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Aposentado que teria levado golpe de R$ 600 mil 'suplica' por justiça

Ele juntou bens adquiridos pela 'vida toda' e comprou dois imóveis que pertencem ao poder público

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Ele juntou bens adquiridos pela 'vida toda' e comprou dois imóveis que pertencem ao poder público

Cícero Leite da Silva, 66, agricultor aposentado, morador em Campo Grande, por todos os dias peregrina por instituições criadas para investigar crimes, como delegacias da Polícia Civil, Ministério Público Estadual e também órgãos públicos como prefeitura, secretaria de Justiça, Tribunal de Justiça e escritório de advogacia.

"Quero justiça, alguém precisa fazer alguma coisa por minha causa", reverbera o aposentado em conversa com a reportagem. E qual é a o que diz ser a 'batalha' do aposentado?

Cícero disse ter juntado tudo que tinha, como carros, dinheiro, imóvel, bens que conseguiu juntar por "toda a vida", e aplicado na compra de dois terrenos situados em pontos distintos de Campo Grande.

O aposentado disse que pôs seu patrimônio na compra de duas áreas, que, juntas, somam 16 hectares, mas na hora de buscar as escrituras, soube que os bens não eram dos vendedores. "Um dos imóveis é da prefeitura e, o outro, do Estado de Mato Grosso do Sul", contou Cícero.

O suposto calote alcançou a cifra de R$ 600 mil, segundo cálculos do aposentado.

"Quando percebi o golpe tentei pegar de volta o que tinha entregue aos vendedores, mas não consegui. É isso que gostaria, ter de volta o que é meu", afirmou Cícero Leite.

Embora as seguidas promessas de devolução do que havia perdido no negócio, Cícero buscou os direitos por meios legais, indo à delegacia e narrando a história a uma delegada. Ele também contou o episódio ao Ministério Público e, por meio de um ofício, contado o histório à Secretaria de Justiça.

Aqui um trecho de comunicado, registrado em cartório e entregue no prédio do Ministério Publico e também revelado a "alguns senhores delegados de polícia".

"Tem 2 indivíduos vendendo terra pública que não pertencem a eles e eles não têm documentos que comprovem que essas terras pertencem a eles e, ainda por cima, estão falsificando o endereço", escreveu o aposentado.

As áreas compradas por Cícero situam-se na saída do distrito de Rochedinho e na saída da cidade de Sidrolândia.

Nos comunicados levados até às autoridades, segundo Cícero, ele informa o nome dos supostos caloteiros com seus endereços.

"Entreguei tudo, nome, sobrenome, onde moram, mas, pelo jeito, ninguém quer investigar nada, nada", afirmou Cícero Leite.

Em julho deste ano, a reportagem do Correio do Estado narrou o histórico de Cícero O jornal tentou ouvir os supostos implicados no caso, mas não conseguiu.

Documentos da compra
 
Área comprada por Cícero seria pública / Marcelo Victor

"Embora ninguém esteja investigando vou continuar insistindo até recuperar o que perdi", disse o aposentado.

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Segunda parcela do 13º salário deve ser paga até a próxima sexta-feira

Salário extra injetará R$ 369,4 bilhões na economia, segundo o Dieese

14/12/2025 23h00

Essa data vale apenas para os trabalhadores na ativa

Essa data vale apenas para os trabalhadores na ativa Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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A segunda parcela do décimo terceiro salário deve ser depositada a 95,3 milhões de brasileiros até a próxima sexta-feira (19). A primeira foi paga até 28 de novembro, conforme a legislação.

Um dos principais benefícios trabalhistas do país, o salário extra injetará R$ 369,4 bilhões na economia neste ano, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em média, cada trabalhador com carteira assinada deverá receber R$ 3.512, somadas as duas parcelas.

Essas datas valem apenas para os trabalhadores na ativa. Como nos últimos anos, o décimo terceiro dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi antecipado. A primeira parcela foi paga entre 24 de abril e 8 de maio e a segunda, entre 26 de maio e 6 de junho.

