Cidades

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Acessibilidade

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Redação

17/06/2010 - 06h10
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Em resposta ao debate proposto pela querida companheira (de Ativismos pela “Inclusão(?)” da Pessoa com Deficiência) Eliza Cesco, lançado em seu Artigo “Acessibilidade: Um Caminho Nem Sempre Acessível” (publicado por este nosso CORREIO DO ESTADO em 10/3 pp), sinto-me estimulado a aqui alimentá-lo com o “explicitar de Percepções Pessoais”  sobre a questão (por mim precariamente) sintetizada com o título acima  - que adiante desenvolverei, com base na minha vivência de 52 anos com uma Paralisia Cerebral e de 31 anos de Militâncias pela Construção de Ambientes Coletivos mais receptivos às Especificidades Funcionais (de cada um dos nossos quadros de Deficiências).

Como primeiro passo (dessa, acredito, que subsidiadora explicitação de “Percepções Pessoais” que  - à frente -  aqui me proponho a fazer), acho honesto esclarecer ao Leitor que  com este Artigo, não pretendo aqui formular nenhuma “pré-visão (futurológica)”  - que, pretensa e profeticamente, responda (objetivamente): quando disporemos das condições de Acessibilidades adequadas para viabilizar o Exercício de Cidadania possível a cada um de nós!!!   
Meu alvo aqui, ao tentar sintetizar o foco da acima proposta “explicitação testemunhal” através da questão título do presente Artigo, não é outro senão: o de apenas, intitular (sinteticamente) um elencar  - concatenado -  de percepções minhas sobre que tipos de “Revisões Comportamentais”  (baseadas estas: em necessárias “Resignificações Conceituais”) que poderiam  - cultural e psicologicamente -  cooperar para que passe, a Sociedade Brasileira,  a se nortear por novos Padrões de interação com nossas Deficiências?  E, desta forma, capazes esses de contribuir  - mais fraternalmente -  para que nos tornemos Indivíduos mais integrados e participativos nas Vidas Familiar e Comunitárias que nos rodeia?

Em primeiro lugar, por tudo que tenho vivido com minha Paralisia Cerebral (e, a partir desta, criticamente elaborado com minhas leituras como Militante) me parece que: mais do que uma Sociedade com Acessibilidades (apenas urbanas ou material), necessitamos é de Ambientes Comunitários mais cultural e eticamente preparados não para (partenal ou/e filantopicamente) nos “conceder” alguma “Cidadania”!   Mas sim é de: Ambientes (Familiares e Sociais) mais Acolhedores, Compreensivos e Colaborativos para com os esforços de cada um de nós, na autoconstrução da própria individualidade pessoal;  e que assim, simultaneamente: não apenas nela nos apóie, mas também conosco a vivencie, e compartilhem igualmente de nosso Crescimento Pessoal dela resultante!

Aponto essa necessidade com base em, talvez, uma das mais profundas percepções (inclusiva, quem sabe?) que colhi dos meus longos anos de Militâncias já quantificados;  a de que:   a  convivência (Pessoal, Familiar ou Comunitária) com nossas Deficiências antes de ser um “desafio Ético e Político” –  na perspectiva Coletiva;  apresenta-se como uma “Questão Existencial”’ (e, portanto, de trato prioritariamente Pessoal e Familiar) quando para ela se sente alguma necessidade objetiva de se encontrar alguma saída concreta!  Necessidades essas capazes de, no caso: de nos oferecer – ou  de juntos conquistarmos (todos os Interessados) –  adequados suportes (materiais  e,  principalmente Éticos e Afetivos) para que cada um de nós  –  à sua maneira –  encontre adequados “Instrumentos” e “motivações”  para que tenhamos condições de transformar nossas respectivas “Deficiências” (ou Limitações Funcionais) em “Utensílio Existencial para o nosso Crescimento Pessoal compartilhado”!

No entanto, para que os nossos Familiares e co-Cidadãos se tornem capazes de nos respaldar com estes  –  e inúmeros outros tipos de “Suportes (para que, cada vez mais, passemos a conviver mais Construtiva e Produtivamente com a Deficiência), penso que é preciso que não só eles, mas como também todos nós nos empenhemos em reavaliar e a reelaborar Concepções Culturais, Éticas, e até Políticas que ainda nos orientam na relação com Realidades específicas das Pessoas com Deficiências (seus Diferenciais e Possibilidade de Desenvolvimento, e Necessidades Humanas;  assim como com seus potenciais de contribuição com desejáveis “Avanços” Coletivos e Interpessoais).

Concepções  – hoje bastante generalizada no País, como a de que:  a efetivação da nossa efetiva Cidadania só se tornará uma realidade automática e consolidada quando a Sociedade Brasileira passar a lidar com nossos anseios de Cidadania apenas fielmente norteando suas Ações “Inclusivas(?)” em preceitos modeladores do Paradigma da “Garantia de Direitos”(!!!);  denunciam-me entendimentos explicitamente superficiais sobre as realidades Humanas e Demandas Políticas das Pessoas com Deficiência!!!    Se não,  respondam-me:  como poderíamos nos orientar (basicamente) a construção e o exercitar das nossas ansiadas participações comunitárias predominantemente na “reivindicação de Direitos Individuais”, se o que as nossas individuais “Limitações Funcionais” nos levam a desejar (de todos os que nos rodeiam) é, basicamente, o acolhimento e o compartilhar com as nossas Diferenciadas possibilidades de Realização Humana?

