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Uso do cartão começa a vigorar no dia 26

Uso do cartão começa a vigorar no dia 26

da redação

22/08/2011 - 13h07
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A partir da próxima sexta-feira, 26 de agosto, o uso do cartão magnético será obrigatório nos 45 ônibus articulados e nas linhas que servem os bairros Portal Caiobá e Dom Antonio Barbosa. A estimativa da Agetran é que essa primeira ação irá atenderá cerca de 45 mil usuários, o que representa 12% do total de passageiros do transporte coletivo na Capital. A medida faz parte do Plano de Ação que estabelece metas para a retirada gradativa do dinheiro de circulação de dentro dos ônibus coletivos urbanos. A decisão foi tomada após reunião, realizada no dia 17 de julho, entre representantes da Assetur, Agetran, Ministério Público e Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano. O decreto do prefeito de Campo Grande foi publicado hoje no Diário Oficlal do município.

O decreto prevê que no dia 26 de outubro, dois meses após o início da implantação, o dinheiro não será mais aceito como pagamento da passagem nos ônibus que servem a linhas alimentadoras (azuis) e, a partir das 19 horas, nas demais linhas que circulam na cidade, o que abrangerá aproximadamente 200 ônibus. A adoção total do sistema de cartão, em todas as linhas e em todo o período de funcionamento do transporte coletivo urbano (diurno e noturno) deverá acontecer no dia 1º de janeiro de 2012.

Na opinião, do diretor da Agetran, Rudel Trindade Júnior, o processo gradativo de adoção do cartão e retirada do dinheiro de circulação nos ônibus vai contribuir para que o usuário e a população em geral se adaptem ao novo sistema e crie a cultura de aquisição antecipada dos cartões. Segundo Rudel, consta neste Plano a extensão da rede de comercialização para que o usuário tenha facilidade em adquirir e abastecer o cartão.

Na opinião do procurador de Justiça, Aroldo José de Lima, a forma gradativa de retirada do dinheiro de circulação nos ônibus vai contribuir para que o novo sistema seja bem sucedido. “Temos exemplos de outras cidades que já adotaram esse sistema do cartão com experiências vitoriosas. A preocupação é com o nosso bem maior, que é a vida”, justificou o procurador na reunião de 17 de julho. Entre as justificativas para o uso do cartão magnético e a retirada do dinheiro de circulação está a falta de segurança gerada pelo acúmulo de dinheiro nos ônibus. Rudel Trindade contabiliza um número expressivo de assaltos aos ônibus que chega a uma média de 600 por ano.

O presidente da Assetur, João Rezende vê como positiva a adoção gradativa do cartão magnético. “Precisamos, a partir de agora, criar a cultura da compra antecipada do cartão”, considerou. Segundo ele, a retirada do dinheiro de circulação nos ônibus é um ponto positivo para motoristas e usuários. “O usuário entenderá que a mudança será positiva e que sairá ganhando em segurança e agilidade no transporte”, pontuou. É o que também pensa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo, Demétrio Ferreira Freitas. “Os motoristas aguardam por esse novo sistema com muita expectativa e acreditam que ele trará mais segurança e qualidade para o transporte coletivo, facilitando o processo para todos”, concluiu.

SERVIÇO

O cartão pode ser solicitado internet, no site da Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), nos terminais Peg Fácil, na Praça Ari Coelho, nos demais terminais de ônibus, na sede da Assetur e em conveniências e drogarias conveniadas.

Sidrolândia

Motorista abandona quase 2 toneladas de maconha durante perseguição

A caminhonete abandonada estava com as placas trocadas, e os policiais encontraram um rádio comunicador no interior do veículo. Até o momento, o motorista não foi localizado

01/10/2024 19h00

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado Fotos: PF/ FICCO

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Durante perseguição policial, os agentes da  FICCO/ MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul), apreenderam nesta terça-feira (1º), quase 2 toneladas de maconha, que foram abandonados em uma caminhonete próximo ao município de  Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande. O condutor fugiu da ação e está sendo procurado. 

Segundo informações da agência policial, o veículo estava em atitudes suspeitas pela rodovia e os policiais fizeram sinal de parada ao condutor, que foi desrespeitado, acelerando o  veículo na pista. 

