Cidades

Bem-estar

Atividades de saúde atraem público no Dia Mundial do Coração no Parque das Nações Indígenas

Ação gratuita oferece serviços de saúde e conscientização para a comunidade

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Neste domingo (29), o Parque das Nações Indígenas se tornou um ponto de encontro para a saúde, celebrando o Dia Mundial do Coração com uma ação gratuita promovida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso do Sul (SBC/MS).

O evento atraiu muitos interessados em cuidar do bem-estar cardiovascular, oferecendo serviços como:

  •  Aferição de pressão arterial;
  • Teste de glicose;
  • Orientações médicas;
  • Orientação nutricional;
  •  Aulas de yoga.

Os participantes puderam realizar aferições de pressão arterial, testes de glicose e ainda aprender sobre reanimação cardiopulmonar (RCP). Além disso, foram oferecidas orientações médicas e nutricionais, distribuição de materiais educativos e até uma aula de yoga, promovendo um estilo de vida saudável.

Contando com a participação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a cardiologista Selma Guimarães, professora na UFMS, destacou a importância da prevenção: “O infarto ainda é uma das principais causas de morte no mundo. É fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a importância de hábitos saudáveis, como exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, além de técnicas para controlar o estresse.”

A ação também serviu como uma oportunidade valiosa para estudantes de medicina, que puderam aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na faculdade. Essa iniciativa não apenas promoveu a saúde cardiovascular, mas também educou a comunidade sobre a importância de cuidar do coração.

Dia Mundial do Coração

Instituído em 2000 pela Federação Mundial do Coração, o Dia Mundial do Coração é celebrado em 29 de setembro com o objetivo de aumentar a conscientização sobre doenças cardiovasculares e promover hábitos saudáveis.

No Brasil, a data é uma oportunidade para mobilizar a população em torno da prevenção, destacando a importância de cuidar da saúde do coração por meio de atividades físicas, alimentação equilibrada e controle do estresse.

A iniciativa visa reduzir a mortalidade e incentivar um estilo de vida que priorize a saúde cardiovascular.

Previsão do tempo

Outubro começa com nova onda de calor em Mato Grosso do Sul

Semana terá temperaturas elevadas, próximas dos 40°C em algumas cidades, com probabilidade de chuva entre quinta e sexta-feira

29/09/2024 16h30

Sol predomina e temperaturas podem chegar a 40°C na semana

Sol predomina e temperaturas podem chegar a 40°C na semana Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A semana que marca o fim de setembro e início de outubro começa com uma nova onda de calor em Mato Grosso do Sul, com o ar quente e seco ganhando força já a partir deste domingo (29) e se intensificando ao longo dos próximos dias.

De acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar volta a ficar em alerta, com índices abaixo de 15% em várias cidades do Estado.

Com relação as temperaturas, as máxima previstas são de 40°C a 42°C, com sensação de ainda mais calor, especialmente nos municípios da região oeste.

Segundo o Climatempo, a tendência é que esta onda de calor dure, pelo menos, até o dia 8 de outubro. Durante o período, as temperaturas ficam entre 3°C e 5°C acima da média

"Podemos ter novamente vários dias consecutivos com qualidade do ar comprometida, potencial ainda alto para queimadas no país e visibilidade prejudicada com céu mais esbranquiçado", diz o órgão.

Na quarta-feira (2), há previsão de aumento da nebulosidade e chuvas isoladas e de pouco acumulado. Já na quinta-feira (3), aumentam as probabilidade de chuvas e de forma um pouco mais abrangente. 

As precipitações, no entanto, não serão suficientes para amenizar o calorão, com temperaturas ainda acima da casa dos 35°C.

Em Campo Grande, conforme o Inmet, a mínima para a semana é de 23°C e a máxima de 40°C, com chances de chuvas isoladas entre quinta e sexta-feira, e umidade em torno de 20%.

Na região do Pantanal, Corumbá deve ter calor ainda mais intenso, com máxima prevista de 42°C, também com possibilidade de chuva isolada no meio da semana. 

Já no sul do Estado, alguns estados podem sofrer impacto de frente fria que chega na Região Sul do País na noite de quarta-feira (2) e registrar ligeira quedas nas temperaturas. Em Mundo Novo, a semana começa quente, com temperaturas entre 18°C e 36°C, mas termina com termômetros oscilando entre 21°C e 25°C.

Essa frente fria, porém, não terá maiores impactos na maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul, que registrarão temperaturas acima da média, pelo menos, até o próximo fim de semana.

Sol predomina e temperaturas podem chegar a 40°C na semanaMato Grosso do Sul terá nova onda de calor na primeira semana de outubro

Primavera

A Primavera começou no dia 22 de setembro e trará para Mato Grosso do Sul chuvas mais regulares nos próximos três meses, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS). Neste trimestre, as chuvas devem variar entre 400 e 500 milímetros em grande parte do Estado. 

