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Black Friday no Paraguai: veja datas e dicas de onde e o que comprar

País vizinho atrai muitos brasileiros por vender produtos mais baratos e promete descontos de até 70% durante a Black Friday, que começa já neste mês

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A Black Friday é uma data que tem se popularizado nos últimos anos, por oferecer descontos nos mais variados tipos de produtos, e atrai ainda mais a atenção quando é realizada no Paraguai, país já conhecido por vender produtos a preços mais baixos do que no Brasil.

A data, que é tradicional nos Estados Unidos, sendo realizada sempre na última sexta-feira de novembro, após o feriado americano de Ação de Graças, foi incorporada ao calendário do varejo no Brasil em 2010. Já no Paraguai, as datas variam a cada ano.

Em 2024, foram definidas duas datas diferentes. Em Pedro Juan Caballero, fronteira com o Brasil por Ponta Porã, haverá uma Black Friday específica do Shopping China, de 18 a 20 de outubro, prometendo descontos de até 50% em uma variedade de produtos, incluindo eletrônicos, bebidas, perfumes, entre outros.

Jé em Ciudad del Este, a Black Friday ocorrerá de 14 a 17 de novembro. Promovido pela Câmara de Comércio e Serviços da cidade, o evento promete desconto de até 70% em diversas lojas.

O evento é uma das promoções mais tradicionais da região e, por serem cidades fronteiriças, atrai muitos compradores brasileiros, que buscam aproveitar o desconto extra

No entanto, assim como ocorre no Brasil, é importante estar atento para não acabar sendo atraído por falsas promoções ou golpes.

Quais as vantagens de comprar no Paraguai em relação ao Brasil?

O principal motivo que faz das cidades de fronteira um paraíso de compras para os brasileiros é a menor carga tributária, que permite que o Paraguai pratique preços mais competitivos, especialmente em relação a produtos importados.

As vantagens de comprar no país vizinho incluem também:

  • Preços mais baixos: Muitos produtos, especialmente eletrônicos, costumam ter preços significativamente menores devido a impostos mais baixos e a uma maior concorrência entre as lojas.
  • Variedade de produtos: O Paraguai possui uma grande variedade de marcas e modelos, principalmente eletrônicos e moda, o que pode ser uma vantagem para quem busca novidades.
  • Menor carga tributária: A estrutura tributária do Paraguai permite preços mais competitivos, principalmente em produtos importados.
  • Promoções e liquidações: Eventos como o Black Friday atraem muitas ofertas e descontos, tornando as compras ainda mais atrativas.
  • Compras em moeda local: Muitas lojas aceitam tanto a moeda paraguaia quanto o real, facilitando as transações.

O que compensa comprar na Black Friday do Paraguai

Na fronteira com o Paraguai, alguns produtos costumam ter preços mais atraentes e valem a pena ser comprados. Algumas categorias que geralmente compensam e que podem ter queda significativa no preço são:

  1. Eletrônicos: Smartphones, notebooks e acessórios, tv  e equipamentos de áudio, câmeras fotográficas, drones
  2. Roupas e acessórios: Roupas de marcas famosas, calçados esportivos, acessórios como relógios e bolsas.
  3. Produtos de beleza e cosméticos: Maquiagens de marcas renomadas, perfumes importados.
  4. Bolsas e mochilas: Marcas internacionais com preços mais acessíveis.
  5. Bicicletas e equipamentos esportivos: Bicicletas e acessórios para esportes.
  6. Chocolates e doces: produtos importados.

Principais lojas

  • Shopping China

O centro comercial tem três lojas localizadas em cidades fronteiriças com o Brasil, em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

  • Studio Center

Localizada em Pedro Juan Caballero, a loja tradicional tem estoque enorme de produtos de marcas importadas, incluindo computadores e cosméticos.

  • Planet Outlet

O Shopping Planet Outlet, localizado no Paraguai, é parte do grupo Shopping China e se destaca por oferecer produtos com descontos significativos.

  • Casa Nissei

A Casa Nissei está localizada em Ciudad del Este, no Paraguai. 

Como encontrar as melhores promoções

A principal dica para garantir o melhor aproveitamento das ofertas é o planejamento. Pesquise antecipadamente os produtos que você deseja e seus preços normais para identificar boas ofertas.

Vale a pena ficar de olho nas redes sociais e sites das lojas, tanto para monitorar valores quanto para acompanhar eventuais ofertas do dia.

Importante ressaltar que a maioria das lojas no Paraguai não fazem entrega no Brasil, no entanto, o site pode ser consultado para que o consumidor tenha noção dos preços praticados e faça comparações no dia da promoção.

