Cidades

Jundiaí

Viúvo de 74 anos vai se casar com cabra

Viúvo de 74 anos vai se casar com cabra

pbagora

06/09/2013 - 12h45
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Um casamento nada tradicional, entre um homem e uma cabra, vai acontecer no mês que vem, na Igreja do Diabo, em Jundiaí. O aposentado Aparecido Castaldo, 74 anos, que é viúvo há mais de 15 anos e tem sete filhos, resolveu pedir a cabra de estimação, Carmelita, em casamento.

“Estou apaixonado por ela há dois anos. Chegou a hora de oficializar a união”, conta Castaldo.

Ele afirma que a parceira é a melhor companhia e quer fazer tudo como mandam os bons costumes, por isso a cabra vai ficar afastada do noivo por pelo menos um mês, antes do casório.

“Ela é muito melhor que mulher porque só come capim, não faz compras no shopping e não fica grávida”, explica Castaldo.

Além disso, o aposentado conta que em caso de traição é só colocar a cabra no forno e servir no jantar. “Já avisei pra ela que não quero ela metida com nenhum bode por aí”, diz.

Antes de procurar Toninho do Diabo, que concordou em realizar a cerimônia de casamento, no dia 13 de outubro, à meia-noite, Castaldo procurou outras igrejas, mas a ideia não foi bem recebida.

“Só a nossa Igreja do Diabo aceitou esse amor entre o homem e o animal porque não temos nenhum preconceito”, afirma Toninho.

Depois da bênção, o noivo promete uma festa de arromba, com direito a vinho e muitas frutas.

“Já convidamos até como padrinhos a Sabrina Sato e Bola, integrantes do programa Pânico na Band”, conta Toninho.

E quem pensa que os filhos do aposentado não aprovam a união, se engana. Os sete filhos vão estar no casamento, para conhecer de perto a nova madrasta. O mais difícil é fazer a cabra usar o vestido de noiva, já que o primeiro traje confeccionado foi comido pelo animal e deu o maior prejuízo para o noivo.

“No primeiro véu colocamos essência de maçã e a Carmelita mastigou ele todinho”, conta Toninho.

LAZER

Orla do Aeroporto vira 'point', mas pede reforma

Local tornou-se ponto turístico e um dos principais cartões-postais de Campo Grande, mas apresenta problemas estruturais

23/04/2025 12h02

Avião literalmente pousa 'na cabeça' do campo-grandense que frequenta a Orla do Aeroporto

Avião literalmente pousa 'na cabeça' do campo-grandense que frequenta a Orla do Aeroporto Foto: Naiara Camargo

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Antigamente, os altos da avenida Afonso Pena eram o lugar preferido do campo-grandense, mas, atualmente, a coisa não é mais bem assim.

Orla do Aeroporto, localizada na avenida Duque de Caxias, é a nova queridinha e ganha, diariamente, o coração dos campo-grandenses há 14 anos consecutivos.

Tornou-se ponto turístico e um dos principais cartões-postais de Campo Grande, sendo frequentada por milhares de pessoas todos os dias.

Tem um pôr-do-sol belíssimo, com tons de alaranjado, amarelado e rosado. 

Avião literalmente pousa Pôr-do-sol na Orla do Aeroporto. Foto: Naiara Camargo

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em 2012, de acordo com o Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul, divulgado pela administração municipal, a Orla do Aeroporto foi a obra mais bem avaliada pela população.

Nada mais, nada menos que 80,25% dos entrevistados consideram a Duque de Caxias a mais bela da Capital, superando, inclusive, o paisagismo da Afonso Pena, que teve 75,75% dos votos; e da Orla Morena, que agradou a 73,25% dos entrevistados.

Avião literalmente pousa Pôr-do-sol na Orla do Aeroporto. Foto: Naiara Camargo

Milhares de pessoas praticam exercícios físicos – ciclismo, corrida, caminhada e calistenia – diariamente no calçadão, pista de caminhada ou ciclovia.

Mas, também há quem só observa pouso e decolagem de aviões, toma tereré/água de coco/caldo de cana, faz piquenique, faz uma “boquinha” nas tendas/trailers gastronômicos ou só participa de roda de conversa mesmo.

Muito mais do que um espaço de esporte e lazer, também é um local de experiências gastronômicas: cachorro quente, misto quente, x-salada, x-bacon, x-frango, x-tudo, pastel em forma de capivara/jacaré/cachorro/gato, churros, batata chips, espetinho, açaí, sorvete, picolé, geladinho, raspadinha, algodão-doce, maçã do amor, cocada, chocolates, pirulitos, balas, churros, pipoca doce e salgada, entre outras guloseimas.

Além disso, o comércio também tomou conta da região: pula-pula, brinquedos infláveis, bicicletas compartilhadas, “carreta furacão”, entre outros.

Aos finais de semana, a Orla do Aeroporto é lotada de famílias, ciclistas, atletas, crianças e animais, além de policiais militares que fazem a segurança do local. 

