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Aumento de mortes e falta de leitos leva metade dos municípios à bandeira vermelha

Três cidades do Estado estão no grau extremo da Covid-19 e 30 pioraram classificação

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Aumento no número de casos e mortes e a falta de disponibilidade de leitos de Covid-19 levaram 30 municípios a piorarem a classificação do grau de risco em Mato Grosso do Sul.

Mais da metade dos municípios estão em risco alto, na bandeira vermelha, e três em risco extremo, bandeira cinza.

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Relatório situacional do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), com o grau de risco de todos os municípios do Estado foi atualizado nesta quinta-feira (10).

Conforme o mapa, em uma semana, o número de cidades na faixa vermelha saltou de 26 para 45, quase o dobro.

No comparativo com a semana passada, 30 municípios pioraram o grau de risco, 42 permaneceram na mesma faixa e apenas sete melhoraram.

Campo Grande se manteve no grau de risco alto.

Em risco extremo continuam Dois Irmãos do Buriti e Naviraí, e Amambai entrou para esta classificação.

Segundo o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, a regressão de vários municípios é em virtude dos indicadores mais preocupantes no momento, que são o aumento de casos e mortes e a redução de leitos disponíveis.

“Isso exige do governo um esforço muito grande para ampliação e nos causa muita preocupação. Por isso pedimos o máximo de consciência da população, que evitem situações de risco”, disse.

Riedel reforçou que o governo está trabalhando para viabilizar a vacina, assim que uma delas for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Temos orçamento para compra e assim que tivermos oportunidade vamos adquiri-la para atender à nossa população. Neste meio tempo o mais importante é que as pessoas se cuidem e tenham consciência para cuidar do coletivo", disse.

No total, são 4 municípios na faixa de risco tolerável (bandeira amarela), 27 no grau médio (laranja) e 45 no risco alto (vermelha) e 3 no risco extremo (bandeira cinza).

Nenhuma cidade do estado se encontra no risco baixo, que é bandeira verde.

Boletim divulgado hoje aponta que, em 24 horas, foram confirmados 1.236 novos casos positivos e 18 mortes por Covid-19 no Estado. 

Classificação de risco

Grau extremo - bandeira cinza

  • Amambai
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Naviraí

Grau alto - bandeira vermelha

  • Alcinopólis
  • Anaurilândia
  • Antônio João
  • Aquidauana
  • Aral Moreira
  • Bataiporã
  • Bela Vista
  • Bonito Caarapó
  • Camapuã
  • Campo Grande
  • Cassilândia
  • Chapadão do Sul
  • Corguinho
  • Coronel Sapucaia
  • Corumbá
  • Costa Rica
  • Coxim
  • Deodápolis
  • Dourados
  • Fátima do Sul
  • Guia Lopes da Laguna
  • Iguatemi
  • Itaquiraí
  • Ivinhema
  • Japorã
  • Jaraguari
  • Jardim
  • Ladário
  • Maracaju
  • Miranda
  • Mundo Novo
  • Nova Alvorada do Sul
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Ribas do Rio Pardo
  • Rio Brilhante
  • Rio Negro
  • Santa Rita do Pardo
  • São Gabriel do Oeste
  • Sete Quedas
  • Sidrolândia
  • Sonora
  • Taquarussu
  • Terenos

Grau médio - bandeira laranja

  • Água Clara
  • Anastácio
  • Aparecida do Taboado
  • Bandeirantes
  • Bataguassu
  • Bodoquena
  • Brasilândia
  • Caracol
  • Douradina
  • Eldorado
  • Figueirão
  • Glória de Dourados
  • Inocência
  • Japorã
  • Jateí
  • Juti
  • Laguna Carapã
  • Paraíso das Águas
  • Paranaíba
  • Paranhos
  • Pedro Gomes
  • Porto Murtinho
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Rochedo
  • Tacuru
  • Vicentina

Grau tolerável - bandeira amarela

  • Angélica
  • Novo Horizonte do Sul
  • Selvíria
  • Três Lagoas

Até janeiro

Greve: dentistas suspendem atendimentos em 44 postos de saúde da Capital

Categoria manterá apenas serviços de urgência e emergência durante paralisação grevista

15/12/2025 16h45

Assembleia realizada na sede do sindicato em novembro deste ano

Assembleia realizada na sede do sindicato em novembro deste ano Foto: Sioms / Divulgação

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Por unanimidade, os dentistas que trabalham na Prefeitura de Campo Grande suspenderam por 30 dias os atendimentos em 44 postos de saúde da Capital, paralisação que se inicia já nesta quarta-feira (17). 

