Cidades

AVIAÇÃO

Presidente da Anac admite problema em aeroportos do país amanhã

Presidente da Anac admite problema em aeroportos do país amanhã

FOLHA ONLINE

22/12/2010 - 17h34
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A presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira, admitiu na tarde desta quarta-feira que os passageiros que quiserem embarcar na quinta-feira (23) nos aeroportos do país terão problemas e podem não conseguir chegar em seu destino.

Solange também disse que o movimento estimado amanhã nos aeroportos deve ultrapassar 400 mil pessoas. Ela afirmou que a agência está conversando com as companhias aéreas --principalmente TAM e Gol-- sobre a possível greve dos aeroviários e aeronautas marcada para amanhã.

De acordo com ela, a Anac não trabalha com o cenário de paralisação total dos funcionários. "Se houver problema será pontual e totalmente contornável", disse Solange. Quanto a uma possível punições aos grevistas ou às empresas, ela afirmou que isso não cabe à Anac decidir. "A Justiça que irá definir se a greve é legal ou não", disse. Solange

Reunião realizada na terça-feira (21) entre empresas e representantes dos aeroviários (que fazem as operações em solo) e aeronautas (tripulação de voo) terminou sem acordo e a categoria marcou greve para amanhã.

Os empresários avançaram timidamente na negociação de ontem, oferecendo 6,58% de reajuste. Antes a proposta era de 6,08%. Os trabalhadores não ofereceram contraproposta.

Cerca de 200 aeroviários fizeram na manhã de hoje, no aeroporto Santos Dumont (centro do Rio), uma manifestação convocatória para a greve de amanhã.

MATO GROSSO DO SUL

Polícia expulsa 'sem terras' 24h após ocupação no interior de MS

Ocupação foi feita na manhã de sábado (26) por um grupo de cerca de 300 trabalhadores rurais em uma área pertencente à empresa JBS

27/04/2025 15h30

Ação de despejo terminou no uso de disparos de bombas de efeito moral. 

Ação de despejo terminou no uso de disparos de bombas de efeito moral.  Reprodução/MST-MS

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Passado cerca de 24 horas após ocupação de fazenda improdutiva no interior de Mato Grosso do Sul, por parte do Movimento Sem Terra (MST), agentes policiais foram mobilizados neste domingo (27) para agir contra e retirar o grupo do local.

Improdutiva há mais de uma década, a ocupação foi feita na manhã de sábado (26) por um grupo de cerca de 300 trabalhadores rurais em uma área pertencente à empresa JBS, no município de Dourados, distante cerca de 231 quilômetros de Campo Grande. 

Já na manhã deste domingo (27) a Polícia Militar, Tropa de Choque e Departamento de Operações Especiais da Fronteira (DOF) começaram a ação de despejo, que terminou no uso de disparos de bombas de efeito moral. 

Segundo o MST, desde o sábado drones já sobrevoaram a área e por pelo menos três vezes agentes policiais foram até o local da ocupação, com o avanço hoje sendo feito por agentes munidos de escudos e demais equipamentos. 

Imagens feitas do local da ocupação mostram ônibus da Polícia Militar, junto de caminhões e viaturas que trancaram o acesso da rodovia, com o grupo alegando obstrução até mesmo da entrada de autoridades, necessária negociação para aproximação de equipes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 

Ocupação

Conforme divulgado pelo MST em nota, essa ocupação recente trata-se de uma ampliação do Acampamento Esperança, localizado à beira da rodovia MS-379, onde cerca de 270 famílias vivem há cerca de dois anos. 

"As famílias denunciam o despejo ilegal, arbitrário, injusto e repressivo, onde barracos foram destruídos, bem como as roças de subsistência das famílias do acampamento, já existente às margens da rodovia", cita o texto. 

Segundo o grupo, pelo menos três incêndios criminosos atingiram a área de famílias assentadas em 2024, como o caso que aconteceu na noite de 03 de agosto do ano passado, quando fazendeiros incendiaram os arredores do acampamento Esperança. 

Nesse caso à época, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas fazendeiros teriam impedido o acesso ao local do incêndio, fazendo com que o fogo atingisse os barracos do acampamento e causasse um estrago ainda maior. 

Sobre a atual ação, o MST acusa que a desocupação, além de ter sido feita de forma truculenta, trata-se de um despejo ilegal por não possuir o devido mandado judicial. 

 

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CAMPO GRANDE

Luta pelo fim da escala 6x1 traz evento com almoço gratuito no dia 1º de maio

Primeiras mil pessoas que chegarem à praça do Jardim Noroeste garantem a refeição no evento que ainda conta com sorteios e atendimentos de saúde para a população

27/04/2025 14h29

Com a proposta, duração normal da jornada fica limitada a 36 horas por semana, na contramão da atual carga horária de até oito diárias e 44 semanais. 

Com a proposta, duração normal da jornada fica limitada a 36 horas por semana, na contramão da atual carga horária de até oito diárias e 44 semanais.  Gerson Oliveira/Correio do Estado

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No próximo dia 1º de Maio a luta pelo fim da escala 6x1 ganha uma nova cara em Campo Grande, com o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora sendo celebrado com almoço gratuito para as primeiras mil pessoas, sorteios e brincadeiras na Praça da Cultura. 

Localizada em frente ao Centro de Referência de Assistência Social do bairro Jardim Noroeste, o evento está programado para acontecer entre 08h e 15h do próximo dia primeiro, levantando a pauta da redefinição da jornada de trabalho com serviços à população. 

Isso porque, conforme o cronograma divulgado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra do MS, o evento contará com atendimento odontológico, vacinação e aferição da pressão para os presentes. 

Além disso, há um espaço infantil programado, onde haverá pula-pula e demais brincadeiras, com almoço gratuito sendo distribuído para as mil primeiras pessoas, além do sorteio de cesta básica pelo número que estará sendo distribuído no evento. 

O Dia do Trabalhador em 1º de maio marca a reivindicação não somente de uma jornada menor sem corte de salário, mas também isenção do imposto de renda para quem recebe menos do que R$ 5 mil e valorização do serviço público: 

  • Manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) de servidores
  • Negociação coletiva garantida
  • Fim do confisco de salários 

A luta também busca o combate efetivo à LGBTQIA+fobia e ao racismo, além do devido cumprimento da lei de equiparação salarial de homens e mulheres e o fortalecimento de incentivos à agricultura familiar. 

Fim da escala 6x1

Erika Hilton, primeira deputada federal negra e trans eleita na história do País, é autora do projeto que busca dar três dias de descanso semanal ao trabalhador brasileiro, com o fim da chamada escala 6x1. 

Com a proposta, a duração normal da jornada fica limitada a 36 horas por semana, indo na contramão da atual Constituição que estabelece carga horária de trabalho de até oito diárias e 44 semanais. 

Na Câmara dos Deputados o projeto foi protocolado com 210 assinaturas individuais colhidas, proposta que uniu petistas e tucanos de Mato Grosso do Sul

Dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Social Democracia Brasileira (PSDB), favoráveis ao fim da escala 6x1, apareceram: 

  • Camila Jara PT 
  • Dagoberto Nogueira PSDB
  • Geraldo Resende PSDB e
  • Vander Loubet PT

Com isso, a proposta em busca do fim da escala 6x1 dividiu a atual bancada sul-mato-grossense na Câmara dos Deputados, já que os seguintes deputados de Mato Grosso do Sul na Casa deixaram de apoiar a proposta nesta oportunidade: Beto Pereira (PSDB); Dr. Luiz Ovando (PP); Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL).

 

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