De acordo com o ortopedista e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis Pedro Labronici, não existe um padrão especial de travesseiro, mas sim preferências e necessidades pessoais. “Deve-se levar em conta, ao escolher um travesseiro, a qualidade dele e as necessidades de cada um. Pode ser um pouco mais alto, um pouco mais baixo ou um antialérgico, se a pessoa possuir alergias. Mas o ideal deve acomodar um espaço de aproximadamente 2/3 entre a cabeça e o ombro, proporcionando conforto e relaxamento”, diz.
A escolha errada pode causar danos à saúde, como cefaleia (dor de cabeça), cervicalgia (dor no pescoço), dor na região dorsal na altura dos ombros por pressão, alterações respiratórias que levam ao ronco, além de insônia e da sensação de muito cansaço ao levantar de manhã. Se a pessoa apresenta esses sintomas, a orientação é que procure um médico para ver se há alterações na coluna.
A posição de dormir também pode ajudar a ter um sono mais tranquilo. “O mais indicado é dormir em decúbito dorsal, ou seja, com a barriga para cima. Pode ser também nas posições laterais, deitado de lado. Mas nunca se deve dormir em decúbito ventral, de bruços”, explica.
O ortopedista recomenda que o travesseiro seja colocado no sol pelo menos uma vez por semana. E que seja trocado a cada dois ou três anos, porque podem acomodar fungos que causam rinites, especialmente nas cidades de clima mais úmido.