Cidades

FUNCIONALISMO

Reajuste de 10% para servidores é o maior da gestão de Azambuja

Índice linear dado aos servidores deve ser alavancado em algumas categorias que estão passando por reformulação de suas carreiras

Continue lendo...

O reajuste linear de 10% – que pode variar para um índice maior conforme for aprovada a reestruturação de determinadas carreiras – dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul anunciado ontem pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é o maior de sua gestão, que iniciou em 2015.

Contemplando todos os servidores públicos do Estado, tanto ativos e inativos quanto efetivos e comissionados, além dos pensionistas, a revisão salarial vai chegar a 81.112 pessoas, que é o total de inscritos na folha de pagamento do governo.

Últimas notícias

Com isso, a previsão orçamentária do Executivo é de que o gasto extra com salários a partir de janeiro de 2022, comparado ao valor atual, gira em torno de R$ 1,245 bilhão por ano.

Assim, os atuais R$ 755 milhões por mês investidos em pagamento de servidores subiria para uma média de R$ R$ 858 milhões mensais. 

“É um gasto significativo, mas que atende à projeção de crescimento econômico que temos para Mato Grosso do Sul em 2022 e esperamos que se consolide”, explicou Azambuja durante a coletiva.

“Estamos respeitando os limites prudenciais da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], que, depois de seis anos para nos enquadrarmos, não vamos agora fazer exceções e acabar voltando a violar esse limite”, completou o governador.

HISTÓRICO

O chefe do Executivo sul-mato-grossense ainda destaca que as projeções pré-pandemia de Covid-19 indicavam que 2020 seria um ano de recuperação econômica e crescimento, contudo, por causa da crise sanitária mundial, ocorreu o contrário. 

“A pandemia mudou todo o planejamento, mudou a concepção da administração pública”.

Em 2016, primeiro ano em que o governo sob o comando de Azambuja teve de discutir reajuste, foi acertado um abono salarial que variou entre R$ 100 e R$ 250, conforme a categoria. Esse valor agora foi incorporado ao salário dos servidores.

Já no ano seguinte, foi fechado um reajuste linear de 2,94%, enquanto em 2018 o índice proposto e aplicado foi de 3,04%. Em 2019 não houve reajuste salarial aplicado, situação que seguiu em 2020 e 2021, por impedimento de lei federal que impôs o congelamento de salários em troca de ajuda federal na pandemia.

Conforme os números apontados pela gestão estadual, Mato Grosso do Sul soma desde janeiro de 2015 crescimento de 73,26% da folha – na época eram 76.640 servidores e a despesa mensal com folha salarial era de R$ 436 milhões.

O número fica bem acima da inflação oficial do País, indicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O número acumulado de janeiro de 2015 até outubro de 2021 alcança 45,76%. “Ainda assim, conseguimos sair do limite prudencial”, disse Azambuja.

DETALHES

Ao todo, foram 15 projetos entregues pelo governo do Estado para votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). 

Com maioria na Casa, os reajustes e readequações de carreiras propostos pelo governo devem ser aprovados. Advogados da Controladoria-Geral, por exemplo, agora passam a ter salários que variam de R$ 9,5 mil a R$ 17,7 mil.

Já analistas fazendários devem ter quadro salarial variando entre R$ 6,7 mil e R$ 13,2 mil, enquanto agentes penitenciários têm tabela inicial na marca dos R$ 3,7 mil e final em R$ 9 mil. Fiscais de obras públicas foram definidos com remuneração entre R$ 9,3 mil e R$ 26,8 mil. Outras carreiras também já têm valores propostos.

É o caso dos técnicos de nível superior da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), que começam com R$ 4,3 mil e devem chegar aos R$ 14 mil de salário. Já os assistentes técnicos de nível médio vão ganhar de R$ 2,6 mil a R$ 6,7 mil.

Por fim, ainda há de se destacar a nova tabela apresentada na Polícia Civil, com R$ 5,2 mil para escrivães e investigadores em início de carreira e até R$ 12,3 mil no grau mais avançado. 

Já o salário dos delegados deve começar na marca dos R$ 18,7 mil, podendo progredir até R$ 39,4 mil por mês.

Na Educação, os funcionários administrativos também vão receber reajustes que farão os salários: de R$ 3,6 mil iniciais a R$ 7,7 mil para os gestores de atividades educacionais; de R$ 1,8 mil a R$ 4 mil para os assistentes; e de R$ 1,5 mil a 3,3 mil para os agentes de atividades.  

Os auxiliares de atividades educacionais fecham a lista, com valores entre R$ 1,3 mil e R$ 2,8 mil, variando conforme a carreira progride ou não. Para a categoria que trabalha com a administração escolar, os reajustes vão de 14% a 31%. (Colaborou Izabela Cavalcanti)

É amanhã

MS ao Vivo encerra a temporada 2024 com show de Dudu Nobre neste domingo

O show acontece no Parque das Nações Indígenas e copnta com entrada gratuíta

23/11/2024 17h30

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é  atração no MS ao Vivo deste domingo

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é atração no MS ao Vivo deste domingo Divulgação

Continue Lendo...

Amanhã, domingo (24), o projeto MS ao Vivo encerra a temporada 2024 trazendo como atração principal o sambista Dudu Nobre. O show realizado no Parque das Nações Indígenas  traz ainda as atrações regionais, Pérolas Negras ,Silveira, Dovalle e Dany Cristinne .

Dudu Nobre, um dos grandes nomes do samba brasileiro, substitui a cantora Alcione, que teve apresentação cancelada após haver falta de documentação necessária para a formalização da contratação.