Infelizmente (na minha ótica, e para a concretização das condições de “buscas compartilhadas” – que sinto nos faltar, para afetivamente nos tornar satisfatoriamente instrumentalizados para que conquistemos um efetivo Participar Socioprodutivo), como as minhas vivências me levam a acreditar que: respostas consensuais e adequadas para questões com tal grau de profundidade (e todas que dela são correlatas ou decorrentes, com a mesma abrangência Cultural e Ética) me parece longe de serem alcançadas;  é que me pareceu que a melhor contribuição que a minha perspectiva “experiencial” poderia agregar ao debate jornalístico deflagrado pelo oportuno Artigo da  Professora Eliza Cesco seria,  apenas, a  de lançar – com o título da presente colaboração –  um questionamento. Cujas respostas só terão conteúdo para oferecer soluções adequadas se forem delineadas a partir de “empenhos coletivos e interativos” de Interessados!!!

E, indago ao Leitor (e, desejado Parceiro):  que ambiente mais adequado para viabilizar tal transformador esforço, do que um interativo Debate Jornalístico – publicamente veiculado em Periódicos ou em Páginas eletrônicas de acesso da comunidade (potencialmente) interessada???

João Carlos Andrade, (O “João da Moto”)  - [email protected]

Networking

Evento reúne Pablo Marçal e João Doria em Campo Grande

A atividade, com enfoque em empreendedores e empresários, contará com a participação do ex-candidato à prefeitura e do ex-governador de São Paulo, no projeto que traz nomes conceituados no ramo dos negócios

29/10/2024 15h30

Reprodu

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Evento de empreendedorismo reunirá Pablo Marçal, João Doria e até um príncipe da Arábia Saudita entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro em Campo Grande.

A reunião busca reunir empresários e empreendedores durante o Know How Experience, um projeto considerado um dos maiores do ramo na América Latina.

Marçal

Entre os nomes estão o ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, natural de Goiás, que ficou conhecido como um dos principais influenciadores do país.

Durante as eleições de 2024, Pablo Marçal teve embates com os candidatos, sendo o mais conhecido o episódio em que afirmou que o também candidato tucano José Luiz Datena “não era homem” e acabou levando uma cadeirada.

 

Doria

Já João Doria ficou à frente do governo de São Paulo até o dia 31 de março de 2022, quando passou o bastão com a intenção de concorrer como candidato à Presidência da República, o que acabou não acontecendo.

No mandato como governador do estado de São Paulo, Doria comandou o movimento pró-vacina e durante o mandato dele o Butantan desenvolveu a vacina brasileira Coronavac contra a Covid-19.

Além disso, Doria é empresário, fundador do Grupo Doria e do LIDE, e chegou a apresentar o programa de televisão “O Aprendiz”.

Evento

Estão confirmados entre os palestrantes o príncipe Fahad bin Nasser Al Saud, que atua como promotor de Inovação e Empreendedorismo na Arábia Saudita.

Veja os outros palestrantes:

  • Peter Diamandis - Eleito pela Fortune como um dos "50 Maiores Líderes do Mundo";
  • Filipe Trindade - conhecido por ser jurado do reality show mundial "Meet the Drapers";
  • Carol Piffer - que possui expertise tanto em empreendedorismo quanto em educação;
  • Guilherme Lippert - cofundador e Gerente de Contas Chave da V4 Company;
  • Artur Horta - que possui graduação em jornalismo e em Ciências Econômicas pela UFMG e atua pela The Link;
  • William Tang - diretor de Operações do grupo Alibaba no Brasil;
  • Alexandre Baldy - fundador da Allbox Embalagens;
  • Filipe Sabará - fundador do Instituto ARCAH, Horta Social Urbana e Permavita Ambiental;
  • Kaio Poffo - fundador da inovadora pizzaria “Heróis da Pizza”;
  • Ronaldo Estima - que saiu de garçom para se alçar como empresário renomado;
  • Augusto Contijo - formando em contabilidade, comanda as empresas WA Contabilidade & Soluções Empresariais e Tudo Bem Contábil;
  • Mauro Nunes - CEO da MVPN Finance.

Serviço

Know How Experience
Data: 6, 7 e 8 de dezembro
Local: Bosque Expo em Campo Grande

Saiba mais do evento clicando aqui.

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ultima ratio

Juiz que denuncia colegas é visto como "câncer" por desembargador

Quem o classifica assim é o desembargador Marcos Brito, afastado pelo STJ.  "Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar", ameaça outro magistrado

29/10/2024 14h17

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que

Em conversa no watsapp, o desembargador Marcos Brito diz que " O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas"

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Autor de uma série de denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra supostos crimes cometidos por colegas magistrados de Mato Grosso do Sul, o juiz Rodrigo Pedrini Marcos, de Três Lagoas, é visto como um “câncer” pelo desembargador Marcos Brito, um dos cinco afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 24. 