A decisão da categoria acontece após a Prefeitura de Campo Grande descumprir as decisões judiciais referentes ao reposicionamento do Plano de Cargos, Carreira, além de reivindicações sobre a falta de condições de trabalho nas unidades de saúde da capital.

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, os profissionais buscam reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%.

Presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms) David Chadid destacou que várias foram as tentativas de acordo com o município.

"As propostas apresentadas (pela prefeitura) não atendem os interesses da categoria, que além de exigir o cumprimento das decisões judiciais, também precisam de melhores condições de trabalho para o atendimento da população", declarou.

Cabe destacar que, nas últimas semanas, sindicalistas e membros do Comitê de Saúde da Capital sentaram-se para discutir os ajustes já previstos por lei, entretanto, a administração municipal não apresentou propostas aprovadas pelos sindicalistas. 

Com isso, 71 dos 168 profissionais seguem trabalhando. Atendimentos ambulatoriais eletivos serão mantidos.

"Esse movimento paredista visa garantir o cumprimento dos direitos legalmente reafirmados por processos judiciais e que não estão sendo cumpridos", declarou o presidente em ofício encaminhado ao Ministério Público do Trabalho nesta segunda-feira (15). 

Paralisação

Apesar da suspensão em grande parte dos pontos de atendimento, os profissionais garantiram mais de 50% de funcionamento do setor odontologico da Capital, de forma que a população não fique desassistida.

"Legalmente seria necessário manter 30% do atendimento, mas optamos por 50% em consideração à população, que já está sofrendo com a falta de insumos e equipamentos para os atendimentos odontológicos, que não estão sendo fornecidos pela gestão", pontuou o presidente.

David Chadid também garantiu que todos os casos de urgência e emergência serão atendidos. "Todo o processo de paralisação cumpre rigorosamente o que está preconizado por lei. Estaremos atendendo esses casos e remanejando os demais". E acrescentou: "Pedindo a compreensão da população neste momento, pois nos falta o básico para trabalhar, como é o caso dos compressores, que há muito tempo estamos denunciando."

O presidente reforçou que para que não haja greve será necessário o imediato cumprimento das decisões judiciais.

Imbróglio

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a paralisação, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação.

Entre os pedidos, os sindicalistas querem a implementação a partir de abril de 2026 de auxílio alimentação de R$ 800, além de reposição de 15% sobre os pagamentos de plantões a partir de setembro do próximo ano - sendo os dois últimos pedidos escalonados em duas parcelas. 

Além de reposições salariais, a categoria também está pedindo melhores condições de trabalho. Recentemente, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

Pontos que seguem em funcionamento

DISTRITO ANHANDUIZINHO

  • CF Dr. Mauro Rogério de Barros Wanderley - Iracy Coelho
  • USF Paulo Coelho Machado
  • USF Dr. Wagner Jorge Bortotto Garcia - Mário Covas
  • USF Dr. Jorge David Nasser-Jockey Club
  • USF Nova Esperança
  • USF Dr. Olimpio Cavalheiro - COHAB
  • USF Dom Antônio Barbosa
  • USF Los Angeles
  • USF Macaúbas

Subtotal: 9 unidades - 20 profissionais

DISTRITO BANDEIRA

  • USF Dr. Germano Barros de Souza - Universitário
  • USF Dra. Maria José de Pauli - Três Barras
  • USF Maria Aparecida Pedrossian - MAPE
  • USF Edson Quintino Mendes - Jardim Itamaracá
  • USF Moreninha

Subtotal: 5 unidades-13 profissionais

DISTRITO CENTRO

  • USF Vila Carvalho - Dr. Pedro Nango Dobashi

Subtotal: 1 unidade - 1 profissional

DISTRITO SEGREDO

  • CF Dra. Márcia Guedes de Sá Earp - Nova Lima
  • USF Dr. Fernando de Arruda Torres - José Tavares
  • USF Mestre José Alberto Veronese - Jardim Seminário (Policlín
  • USF Vida Nova