Mas, há 14 anos sem revitalização, o local apresenta danos em sua infraestrutura, como falhas na pintura, rachaduras em calçadas, buracos e desnivelamento em ciclovias e falta de iluminação em alguns pontos. Com isso, precisa de reforma e melhorias.

* Fotos: Marcelo Victor

De acordo com a ciclista, Andressa Rodrigues, que pedala no local semanalmente, o local necessita de uma revitalização geral. 

"Local de grande movimentação, minha passagem pela Orla do Aeroporto é pela ciclovia e atualmente está pouco a desejar, pois o policiamento na via ainda faz falta e traz insegurança para realizar uma atividade física.Via esburacada, mato alto na beirada da ciclovia e a iluminação precária são serviços essenciais para resolver e ajudar a população, pois pagamos impostos caros em qualquer área da cidade", comentou. 

O Correio do Estado esteve no local e verificou que os próprios comerciantes tentaram resolver o problema lançando concreto nas partes em que a calçada está falhada.

Além disso, a criatividade dos comerciantes, para manter o ambiente confortável para clientes, foi longe: o piso, onde há terra ou grama, foi concretado.

Em resposta as melhorias estruturais que o local precisa, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) informou ao Correio do Estado que não há previsão de início das obras de revitalização, pois o foco é sanar os problemas causados pelas chuvas fortes e frequentes.

“A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informa que a Orla do Aeroporto é um projeto de 2007, mesma época do projeto da Orla Morena. Como já faz muito tempo, será preciso buscar no arquivo os dados referentes à obra. A pasta iniciou um estudo visando a revitalização do espaço, mas ainda não há previsão de conclusão do estudo e de início das obras. No momento, a Secretaria está focado nas ações emergenciais para sanar os problemas causados pelas chuvas fortes e frequentes”.

HISTÓRIA

Orla do Aeroporto foi inaugurada em 17 de setembro de 2011, na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (2005-2012) e ex-governador André Puccinelli (2007-2015).

Está localizada na avenida Duque de Caxias, entre a avenida Afonso Pena/Noroeste e Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR), aos arredores dos bairros Taveirópolis, Vila Base Aérea, Santo Amaro, Santo Antônio, Vila Alba, Jardim Aeroporto, Petrópolis, Jardim Imá, Nova Campo Grande, entre outros.

Liga o centro de Campo Grande ao principal Aeroporto do Estado e vice-versa. É rota de entrada e saída para o Pantanal Sul-Mato-Grossense e Capital do Ecoturismo, Bonito. Tem 4,5 quilômetros de extensão. Foram mais de dois anos em obras.

A obra faz parte do Complexo Via Morena (Duque de Caxias, Fábio Zahran e avenida Noroeste). O valor investido, exclusivamente na Orla do Aeroporto/Duque de Caxias, foi de R$ 13,9 milhões, verba oriunda do Governo Federal, Prefeitura e Governo do Estado.

O asfalto ocupou o lugar dos trilhos da antiga ferrovia na avenida Duque de Caxias. Além de asfalto, a obra também trouxe:

  • Seis faixas de rolamento, sendo três sentido bairro e três sentido centro, com velocidade máxima de 60 km/h – 4,4 quilômetros
  • Mirante – espaço onde a população observa pouso e decolagens de aviões do Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR)
  • Monumento da Guampa Gigante de Tereré – monumento, de 300 quilos, foi instalado em 27 de dezembro de 2014 e é uma homenagem as tradições sul-mato-grossense
  • Ciclovia – interliga às ciclovias da Orla Morena, avenida Afonso Pena e avenida Lúdio Martins Coelho – 4,5 quilômetros
  • Pista de caminhada – 4,5 quilômetros
  • Canteiro central, 4,5 quilômetros
  • Paisagismo – 40 palmeiras da espécie Latânia; árvores frutíferas e mais de 5.000 m² de gramado no canteiro central e nas bordas da ciclovia
  • Calçadas – 18 mil m²
  • Sinalização horizontal e vertical – com placas, faixas pintadas no asfalto, semáforos, faixas de pedestre, radares e lombadas eletrônicas
  • Praça do Aviador, em frente a Base Aérea – possui o Monumento do Aviador, aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), North American T-6 (1946-1971), utilizado na 2ª Guerra Mundial
  • Relógio das Flores – localizado na esquina da Duque de Caxias com Lúdio Martins Coelho e inexiste nos dias atuais, o relógio marcava as horas e era decorado com flores verdes, amarelas e roxas – custou R$ 44,6 mil aos cofres públicos

A Duque de Caxias recebe esse nome em razão dos quartéis/unidades das Forças Armadas Brasileiras (Exército, Marinha e Aeronáutica) localizadas ao longo da avenida.

