Cidades

CORONAVÍRUS

Adolescente de 15 anos morre vítima de Covid-19 em Mato Grosso do Sul

Vítima não tinha comorbidades e Saúde investiga se ela desenvolveu outra síndrome

Continue lendo...

Uma adolescente de 15 anos, que não tinha doenças pré-existentes, morreu de Covid-19 em Campo Grande. Vítima estava internada e faleceu nessa terça-feira (20), sendo a pessoa mais nova vítima da doença em Mato Grosso do Sul.

Conforme o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a adolescente não tinha comorbidades e equipe médica está investigando se ela pode ter desenvolvido uma síndrome muito rara que alguns jovens e crianças estão desenvolvendo, chamada síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (Simp).

"É uma síndrome que está se apresentando em jovens e crianças em todo o mundo e haveremos de fazer a investigação através da equipe que a assistiu para que possamos depois fazer a comunicação oficial", explicou.

Resende afirma também que o óbito de uma pessoa tão jovem e, até então saudável, demonstra a importância das medidas de prevenção por toda a população.

"É um aviso aos jovens, principalmente os que teimam que são mais fortes do que a doença, o vírus é poderosíssimo e tem levado muitos jovens em vários países do mundo, principalmente nesses novos surtos são pessoas em faixa etária menor do que a que foi acometida no primeiro surto epidêmico", afirmou o secretário.

Além da adolescente, outras cinco pessoas morreram de Covid-19 nas últimas 24 horas no Estado, com idades entre 60 e 77 anos e todos com comorbidades. Vítimas eram duas de Dourados, Japorã, Costa Rica, Aquidauana, e a jovem de Campo Grande.

Boletim

Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 417 novos casos de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, com média móvel de 399,9 casos por dia.

Taxa de contágio voltou a registrar queda de um décimo, caindo de 0,94% para 0,93%, o que indica curva descendente da doença, segundo o secretário estadual de Saúde. 

"Tivemos curva ascendente a partir de julho, permaneceu em agosto e setembro em platô elevado e está tendo descenso em outubro, e vamos trabalhar para que o declínio possa continuar. Hoje a taxa é 0,93%, a menor que tivemos em 3 meses", disse o secretário.

Desde o início da pandemia, Estado contabilzia 78.360 casos confirmados, com 72.408 recuperados. Dos ativos, há 4.052 em isolamento domiciliar e 322 internados. 

Com relação as mortes, são 1.518 no total, com taxa de letalidade em 1,9%.

Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

Continue Lendo...


A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

Continue Lendo...

Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).