Cidades

FATALIDADE

Acidente com moto em semáforo termina em morte em Campo Grande; vídeo

Militar do Exército Brasileiro, Márcio Vinicius Fernandes, de 21 anos, morreu enquanto estava à caminho do trabalho

Continue lendo...

Acidente registrado, na manhã desta terça-feira (04), no cruzamento entre as avenidas Lúdio Martins Coelho e Nereu Ramos, terminou com um motociclista morto após a vítima fatal colidir sua moto com o veículo de um motorista de aplicativo no Jardim Antártica em Campo Grande. 

Informações  apurados pela equipe do Correio do Estado in loco, apontam que essa vítima foi identificada como Márcio Vinicius Fernandes, de 21 anos, militar do Exército Brasileiro. 

No local, ainda por volta de oito horas da manhã, o trecho do cruzamento já estava tomado por: 1 viatura da perícia; 2 da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul; 1 da Guarda Civil Metropolitana. 

Todo o quadrilátero chegou a ser interditado no início da manhã, porém, até por volta de 08h20 o trânsito do local já havia sido liberado. 

Dinâmica do acidente

Sendo que Márcio pilotava uma Honda CG da cor preta, seguindo no sentido pela avenida Lúdio Martins Coelho, enquanto o motorista de aplicativo, condutor de um Gol branco, trafegava pela Nereu Ramos, ambos se chocaram justamente no semáforo do cruzamento. 

Como é possível verificar nas imagens de circuito interno, a moto segue no trecho em alta velocidade e, com isso, acabou furando o sinal.

Devido à gravidade do acidente, Márcio Vinícius morreu no local do acidente, já o motorista de aplicativo não chegou a precisar de atendimento médico, porém, estava visivelmente abalado, flagrado aos prantos com a mão na cabeça. 

 

No local, um tio de consideração da vítima fatal, identificado como Vanderlei Aparecido dos Santos, relatou à equipe do Correio que Márcio entrou recentemente para o exército, ainda no primeiro ano de serviço militar, descrito como um rapaz tranquilo que gostava de motos. 

Filho de comerciantes donos de uma padaria no Jardim Pênfigo, era o filho mais velho de mais duas outras irmãs. 

Acidentes com motos

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), com base nos vítimas fatais atendidas tanto pelo Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) como as que morreram em até 30 dias na Santa Casa e outros hospitais, mostram que os acidentes com motos predominam entre o total registrado em 2024. 

Isso porque, 52 das 74 vítimas fatais totais registradas no ano passado, segundo a Agetran, eram justamente motociclistas. 

Em comparativo, sendo uma única vítima com condição não identificada, os demais acidentes fatais vistos no trânsito de Campo Grande no ano passado vitimaram: 

  • 06 ciclistas
  • 07 pedestres
  • 04 condutor
  • 04 passageiro de veículo

Importante frisar que, esse total é referente aos óbitos de sinistros (acidentes) registrados na área urbana de Campo Grande e as chamadas regiões periurbanas, o que não inclui as rodovias. 

 

Assine o Correio do Estado

Cidades

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Mulheres também têm desocupação maior que a taxa nacional

14/02/2025 23h00

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta que, no quarto trimestre de 2024, a população branca registrou taxa de desemprego de 4,9%, abaixo do índice de 6,2% da média nacional. Na outra ponta, pretos (7,5%) e pardos (7%) ficaram acima da média do país.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa desigualdade é uma característica estrutural do mercado de trabalho brasileiro, “não apenas relacionada a esse trimestre”.

O estudo do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Informalidade

A desigualdade por cor também é percebida quando se analisa a taxa de informalidade, ou seja, a proporção de trabalhadores que não têm garantidos direitos como férias, contribuição para a Previdência Social e 13º salário.

Enquanto a taxa de informalidade do país no quarto trimestre de 2024 alcançou 38,6%, a dos pretos era 41,9%; e a dos pardos, 43,5%. O índice entre as pessoas brancas ficou abaixo da média: 32,6%.

O IBGE destaca que - entre os terceiro e quarto trimestres de 2024 - a taxa de informalidade caiu no país (de 38,8% para 38,6%) e entre os brancos (de 33,5% para 32,6%), mas ela se elevou entre pardos (43,2% para 43,5%) e pretos (41,8% para 41,9%).  

 “Vale ressaltar essa diferença estrutural desse indicador no recorte de cor ou raça”, frisa Beringuy.

De acordo com o Censo 2022, os pardos respondem por 45,3% da população. Brancos são 43,5%; pretos, 10,2%; indígenas, 0,6%; e amarelos, 0,4%.

Rendimentos

Quando se observa os salários dos trabalhadores, o rendimento médio mensal do país alcança R$ 3.215 no último trimestre de 2024. É mais um indicador que mostra os ocupados brancos acima da média com R$ 4.153 mensais. O inverso acontece com pretos (R$ 2.403) e pardos (R$ 2.485).

Mulheres

A pesquisa do IBGE apresenta, ainda, dados de desigualdade de gênero. A desemprego entre os homens no último trimestre de 2024 ficou em 5,1%. Já o das mulheres, 7,6%.

O desequilíbrio também é percebido no valor recebido por homens e mulheres. Eles fecharam o último trimestre de 2024 com rendimento médio mensal de R$ 3.540, enquanto elas receberam R$ 2.783.

Cidades

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

Quantia de 40 gramas diferencia usuários de traficantes da droga

14/02/2025 22h00

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a íntegra da decisão da Corte que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantia de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.

O Supremo julga, no plenário virtual, recursos protocolados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo para esclarecer o resultado do julgamento, que foi finalizado em julho do ano passado.

Até o momento, oito ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Na semana passada, no início do julgamento virtual, o relator votou pela rejeição dos recursos.

Além de Mendes, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin votaram no mesmo sentido.  A deliberação virtual será encerrada às 23h59.

Não legaliza

A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha.  O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público.

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

 A Corte manteve a validade da norma, mas entendeu que as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

 A advertência e presença obrigatória em curso educativo foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).