Cidades

Várzeas do Rio Ivinhema

Parque estadual não registrou incêndio

Parque estadual não registrou incêndio

Da redação

04/09/2012 - 15h31
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Equipes de administração e monitoramento do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema saíram do local no domingo (2), após uma semana de trabalhos e atividades de limpeza, e não registraram nenhum foco de incêndio.

Conforme o gerente de Unidades de Conservação (GUC) do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Leonardo Tostes, informações inverídicas foram publicadas sobre um incêndio no Parque. “O Parque não teve incêndio conforme informações de notícias locais. Houve um pequeno foco de incêndio há dias atrás, que surgiu dentro de uma ilha no Parque e não teve consequências”, afirmou Leonardo.

Uma equipe composta por quatro agentes do Imasul e dez brigadistas, junto ao guarda-parque, que fez a manutenção da área, esteve no local na última semana. “Não constatamos incêndio algum. Tivemos no Parque realizando limpeza e manutenção. Realizamos monitoramento constante no Parque e visitas bimestrais. O Imasul está presente nas ações e no monitoramento da unidade de conservação”, destacou o gerente de Conservação do Imasul.

O último incêndio registrado no local aconteceu em março deste ano, quando o fogo avançou sobre uma área de 52 mil hectares. A perícia deste incêndio apontou causas naturais. “A região é propícia a raios, que acabam causando incêndios”, afirmou Leonardo.

Cidades

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Palácio do Planalto soltou comunicado no início da noite

06/09/2024 19h21

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual Foto: Tânia Rego / Arquivo / Agência Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual

"O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual", informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

"O governo federal reitera seu compromisso com os direitos humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada", completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira.

Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”.

A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco.

“Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Susto

Reservatório explode e chamas se alastram para usina de asfalto em Campo Grande

O fogo começou às 14h desta sexta-feira (6), após a caldeira que produzia 14 mil toneladas de massa asfáltica virar. O incêndio consumiu o local e toda a rede elétrica, deixando as empresas sem energia.

06/09/2024 18h15

Equipes dos Bombeiros com funcionários da empresa contabilizando os estragos.

Equipes dos Bombeiros com funcionários da empresa contabilizando os estragos. Créditos: Gerson Oliveira

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A Usina de Asfalto do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul (Central/MS), localizada no Núcleo Industrial, pegou fogo na tarde desta sexta-feira (6), após um dos tanques de óleo diesel tombar e explodir durante produção de massa asfáltica, usada no recapeamento das ruas de Campo Grande.

As chamas se alastraram rapidamente para outros equipamentos, assustando os trabalhadores, que precisaram correr para se proteger.

As chamas atingiram uma altura de 10 metros, queimando toda a fiação elétrica e deixando diversas empresas na região do Núcleo Indubrasil sem energia elétrica.

A fumaça chamou a atenção de moradores e pedestres que passavam pela Avenida Duque de Caxias, além de outros bairros da região. Esses relataram ter ouvido barulhos de explosões vindos do local. Não houve feridos.

“Foram 15 minutos de combate intenso às chamas. Além dos 40 mil litros, usamos a espuma para auxiliar para apagar o fogo. O que ouvimos dos funcionários, a caldeira virou e eles levaram um susto. Não sabemos o  qu houve, talvez o vento forte ou alguma fagulha, pode ter contruído com a explosão, relatou”. 

O diretor do Consórcio, Vanderlei Bispo, relatou que, no início deste ano, recebeu investimento para aumentar a produção de massa asfáltica. A ideia era produzir o material para outros municípios do estado e também para Campo Grande.

“Não tenho informações do que aconteceu. Hoje mesmo a usina estava sendo aquecida, porque o nosso plojeto é aumentar a produção no algo de 14 toneladaspara terça-feira para asfaltar ruas de Campo Grande. Estpou ainda analisando os estragos, mas é algo triste porque estavamos aumentando a produção para atender outras regiões, relatou. 

Após o susto, equipes da Energisa estão no local trocando toda a fiação elétrica para restabelecer a energia elétrica ainda hoje para as empresas que foram afetadas pelo incêndio.

 

Equipes dos Bombeiros com funcionários da empresa contabilizando os estragos. A caldeira virou e explodiu durante a produção de massa asfáltica. Créditos: Gerson Oliveira 

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