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A semana da pátria nos revelou que com Bolsonaro nunca haverá ordem nem progresso

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É sabido que Bolsonaro invocou para si a propriedade exclusiva dos símbolos da pátria, todavia, Bolsonaro destes símbolos nada compreende, em especial em relação à basilar frase do pavilhão nacional: ORDEM e PROGRESSO.

O que assistimos entre os dias 01 até 09 de setembro de 2021 revela que Bolsonaro optou por atentar OSTENSIVAMENTE contra a ORDEM e o PROGRESSO do povo brasileiro (à semelhança do que VEM FAZENDO paulatinamente desde sua posse). Pela primeira vez na história vimos um presidente subir num caminhão de som e pregar a DESORDEM em praça pública.

Pela primeira vez vimos um chefe da nação mobilizar pessoas contra os demais poderes da República e propalar que não cumpriria decisão judicial.Imaginem o que faria Bolsonaro caso fosse grampeado por um juiz de 1ª instância (como Dilma) e esse juiz tivesse vazado o referido grampo no Jornal Nacional?

Batemos na porta do inimaginável quando os convocados por Bolsonaro, acampados na PRAÇA DOS TRÊS PODERES, comemoraram, COM LÁGRIMAS NOS OLHOS, uma falsa notícia de DECRETAÇÃO DE ESTADO DE SÍTIO.

Isso nos lembra que o General Newton Cruz, em 25 de abril de 1984 montado em um cavalo, impediu que o Povo ocupasse a PRAÇA DOS TRÊS PODERES enquanto a EMENDA DAS DIRETAS JÁ/PEC 05/83 era votada. É esse o modelo democrático de Bolsonaro e seus seguidores?

Na semana da pátria os meios de comunicação social e as redes sociais quase que se ocuparam exclusivamente de reportar os ataques de Bolsonaro/Seguidores aos poderes constituídos, invocando inclusive o nome de Deus e a defesa das famílias.

Fato semelhante (ou maior) no mundo, somente aquele promovido pelos talibãs no Afeganistão (empunhando Rifles, fuzis e metralhadoras, também invocando o nome de Deus e a proteção às famílias).

A FETEMS, ao contrário dos atos Bolsonarista, acredita que não há ORDEM alguma se não for a ORDEM DEMOCRÁTICA. 

Qualquer modelo diferente disto é ARBÍTRIO.E mais, enquanto Bolsonaro se ocupava em mobilizar sua horda (para atos pelo país no dia 07 de Setembro) o Brasil experimentava os seguintes sinais de deterioração econômica e social do povo brasileiro:

a) A inflação anual, IPCA medido pelo IBGE, chegou na casa dos 9%. Em 08 capitais já chegou na casa de 02 dígitos. Especificamente em Campo Grande chegou em 12%.A inflação dos alimentos em agosto de 2021 foi mais que o dobro dos demais itens, segundo o IBGE.

Carnes e derivados do leite (proteínas) viraram artigos de luxo aos mais carentes. Afinal de contas o importante ao governo é o déficit/superávit da balança comercial, pouco e nada importando a segurança alimentar do povo brasileiro.

b) O preço médio da gasolina, que em 02/01/2019 era R$ 4, 344, chegou a R$ 6.007 segundo a ANP. Uma variação de pouco mais de 39% num período de 02 anos e 08 meses. 

O preço dos combustíveis impacta diretamente na formação de preços dos demais produtos, in natura ou industrializados, adquiridos pelo provo brasileiro, pressionando mais ainda a inflação e a perda de renda líquida desses.

c) O preço médio do botijão do gás, a partir de 1º de setembro, teve um reajuste de 7%, chegando ao valor médio de R$ 107,00. O IBGE informa que cresceu em 30% o número de famílias se utilizando de lenha para cozimento dos alimentos. Voltamos à era do fogo.

d) A bandeira tarifária da energia elétrica em setembro de 2021 foi reajustada em 49,63%. A única medida concreta em face da crise hídrica foi essa, de natureza tarifária, como se o problema fosse o consumo de um país com crescimento pífio. Bolsonaro desvia o olhar de que parte da crise hídrica é reflexo direto e imediato de sua política de devastação florestal. 

e) O quadro mais alarmante é que 50% da população brasileira, com idade economicamente ativa, se encontra desempregada ou subempregada. 

