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Após 20 anos

Chega ao fim a dupla Rick e Renner

Chega ao fim a dupla Rick e Renner

Uol

08/12/2010 - 18h25
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Após mais de 20 anos cantando juntos, Rick e Renner se separaram.

A decisão partiu de Rick, após o parceiro ter se ausentado de diversos compromissos nas últimas semanas, reservadas para a divulgação do recém lançado trabalho, “Happy End”.

Os boatos de uma possível separação correram durante todo o ano, mas os motivos eram outros, como o disco lançado por Rick ao lado de seu filho, Victor, e a candidatura de Renner ao Senado.

As canções que estavam sendo trabalhadas nas rádios já foram cortadas, e no ano que vem, Rick se lançará solo, com um projeto provisoriamente chamado “Rick Sollo”. Ontem pela noite, mesmo, já foi feito um twitter com esse nome (@ricksollo).

No último final de semana, o cantor já se apresentou sozinho, mas a separação ainda será oficialmente anunciada.

ARTES PLÁSTICAS

Com mais de 40 trabalhos, exposição destaca o olhar do artista carioca Galvão Pretto

Artista carioca viveu em Campo Grande por 24 anos, com trabalhos sobre a fauna e a flora de Mato Grosso do Sul; abertura será hoje, às 19h, com show de afrojazz comandado por Jorge Aluvaiá

23/04/2025 10h00

Exposição

Exposição "Flores e Bichos: A Leveza na Arte de Galvão Pretto", na Casa de Ensaio, destaca o olhar do artista carioca Foto: Vânia Jucá

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“Sempre teve flores e bichos, mas ele foi ampliando esse olhar nos últimos anos, quando já estava muito mais próximo de Mato Grosso do Sul”, afirma a psicóloga Jacy Curado, idealizadora da mostra “Flores e Bichos: A Leveza na Arte de Galvão Pretto”, que pode ser conferida até 20 de junho, na Casa de Ensaio, com entrada franca. A abertura será hoje, a partir das 19h, ao som ao vivo de um repertório matizado no afrojazz sob o comando do percussionista Jorge Aluvaiá.

Quem visitar a mostra poderá conhecer uma das facetas mais celebradas do artista carioca, que se mudou para Campo Grande em 1999 e permaneceu na Capital até ser vitimado por um câncer, em janeiro de 2023. Entre pinturas, desenhos e outras técnicas, algumas que ele mesmo desenvolveu, Galvão retratou flores, frutos e ervas, além de répteis e aves, entre outros animais, apurando um olhar sobre a fauna e a flora de Mato Grosso do Sul em que, mais uma vez, sobressaem a pesquisa formal e o laboratório de materiais que marcam sua trajetória.

O Méier, na zona norte do Rio de Janeiro, é um bairro, assim como a Capital Morena, que tem a sua história atravessada pela cultura ferroviária, além das plantações de cana e dos engenhos que fazem o lugar ser lembrado no mapa da história do Brasil Colonial. O Méier também é onde foi inaugurado, em 1954, mesmo ano de nascimento do artista, o Cine Imperator, maior cinema da América Latina na época, onde hoje funciona o Centro Cultural João Nogueira.

Exposição "Flores e Bichos: A Leveza na Arte de Galvão Pretto", na Casa de Ensaio, destaca o olhar do artista carioca

Nesse caldo cultural, histórico e geográfico nasceu e cresceu o menino Ilacir Galvão dos Santos antes de ganhar o mundo. Já formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Galvão começa a expor e, entre Petrópolis, na região serrana do Rio, onde ganhou o primeiro prêmio em um salão de arte, e Campo Grande, onde se consagrou, com mostras individuais no Museu de Arte Contemporânea (Marco) e outros espaços, o engajamento e a densidade intelectual nunca nublaram seu humor, despojamento e sentido de leveza.

É por aí que vai a aposta da curadoria dessa primeira exposição em homenagem ao artista após sua partida, há pouco mais de dois anos. A alguns passos de um beija-flor ou de uma folha de araticum, o visitante tem a chance de ver descontraídos pequenos cães e ossos de tecido – ou um jacaré cor-de-rosa feito em uma técnica própria que foi inspirado no papel machê. Garças, piranhas, capivaras e vasos de flores também compõem o mundo silvestre que Galvão palmilhou e reviveu em seus mais de 20 anos de MS. São mais de 40 obras na mostra.

