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doença degenerativa

Leão Ariel não resiste a tratamento e morre em São Paulo

Leão Ariel não resiste a tratamento e morre em São Paulo

uol

28/07/2011 - 00h00
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O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido à luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, morreu por volta de 13h30 desta quarta-feira (27). O animal vivia em Maringá (PR) e estava em tratamento em São Paulo, mas não resistiu. A informação foi confirmada por telefone por Raquel Borges, dona do animal.

Impedido de andar devido a uma doença degenerativa, Ariel estava com dificuldades para se alimentar e respirar. O animal foi submetido a um tratamento inédito para tentar restaurar os movimentos das patas.

O leão tinha três anos de idade, e apresentou os primeiros problemas de locomoção em julho do ano passado. Ele não conseguia ficar de pé e precisava de ajuda para se movimentar e ser tratado.

Ele foi então transferido para São Paulo neste mês para passar por um tratamento inédito, nunca feito em animais, conhecido como plasmaférese --que consiste na remoção das células sanguíneas que causam a degeneração dos movimentos. Ele estava recebendo doações de plasma sanguíneo de outros leões.

Mais cedo, em nota oficial, a  veterinária especializada em fisioterapia animal Livia Pereira havia informado que o leão tinha passado por um exame de raio-X para saber se a dificuldade respiratória poderia estar sendo causada por uma pneumonia. Mas Pereira declarou que seus pulmões não apresentavam esse problema.

Ariel passa por exames em São Paulo

"Descobrimos que seu pulmão está bem, mas ele está com acúmulo de líquidos na pleura, que é uma película que reveste o pulmão e a parede do tórax. O Ariel está recebendo suporte respiratório com oxigenioterapia. Faremos a punção do líquido que está na pleura para que ele consiga respirar melhor e a alimentação parenteral garantirá que ele não fique mais fraco ou desnutrido", explicou naquele momento a fisioterapeuta.

O leão também passou a ter convulsões e medicamentos foram aplicados para que o animal não voltasse a sofrê-las.

PREJUÍZOS BILIONÁRIOS

Banco do Brasil pode ser galinha dos ovos de ouro em esquema de venda de sentenças em MS

Mais de uma vez o banco foi condenado a pagar valores exorbitantes em decisões suspeitas que beneficiaram pessoas próximas a desembargadores e advogados

01/11/2024 18h08

PF suspeita que esquema de venda de sentenças possa ter prejudicado o Banco do Brasil

PF suspeita que esquema de venda de sentenças possa ter prejudicado o Banco do Brasil Marcelo Victor/Arquivo

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O Banco do Brasil foi condenado, por pelo menos duas vezes, a pagar valores que chegam a bilhões, em processos suspeitos, envolvendo decisões de desembargadores envolvidos no esquema de venda de sentença do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

Conforme noticiou o Correio do Estado, um dos processos judiciais impôs um prejuízo de R$ 178 milhões ao Banco do Brasil,  referente ao pagamento de honorários advocatícios aos filhos do desembargador Vladimir Abreu da Silva e ao advogado Felix Jaime Nunes da Cunha, apontado como lobista do esquema.

O banco também já teve prejuízos bilionários devido à decisões do desembargador Geraldo de Almeida Santiago, que foi acusado de agir com parcialidade em um processo de execução. Uma reclamação disciplinar foi aberta em 2014 e, em agosto desse ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu o magistrado com suspensão de 60 dias.

Geraldo de Almeida Santiago também participou do julgamento que obrigou o banco a pagar os honorários milionários, de R$ 178 milhões.

Prejuízo bilionário

No primeiro caso, que levou a suspensão do desembargador, ele foi acusado de agir com parcialidade em um processo quando atuava como juiz da 5ª Vara Cível de Campo Grande.

Na ocasião, Santiago proferiu diversas decisões que favoreciam o bloqueio de recursos do Banco do Brasil, garantindo uma penhora em uma execução provisória contra o banco. A maior dessas penhoras, realizada em 2011, chegou ao valor de R$ 1,3 bilhão.

O caso teve origem em 1992, quando o Banco do Brasil processou a empresa Giordani Costa Hotéis e Turismo Ltda., pertencente a um dos filhos do ex-governador Harry Amorim Costa, para cobrar um empréstimo de R$ 900 mil contraído via Fundo Constitucional do Centro-Oeste.

No entanto, a cobrança acabou se voltando contra o próprio banco, que teve valor a pagar arbitrado em R$ 326 bilhões pelo desembargador.

Ao longo do processo, foram liberados mais de R$ 9 milhões em penhoras, pagos como honorários ao advogado envolvido na causa.

No CNJ, o relator da reclamação disciplinar classificou a conduta de Santiago como “jurisdição predatória”, afirmando que o magistrado colocou à prova a capacidade recursal do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o relator, “só não houve mais liberação de recursos porque o STJ impediu a liberação de outros valores.”

A defesa chegou a argumentar que Santiago teria consultado o STJ antes de tomar decisões em um dos processos de execução.

No julgamento, ocorrido no dia 20 de agosto deste ano, por maioria de votos, o CNJ puniu Santiago com a suspensão de 60 dias. 