O quadro de subemprego mostrará sua face daqui a décadas, quando vamos ter um contingente enorme de pessoas sem contribuição previdenciária alguma por longo período, postergando assim sua presença no mercado formal de trabalho, ainda que em idade avançada, ou gozando de benefício previdenciário diminuto e insuficiente para seu sustento na inatividade econômica. 

Um flagelo que se avizinha no futuro vindouro.Esses índices são ainda maiores entre os jovens, empurrando parcela desse extrato social para a marginalidade social ainda mais.

O cenário acima mostra que a perda do poder aquisitivo do povo brasileiro se acentuou ainda mais nos últimos dois anos, sem sinais algum de reversão, já que todo o esforço do chefe da nação é com o voto impresso e com a defesa dos meliantes presos por propagação de ameaças e mentiras pelas redes sociais (alguns no Brasil outros instalados em luxuosos hotéis no México).

Perder tempo com ROBERTO JEFERSON ou ZÉ TROVÃO enquanto uma massa enorme de brasileiros se empobrecem é o cúmulo do absurdo.

É visível a olho nu que o povo brasileiro neste momento não experimenta de PROGRESSO algum, pelo contrário, perde renda e vê o seu futuro econômico e social ainda mais sombrio.

O crescimento do número de pedintes, moradores de rua e informais nos semáforos e em porta de agências bancárias é um sinal claro de que o percentual de pobres e miseráveis avança para uma proporção avassaladora e devastadora, mesmo sob a égide da propalada economia de mercado de Paulo Guedes.

Tudo indica que, a perdurar esse quadro, veremos ainda mais jovens empunhando fuzis a serviço de organizações criminosas e milícias armadas (que já controlam partes consideráveis de territórios urbanos nos grandes centros do território brasileiro, como já controlam as unidades prisionais Brasil afora).

Ainda assim é mais importante comprar um FUZIL do que comprar feijão, conforme as palavras do ‘sábio’ Bolsonaro.

O cenário supra se acresce ao conhecido patrocínio de Bolsonaro ao descalabro ambiental e desmonte das políticas de enfrentamento ao racismo, homofobia, misoginia e proteção aos mais vulneráveis.

Para a FETEMS, infelizmente, não será uma ‘carta’ rascunhada por MICHEL TEMER que fará o Brasil retomar o caminho da ORDEM DEMOCRÁTICA e o PROGRESSO DO POVO BRASILEIRO.

Nosso problema não é de ‘carta’, mas de desrespeito contínuo e permanente à CARTA MAGNA por parte de Bolsonaro e seus seguidores.Nesse quadro, a FETEMS reitera seu compromisso com a DEMOCRACIA, pois essa é o instrumento mais adequado de busca das soluções para a superação das desigualdades sociais e econômicas do Brasil, hoje e sempre.

A FETEMS (Sabendo que essa não é tarefa exclusiva de poucos e nem de alguns) exorta todos os seus filiados, demais trabalhadores e agentes políticos a reafirmarem seu compromisso com a DEMOCRACIA, repudiando o comportamento de BOLSONARO e no mesmo tom e firmeza repudiar os atos antidemocráticos dos seus seguidores, sejam eles físicos ou digitais.

Exortamos todos ainda a exigirem a implementação imediata de políticas públicas para restabelecer o crescimento econômico do país que devolva ao povo brasileiro as condições sociais em patamares minimamente dignos do tamanho da riqueza do Brasil.Só a DEMOCRACIA garantirá ao povo brasileiro a ORDEM e o PROGRESSO que todos temos.

