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Acidente com motos deixa um morto e outro na Santa Casa em Campo Grande

Motocicletas colidiram no cruzamento entre as ruas  Vitor Meireles e Mena Barreto, no bairro Universitário, região sudeste da Capital

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Durante a madrugada um acidente envolvendo duas motos, no bairro Universitário, região do Bandeira em Campo Grande, terminou com a morte de um dos pilotos e o encaminhamento do outro motociclista para a Santa Casa com traumatismo cranioencefálico grave. 

Conforme o boletim da ocorrência, o acidente aconteceu pouco antes de 02h30 na madrugada deste domingo (18), quando as duas motos colidiram no cruzamento entre as ruas  Vitor Meireles e Mena Barreto, no bairro Universitário, região sudeste da Capital. 

Vitor Silva Gonçalves conduzia uma Honda Fan e não resistiu aos ferimentos, com o óbito constatados pelos agentes ainda no local do acidente, enquanto o condutor da Titan, Eduardo Santos da Conceição, precisou ser levado para a Santa Casa de Campo Grande, sendo constatado um quadro de traumatismo cranioencefálico (TCE). 

O acidente

Com a ocorrência envolvendo agentes das polícias Civil e Militar, como descrito em boletim de ocorrência, a PM foi acionada para atender ao acidente, descrevendo o seguinte cenário: 

Eduardo Santos da Conceição seguia no sentido leste-oeste pela rua Vitor Meireles, quando na bifurcação em "T" com a rua Mena Barreto esse primeiro veículo teria colidido sua lateral direita com o lado esquerdo da moto de Vitor Silva Gonçalves. 

"Após o impacto dos veículos, as motos sofreram um desvio direcional à esquerda chocando-se contra a guia meio fio. Do sinistro resultaram danos materiais nos veículo e duas vítimas sendo". 

Sobre o estado de saúde de Eduardo Santos da Conceição, o motorista da Honda Fan teve diversas escoriações além do TCE grave, sendo encaminhado para a Santa Casa pela Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Motociclista que perdeu a vida nesse acidente, o óbito de Vitor Silva Gonçalves foi constatado pela Dra. do SAMU, Aline Mayum, com o corpo liberado para a empresa funerária Pax Nacional. 

Os agentes também averiguaram, durante coleta de dados que a moto de Eduardo apresentava irregularidades na sua documentação, com ambos removidos ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul após o devido Auto de Recolhimento de Veículo (ARV), uma vez que a motocicleta de Vitor não havia responsável presente para liberação. 

Aumento

Conforme dados de acidentes da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), neste ano em Campo Grande, foram registrados 4.016 sinistros entre janeiro e abril e 35% dos casos envolveram motociclistas (1.436). 

Dos mais de 4 mil casos, 1.404 tiveram vítimas, sendo 17 mortes causadas por acidentes no trânsito. Dos 17 óbitos, 15 eram motociclistas (88%).

No ano passado, ocorreram 3.881 acidentes no mesmo período levantado (de janeiro a abril), o que representa uma redução de 135 colisões.

Em 2024, 1.391 sinistros tiveram vítimas, sendo 23 óbitos no total. Das 23 pessoas que perderam a vida em acidentes de trânsito na Capital, nesse período, 20 eram motociclistas (86%).

Em comparação ao ano passado, o número de acidentes em Campo Grande aumentou em 3%. Ao longo deste mês, segundo a prefeitura, diversas ações educativas serão realizadas em instituições da Capital, com o objetivo de promover um trânsito mais seguro e humano, valorizando a vida e o papel de cada cidadão na construção de uma convivência mais consciente.
**(Colaborou Judson Marinho)

 

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Cidades

Capital do Pantanal vai ficar sem conexão de voos para o país neste segundo semestre

Previsão é que a Azul opera até setembro, depois cancele as operações por tempo indeterminado

20/06/2025 18h33

Azul vai parar de operar voos do Aeroporto de Viracopos (Campinas) para Corumbá

Azul vai parar de operar voos do Aeroporto de Viracopos (Campinas) para Corumbá Foto: Rodolfo César

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A Azul Linhas Aéreas vai parar de operar voos do Aeroporto de Viracopos (Campinas) para Corumbá com o fim da temporada de pesca. Existe perspectiva para que as atividades retornariam apenas a partir de fevereiro, quando a pesca esportiva volta a ser autorizada na região, mas não há confirmação sobre esses prazos.

A medida acaba interrompendo um modal de conexão do turismo para a região pantaneira, mas a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul avalia que a situação atinge cerca de 10% das operações da cidade, enquanto o meio terrestre corresponde aos outros 90%.

A empresa entrou em recuperação judicial, divulgada no dia 30/5, e prevê um financiamento de US$ 1,6 bilhão para controlar as dívidas. Por conta desse procedimento, aprovado na Justiça dos Estados Unidos, a previsão é que 30 aviões da Azul parem de operar.

A possibilidade de retomar as atividades nos padrões anteriores a maio só ocorreria daqui a 9 meses, estimam especialistas do setor do turismo.

Para Corumbá, como só a Azul atua com voos, o impacto no cancelamento das viagens é enorme. Ainda não há confirmação que a mesma situação vai gerar reflexos também para Bonito, onde a empresa também tem operação. 

Quem, inclusive, tem voos previstos para o período afetado precisa recorrer à Azul para solicitar atendimento especializado, em concordância com o que determina a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A resolução 400, de 13 de dezembro de 2016, é que trata sobre esse tipo de ocorrência nos voos.

Bruno Wendling, presidente da Fundtur/MS, divulgou vídeo em rede social e pontuou que os voos para Corumbá estão previstos para seguir sem alteração até final de setembro, período de alta temporada para a pesca esportiva no Pantanal. Ele informou que há tratativas para que outra empresa possa, talvez, operar na Capital do Pantanal.