Casada com o artista durante todo esse tempo, Jacy vem maquinando a mostra desde o ano passado.

“Essa exposição não é a obra completa dele. É só uma pequena parte. Mas é o início de muitas outras que podem vir”, diz a psicóloga e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. “Como Nietzsche dizia, a obra de arte nunca morre. Quando a gente tem um acervo, alguém tem que ficar responsável por esse acervo. E eu estou como fiel depositária desse acervo e a minha obrigação é fazer circular, fazer a obra do Galvão ter vida”, afirma Jacy.

“Ele falava que desde pequeno tinha um encanto pelo Pantanal, pelo cerrado, e aqui ele foi ampliando essa visão e foi retratando cada vez mais, se dedicando, inclusive no período da pandemia e em outros nos quais ele teve problemas de saúde. Temos várias obras feitas nesse momento. Eram momentos difíceis que ele fez se tornarem leves, como durante a produção dos cachorrinhos de confecção têxtil para não mexer em tinta. Estamos retratando mais essas fases que, acredito, trazem muita leveza a partir dessa visão”, conta a psicóloga.

CURADORIA

“Essa mostra apresenta uma das várias fases que o Galvão Pretto tem, e pegamos a leveza, que é justamente quando a gente sente que ele se enraizou mesmo como sul-mato-grossense e que tem os bichos do Pantanal e as flores do cerrado. Então, pensamos em uma cronologia que vai do último para o começo. Com isso, a gente quis demonstrar toda uma carreira que o Galvão fez e que chegou nessa última caminhada dele, em que veio toda essa leveza. Ele demonstra tudo isso através dessas flores e desses animais que, de repente, são brutos na forma, mas têm toda uma leveza do olhar próprio do artista”, diz a curadora Ilva Canale.

Exposição "Flores e Bichos: A Leveza na Arte de Galvão Pretto", na Casa de Ensaio, destaca o olhar do artista carioca

“Galvão tinha, como ele mesmo coloca e o que acho muito interessante, além da calma, que ele sempre passou, e de uma conversa até muito didática, porque ele também foi professor, e tudo isso, uma mente inquieta. A mente dele sempre estava a mil. As técnicas são muitas, tem umas que são até únicas. Tem uma que a gente acha que é um papier-mâché, mas feito a partir de um molde [de gesso]. É o molde que ele fez antes. Não tem aquela armadura somente em que se faz a própria técnica [do papel machê]. Ele fez uma técnica em cima”, prossegue Ilva.

“O que a gente vê nos animais, parece que eles são brutos, mas é um material superleve. Veremos também os moldes para que se tenha uma ideia dessa técnica. Nos desenhos, ele usa muito a técnica do pastel, usa muito o lápis cera, também a pintura, e a gente pode ver que o material que ele usa para transportar essa técnica é muito único. O que a gente pode observar é toda essa inquietude do Galvão Pretto dentro dessa criação intensa que ele mostra pra gente”, explica a escultora e arte-educadora, que viveu nos EUA por mais de três décadas.

BRINCADEIRA

“Fico muito contente, muito feliz de ter sido chamado para esse trabalho por Jacy, porque, nos últimos tempos, convivi bastante com Galvão. Não tanto quanto eu gostaria. Jamais pensei que ele fosse fazer uma passagem tão rápida. Depois da minha volta de Salvador [em 2022], a gente se aproximou mais, em encontros nas casas de amigos, e ele dizia: ‘Vai lá em casa, pega a sua bike e vai lá em casa’. Eu fui adiando, adiando, e quando vi o Galvão já tinha voado. E foi terrível, porque foi repentino”, lamenta o cenógrafo Haroldo Garay.

Responsável pela montagem e expografia da mostra, Garay fala do desejo de “aproximar o público dessa natureza que ele pintou, os pássaros, os animais do Pantanal. Estou brincando com isso, gostaria de fazer no chão, e estamos brincando com essa temática de colocar, assim, os bichos no chão ao lado do lago, da lagoa, na terra, na natureza. Vai ficar lúdico, e as crianças, mais que os adultos, e as crianças dos adultos, vão apreciar essa brincadeira do Galvão, porque ele se divertia pintando, trabalhando, que era o ofício dele”.