Durante a perseguição, o condutor acabou invadindo um terreno às margens da pista, abandonando o veículo com 1.961 toneladas de maconha. 

Além de descobrir o transporte dos entorpecentes, os policiais constataram que a camionete estava com a placa trocada. Dentro do veículo, foram encontrados rádio comunicação clandestina, indicando a possibilidade de de que o condutor estaria se comunicando com mais envolvidos na prática criminosa. As investigações seguem em andamento para que seja feita a identificação dos envolvidos. 

Diante dos fatos, o veículo e a droga foram encaminhados para realização dos procedimentos cabíveis.
 

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado Fotos: PF/ FICCO

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três dias

Policiais civis entram novamente em greve e só atenderão casos urgentes

Apenas 30% do total de policiais irão trabalhar pelos próximos três dias; categoria reivindica reajuste salarial e novo concurso público, entre outros

01/10/2024 18h44

Em greve, Polícia Civil deverá atender apenas urgências

Em greve, Polícia Civil deverá atender apenas urgências Arquivo/ Correio do Estado

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Em apenas 12 dias, policiais civis realizam pela segunda vez, a paralisação de 70% dos serviços em Mato Grosso do Sul. Na contraproposta foi pedido o sexto salário parcelado até 2026, auxílio saúde e efetivos por meio de concurso público. 

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), serão três dias com atendimentos entre 8h e 20h, atendendo apenas os serviços essenciais como prisões em flagrante, violência contra menores de idade e concessão de medidas protetivas - violência doméstica.

O presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa da Silva disse que após o período de paralisação, será realizada uma assembleia para analisar como está o movimento. 

"Caso o Governo não tenha respondido às nossas contrapropostas, provavelmente vamos continuar o movimento".

Nesta manhã, um grupo de policiais iniciou o ato em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac), que é responsável pelo registro de boletins de ocorrência. Os agentes tiveram que manter a entrada principal da delegacia fechada. 

Além disso, outras unidades, como a Cepol e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), também terão seus serviços afetados, especialmente aqueles relacionados a flagrantes.

Durante a manifestação, os policiais exibiram faixas com reivindicações e direcionaram suas cobranças ao governador Eduardo Riedel. 

Paralisação anterior

No dia 19 de setembro, a classe paralisou atividades por 24 horas - como bem acompanhou o Correio do Estado -, com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando apenas com 30% do efetivo e atendendo apenas com serviços essenciais. 

Agindo apenas em casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de menor vítima, a categoria buscou chamar atenção do Poder Executivo do Estado, que colocou na mesa duas propostas. 

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas foram recusadas pela classe, que comporta 1,6 mil investigadores e escrivães ativos atualmente em MS. 

Uma das propostas incorporava o auxílio-alimentação, com mais um abono de R$ 130 para as classes iniciais, que antes mesmo da assembleia já era tida como "aquém" do esperado. 

Já a segunda consistia em reestruturar a tabela e modificar os valores de referência, que contemplaria apenas 275 agentes de Polícia Judiciária. 

Sendo que a categoria já se via na posição de "não poder ficar doente", com o auxílio saúde concedido apenas para delegados e fiscais de renda em maio, a sensação interna agora é que o governo está "engessado". 

Os policiais que trabalham na ponta, com atendimento ao público; lidando com presos, estariam consequentemente mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio de saúde que foi só para os delegados. 

Em maio desse ano, tanto delegados quanto os fiscais de renda receberam o chamado "auxílio saúde", que em valores absolutos acrescenta dois mil reais para esses oficiais, o que não se estendeu para as classes mais baixas. 

Hoje, caso o policial dessa "linha de frente" precise de um atendimento psicossocial, é um custeio que precisa tirar do próprio bolso, categoria essa que no nível I é remunerada atualmente com R$ 5.767,12, distante dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial. 

"E com déficit de 900 policiais em todo o Mato Grosso do Sul; com concurso público prometido desde o começo do ano, que não saiu até agora; muitos estão adoecendo, a saúde mental deles está abalada e tem que tirar do próprio bolso para se tratar", conclui Alexandre.

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