A tendência climática para esse período indica probabilidade de as chuvas ficarem dentro ou próximo da média histórica no Estado para o trimestre, seguindo um caminho oposto à tendência climatológica dos meses anteriores que indicavam precipitações abaixo da média.

A possibilidade de uma frequência maior de chuvas no Estado para os próximos meses também deve diminuir a intensidade do calor periodicamente, de acordo com o meteorologista Cemtec-MS, Vinicius Sperling.

A estação, que termina no dia 21 de dezembro, climatologicamente, é considerada um período de transição entre as estações de seca (inverno) e de chuvas (verão) na região central do Brasil. 

Por conta da maior incidência de radiação solar, observa-se também que existe uma elevação gradativa das temperaturas ao longo da primavera, com uma frequência maior de dias de calor, especialmente em outubro, que costuma ser o mês mais quente do ano em vários municípios.

crise hídrica

Sanesul descarta desabastecimento de água em Corumbá

Capital do Pantanal enfrenta calorão, queimadas e perda de recursos hidrícos, com o Rio Paraguai em nível negativo

29/09/2024 15h01

Sanesul afirma que não haverá desabastecimento de água em Corumbá

Sanesul afirma que não haverá desabastecimento de água em Corumbá Foto: Divulgação

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Mudanças climáticas têm gerado cenários desfavoráveis ao planeta e a crise hídrica coloca em risco um dos bens da natureza, o Pantanal. No centro do bioma, Corumbá enfrenta não apenas um calor acima do suportável pela população, acostumada a temperaturas altas, mas os efeitos das queimadas e a perda dos recursos hídricos.

O Rio Paraguai está em nível negativo e em declínio, porém, apesar do alarde de alguns setores, não faltará água aos corumbaenses.

O abastecimento da cidade, que tem uma população de 99 mil habitantes, é feito em sua totalidade por captação superficial do principal rio da bacia. Por hora, o complexo sistema bombeia 1.900 metros cúbicos de água para o centro de tratamento e distribuição, a 1.830 metros em inclinação.

Responsável pelo serviço, a Sanesul (Empresa de Saneamento de MS) garante que não há riscos de interrupção no fornecimento com as medidas adotadas desde o início do ano.

O nível do Rio Paraguai, ontem (29), era de -50cm na régua da Marinha, em Ladário, com probabilidade de chegar próximo ou superar a marca recorde de 1964 (década em que ocorreu um dos ciclos mais longos de seca no Pantanal), de -61cm.

Os bancos de areia no leito do rio, o fogo e a falta de chuvas especulam cenários sombrios e sensitivos, enquanto situações idênticas no passado foram superadas com a resiliência do Pantanal. Em 2021, o rio, na mesma régua, chegou a -60cm, e a vida seguiu...

Planejamento

A Sanesul tem planos A e B prontos em caso de um colapso, ou seja, o nível do rio ao extremo suportável de -82cm. O plano A consiste na instalação de equipamentos de inversão de frequência, reduzindo o volume de água retirada do leito pelas quatro bombas instaladas na estrutura de captação a uma profundidade de 45 metros.

O B consiste na colocação de uma balsa flutuante com quatro motores, em substituição aos similares que estão submersos e sem capacidade de sugar água sem volume.

Em 2021, a balsa foi posicionada ao lado das quatro torres que acomodam as bombas, contudo não houve necessidade de ser acionada. Naquele ano, o nível mínimo do rio ocorreu em 16 de outubro.

A mesma estrutura já foi contratada pela empresa e pronta para operar em caso de emergência, informou o coordenador comercial da unidade de Corumbá, Marcondes de Oliveira. Por precaução, a instalação deverá ocorrer nos próximos dias.

O diretor de operações da Sanesul, Madson Valente, lembrou que o retorno gradual das chuvas não vai normalizar de imediato o abastecimento da cidade, uma vez que o volume de água das nascentes (em Mato Grosso) chega à captação em no mínimo 45 dias. Informou ainda que o abastecimento de Ladário e Porto Murtinho (35 mil habitantes), também feita do rio, está normal e basta estender o mangote em flutuação mais ao leito para garantir a captação.

Consumo racional

"Tudo o que a ANA (Agência Nacional de Águas) recomendou em maio, como um plano de contingência, nós já havíamos implementado em fevereiro. Estamos preparados para um nível crítico, com balsas, motores estacionários e mangotes prontos para buscar água onde for necessário", afirmou Madson. “Em fevereiro, o nosso diretor-presidente da companhia, Renato Marcílio, criou um grupo de trabalho para acompanhar essa situação”, completou.

A Sanesul lançará em outubro uma campanha de combate ao desperdício, perdas e fraudes para reforçar o trabalho de manutenção do abastecimento sem racionamento. “Tem ocorrido interrupções pontuais em Corumbá por conta da manutenção da rede, justamente para reduzir perdas”, explicou Marcondes de Oliveira. “A sociedade deve fazer a sua parte nesse período de alerta extremo e consumir água racionalmente, sem desperdício”, cobra Madson Valente.

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