Cidades

NOVO CORONAVÍRUS

A partir de hoje, escolas municipais de Campo Grande não terão mais aula

na Rede Estadual de Ensino, suspensão das atividades começa na segunda-feira; Nas universidades e escolas particulares: aulas em casa

Continue lendo...

Após a Prefeitura Municipal de Campo Grande decretar a suspensão, a partir desta quarta-feira (18), das aulas da Rede Municipal de Educação (Reme) para conter a evolução do Covid-19, o novo coronavírus, o Governo do Estado e as instituições de ensino particulares também aderiram a medida. As aulas nesses locais, entretanto, devem ser paralisadas a partir de segunda-feira (23).

Decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) na tarde de ontem determinou que as aulas fiquem suspensas até o dia 6 de abril. Durante esta semana, quando ainda haverá aulas, a Secretaria de Estado de Educação (SES) pretende fazer a adaptação para a comunidade escolar e os alunos que não comparecerem as aulas neste período não terão prejuízo.

Ao todo são cerca de 210 mil alunos da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul e aproximadamente 18 mil professores das 352 escolas no Estado.

De acordo com a secretária, Maria Cecília Amêndola da Motta, durante este período os alunos receberão atividades pedagógicas para fazerem em casa. Outra informação é de que as férias em julho não devem ser prejudicadas.  

Os alunos deverão ficar em casa a partir de segunda-feira que vem, porém, com atividade dada pelos professores”, disse a secretária durante entrevista coletiva, a última presencial enquanto durar a pandemia.

A entrevista também contou com a presença dos secretários de Governo e Gestão Estratégica Eduardo Riedel, Especial de Gestão Política da Capital Carlos Alberto de Assis, de Saúde Geraldo Resende e a presidente do Centro de Operações Especiais contra o Coronavírus (Coe-MS), Christine Maymone.

Ainda segundo a secretaria, a decisão levou em consideração nota do Conselho Nacional de Educação.  

No decreto, o governo também orientou “às redes públicas municipais de ensino e às instituições privadas de Educação Básica no território sul-mato-grossense” a tomar as mesmas medidas adotadas pelo Estado.

Segundo a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinepe/MS), Maria da Glória Paim Barcellos, reunião das entidades decidiu adotar as mesmas medidas previstas pelo Governo do Estado para as instituições particulares, tanto escolas como universidades.

Entretanto, no caso das particulares, esses 15 dias de paralisação deverão ser descontados do recesso de julho, para que não haja prejuízo aos dias letivos dos alunos.  

“Os dias que ultrapassarem esse período vão ser repostos de acordo com o que for passado pelo Conselho de Educação e pela Secretaria Estadual de Educação. Montamos um Comitê de Emergência, que receberá informações desses órgãos sobre os dias repostos”, declarou a presidente.

Outras medidas

Além da paralisação das aulas, o Governo do Estado já havia anunciado na segunda-feira outras medidas para conter o avenço da doença, classificado como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entre as medidas está o cancelamento das férias, enquanto durar a pandemia, de todos os Bombeiros militares e servidores da área de saúde estadual, como médicos e enfermeiros. Os servidores com mais de 60 aos também deverão adotar o home-office para evitar contágio.

A administração estadual também limitou as visitas a presos e criou normativas internas para a quarentena de funcionários que vierem de regiões de muita incidência do vírus e suspendeu os eventos da administração estadual com grande número de pessoas como inaugurações e lançamentos de obras.

Município

Na segunda-feira a Prefeitura de Campo Grande já havia publicado decreto paralisando as aulas da Reme por 20 dias, a contar a partir de hoje e com outras medidas, como a proibição de concessão de alvarás para eventos que devem aglomerar mais de 100 pessoas.

A medida também suspende os alvarás que já haviam sido concedidos pela administração municipal. Outra determinação é a suspensão do alvará de funcionamento para empreendimentos que elevarem, sem justificativa, o valor de produtos ligados a prevenção do novo coronavírus.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (28) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Grande parte do estado terá chuva

28/11/2024 04h30

Tempo nublado em Campo Grande

Tempo nublado em Campo Grande Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Nesta segunda-feira (25), a previsão indica tempo com sol e, ao longo da tarde/noite de quinta e durante o próximo final de semana, espera-se aumento de nebulosidade e chuvas de intensidade fraca a moderada.

Pontualmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento. Essa situação meteorológica ocorre devido ao intenso transporte de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados. Além disso, a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai e a aproximação de uma frente fria favorece a formação de instabilidades no estado de Mato Grosso do Sul.

Os ventos atuam do quadrante norte (norte/noroeste) com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 26°C e máxima de 36°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 26°C e 36°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 28°C e a máxima de 39°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 36°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 24°C e 37°C. Pode chover.
  • Anaurilândia terá mínima de 25°C e máxima de 37°C. Irá chover.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 25°C e máxima de 37°C. Chove.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 25°C e 34°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 25°C e máxima de 35°C. H´previsão de chuva.