"Mega-Sena"

Na outra decisão, que consta no relatório de investigações da Polícia Federal que culminaram na deflagração da Operação Último Ratio, onde, por decisão do STJ, houve o afastamento de cinco desembargadores, o Banco do Brasil foi condenado a pagar um valor que, caso fosse um prêmio da Mega-Sena, seria o oitavo maior da história.

Este caso é referente a uma execução de dívida de um financiamento agrícola que foi contraído por um casal de Três Lagoas na década de 1990 e que prescreveu em 2018, por falta de bens penhoráveis, sem ter sido paga.

Em primeira instância, foi decidido que nenhuma das partes precisaria arcar com honorários, pois houve a prescrição sem vencedor, mas os advogados do casal recorreram ao TJMS reivindicando o direito aos honorários e, após se associarem aos envolvidos no esquema de venda de sentenças, o direito ao pagamento pelo Banco do Brasil foi então estabelecido.

Assim, a dívida se transformou em um passivo significativo de R$ 178 milhões ao banco, valor a ser pago aos advogados da ação.

O Banco do Brasil ainda briga na Justiça para não ter que arcar com esse valor, mas tem perdido todas as disputas até o momento em Mato Grosso do Sul e deposita suas esperanças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Pesquisa

Instituto inicia captura e monitoramento de antas urbanas em Campo Grande

Os pesquisadores querem entender os efeitos do ambiente urbano nos animais, e os trabalhos irão até o dia 15 de novembro

01/11/2024 17h15

Divulgação INCAB-IPÊ

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Após monitorar a anta que ficou conhecida como "Duro de Matar", um macho que é constantemente avistado no perímetro urbano, dois projetos se uniram para capturar e microchipar outros animais.

Essa é a quarta campanha de captura, que teve início no dia 31 de outubro e vai até o dia 15 de novembro.

A ação parte da Iniciativa Nacional para Conservação da Anta Brasileira (INCAB) com auxílio de uma equipe uma equipe multidisciplinar.

O objetivo é coletar amostras biológicas para entender a situação de saúde dos animais que circulam em Campo Grande.

A necessidade do Projeto Antas Urbanas surgiu em 2021, devido ao avistamento dos animais na Capital sul-mato-grossense.

A captura está sendo feita com o uso de duas armadilhas, que estão na região do Parque Estadual Matas do Segredo, e já capturou duas antas.

O projeto está ocorrendo de maneira participativa com a população, para o levantamento de avistamentos e coleta de dados, assim como a criação de um grupo no WhatsApp, em que os pesquisadores são informados em tempo real quando uma anta circula pelas ruas da Cidade Morena.

Com isso, a equipe pretende criar um banco de dados de monitoramento da área de circulação dos animais pela cidade.

A anta é o maior mamífero terrestre da América do Sul.

"O Projeto Antas Urbanas começou porque víamos frequentemente notícias na imprensa e recebíamos relatos sobre avistamentos de antas em Campo Grande. Os locais em que esses avistamentos ocorriam, em alguns casos em regiões centrais da capital, foram o que mais nos chamou a atenção", contou a conservacionista e coordenadora da INCAB-IPÊ, Patrícia Medici, e completou:

"Além disso, o projeto surgiu para aproximar a população campo-grandense da INCAB; afinal, é a cidade onde estamos sediados."

Divulgação INCAB-IPÊ

Antas monitoradas

A anta mais famosa em Campo Grande, que é monitorada pelo INCAB-IPÊ, ficou conhecida como "Duro de Matar".

O macho, que tem cerca de oito anos, foi a primeira anta urbana capturada pelo projeto.

Duro de Matar foi encontrado com a pata presa em um cabo de aço de caçadores e, após o resgate, foi encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).

Muito embora tenha conseguido se recuperar do ferimento que quase arrancou sua perna, os sinais seguem presentes e, por isso, ele caminha mancando, o que acabou virando um fator de identificação tanto para pesquisadores quanto para populares.

Após ser liberado, Duro de Matar foi monitorado por um ano. O outro animal capturado, que recebeu o nome de Morgano, é um macho subadulto que passou por um exame físico completo e ganhou um colar de monitoramento remoto.

Áreas Verdes

O Instituto ressalta que, embora Campo Grande tenha grandes áreas arborizadas, o estudo da condição de saúde das antas é fundamental para entender a exposição da espécie, que está ameaçada de extinção, nesses ambientes.

Elementos como:

  • contaminação por químicos;
  • poluição e lixo;
  • transmissão de doenças para antas expostas a seres humanos e animais domésticos;
  • colisão veicular;
  • caça;
  • ataques de cachorros.

Viu uma anta? Saiba o que fazer:

  • Respeite o limite do animal silvestre e mantenha distância;
  • Lembre-se de que, embora esteja em perímetro urbano, a anta é um animal selvagem;
  • Caso se sinta contida ou ameaçada, pode atacar;
  • Não alimente o animal e impeça que outras pessoas façam isso;
  • Caso o animal esteja em um local que apresente riscos para si mesmo ou para a população, entre em contato com os órgãos responsáveis – Polícia Militar Ambiental, CRAS ou CETAS;

Caso você veja alguma anta, avise a equipe do INCAB-IPÊ por meio do WhatsApp (67) 99189-7817 ou pelas redes sociais @incab.brasil.

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