Avião literalmente pousa Avião literalmente pousa 'na cabeça' do campo-grandense que frequenta a Orla do Aeroporto. Foto: Marcelo Victor

Faixa de Fronteira

Unidades do Exército em MS terão reforço de 200 blindados

Equipamentos vão reforçar unidades do Comando Militar do Oeste em Dourados, Ponta Porã, Bela Vista e Amambai; na Capital, investimento será em inteligência e "guerra cibernética"

23/04/2025 12h00

Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, General Richard Fernandes Nunes, detalhou os planos de investimento para a região do CMO

Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, General Richard Fernandes Nunes, detalhou os planos de investimento para a região do CMO Gerson Oliveira

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As unidades do Exército em Mato Grosso do Sul terão o reforço de mais de 200 viaturas blindadas no curto prazo, revelou nesta terça-feira (22) o chefe do Estado-Maior do Exército, general Richard Fernandes Nunes. A informação foi trazida durante evento com autoridades do Estado, entre elas o governador Eduardo Riedel, para mostrar parte dos planos estratégicos da maior das Forças Armadas para o Comando Militar do Oeste (CMO) até 2027.

O reforço maior é endereçado à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Dourados, que é uma das que mais receberão equipamentos até 2027.

Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, General Richard Fernandes Nunes, detalhou os planos de investimento para a região do CMOBlindado Guarani, do Exército Brasileiro

Está prevista a chegada de pelo menos 75 blindados do tipo Guarani, sendo que a maioria será de viaturas de transporte, mas também estão previstas viaturas para posto de comando, ambulância, artilharia antiaérea e engenharia.

A unidade em Dourados é uma das mais equipadas da fronteira oeste do Brasil e é base da única unidade operacional do Sistema de Vigilância da Fronteira (Sisfron), projeto da década passada que ainda está em fase de implantação pelas Forças Armadas, após várias idas e vindas devido a restrições orçamentárias.

Também terão um importante reforço, com os blindados Centauro — que estão sendo importados da Itália — os Regimentos de Cavalaria Mecanizada de Ponta Porã e Amambai. Cada batalhão terá 12 unidades desse modelo de blindado.

A nova geração dos blindados Cascavel, velho conhecido da população brasileira, também terá unidades em Mato Grosso do Sul. O Regimento de Cavalaria Blindada de Bela Vista será contemplado com esses veículos.

Os blindados do modelo Guaicurus, desenvolvidos no Brasil e que têm se destacado por sua agilidade e mobilidade, também virão para os quartéis já citados de Bela Vista, Ponta Porã e Amambai.

Mais investimentos

Futuramente, também não se descarta que os modernos helicópteros Black Hawk, importados dos Estados Unidos, venham para o Batalhão de Aviação do Exército (Bavex), em Campo Grande.

O Comando Militar do Oeste ainda deve receber investimentos como a implantação do Sisfron na área da Brigada de Infantaria do Pantanal, em Corumbá, e na Brigada de Infantaria Motorizada de Cuiabá (MT).

Ainda segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, estão previstos investimentos para prosseguir com a implantação do 6º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Campo Grande; do 9º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica, também na Capital de MS; na modernização de todos os pelotões de fronteira da área do CMO; e na implantação do Núcleo de Estudos Estratégicos do CMO.

Apesar da baixa densidade populacional, a faixa de fronteira faz do CMO um dos comandos mais estratégicos para o Exército Brasileiro. O Comando Militar do Oeste guarda 14,8% do território nacional e uma faixa de fronteira superior a 3 mil quilômetros, com Bolívia e Paraguai.
A título de comparação, a faixa de fronteira sob responsabilidade do CMO, com sede de comando em Campo Grande, é superior à fronteira México–Estados Unidos, que tem aproximadamente 3 mil quilômetros de extensão.

Necessidade

Richard falou da importância de se investir permanentemente em defesa. Ao comentar o custo dos equipamentos adquiridos pelo Exército, lembrou que são caros, porém necessários. Também comparou o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) que o Brasil gasta com defesa — aproximadamente 1% — com o de outros países, apontando que é um valor muito inferior.

“Pergunta lá para os europeus hoje se eles não gostariam de ter gastado mais um pouco na Defesa há alguns anos, para não estarem vivendo o que estão vivendo hoje”, ponderou.

E complementou, durante a apresentação, ao falar dos investimentos: “Ou o Brasil tem autonomia para preservar a soberania, ou vai correr o risco de ter outros coturnos pisando no nosso solo que não sejam de soldados brasileiros”, alertou.
 

Destino dos novos blindados em MS, por modelo: 

Centauro: 

  • 11º RC Mec Ponta Porã: 12 viaturas
  • 17º RC Mec Amambai: 12 viaturas

Cascavel NG: 

  • 10º RC Mec Bela Vista: 12 viaturas

Guarani: 

  • 4ª Bgda de Cavalaria Mecanizada Dourados: 75 blindados 

Guaicurus: 

  • 10º RC Mec Bela Vista: 32 viaturas
  • 11º RC Mec Ponta Porã: 32 viaturas
     
Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, General Richard Fernandes Nunes, detalhou os planos de investimento para a região do CMOCentauro II é o mais moderno blindado da América do Sul em Operação, e virá para MS

 

 

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