Assine o Correio do Estado

Antigo Twitter

Juiz de MS livra empresa de Elon Musk de pagar R$ 190 milhões

Pedido da Adecon-MS para indenizar consumidores pela eliminação da verificação em duas etapas no X não foi aceito por magistrado de Campo Grande

28/11/2024 04h25

Elon Musk comprou o Twitter e mudou de nome para X

Elon Musk comprou o Twitter e mudou de nome para X Arquivo

Continue Lendo...

O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Marcelo Ivo de Oliveira, rejeitou o pedido da Associação de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Adecon-MS) que pleiteava uma indenização de R$ 190 milhões do X, antigo Twitter, rede social do bilionário Elon Musk.

A sentença, assinada na terça-feira, veio oito meses após o ajuizamento da ação, que ocorreu em março. O magistrado discordou da Adecon-MS e também do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), entendendo que o fim da autenticação em duas etapas para a verificação do usuário ao conectar na plataforma não deixou os usuários do X desamparados no que se refere à segurança.

Quando Elon Musk adquiriu o Twitter, a autenticação em duas etapas, oferecida gratuitamente na maioria das redes sociais, passou a ser paga. O serviço foi incluído no pacote Twitter Blue, disponível mediante assinatura.

O juiz Marcelo Ivo de Oliveira destacou a existência de métodos alternativos de autenticação.

“Mesmo o requerido [X] tendo passado a cobrar por um serviço, não colocou a segurança dos usuários em risco, uma vez que a rede social ainda permite que os usuários ativem a autenticação de dois fatores [2FA] por outros métodos, tais como aplicativos de autenticação, como Google Authenticator, Microsoft Authenticator, Authy, Duo Mobile e 1Password, os quais são seguros, gratuitos e simples de serem utilizados”, afirmou o magistrado.

Ainda cabe recurso da decisão do juiz de Campo Grande. Quando o X apresentou sua defesa, em abril, a rede social de Elon Musk ainda não havia fechado seu escritório no Brasil. Em maio, para não cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o X Brasil fechou suas operações no País. Posteriormente, por conta da desobediência à ordem judicial, a plataforma foi retirada do ar no Brasil nos meses de setembro e outubro, até que a decisão fosse cumprida.

Entenda o caso

A Adecon-MS ajuizou a ação civil pública no dia 22 de março. Na ocasião, a associação alegou que a demanda surgiu com a implantação do serviço Twitter Blue (ou X Blue) no Brasil e o fim da verificação em duas etapas oferecida de forma gratuita.

O serviço começou a ser oferecido em 20 de março de 2023, com assinatura mensal de R$ 60. A Adecon-MS e o MPMS entendem que, ao restringir a autenticação em duas etapas apenas para assinantes do Twitter Blue, a rede social viola o direito do consumidor, deixando os usuários não pagantes mais vulneráveis a clonagens e a ataques de hackers.

“O que causa maior revolta na nova política de segurança da requerida é que a citada autenticação sempre foi disponibilizada para todos os usuários do Twitter e agora, apenas quem tiver condições de pagar o plano Blue é que terá a manutenção de sua segurança na plataforma requerida”, argumentou a Adecon-MS na ação.

A associação também afirmou que os custos com a segurança do usuário deveriam ser arcados pela empresa de Elon Musk, e não transferidos ao consumidor.

“A segurança dos consumidores durante o uso da plataforma da requerida [X] é parte típica e essencial do negócio, risco da própria atividade empresarial que visa o lucro e integrante do investimento necessário que deve ser aportado pela requerida”, defendeu a entidade.

A Adecon-MS estimou o valor da indenização por danos morais coletivos em R$ 10 por usuário do X no Brasil. Segundo um relatório divulgado pela empresa no ano passado, a plataforma tem aproximadamente 19 milhões de usuários no País, justificando o pedido de R$ 190 milhões em indenização.

Por se tratar de uma ação civil pública, a associação praticamente não corre risco de arcar com honorários sucumbenciais em caso de derrota, o que contribui para a justificativa do pedido de alto valor.

Em parecer, o MPMS divergiu da defesa do X Brasil, afirmando que a causa envolve direitos difusos e coletivos, por conta da indivisibilidade do interesse e da proteção de consumidores futuros e virtuais.

O promotor de Justiça Luiz Eduardo Lemos de Almeida destacou que, antes da introdução do Twitter Blue, a autenticação de dois fatores era gratuita e incentivada pela empresa, tornando a cobrança por esse serviço uma violação dos direitos do consumidor.

“O dano moral coletivo não precisa ser irrefutavelmente comprovado, pois a lesão decorre imediatamente dos eventos lesivos”, argumentou o promotor, que considerou o pedido de R$ 190 milhões “irrazoável” e sugeriu que a indenização fosse fixada em R$ 10 milhões.

O MPMS também recomendou que, em caso de condenação, a indenização fosse destinada ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos dos Consumidores, e não ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, conforme solicitado pela Adecon-MS. Nenhuma das solicitações foi atendida, e o magistrado rejeitou o pedido. Agora, cabe recurso à segunda instância.
 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).