiares das vítimas.

Durante a ocorrência, o capataz da fazenda, que trabalhava afastado da sede, ficou sabendo do ocorrido e pediu para conhecidos irem até o local para verificar se estava tudo bem. Ao saber que a porteira da fazenda estava aberta e que o autor, armado, estava caminhando em direção à sede, o capataz se dirigiu ao local em um veículo.

Próximo à porteira da sede da fazenda, o funcionário se deparou com 'Bigode' andando e acabou atropelando o autor com o veículo. Ele não resistiu aos ferimentos, falecendo ao dar entrada em um hospital de Corumbá.

Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas para analisar as cenas dos crimes. O caso foi registrado e será investigado pela delegacia da região.

 

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