COM AVAL DO TCU

Pedágio na BR-163 ficará mais caro e investimento será de R$ 16,9 bilhões

Tarifa chegará a R$ 15,13 a cada 100 km no caso dos trechos de pista simples da rodovia no Estado

14/11/2024 09h30

Com o aval do TCU, a BR-163 vai seguir sob responsabilidade da CCR

Com o aval do TCU, a BR-163 vai seguir sob responsabilidade da CCR Foto: GERSON OLIVEIRA

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A tarifa de pedágio da BR-163 vai duplicar, dos atuais R$ 7,52 a cada 100 km para R$ 15,13 a cada 100 km nas pistas simples, em quatro anos, com a autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) concedida ontem. Em votação, seis dos nove ministros da Corte decidiram pela repactuação do contrato entre a CCR MSVia e governo federal, que vão garantir investimentos de R$ 16,9 bilhões, quase R$ 5 bilhõs a mais dos R$ 12 bilhões anunciados no ano passado. 

Só que este aumento da tarifa não está trelado à execução de novas obras. No primeiro ano, a solução consensual apresentada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ao TCU prevê aumento tarifário de 33,78% (de R$ 7,52 para R$ 10,06) com entrega de 6,12 km de terceiras faixas (4,14% do total), 1,04 km de vias marginais (4,54% do total) e 5,66 km de duplicação (2,79% do total). 

No acórdão do tribunal é destacado que “esses trechos contarão com suas reclassificações tarifárias, independentemente dos degraus”, referindo-se ao fato de que os usuários vão pagar um “plus” a mais pelas obras quando trafegarem no trecho em que estão as novas obras.  

Esta nova tarifa de pedágio  foi calculada nos moldes de um novo projeto de concessão, mas com degraus tarifários nos primeiros anos. 
“Assim, a tarifa de pista simples parte dos atuais R$ 7,52/100km, passando para R$ 10,06/km no segundo ano, R$ 12,60/100km no ano seguinte até atingir o valor cheio de R$ 15,13/100km no quarto ano (equivalente a 2,01 vezes o valor atual)”, segundo o acórdão do processo. 

No documento é salientado que “os degraus tarifários não se confundem com a reclassificação tarifária. A reclassificação tarifária, como mecanismo de estímulo à execução de investimentos de ampliação de capacidade, consiste na majoração da tarifa apenas para o trecho ampliado (nos casos de duplicação ou de implantação de novas faixas)”.

Para evitar que a tarifa dobre de imediato, a proposta aprovada criou o degrau tarifário, que “é uma transição entre o patamar tarifário atual, de R$ 7,52/100km, para o patamar final, de R$ 15,13/100km, a fim de não causar um acréscimo brusco na tarifa. Está condicionado à conclusão das obras previstas naquele ano, mas não tem relação de proporcionalidade com elas”.

OBRAS

Na repactuação aprovada estão previstos a execução de 203,02 km de duplicações; 147,77 km de terceiras faixas; 22,99 km de vias marginais; 467,40 km de melhoria de acostamentos; implantação de 22,64 km de contornos em pista simples; implantação de 6,19 km de contornos em pista dupla; melhorias em 379 acessos; implantação ou melhoramento de 180 dispositivos;  implantação de 22 passarelas.

Para as obras são estimados investimentos de R$ 16,9 bilhões ao longo dos anos, sendo R$ 9,29 bilhões em obras e R$ 7,7 bilhões na operacionalização da rodovia até 2054. 

O valor é R$  2,53 bilhões superiores  ao previsto nos estudos da ANTT, divulgados no ano passado, que previam R$ 14,46 bilhões. Mesmo com investimento maior, o acórdão ressalta que houve “uma redução de R$ 1,6 bilhões (15%) do valor do CAPEX entre o valor dos investimentos remanescentes originalmente previsto no projeto e o valor dos investimentos previstos na proposta”, comparando a meta de investir R$ 10,9 bilhões, prevista no contrato assinado em 2014. 

É afirmado que “tal redução é coerente com a substituição de investimentos mais onerosos (duplicação de 453,28 km de duplicação e 19,4 km de contornos em pista dupla) por intervenções mais baratas (147,77 km de terceiras faixas, 467,40 km de melhorias de acostamentos, 6,19 km de contorno em pista dupla e 22,64 km de contorno em pista simples)”.