Sobre a situação da Azul, Wendling destacou que os impactos serão nacionais. “A previsão é que 30 aeronaves deixem de voar nos próximos meses, impactando entre 20% e 25% da malha aérea nacional, e no Estado não vai ser diferente”, explicou.

Conforme a Fundtur, Corumbá recebeu, em 2024, mais de 100 mil turistas. Desse total, pouco mais de 8 mil foram por meio aéreo. Neste ano, até abril, pouco mais de 3,5 mil pessoas viajaram para a Capital do Pantanal por avião. Outras 45 mil chegaram na cidade por via terrestre.

“No cenário que menos de 10% das pessoas chegando pelo modal aéreo, se a gente levar em consideração que 100% das pessoas desse público não iriam mais ao destino, o que eu não acredito que seja a realidade, a gente teria um impacto, mas que seria de menos de 10% do total. Os voos vão continuar até final de setembro. Temos o modal rodoviário, que é a principal alternativa. Tem a opção ainda chegar a Bonito ou Campo Grande (por avião) e seguir para Corumbá por via terrestre, existem também voos particulares curtos para o público internacional”, ponderou Bruno Wendling sobre possíveis impactos com o fim dos voos.

Ele destacou que não existe, no curto prazo, uma solução para a situação do modal aéreo em Corumbá. A cidade, inclusive, teve seu aeroporto internacional concedido à empresa Aena, que também administra o Aeroporto de Campo Grande, de Ponta Porã, bem como o de Congonhas.

Neste último, por ser um dos principais do país, havia uma expectativa que Corumbá poderia ter avanços na sua conexão com o restante do Brasil por meio aéreo.

“A gente tem trabalhado para procurar outras companhias aéreas, como é o caso da Gol, para que possa haver esse voo para Corumbá. A negociação não é fácil em curto prazo, mas estamos olhando para soluções”, disse Bruno Wendling.

em segurança

Após uma semana retidos em Israel, servidores de MS chegam a Campo Grande

Comitiva estava em missão oficial em Tel Aviv, quando teve o acirramento do conflito e fechamento do aeroporto, que deixou os servidores presos no País

20/06/2025 18h01

Servidores de MS que estavam em Israel chegam a Campo Grande em segurança

Servidores de MS que estavam em Israel chegam a Campo Grande em segurança Foto: Divulgação

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Os três servidores do governo de Mato Grosso do Sul, que ficaram em retidos em Tel Aviv após o início dos conflitos entre Israel e Irã, no dia 12 de junho, desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande na tarde desta sexta-feira (20), em segurança.

Faziam parte da comitiva que estava em Israel a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Christinne Maymone; o responsável pelo setor de tecnologia da SES, Marcos Espíndola, e o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna. 

No desembarque, os servidores foram recebidos pelos familiares e, emocionados, deixaram o local rapidamente, sem falar com a imprensa.

No entanto, o secretário Ricardo Senna gravou um vídeo, onde agradeceu todo o apoio recebido de diversas instituições para a repatriação dos brasileiros.

"Finalmente chegamos a Campo Grande, graças a Deus, em total segurança. Estamos super bem. E, finalmente, é um alívio poder voltar para casa. Agradeço todo o apoio que nós recebemos de todas as instituições. Foi importante para todos nós esse apoio", disse.

Os servidores estavam representando o Estado em missão oficial do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), que também contava com representantes do Distrito Federal, Goiás, Maranhão e Mato Grosso.

A missão começou no dia 7 de junho e seguiria até o dia 14, mas foi interrompida devido aos bombardeios e ameaças de retaliações. Enquanto aguardavam retorno ao Brasil, eles passaram os dias no hotel, várias vezes se abrigando em um bunker.

Com as operações do Aeroporto Internacional de Tel Aviv suspensas, eles foram por terra até a fronteira com a Jordânia, de onde pegaram um voo para retornar ao Brasil, 

Além da comitiva de MS, também chegaram ao Brasil nesta sexta autoridades do Distrito Federal, de Goiás, de Rondônia e uma funcionária da Embaixada de Israel no Brasil.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que tem articulado com o Itamaraty e com a Força Aérea Brasileira (FAB) o retorno seguro dos cidadãos brasileiros, ressaltou o papel das instituições.

“Não só o apoio dos nossos amigos e familiares, com as orações e mensagens, mas também o apoio institucional das embaixadas do Brasil em Israel e na Jordânia; do governo israelense, por meio do Ministério de Relações Exteriores; do nosso Parlamento, por meio da Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida pelo Nelsinho; e do nosso governador Eduardo Riedel. Enfim, uma série de pessoas se irmanou para resolver, da melhor forma possível, essa situação", disse o senador.

Além dos prefeitos, governadores e outras autoridades públicas, o Senado também planeja o resgate de um grupo de 56 brasileiros que estavam em missão religiosa na Galiléia, além de turistas e demais brasileiros retidos em Israel.

Alerta consular

O Itamaraty atualizou seu alerta consular informando que o espaço aéreo de Israel segue fechado, sem previsão de reabertura. Brasileiros que ainda estão no país devem permanecer em local seguro e acompanhar as orientações do Homefront Command israelense.
 
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv reforçou que, no momento, não há operação oficial de repatriação ativa.

A recomendação é que os interessados avaliem, por conta própria, a viabilidade de travessias terrestres, considerando exigências de segurança, vistos e disponibilidade das fronteiras.
 
Cidadãos que desejarem deixar Israel devem preencher o formulário de intenção de saída disponibilizado pelo Ministério das Relações Exteriores.

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