Cidades

PROBLEMAS NO PARAÍSO

Água "com cheiro de esgoto" chama atenção em Bonito

Próximo à Estação de Tratamento de Esgoto do município, trecho com folhas em decomposição que desagua no Rio Formoso causou burburinho entre os locais

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Ainda no início deste fim de semana um assunto tomou proporção e muito se deve à fama carregada pelo município de Bonito, distante cerca de 260 km da Capital, que por suas características águas cristalinas, chamou atenção mais recente devido a um trecho com "cheiro e aspecto de esgoto". 

Não demorou muito para que as imagens das águas turvas, contradizendo a fama, ganhassem espaço tanto na mídia local quanto na boca dos populares. Localizado perto da Estação de Tratamento de Esgoto, o trecho causou estranheza principalmente por essas águas desaguarem no Rio Formoso. 

Além do mau cheiro, a turbidez da água foi o que mais espantou o grupo de ciclistas que passava pelo local e resolveu parar para registrar. Confira abaixo a situação:

Desdobramentos

Pipocando por diversos noticiários locais, essa situação que se estende desde a denúncia incial, registrada em 1º de fevereiro, já envolveu a concessionária Ambiental MS Pantanal; Executivo Municipal e até mesmo o governo do Estado. 

Conforme repassado pelo secretário municipal de meio ambiente, além de acionar a concessionária e demais competentes para as devidas explicações - como a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) -, ele ressalta o trabalho junto ao Executivo Estadual. 

"Em paralelo a isso, a prefeitura, assim como a Ambiental MS Pantanal e Sanesul estão participando do Grupo de Trabalho da Bacia do Rio Formoso, instituído pelo Governo do Estado para identificar, planejar e traçar um plano de ação que visa estabelecer prazos bem definidos as ações necessárias que precisam ser realizadas", relatou ao portal local B1 Notícia. 

Questionada, a concessionária emitiu nota aos veículos de imprensa que esclarece a situação - principalmente em relação ao mau cheiro -, ressaltando o trabalho da própria Ambiental MS Pantanal. 

Eles alegam que o tratamento, feito na Estação de Tratamento de Esgoto, atende parâmetros conforme pedem os órgãos de fiscalização do Governo do Estado. Ainda citam que na mesma data da denúncia inicial houve visita técnica em pontos do Córrego Bonito e Marambaia, no vazante dos resíduos lançados no meio ambiente, na forma de líquidos ou de gases.

"Não foram detectadas presenças de dejetos ou de outras formas visíveis de contaminantes, apenas um alto volume de folhas em processo de decomposição, que devido ao próprio estágio que se encontram, podem se assemelhar a outros tipos de dejetos ou resíduos", afirma a concessionária. 

Além disso, a nota complementa citando as cinco coletas feitos pela concessionária em sete pontos diferentes na Estação de Tratamento de Esgoto e no ponto de lançamento no corpo receptor. 

Ainda, os trabalhos devem ter sequência pelos próximos dias, enquanto a qualidade ambiental do Rio formoso é acompanhada de perto por autoridades, ao mesmo tempo que a população espera maiores detalhes sobre a situação presenciada. 

 

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16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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