Exposição "Flores e Bichos: A Leveza na Arte de Galvão Pretto", na Casa de Ensaio, destaca o olhar do artista carioca

VISÃO DO ARTISTA

“O Galvão é muito caro pra mim em função da relação familiar mesmo e também fico muito feliz em termos mais um espaço em Campo Grande abrindo para a comercialização de obras de arte. Temos poucos espaços na cidade, e a Casa de Ensaio está reinaugurando esse espaço, que é a Galeria Lúcia Barbosa Martins, para que isso possa acontecer e seja acessível a um outro público, já que a Casa de Ensaio pega um outro público”, afirma a galerista Celeste Curado, que foi cunhada do artista.

“Faz sentido, para quem compra o quadro, o afeto. E quando o Galvão fez a sua leitura das aves e flores do Pantanal, tem o traço do artista, tem a visão dele. E ficaram muito belos esses trabalhos dele. Na outra exposição que a gente fez de flores do cerrado, foi um sucesso. É muito fácil ter nas suas paredes aquilo que você conhece. Tudo isso está muito próximo. O Pantanal é nosso vizinho aqui, e isso facilita para a comercialização das obras, nesse sentido”, diz Celeste.

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"Com os tempos modernos, aquela tal prática de comprar votos oferecendo dentadura ou óculos"

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (23/04)

23/04/2025 00h01

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Davi Roballo escritor brasileiro
Só se colhe aquilo que se planta. Jamais vi alguém plantar capim e colher alface. A vida devolve somente aquilo que semeamos,aquilo que plantamos”.

 


FELPUDA


Com os tempos modernos, aquela tal prática de comprar votos oferecendo dentadura ou óculos 
não passa de coisa do passado. A modalidade “chique no úrtimo” é a ação que vem sendo investigada: conquistar o eleitor “passando um Pix”. O problema é que, com base na apuração da irregularidade, quem a praticou não tomou nenhum cuidado e seu nome apareceu, assim como do beneficiado. O dito popular ensina que quando é demais acaba engolindo o esperto”. Portanto…

Para depois?


Fontes ouvidas por esta coluna afirmam que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) fez um favor ao governo ao suspender a licitação para o comando da Lotesul. Pelo que foi relatado por autoridade graduada, a briga está grande. Melhor esperar.

Violência


Nos corredores, o temor é de que a disputa entre dois grupos familiares ligados ao jogo – e que se conhecem muito bem – e um terceiro envolvido e favorito vindo de outro estado poderia descambar para a violência, tudo o que a atual administração não quer ver.

Sortudos


Tem muita autoridade sortuda em Mato Grosso do Sul, apurou o Diálogo. Nos últimos 10 anos, alguns têm sido abençoados com a graça de ganhar na loteria. Tem caso de até pai e filha terem ganhado um bom prêmio. A dúvida agora é se tamanha sorte é uma dádiva divina, obra do acaso, ou se é compra de bilhete premiado, para lavar dinheiro obtido por meios ilícitos. Será que tem alguém aí investigando tal prática?

 Reinaldo Azambuja, Neca Chaves Bumlai e Fátima Azambuja

 

 Vivy Tenório e Brenda Lourenço

Mês dos leilões


Maio será o mês mais decisivo para a logística de Mato Grosso do Sul nesta década. O motivo 
são os leilões que serão realizados na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Um dos certames já tem um 
vencedor praticamente definido: trata-se o da BR-163, que tem tudo para ficar com a CCR MSVia, 
que integrou o processo licitação. Já o outro é a Rota da Celulose, conjunto de rodovias que liga 
MS ao estado de São Paulo.

“Água no chope”


Em meio aos leilões que ocorrerão, é patética a falta de timing dos deputados estaduais e alguns vereadores de Campo Grande. Quando está tudo definido, inclusive as regras dos editais, eles decidiram se mobilizar 
para pôr “água no chope” dos leilões que estão agendados desde o início deste ano, com regras formuladas 
há muito tempo. Prometem elaborar dossiês para enviar ao Ministério Público Federal (MPF). Curioso é que tem político que tem asco ao MPF e que agora, oportunamente, diz que precisa da Procuradoria da República.

