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MEDO

Ataque de adolescente mata professora e deixa outros quatro feridos em escola

Adolescente, aluno do oitavo ano, atacou com uma faca e foi apreendido. Até agora a polícia não revelou o motivo que teria legado o garoto a fazer o ataque

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Um adolescente esfaqueou três professores e dois alunos em uma escola estadual na cidade de São Paulo na manhã desta segunda-feira (27), de acordo com a Polícia Militar. Uma professora morreu, de acordo com autoridades.

A agressão aconteceu na escola estadual Thomazia Montoro, na rua Adolfo Melo Júnior, na Vila Sônia, zona oeste da capital.
O suspeito é aluno do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido pela polícia. Ele não teve a idade revelada. Alunos e pais estão na frente da escola, muitos chorando.

Um aluno da escola disse à reportagem que testemunhou na semana passada uma briga entre o suspeito e outro estudante, que tiveram que ser separados por um professor. Ele disse também que saiu correndo da escola quando viu o ataque e acabou torcendo o pé. A mãe dele disse que episódios de violência são comuns na escola.

Ainda não se sabe o motivo do ataque, nem o estado de saúde dos feridos. O Corpo de Bombeiros está no local prestando atendimento às vítimas. O helicóptero Águia da PM está de prontidão no local caso seja necessário. Ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também atende a ocorrência.

As vítimas foram socorridas para hospitais da região. Ainda de acordo com a PM, as informações sobre a ocorrência ainda estão sendo apuradas.

OUTROS CASOS

Outros casos de violência dentro do ambiente escolar marcaram o país nos últimos anos. Em 13 de março de 2019, dois ex-alunos invadiram a escola Raul Brasil, em Suzano, e dispararam em direção a um grupo de alunos e da coordenadora pedagógica, Marilena Ferreira Umezu, uma das vítimas.


Policiais chegaram à escola quando os dois atiradores ainda faziam os disparos na direção dos estudantes, que deixavam o prédio desesperados.

Em setembro de 2019, um estudante de 14 anos esfaqueou um professor nas dependências do CEU (Centro Educacional Unificado) Aricanduva, na zona leste. O ataque causou pânico e correria entre alunos e professores.

REFERÊNCIA

Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU

Informação foi divulgada pelo Itamaraty neste sábado

21/12/2024 20h00

O Brasil participa das atividades do comitê de forma ininterrupta desde 2010

O Brasil participa das atividades do comitê de forma ininterrupta desde 2010 MARCELLO CASAL JR|AGÊNCIA BRASIL

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Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou neste sábado (21) que o Brasil foi eleito para mais um mandato no Comitê Organizacional da Comissão para Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC).

A eleição ocorreu por aclamação no dia 19 dezembro e valerá pelo período entre 2025 e 2026.

O comitê foi criado em 2005, com a participação do Brasil, a fim de coordenar esforços internacionais para a promoção da paz sustentável e duradoura.

Neste ano, o Brasil ocupou a presidência do colegiado e defendeu o fortalecimento do órgão para prevenção de conflitos internacionais e a consolidação da paz em 2025.

O Brasil participa das atividades do comitê de forma ininterrupta desde 2010.

 

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corte de gastos

Câmara aprova teto para salário mínimo, mas afrouxa mudanças no BPC

A proposta cria um teto para o crescimento do salário mínimo, obriga a biometria para o recebimento de programas sociais e limita os gastos com o Proagro

20/12/2024 07h33

Por 264 votos a favor e 209 contra, medida foi aprovada na noite desta quinta-feira na Câmara dos Deputados

Por 264 votos a favor e 209 contra, medida foi aprovada na noite desta quinta-feira na Câmara dos Deputados

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Por 264 votos a favor e 209 contra, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19) à noite o terceiro projeto que integra o pacote de corte de gastos do governo. A proposta cria um teto para o crescimento do salário mínimo, obriga a biometria para o recebimento de programas sociais e limita os gastos com o Proagro.

