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Justiça manda SUS trocar silicone em uma semana no RS

Justiça manda SUS trocar silicone em uma semana no RS

folha.com

09/02/2012 - 05h00
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A Justiça Federal mandou o SUS (Sistema Único de Saúde) fazer em até uma semana uma cirurgia de substituição de prótese de silicone de uma moradora do Rio Grande do Sul que diz ter complicações com implantes da marca francesa PIP.

Segundo estimativa do governo federal, 20 mil mulheres carregam próteses da PIP e da Rofil, que apresentaram defeitos em vários países.

Segundo a Justiça Federal, a paciente procurou um hospital público de Passo Fundo (a 284 km de Porto Alegre) para marcar uma cirurgia de substituição da prótese e recebeu a resposta de que o procedimento não seria agendado porque ainda faltavam orientações do governo sobre como proceder.

Ainda de acordo com a Justiça, a paciente argumentou que tem um risco grande de desenvolver mais problemas com as próteses porque já teve câncer.

A decisão estabelece que a mulher, que não teve o nome divulgado, poderá escolher um hospital municipal para fazer a cirurgia. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 500.

O prazo de uma semana começa a contar a partir da notificação da liminar.

Procurado no começo da noite desta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que não teria como se manifestar sobre a decisão porque a área jurídica já havia encerrado seus trabalhos.

Ontem, o ministério publicou uma portaria que oficializa as regras para a troca na rede pública das próteses rompidas das marcas PIP e Rofil.

Segundo a pasta, todos os Estados já foram informados sobre essas determinações.

Cidades

Cesta básica tem variação de até 301% e produtos chegam a dobrar de preço em Campo Grande

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 14 de abril e avaliou os preços de 28 produtos em 13 supermercados

24/04/2025 11h45

Cesta básica tem variação de até 301% e produtos chegam a dobrar de preço em Campo Grande

Cesta básica tem variação de até 301% e produtos chegam a dobrar de preço em Campo Grande Procon MS

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O consumidor campo-grandense pode pagar até três vezes mais pelo mesmo produto, dependendo do supermercado escolhido. É o que aponta a pesquisa mais recente do Procon-MS, vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead), que analisou os preços da cesta básica entre os dias 8 e 14 de abril em 13 estabelecimentos da capital.

A maior diferença de preços foi observada na esponja de lã de aço, que apresentou variação de 181,21%, custando de R$ 1,49 até R$ 4,19. Os produtos de higiene pessoal também registraram oscilações elevadas, como por exemplo: o sabonete teve variação de 177,52%, e o papel higiênico folha dupla (pacote com quatro unidades) alcançou até 114,46% de diferença entre o menor e o maior preço.

Entre os alimentos, o fermento de 100g da marca Royal apareceu como destaque, com variação de 143,63%, seguido pelo alho (116,01%) e o fubá mimoso (108,57%). O café em pó de 500g, dependendo da marca, teve diferença de até R$ 8, variando de R$ 21,90 a R$ 29,95. 

Já o arroz tipo 1 de 5kg, item essencial na mesa dos brasileiros, apresentou variação de até 56,37%.

A pesquisa incluiu ainda o levantamento de preços de proteínas. O quilo do miolo de agulha variou 64,27% - de R$ 27,99 a R$ 45,98. Já o patinho sem osso apresentou preços entre R$ 36,90 e R$ 49,90, uma diferença de 35,23%.

No hortifrúti, o tomate teve variação de 90,63% sendo vendido a R$ 7,79 no bairro Santa Fé, e a R$ 14,85 em um supermercado do bairro Aero Rancho.

A cebola chegou a incríveis 301,34%, embora o valor médio seja menor em relação a outros itens. O alho, por sua vez, foi encontrado por valores que ultrapassam os R$ 50 o quilo em determinados pontos da cidade.

Recomendações

Para conter os impactos no orçamento familiar, o Procon orienta os consumidores a elaborarem listas de compras e compararem os preços entre marcas e estabelecimentos. A autarquia reforça ainda a importância de observar o prazo de validade, a rotulagem e as informações nutricionais dos produtos, sobretudo os industrializados.

