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INVESTIMENTOS

Agência de Transporte prevê que contrato da BR-163 seja assinado a partir de outubro

Documento está desde setembro de 2023 com o TCU e só após a autorização da corte é que União e CCR poderão assiná-lo

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) refez a estimativa para assinatura do  contrato de repactuação da concessão da BR-163, em Mato Grosso do Sul, com a CCR MSVia. Agora, a previsão é a partir de  outubro deste ano, pelo menos seis meses depois do prazo esperado pelo Ministério dos Transportes, que era em abril.

A demora ocorre em virtude de análise dos critérios da nova concessão pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda não apreciou o processo em plenário, mesmo com sua tramitação desde setembro de 2023. Enquanto não houver o parecer da Corte, a relicitação não pode continuar.

Além deste fator para o novo cronograma, outro ponto é que a concessionária deve manifestar o interesse com as novas regras de investimentos e prazos a serem estipuladas pelo TCU e mesmo assim o governo federal vai oferecer a administração da BR-163 a outros interessados por meio de leilão na Bolsa de Valores. 

A proposta é tentar reduzir a tarifa, já que em estudo anterior da própria ANTT foi constatado que um novo leilão pode mais do que dobrar de valor do pedágio, que estimou em torno de R$ 20 a cada 100 km. Hoje, com o reajuste de junho, a tarifa a cara 100 km é de cerca de R$ 8,60.

Por esses motivos, a Agência estimou novos prazos para a repactuação, que agora é a partir de outubro, seis meses além do previsto pelo Ministério dos Transportes, ao qual a ANTT é subordinada. 

Em dezembro do ano passado, o ministro interino dos Transportes, George André Palermo Santoro, em solenidade realizada em Campo Grande, afirmou que em “meados de abril” deveria ser assinado o termo aditivo.

Em documento da autarquia, do dia 24 deste mês, o diretor-geral Rafael Vitale afirma que os Termos Aditivos relacionados às otimizações contratuais das concessionárias  Eco 101, MSVia e Arteris Fluminense devem ser assinados no quarto trimestre deste ano, ou seja, a partir de outubro. 

Porém, no mesmo despacho interno, ressalta que: “É importante destacar que o processo de negociação para uma solução consensual junto ao TCU possui etapas cujos prazos não são controlados por essa Agência, a exemplo do prazo para admissibilidade e prazo para a decisão dos Ministros. Ademais, o processo negocial junto ao TCU é antecedido por um processo regido pela Portaria 848 cujos prazos estimados não têm sido cumpridos, o que impõe ainda mais dificuldade para se afirmar uma estimativa de conclusão dos processos com certa precisão”, enfatizando que o prazo é meramente referencial.

“Sendo necessário atualizações constantes de informações entre ANTT, INFRA SA e Ministério dos Transportes para garantir assertividade e tempestividade”, complementou.

INVESTIMENTOS

No ano passado foi apresentada uma previsão de investimentos de R$ 12 bilhões com a repactuação do contrato de concessão da BR-163, sendo R$ 2,5 bilhões nos dois primeiros anos e o restante no prazo de 35 anos. 

Na proposta está  a duplicação de cerca de 180 quilômetros, entre as cidades de Bandeirantes e Nova Alvorada do Sul, o que incluiria o trecho que corta Campo Grande. Além de mais 10 km ao longo da rodovia, totalizando 190 km. Hoje apenas 150 km da via são duplicados, valor mínino exigido pelo antigo contrato para que a concessionária pudesse iniciar a cobrança de pedágio.

Esta decisão de manter a  MSVia no controle da BR-163 foi tomada mesmo com estudos  avançados do Ministério dos Transportes para que houvesse nova licitação.
A proposta do governo federal em refazer o contrato não é só com a MSVia, abrange a maioria das atuais concessionárias do País, com o argumento de que esta seria a melhor forma de manter os serviços aos usuários. Ao todo são 14 concessionárias.

Saiba

O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu em junho a minuta que vai definir as regras do novo contrato entre o governo federal e a CCR MSVia, porém, desde lá segue sem incluir o documento na pauta de votação do plenário da Corte.

saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

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