Cidades

Campo Grande

A 13 dias do fim do mandato, Carlão demite comissionados

Também foram revogadas as portarias que designavam cargos de confiança a servidores

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Conforme publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta quarta-feira (18), o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, exonerou todos os servidores comissionados da Casa de Leis, que deverão deixar os cargos a partir de 1º de janeiro de 2025.

Além do decreto, há também uma portaria que revoga as portarias que designaram cargos aos servidores "de confiança", que realizam as chamadas Funções Gratificadas. 

Tal procedimento é padrão no fim de mandatos, e faz parte da renovação que acontecerá na Câmara Municipal em 2025. Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, a Casa de Leis terá renovação de praticamente 50% das cadeiras no ano que vem. Com as mudanças, servidores comissionados dos vereadores que estão de saída devem ceder espaço para aqueles que trabalham para os eleitos.

A mudança vai além das cadeiras, já que o atual presidente da Câmara, vereador Carlão, deve sair do cargo, que tudo indica que ficará com o vereador Papy, apoiado pelas duas principais lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul, o ex-governador Reinaldo Azambuja e o atual governador, Eduardo Riedel.

Conforme antecipado, Carlão deve assumir o cargo de primeiro-secretário para o biênio 2025-2026.

"Novos" nomes

Dos 29 vereadores eleitos, 14 são "caras novas". Isso porque alguns dos vereadores que assumem ano que vem já ocuparam cadeiras da Câmara Municipal em ocasiões anteriores, como Marquinhos Trad (PDT), o mais votado dentre os candidatos. Ele volta ao cargo que ocupou de 2004 a 2006.

Outro que retorna à Casa de Leis é Herculano Borges (Republicanos), que ocupou o cargo de 2008 a 2014, representando o Partido Social Cristão (PSC), agora incorporado ao Podemos (PODE). 

O Veterinário Francisco (União), antes conhecido como Chico do CCZ, foi novamente eleito vereador. Em 2016, representando o PSB, Francisco foi eleito, após duas tentativas sem sucesso, em 2008 e 2012.

André Salineiro (PL) foi o 13º mais votado para vereador, e é outro que volta ao cargo. Em 2016, foi candidato pelo PSDB e eleito o vereador mais bem votado na cidade.

Por último dentre aqueles que voltam a ocupar o cargo, Lívio Viana de Oliveira Leite, conhecido somente como Doutor Lívio (União), foi eleito pela segunda vez, tendo ocupado o cargo em 2016. Em maio deste ano, foi o suplente escolhido para substituir Claudinho Serra (PSDB).

Confira a lista de vereadores que passam a ter uma cadeira na Casa de Leis no ano que vem:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • André Salineiro (PL)
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos)
  • Landmark (PT)
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Leinha (Avante)

Reeleitos

Dos 29 vereadores que atualmente têm mandato, apenas o Professor André Luís (PRD) não tentou a reeleição, enquanto os outros 28 se candidataram, e apenas 15 foram reeleitos:

  • Carlão (PSB)
  • Silvio Pitu (PSDB) 
  • Veterinário Francisco (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP)
  • Junior Coringa (MDB)
  • Dr. Victor Rocha (PSDB)
  • Professor Juari (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT)
  • Papy (PSDB)
  • Delei Pinheiro (PP)
  • Beto Avelar (PP)
  • Dr. Jamal (MDB)
  • Clodoilson Pires (Podemos) 
  • Ronilço Guerreiro (Pode)
  • Otávio Trad (PSD)

Confira aqueles que tentaram reeleição e não conseguiram:

  • Ayrton Araújo (PT)
  • Betinho (Republicanos)
  • Coronel Vilassanti (União Brasil)
  • Dr. Loester (MDB)
  • Dr. Sandro Benites (PP)
  • Edu Miranda (Avante)
  • Gian Sandim (PSDB)
  • Gilmar da Cruz (PSD)
  • Prof. João Rocha (PP)
  • Marcos Tabosa (PP)
  • Valdir Gomes (PP)
  • William Maksoud (PSDB)
  • Zé da Farmácia (PSDB)
  • Tiago Vargas (PP)*

*Teve a candidatura anulada sob júdice.

Colaborou: Felipe Machado e Daniel Pedra.

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Educação

Senado aprova proibição de celular nas escolas; medida por valer para 2025

Proibição foi aprovada no Senado e texto foi encaminhado para a sanção de Lula

18/12/2024 20h38

Celulares serão proibidos nas escolas

Celulares serão proibidos nas escolas Agência Brasil

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O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (18), o texto-base do projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas de todo o país. A proposta foi aprovada de forma simbólica, sem a contagem de votos no painel, e segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta ganhou apoio no Congresso Nacional após o Ministério da Educação endossar a mudança. A expectativa do governo federal é que a lei entre em vigor no início do próximo ano letivo.

O projeto passou com grande apoio em um intervalo de uma semana. Na Câmara dos Deputados, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma terminativa, dispensando a votação no plenário. No Senado, a oposição se dividiu quanto à proposta.

A proibição abrange o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos móveis, como tablets e relógios conectados à internet, em toda a área escolar, incluindo aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.

O relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), afirmou que a medida tem mostrado resultados positivos em outros locais. “Em todos os lugares onde se implementou a medida de restrição ao uso de aparelhos celulares, você teve uma melhoria no desempenho escolar, na disciplina nas escolas e na redução de bullying”, declarou.

Renan Ferreirinha (PSD-RJ), secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, reassumiu seu mandato de deputado federal para relatar o projeto na Câmara. Ele acompanhou a votação no Senado, sendo o Rio de Janeiro uma das cidades pioneiras na proibição de celulares em escolas, desde o início deste ano.

São Paulo também aprovou uma legislação similar. A norma paulista é mais específica quanto ao armazenamento dos aparelhos, determinando que devem ser guardados de maneira que os alunos não tenham acesso a eles, o que exclui o uso de mochilas ou armários individuais.

O projeto de lei nacional, por sua vez, não define regras específicas para o armazenamento dos dispositivos. Esse aspecto poderá ser regulamentado posteriormente em nível nacional ou por legislações locais.

Denis Mizne, CEO da Fundação Lemann, ressaltou que o celular não tem lugar na sala de aula. “Ele gera enormes distrações para o processo de aprendizagem e prejudica não só o relacionamento com o professor, mas também com os colegas”, afirmou. Mizne também destacou que a tecnologia pode ser benéfica para a educação quando usada de forma adequada, orientada pelos professores.

“O que estamos discutindo não é a tecnologia na educação, mas o uso indiscriminado do celular dentro do ambiente escolar”, concluiu.
 

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Cidades

Brasileiros relatam menor renda e insegurança alimentar após pandemia

Mais pobres e casas chefiadas por mulheres tiveram maior impacto

18/12/2024 20h00

Foto: Agência Brasil

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A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que 48,6% dos brasileiros relataram redução na renda devido à pandemia e 47,4% enfrentaram insegurança alimentar, ou seja, pessoas que não tinham a garantia de prover seu alimento diariamente. 

Os impactos foram mais frequentes nos mais pobres e nos domicílios chefiados por mulheres. Cerca de 34,9% das pessoas perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos durante a pandemia. Segundo o estudo, 14,7% dos entrevistados registraram morte de um familiar devido à Covid-19. 

A pesquisa mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença. 

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades brasileiras, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.  

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

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