Cidades

EXERCÍCIO

Forças Armadas fazem balanço da Operação Anhanduí

Forças Armadas fazem balanço da Operação Anhanduí

DA REDAÇÃO

22/10/2011 - 00h00
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O sol nem mostrara seus primeiros raios e cinco aeronaves da Força Aérea Brasileira já roncam motores no coração do Brasil. Barcos da Marinha partem subindo o Rio Paraguai escoltados, pelo ar, por cinco aviões de caça A-29 armados com metralhadores e lançadores de foguetes.

A missão é defender o território brasileiro contra ilícitos e escoltar as pessoas que vivem na região até um lugar seguro. A quase 600 km dali, aviões C-105 Amazonas, decolam com os paraquedistas das Forças Especiais do Exército e os Comandos Anfíbios da Marinha que precisam chegar a outro ponto do Mato Grosso do Sul, apoiados por blindados Cascavel e Urutu que se deslocam para a área do conflito simulado.

Esse cenário, que pode parecer o de um filme de guerra, aconteceu durante a Operação Anhanduí, exercício peracional que envolveu cerca de 3,5 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, de 10 a 17 de outubro,em Mato Grosso do Sul e no Paraná, com o objetivo de aumentar a capacidade de operação conjunta das três Forças e manter o preparo dos militares brasileiros durante a defesa da soberania nacional e integridade do povo brasileiro.

Além das missões que simularam a defesa do território, os militares que participaram da operação puderam ainda trabalhar no atendimento a população com ações cívico sociais, as chamadas ACISOS, que aconteceram em diversas localidades, principalmente nas comunidades ribeirinhas, próximas a Corumbá, já no Pantanal sul-mato-grossense.

A Força Aérea atuou empregando 172 homens e aproximadamente 20 aeronaves, sob a designação de Força Aérea Componente 101 (FAC 101), desdobrada na Base Aérea de Campo Grande (BACG). Participaram o 3º/3º GAv, Esquadrão Flecha, o 1º/15º GAv, Esquadrão Onça, 1º/1º GT, Esquadrão Gordo, os Esquadrões Coral e o Cascavel, do 1º GTT, o 1º/2º GT, Esquadrão Condor e o 2º/2º GT, Esquadrão Corsário. O 2º/10º GAv, Esquadrão Pelicano, especializado em busca e resgate manteve seus integrantes em alerta com suas aeronaves H-1H e C-105 Amazonas durante toda a operação, garantindo a segurança dos participantes.

Além desses, os 1º, 3º e 4º Esquadrões de Transporte Aéreo, respectivamente, Tracajás, Pioneiros e Carajás, também se integraram à FAC 101, realizando ressuprimento aéreo e ajudando a transportar o material empregado na Operação com os aviões C-95 Bandeirante. Foram realizadas cerca de 80 decolagens e empregadas 270 horas de voo, ao todo foram lançados 200 paraquedistas, dez cargas com suprimento para as tropas envolvidas.

Em terra, foram montadas estruturas de comunicação e controle que deram suporte às missões que se desenrolavam nos céus da região. Para o major-brigadeiro Raul Botelho, comandante da FAC 101, a operação em conjunto das três Forças trouxe resultados muito positivos: “Cada uma das nossas Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, tem grande capacidade de emprego e quando operando de forma conjunta e coordenada tornam-se mais eficientes e precisas, principalmente em uma região tão sensível e importante, como as fronteiras da região onde se desenrolou a Operação Anhanduí”, comentou o Comandante.

Fonte: Exército Brasileiro

INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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