Além disso, o órgão alerta que alguns produtos com marcas distintas podem ter fórmulas semelhantes, o que permite substituições sem comprometer a qualidade do item adquirido.

O levantamento completo com os preços praticados em cada supermercado está disponível no site oficial do Procon de Mato Grosso do Sul.

Para evitar gastos desnecessários e controlar melhor o orçamento, o Procon recomenda que os consumidores façam uma lista prévia antes das compras, observando com atenção itens como prazo de validade, informações nutricionais e rótulos.

A instituição ainda ressalta que marcas diferentes podem oferecer produtos com a mesma formulação, o que permite ao consumidor escolher com base no custo-benefício. A comparação entre os estabelecimentos é apontada como uma das formas mais eficazes de economizar.

Confira a lista completa: 

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AVISO

Inmet coloca MS em alerta de tempestade para esta quinta

Aviso do órgão começou nesta manhã e vai até às 10h desta sexta-feira (25), com chance de chuva de 30 a 100 mm, ventos de 60 a 100 km/h e granizo

24/04/2025 11h30

Tempestade pode chegar em MS nesta quinta-feira

Tempestade pode chegar em MS nesta quinta-feira Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado

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Após as fortes chuvas registradas de sexta-feira (18) para sábado (19), Mato Grosso do Sul pode enfrentar uma tempestade intensa entre hoje e amanhã, segundo aviso do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

74 dos 79 municípios sul-mato-grossenses estão inseridos no alerta, do qual diz que há chance de chuva de 30 a 100 mm, ventos de 60 a 100 km/h e até granizo. Acerca dos riscos, o Inmet avisa para cuidado com corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

Durante a madrugada do último sábado, Campo Grande registrou 98 mm de precipitação, resultando em estragos por toda a cidade. Conforme informou o coordenador de Proteção e Defesa Civil da capital, Enéas Netto, foram registradas 16 ocorrências na cidade no fim de semana, envolvendo alagamentos, vias danificadas e quedas de árvores.

Entre os chamados, o de maior gravidade foi atendido na Vila Popular, onde a água do Córrego Imbirussu transbordado invadiu casas na Avenida José Barbosa Rodrigues.

No interior, também foram registradas chuvas acima dos 50 mm, com destaque para Rio Brilhante (97,2 mm), Três Lagoas (85,2 mm), Ponta Porã (71,6 mm), Itaporã (79,6 mm), Sete Quedas (71,4mm) e Santa Rita do Pardo (73,2 mm). 

Apesar de diversos estragos, principalmente nos municípios da região centro-sul de MS, a Defesa Civil afirmou que nenhuma cidade solicitou apoio para atendimento após as chuvas.

Nesta manhã de quinta-feira, a capital registrou um volume, mesmo que pequeno, de chuva: cerca de 4 mm, a depender da região. A tendência é que a chuva engrosse um pouco mais durante a tarde e, principalmente, na parte da noite.

OUTONO

O outono, que dura até dia 21 de junho, é um período de transição entre o verão, que tem os meses mais quentes e úmidos na maior parte do país, e o inverno, que tem predomínio de tempo seco e passagens de grandes massas polares que podem causar queda acentuada da temperatura.

Neste período, ocorrem as primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente e que provocam uma queda gradativa das temperaturas ao longo da estação.

Além disso, os dias ficam mais curtos, as chuvas são menos frequentes e a umidade relativa do ar diminui gradativamente.

O prognóstico do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) aponta que o outono de 2025 terá menor precipitação e maiores temperaturas do que a média histórica.

Segundo análises baseadas em modelos climáticos, o trimestre de abril a junho deverá apresentar características mais secas e quentes que o normal para a estação. 

As projeções indicam uma tendência de chuvas abaixo da média histórica, especialmente nas regiões oeste e sudeste do estado.

Enquanto a média histórica dos últimos 30 anos para o trimestre abril-maio-junho varia entre 150 a 300 mm na maior parte do estado, as previsões apontam para volumes inferiores, principalmente na metade oeste e sudeste de Mato Grosso do Sul.

*Colaborou Mariana Piell

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