A revelação de que o juiz de Três Lagoas é mal visto pelos colegas aparece na transcrição de uma conversa pelo watsapp entre o desembargador Marcos Brito e o juiz Fernando Paes, no dia 5 de fevereiro de 2022. 

À época, o CNJ estava prestes a votar uma denúncia contra o juiz Fernando Paes Campos, que em novembro do ano passado foi promovido, por merecimento, a desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. 

“Bom dia. De qualquer forma, seja qual for o voto da ministra, verdade é que estão fazendo uma puta sacanagem com você Esquecí de perguntar: será que ela faz maioria pro voto dela? O câncer de toda essa estória é aquele fdp do juiz de Três Lagoas”, escreveu o desembargador Marcos Brito. 

O diálogo deixou claro que não era só o desembargador conhecido como Marcão que estava irritado com o colega que insiste em denunciar o mal feito. Além da ira, ele é alvo inclusive de uma espécie de ameaça. 

 “Quanto ao filho da puta de TL, ele não perde por esperar”, respondeu o agora desembargador Fernando Paes, conforme mostram as transcrições feitas pela Polícia Federal, que conseguiu a quebra do sigilo telemático de Marcão. 

Fernando Paes fora denunciado porque, segundo Rodrigo Pedrini, havia ajudado pessoalmente a desembargadora Tânia Borges a tirar da cadeia de Três Lagoas o filho que havia sido preso em flagrante com centenas de munições e 230 quilos de maconha.

Em abril de 2022 o CNJ abriu investigação contra Fernando Paes. Em novembro do mesmo ano, ele foi absolvido e exatamente um ano depois foi promovido a desembargador. A desembargadora Tania Borges, porém, foi demitida a bem do serviço público, em outubro de 2021. 

A prisão do filho da desembargadora foi em 2017 e a demissão, quatro anos depois, somente ocorreu porque o juiz Rodrigo Pedrini fez a denúncia e ficou insistindo na abertura de processo no CNJ. 

Fernando Paes, que à época atuava no TJ como assessor da presidência, acompanhou pessoalmente a desembargadora na viagem de Campo Grande a Três Lagoas, cidade na qual já havia trabalhado e por conta disso tinha “portas abertas” no sistema prisional.  A cúpula do TJ ajudou na defesa do magistrado durante as investigações no CNJ, onde foi absolvido por unanimidade. 

MEGATRAFICANTE

O mesmo “câncer” foi o autor das denúncias que resultaram na abertura de investigação contra o desembargador Divoncir Maran, que supostamente recebeu propina para colocar em liberdade o traficante Gerson Palermo, em abril de 2020. O traficante de cocaína estava condenado a 126 anos de prisão. A libertação foi revogada no dia seguinte, mas ele está foragido até hoje.

Divoncir chegou a ser afastado do cargo em fevereiro deste ano, mas logo depois, em abril, completou 75 anos e se aposentou. Com isso, o caso dele no CNJ acabou não sendo julgado. Em conversa transcrita na operação Ultima Ratio, uma juíza de Aquidauana revela que a Amamsul atua para travar as investigações no CNJ. Divoncir voltou a ser alvo de operação da PF na Ultima Ratio, na semana passada. 

PROPINA

Aqueles diálogos nada típicos entre dois magistrados apareceram na investigação de agora porque existe a suspeita da Polícia Federal de que o desembargador Marcos Brito tenha recebido propina. 

“Na sequência, apresentaremos as mensagens entre MARCOS BRITO e ANDRESON GONÇALVES (proprietário da empresa que transferiu mais de R$ 1 milhão para o Advogado FELIX JAYME, suspeito de compra de decisões de vários desembargadores do TJMS, incluindo MARCOS BRITO, tendo FELIX sacado em espécie grande parte de tal valor)”, diz trecho do documento oficial que traz detalhes das investigações. 

Embora não revele detalhes, a investigação informa que Marcos Brito teria recebido propina para garantir a vitória judicial de Andreson Gonçalves em “um conjunto de processos com valor da causa de mais de R$ 64 milhões” 

Este Andresson, dono de quatro empresas e sócio de uma quinta, por sua vez, é amigo também de um ministro do STJ que tem voto no Conselho Nacional de Justiça. A Polícia Federal acredita que o desembargador Marcos Brito estivesse tentando influenciar na votação no CNJ com a ajuda deste empresário lobista. 

“Aparentemente eles conversam sobre um processo que FERNANDO PAES estaria sofrendo no CNJ. Contudo não fornecem maiores detalhes. É possível que pretendessem que ANDRESON os ajudasse de alguma forma, pois, além de MARCOS BRITO passar o contato deste, FERNANDO PAES cita o “CONS BANDEIRA”, aparentemente o mesmo conselheiro com o qual ANDRESON afirmou ter contato direto (vide acima - ressaltando novamente que tal conselheiro não se encontra sob investigação, nem há elementos de atuação criminosa dele)”, diz trecho da investigação.  

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