Subtotal: 4 unidades - 9 profissionais

DISTRITO LAGOA

  • USF Or. Alberto Neder - Calçara
  • USF Dr. Hirose Adania - Bonança
  • USF Alfredo Neder-Coophavila II
  • USF Portal Calobá
  • USF Santa Emilia
  • USF Dr. Hélio Martins Coelho-Jardim Batistão

Subtotal: 6 unidades-14 profissionais

DISTRITO IMBIRUSSU

  • USF Dr. Sumie Ikeda Rodrigues - Serradinho

  • USF Albino Coimbra Filho - Santa Carmélia

Subtotal: 3 unidades - 9 profissionais

DISTRITO PROSA

  • USF JD Marabá
  • USF JD Noroeste

Subtotal: 2 unidades - 6 profissionais

UNIDADE COM PARALISAÇÃO PARCIAL

  • USF Aero Itália-1 profissional

Saiba* 

Nas 44 unidades de saúde em que as atividades serão suspensas, contratados e residentes seguirão trabalhando. 

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Destaque

Dourados atinge universalização do saneamento básico com mais de R$ 191 mihões em investimentos

Repasses contemplam 90,07% de área de cobertura de esgoto no município do interior

15/12/2025 15h00

Foto: Divulgação

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Às vésperas de completar 90 anos, Dourados alcança um marco histórico quanto a universalização do saneamento básico, avanço que é reflexo da ampliação da rede de água tratada, aceleração de obras de esgotamento sanitário e ajustamento das metas do Marco Legal do Saneamento oito anos antes do prazo estabelecido para 2033.

Desde janeiro de 2023, o executivo estadual investiu R$ 191,8 milhões no setor, repasses que contemplaram 90,07% de área de cobertura de esgoto no município do interior. Com a ação, Dourados passa a figurar entre as cidades brasileiras com maior índice de atendimento, fatores que elevam a sua posição em rankings de saneamento do País. 

Quanto ao volume de obras executadas em tratamento de água, os dados da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) mostraram aplicações de R$ 63.937.253,48 em recursos próprios, R$ 34.450.299,83 por meio de financiamentos e R$ 2.498.450,25 em outros investimentos. 

No esgotamento sanitário, o aporte total inclui R$ 29.337.572,93 em recursos próprios, R$ 16.641.625,00 financiados e R$ 45.028.347,86 provenientes do Governo Federal.

Do montante geral, R$ 37.378.321,58 já foram concluídos, R$ 107.089.498,13 estão em andamento e R$ 47.425.729,64 encontram-se programados para execução, completando R$ 191.893.549,35 investidos na atual gestão.

Para o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, os efeitos da expansão são estruturantes.

“Saneamento é futuro. É a base que garante saúde, valoriza os imóveis, atrai investimentos e protege o meio ambiente. Esses mais de R$ 191 milhões aplicados agora, todos dentro da gestão do governador Eduardo Riedel, entregam um legado que beneficia gerações futuras. Dourados entra para a lista das cidades que tratam seu esgoto, cuidam da água e asseguram um desenvolvimento que não destrói, mas preserva”, afirma.

O resultado está alinhado ao planejamento estratégico da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), responsável pela execução das obras.

“Cada real investido em saneamento é uma entrega direta na vida das pessoas. É menos criança doente, é mais dignidade dentro de casa, é valorização de bairro e é uma cidade preparada para os próximos 50 anos. Fizemos aqui uma decisão de governo: antecipar metas do Marco Legal e transformar Dourados em referência nacional”, afirmou o governador Eduardo Riedel (PP). 

O líder do executivo estadual destacou que a política municipalista adotada pelo Estado tem sido determinante para acelerar a infraestrutura urbana de grandes municípios.

Na prática, a universalização traz reflexos diretos na qualidade de vida da população. Entre eles estão a redução do uso de fossas, a proteção dos córregos urbanos, a diminuição do risco de contaminação do solo e a ampliação da segurança hídrica. 

O ciclo de investimentos também impulsiona a economia douradense, fortalece o comércio, amplia a competitividade regional, incentiva a instalação de novas empresas e melhora os indicadores sociais, fatores que reforçam a importância do saneamento como motor de desenvolvimento socioeconômico.

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