Quem tem direito

Segundo a Lei 4.090/1962, que criou a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro aposentados, pensionistas e quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 15 dias. Com isso, o mês em que o empregado tiver trabalhado 15 dias ou mais será contado como mês inteiro, com pagamento integral da gratificação correspondente àquele mês.

Trabalhadores em licença-maternidade e afastados por doença ou por acidente também recebem o benefício. No caso de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser calculado proporcionalmente ao período trabalhado e pago junto com a rescisão. No entanto, o trabalhador perde o benefício se for dispensado com justa causa.

Cálculo proporcional

O décimo terceiro salário só será pago integralmente a quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa.

Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. A cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a um doze avos (1/12) do salário total de dezembro. Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.

A regra que beneficia o trabalhador o prejudica no caso de excesso de faltas sem justificativa. O mês inteiro será descontado do décimo terceiro se o empregado deixar de trabalhar mais de 15 dias no mês e não justificar a ausência.

Tributação

O trabalhador deve estar atento quanto à tributação do décimo terceiro. Sobre o décimo terceiro, incide tributação de Imposto de Renda, INSS e, no caso do patrão, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, os tributos só são cobrados no pagamento da segunda parcela.

A primeira metade do salário é paga integralmente, sem descontos. A tributação do décimo terceiro é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

BRASIL

Segunda parcela do décimo terceiro deve ser paga até sexta-feira

Valor extra vai beneficiar 95,3 milhões de trabalhadores e injetar R$ 369,4 bilhões na economia

14/12/2025 19h00

O pagamento segue o calendário previsto em lei, que determina o repasse da primeira parcela até 28 de novembro e a quitação do benefício até 20 de dezembro

O pagamento segue o calendário previsto em lei, que determina o repasse da primeira parcela até 28 de novembro e a quitação do benefício até 20 de dezembro Divulgação/ Agência Brasil

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A segunda parcela do décimo terceiro salário deve ser depositada até a próxima sexta-feira (19) para cerca de 95,3 milhões de brasileiros. O pagamento segue o calendário previsto em lei, que determina o repasse da primeira parcela até 28 de novembro e a quitação do benefício até 20 de dezembro.

Considerado um dos principais direitos trabalhistas do país, o décimo terceiro salário deve injetar aproximadamente R$ 369,4 bilhões na economia brasileira em 2025, conforme estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em média, cada trabalhador com carteira assinada receberá R$ 3.512, considerando a soma das duas parcelas.

O calendário de pagamento vale apenas para trabalhadores na ativa. Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram o décimo terceiro antecipado, como ocorreu nos últimos anos. A primeira parcela foi paga entre 24 de abril e 8 de maio, enquanto a segunda foi liberada entre 26 de maio e 6 de junho.

Quem tem direito ao décimo terceiro

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, que instituiu a gratificação natalina, têm direito ao décimo terceiro salário os trabalhadores com carteira assinada, aposentados e pensionistas que tenham trabalhado por pelo menos 15 dias no ano. Nesses casos, o mês em que o empregado trabalhar 15 dias ou mais é considerado como mês completo para efeito de cálculo.

Também recebem o benefício trabalhadores em licença-maternidade e aqueles afastados por doença ou acidente. Já em casos de demissão sem justa causa, o décimo terceiro deve ser pago de forma proporcional ao período trabalhado, junto com as verbas rescisórias. O direito é perdido apenas quando a demissão ocorre por justa causa.

Como é feito o cálculo

O pagamento integral do décimo terceiro é garantido a quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa. Para quem atuou por menos tempo, o valor é calculado de forma proporcional: a cada mês com ao menos 15 dias trabalhados, o empregado tem direito a 1/12 do salário de dezembro.

A regra, porém, também prevê descontos. Caso o trabalhador tenha faltado mais de 15 dias no mês sem justificativa, aquele período não entra no cálculo do décimo terceiro.

Atenção à tributação

Os descontos de Imposto de Renda e contribuição ao INSS incidem apenas sobre a segunda parcela do décimo terceiro. A primeira metade do benefício é paga integralmente, sem descontos. Já o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é obrigação do empregador.

As informações sobre a tributação do décimo terceiro salário devem constar em campo específico na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

**Com Agência Brasil**

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