Aniversariantes

Dr. Sérgio Luiz Reis Furlani,
Liliane Gobbo,
Ricardo Augusto Bacha,
Maria Teresa de Mendonça Casadei,
Rodrigo Rezek Pereira,
Matheus Bambil de Almeida,
Georges Mansour Hage,
Derlis Ariel Gonçalves,
Bernardino Fernandes,
Edison dos Santos Barbosa,
Fernando Alves Bittencourt,
Laura Cristina Moraes de Almeida,
Johnny Vilalba de Matos,
Fernando Augusto 
de Araujo Nogueira,
Heloisa Vargas Fernandes,
Dr. Celso Jorge Cordoba Mendonça,
Jorge Pereira de Castro,
Luiz Pascoal Anholeto,
Nelson Coelho Pina,
Lázaro Ortega Silva,
Daniel Oliveira da Conceição,
Joanil Massister Benites,
Dra. Ana Beatriz Sperb 
Wanderley Marcos,
Maria da Conceição 
Ribeiro Paraguassu,
Marcio de Campos Widal,
Cândida Tavares de Souza Figueiró,
Elizabete Tsuco Nakasone,
Arnaldo Villas,
Martim Vaz,
Kelson Carvalho,
Jorge da Costa Marques,
Marcos Zambeli da Silva,
Adelina Rosa de Lima Tognini,
Flávio Rosemberg de Matos,
Vicente Jacques Monteiro Leite,
Terezinha Cândido Sobral Amaducci,
Jorge Pereira Vieira,
Mônica Aparecida Alves de Souza,
João Granjeira de Freitas,
Sulamirtes Rodrigues Galvão,
Otávio Almeida Loureiro,
Antonio Menezes de Souza,
Marley Pettengill Galvão Serra, Danielle Gutierrez Jacob,
Álvaro Vareiro,
Lúcia Satiko Nakaiama,
Alcides Moreira dos Santos Júnior,
Altamiro de Souza,
Milton Ijudi Ekamoto,
Roseli Araújo de Matos Machado,
Taiãna Aparecida Alves,
Nilce Helena de Moraes,
Benedita da Silva Saraiva,
Adnair Dias da Silva Viana,
Ronald Ferreira de Novaes,
Cristiane Miranda Mônaco,
Eva Selanir Blanco Braga,
Luciene Machado,
Renato Martins Neder,
Elisabeth Cristina Sisti,
Maria Rita da Costa Assis,
Maria Claudia Machado,
Edson Mário de Souza Alves,
Gustavo Adolpho Bianchi Ferraris, 
Ana Maria Flôres de Almeida,
Jorge Luiz Rodrigues Noronha,
Geraldo Inácio da Silva,
Mário Sérgio Nantes,
Fred Alexandre dos Santos Silva,
João Lúcio Mendes da Silva,
Karla Ferreira de Souza,
Maria Emília Borges de Matos,
João Augusto Moraes Machado,
Marisa Barbosa Ferreira,
Edson Rufino Martins Neto,
Moacyr Arantes Sobrinho,
Osvaldo Pereira da Silva,
Renato Ferreira da Silva,
Jairo de Oliveira,
Edith Fernandes Xavier,
Alisson Nelicio Cirilo Campos,
Júlio Augusto de Melo,
Laurita Zorrom Cavalcanti,
Orminda Rosa Rolim,
Sônia Inês de Oliveira 
Peralta Santana,
Anibal Rodrigues Escobar,
Rita Nery da Silva,
Arno Knoch,
Guisela Thaler Martini,
Isaac Duarte de Barros Junior,
Alline D’amico Bezerra,
Dra. Silvia Hiromi Nakashita,
Zeno Martins Gazote,
Melissa Nunes Romero Echeverria,
Carlos Eduardo Girão de Arruda,
Karina Dalla Pria Balejo,
Adalberto Luiz Reichert,
Leonardo Menegucci,
Melissa Murad Soares,
Leandro José Guerra,
Denise Garcia Sakae,
Cyro Ariel da Fontoura Castilhos,
Elizângela Doretto de Souza,
Saulo Roberto Mioto da Costa,
Adriano Moreira Boabaid,
Heloir Antunes Lemes Person,
Ramão Jorge Roa.

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