O sambista promete embalar o público com sucessos que marcaram sua carreira, como a grande família , vou botar teu nome na macumba e posso até me apaixonar.

Dudu já esteve em Campo Grande em diversas ocasiões, participando de shows, eventos culturais e até mesmo em apresentações durante os carnavais da cidade. Sua última passagem pela capital foi em 2019, quando animou uma das noites do Festival América do Sul Pantanal.

 

MS ao Vivo

A abertura da temporada 2024 do 'MS ao Vivo', programada para o dia 10 de março ocorreu mesmo após o cancelamento do show principal com a cantora baiana e ministra da Cultura, Margareth Menezes, que não pôde comparecer devido a problemas de saúde.

Apesar do imprevisto, o projeto 'MS Ao Vivo' seguiu conforme planejado, em celebração ao Dia Internacional da Mulheres, iniciando às 17 horas, com entrada gratuita e a apresentação do trio 'Elllas'. A noite também contou com a participação da cantora Tetê Espíndola, que celebrou seus 70 anos.

De acordo com uma nota divulgada pela Fundação de Cultura em suas redes sociais à época, "por motivos de saúde, a cantora Margareth Menezes teve que cancelar sua viagem e sua presença no MS ao Vivo deste domingo (10), seguindo recomendação médica. A artista precisará de repouso nos próximos dias, cancelando assim todos os seus compromissos agendados. Em virtude disso, o Sesc-MS e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura, informam que o show da cantora Margareth Menezes será remarcado em breve.".

Outro show que foi aguardado pelos campo-grandenses, aconteceu no terceiro domingo de setembro, 15, Marina Sena, aclamada por sua voz marcante e estilo inovador, foi a atração do MS Ao Vivo.

A cantora, conhecida por sua mistura única de pop, MPB e elementos de música eletrônica, ganhou destaque no cenário musical com seu álbum de estreia, "Por Supuesto", que levou a artista a receber indicações ao Prêmio Multishow de Música Brasileira e ao Grammy Latino.

Já o mais recente show aconteceu no dia 13 deste mês de outubro, a banda Jota Quest foi responsável pelo show gratuito, como atração principal do projeto MS Ao Vivo.

Em 2024, a banda mineira celebra 25 anos de carreira, e viaja o Brasil com a turnê "Jota25". Já foram mais de 150 shows pelo país nos últimos dez meses, a turnê mais longa da banda.

Para o Jota25, Flausino, Marco Túlio, Buzelin, Paulinho e PJ foram escolhidos 25 grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros ao longo das últimas duas décadas e meia, incluindo clássicos como “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Amor Maior”, “Encontrar Alguém” e “Só Hoje”, além de faixas mais recentes, como “A Voz do Coração”, “Imprevisível” e “Te Ver Superar”.

Serviço

Evento: MS ao Vivo com Dudu Nobre

Data: 24 de novembro de 2024 (domingo)

Horário: a partir das 17 horas

Local: Parque das Nações Indígenas, Campo Grande

Entrada: gratuita

Assine o Correio do Estado. 

 

 

 

 

Prejuízo

Brasil perde R$ 2 bilhões em vacinas vencidas

Ministério da Saúde atribui desperdício à desafios logísticos e rápidas mudanças na composição dos imunizantes

23/11/2024 17h00

Vacina

Vacina Reprodução / Agência Brasil-Tomaz Silva

Continue Lendo...

O Brasil enfrenta um desafio alarmante na gestão de seu estoque de vacinas contra a Covid-19. Aproximadamente 58 milhões de doses, avaliadas em cerca de R$ 2 bilhões, venceram no estoque federal desde o início da campanha de imunização em 2021. Este número representa apenas as vacinas que não chegaram a ser distribuídas aos estados e municípios.

Perdas Significativas e Discrepâncias nos Dados

O desperdício não se limita ao estoque federal. Há indícios de que as perdas nos estados e municípios podem ser ainda maiores, embora os números exatos sejam incertos devido a divergências nos dados. O Ministério da Saúde aponta uma diferença de mais de 175 milhões de doses entre as distribuídas e as efetivamente aplicadas.

Fatores Contribuintes para o Desperdício:

  • Sistemas não integrados de logística e movimentação de imunobiológicos
  • Atualizações nos modelos de vacinas para combater novas variantes
  • Desafios no armazenamento, especialmente para vacinas que requerem ultrafreezers
  • Resistência à vacinação e disseminação de notícias falsas

Impacto Financeiro e Tentativas de Mitigação

O prejuízo financeiro é substancial, com parte do dano sendo amenizada pela troca de 4,2 milhões de doses da Moderna, avaliadas em aproximadamente R$ 240 milhões. O Tribunal de Contas da União (TCU) estimou em setembro de 2022 que 54,2 milhões de vacinas, no valor de R$ 2,1 bilhões, haviam vencido nos estados e municípios.

Responsabilidade e Ações Futuras

A maior parte das vacinas vencidas no estoque federal foi adquirida durante o governo anterior, principalmente doses da AstraZeneca/Fiocruz. O atual governo enfrenta o desafio de organizar eficientemente a imunização contra a Covid-19, tendo enfrentado críticas por atrasos na compra de imunizantes.

O Ministério da Saúde reconhece a complexidade do problema e cita múltiplos fatores que contribuem para a perda de vacinas, incluindo mudanças rápidas na composição e tecnologia das vacinas, além de desafios logísticos.

*Com informações de Folhapress

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).