Por ser projeto de lei ordinária, a proposta exigia apenas maioria simples (metade mais um dos deputados presentes). A aprovação da última proposta do pacote, que muda a previdência dos militares, ficou para o próximo ano, porque o projeto só foi enviado na terça-feira (17) ao Congresso.

O PSOL, que era contra o projeto, tentou derrubar parte do texto aprovado, mas foi derrotado. O texto segue para o Senado, onde deverá ser votado nesta sexta-feira (20).

O governo depende da aprovação desse projeto nas duas Casas para votar o projeto de lei do Orçamento de 2025. Isso porque o texto aprovado limita o crescimento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação do ano anterior, com valorização mínima de 0,6% acima da inflação em caso de recessão econômica. A medida, segundo o Ministério da Fazenda, deverá gerar economia de R$ 109,8 bilhões de 2025 a 2030.

Mudanças

Para facilitar a aprovação do projeto, o governo concordou em desidratar parte das propostas. O relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), afrouxou as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), benefício pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, principal ponto de resistência ao projeto. Ele retirou a expressão “pessoa com deficiência” que constava do projeto original e trocou por “avaliação que ateste deficiência de grau moderado ou grave”.

Segundo parlamentares da oposição e até da base aliada, a expressão pessoa com deficiência poderia excluir do BPC portadores de transtornos do espectro autista e pessoas com síndrome de Down. No entanto, parte dos parlamentares criticou a nova definição do relator, que continuaria a restringir o acesso ao benefício.

Bulhões também retirou a proposta do governo que pretendia excluir do cálculo da renda familiar per capita os rendimentos de familiares que não moram na mesma casa, mas ajudam o beneficiário. Segundo deputados, isso prejudicaria um beneficiário com deficiência que mora numa casa, mas recebe cuidados de um parente que habita o mesmo lote, mas em outro domicílio. O deputado eliminou ainda a proposta do governo de incluir posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terras, do cálculo da renda.

O relator não revogou a regra segundo a qual o benefício concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins do cálculo da renda familiar. O governo queria que esses rendimentos fossem levados em conta.

O projeto aprovado manteve a necessidade de apresentação de documento com exame biométrico para receber o benefício, cuja obrigatoriedade havia sido proposta pelo governo. No entanto, o relator incluiu exceções, como idosos com dificuldades de locomoção ou pessoas que moram em localidades remotas.

Bolsa Família e Proagro

Em relação ao Bolsa Família e demais benefícios de seguridade social, o texto aprovado manteve a obrigatoriedade de cadastro biométrico para a concessão, a manutenção e a renovação. Os parâmetros para a permanência do programa serão mais rígidos para as famílias unipessoais (beneficiários que moram sozinhos). Haverá restrição para municípios com percentual de famílias unipessoais acima do disposto em regulamento. 

O projeto também estabelece que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), seguro rural a pequenos e médios produtores, seja executado conforme o Orçamento de cada ano. Atualmente, o Banco Central manda a conta de alguns subsídios, como o Proagro, ao governo, sem limitação orçamentária. Pelo projeto, governo só poderá gastar em subsídios o que estiver autorizado no Orçamento.

O projeto muda ainda os parâmetros relativos à permanência no Bolsa Família, incluindo o estabelecimento de índices máximos de famílias unipessoais.

FCDF

Para diminuir a resistência à aprovação do projeto, o relator retirou as mudanças no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), cujos recursos passariam a ser corrigidos apenas pela inflação conforme a proposta original. O fundo continuará a ser corrigido pela Receita Corrente Líquida (RCL).

Formado por recursos da União, o FCDF é usado para manter a saúde pública, a educação e a Polícia Civil, a Polícia Penal, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O Ministério da Fazenda previa reduzir os gastos em R$ 18,1 bilhões até 2030 com a nova forma de correção.

Na apresentação do projeto, no fim de novembro, o Ministério da Fazenda previa que as três propostas – os dois projetos e a proposta de emenda à Constituição – gerariam economia de R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026. Com as desidratações no Congresso, as contas serão refeitas.

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