Outro ponto que sofreu alteração foi o prazo de concessão. De 2044, conforme previa o contrato original e os termos aditivos, a outorga foi estendida até 2054. 

“Na proposta resultante da CSC, o novo prazo será de 29 anos, a contar da assinatura do termo aditivo de repactuação, após a conclusão do procedimento competitivo. Assim, a nova data de encerramento passará a ser em torno do início de 2054, representando um acréscimo de dez anos em relação ao prazo original”, diz.

Entretanto, nos três primeiros anos do novo contrato haverá o período de transição, durante o qual o acompanhamento da ANTT será realizado com frequência trimestral, com auditorias de tráfego e receita, do cumprimento dos parâmetros de desempenho e das metas de investimentos. 

Durante esse período vai estar em vigor a regra de extinção antecipada, que será acionada caso as metas trimestrais acumuladas de investimentos não atendam o mínimo de 80%, independentemente da avaliação de culpa e ressalvadas as hipóteses de caso fortuito, força maior, fato da administração ou fato de terceiros. 

Por essa regra, a ANTT terá 120 dias para apurar as causas do descumprimento e encerramento do contrato. O Ministério dos Transportes terá 10 dias para decidir.

Saiba

O  ministro-relator da solução consensual, Aroldo Cedraz, saiu derrotado na sessão plenária de ontem. Ele se manifestou contrário ao novo contrato, alegando  que a proposta é ilegal. Na avaliação do relator, não há garantia de que as obrigações serão cumpridas. Só que a maioria do colegiado seguiu o ministro Benjamin Zymler, que apresentou voto um voto em separado favorável à solução consensual. 

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Distração

Motorista de caminhão se distrai gravando o Rio Paraná e morre em colisão na BR-267

Evandro Luiz Teixeira, de 49 anos, não teria visto a sinalização de "pare e siga", e atingiu a traseira de outro caminhão; veículos foram arrastados por 70 metros

14/11/2024 09h25

Motorista teria se distraído filmando a paisagem.

Motorista teria se distraído filmando a paisagem. Foto: Elenize Oliveira/Cenário MS

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Evandro Luiz Teixeira, de 49 anos, morreu na tarde da última quarta-feira (13) após colidir seu caminhão em um outro veículo de carga em um trecho de "pare e siga" na BR-267, nas proximidades da Ponte Hélio Serejo, que liga Bataguassu (MS) a Presidente Epitácio (SP).

Conforme noticiado pelo portal Cenário MS, Evandro conduzia um caminhão com placas de Joinville (SC) que transportava papelão reciclado, e estaria trafegando na velocidade da via enquanto filmava, utilizando um celular, a paisagem do Rio Paraná.

O trecho em questão estava operando com o sistema "pare e siga", devido obras de manutenção, e a suspeita dos operadores de trânsito que sinalizavam a via é de que Evandro não teria percebido a sinalização por estar no celular, e por isso não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão com o veículo que estava a frente.

A vítima colidiu na traseira de um caminhão Volvo FH 520, com placa de Minas Gerais. O impacto arrastou os veículos por aproximadamente 70 metros. O motorista do outro veículo, um homem de 44 anos, não se feriu. Ele informou que estava transportando uma carga de laticínios de Rondônia para São Paulo.

Motorista teria se distraído filmando a paisagem.Veículos se arrastaram por aproximadamente 70 metros, deixando marcas de frenagem na pista. Foto: Elenize Oliveira/Cenário MS   

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Energisa e a polícia estiveram no local. O caminhão de Evandro teve vazamento de combustível, o que demandou ações para evitar uma possível explosão. Evandro foi encaminhado à Santa Casa de Presidente Epitácio, mas não resistiu e morreu antes mesmo de chegar ao local, após uma parada cardiorrespiratória.

Veja vídeo publicado pelo Cenário MS, que mostra o local do acidente, bem como o vazamento de combustível.

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