Outra dica é explorar o comércio local. Há algumas lojas mais conhecidas, mas as ruas ao redor dos shoppings também costumam ter lojas menores, onde é possível encontrar preços competitivos.

As lojas costumam abrir cedo, e algumas podem ter promoções especiais durante a madrugada. Desta forma, é aconselhável chegar cedo e ter paciência, já que as lojas e as ruas podem ficar lotadas. 

Se você pretende ir durante esses períodos movimentados, planeje sua visita com antecedência e considere fazer compras durante a semana, quando a movimentação costuma ser menor.

Dicas gerais

Assim como em qualquer época do ano, é sempre bom estar atento à qualidade dos produtos e à procedência, além de verificar as garantias oferecidas.

Embora haja várias vantagens em comprar no Paraguai, também existem desvantagens que devem ser consideradas, como garantia limitada e risco de falsificações.

No caso da garantia, é importante ficar atento principalmente no caso de produtos eletrônicos, pois pode não haver assistência técnica no Brasil em caso de defeitos.

Com relação a qualidade dos itens, a dica é comprar em lojas confiáveis.

Outro ponto a ser observado é estar atento aos pertences e evitar situações de risco durante as compras.

Compras acima de um certo limite podem resultar em impostos na volta ao Brasil, o que pode reduzir a economia obtida. (Veja abaixo).

Alguns estabelecimentos podem não aceitar cartões de crédito brasileiros, ou podem cobrar taxas altas para transações internacionais.

Segurança

As cidades fronteiriças costuma ficar muito cheias durante eventos de promoção como a Black Friday e outras datas comerciais. Desta forma, alguns pontos podem ser observados para garantir segurança durante as compras.

Evite áreas isoladas: Mantenha-se em áreas movimentadas e bem iluminadas, especialmente à noite.

Cuidado com pertences: Use bolsas que possam ser fechadas e mantenha objetos de valor próximos ao corpo. Evite exibir itens caros.

Transporte seguro: Se for usar táxis ou transporte por aplicativos, prefira empresas conhecidas. No caso de transporte público, fique atento e evite horários de pico.

Não leve grandes quantias em dinheiro: Utilize cartões de crédito ou débito sempre que possível e leve apenas o necessário em espécie.

Verifique a reputação das lojas: Compre apenas em lojas conhecidas e com boas avaliações. Pesquisar antes de visitar pode evitar problemas.

Atenção a tributação

Ao fazer compras no Paraguai, é importante estar atento as tributações ao entrar com os produtos no Brasil.

O limite de compras mensal no Paraguai para trazer ao Brasil, sem pagamento de impostos, é de 500 dólares americanos por via terrestre e 1 mil dólares americanos por via aérea ou marítima. Isso inclui todos os itens adquiridos e deve ser respeitado para evitar a cobrança de impostos adicionais na alfândega brasileira.

Esses valores são válidos por um período de 30 dias. Se um viajante retornar ao Brasil antes desse prazo e realizar novas compras, essas não estarão cobertas pela isenção da cota. 

Além do valor, também existem limites quantitativos para determinados produtos, como bebidas alcoólicas, cigarros, perfumes e eletrônicos. Por exemplo:

  • Bebidas alcoólicas: até 12 litros
  • Cigarros: até 10 maços (ou 200 unidades)
  • Perfumes: até 10 unidades
  • Eletrônicos: geralmente limitados a um por categoria (por exemplo, um celular, um notebook, etc.)

Esses limites estão sujeitos a alterações, por isso é sempre bom verificar as regras atuais da Receita Federal antes de viajar.

Se as compras excederem esses limites, o viajante deve declarar os bens e pagar um imposto de 50% sobre o valor que ultrapassar a cota.

TRAGÉDIA

Morta a facadas pelo marido, mulher de 33 anos é o 39º feminicídio em MS

Aline Barreto da Silva foi assassinada pelo companheiro, Marcelo Augusto Vinciguerra, em Ribas do Rio Pardo; caso acontece menos de uma semana depois do último feminicídio

14/12/2025 11h05

Aline, de 33 anos, foi a 39ª vítima de feminicídio no Estado em 2025

Aline, de 33 anos, foi a 39ª vítima de feminicídio no Estado em 2025 Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Aline Barreto da Silva, de 33 anos, foi assassinada pelo marido, Marcelo Augusto Vinciguerra, em Ribas do Rio Pardo, na manhã deste domingo (14), e se torna a 39ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul em 2025.

Conforme informações policiais, a Polícia Militar foi acionada durante a madrugada de hoje para atender uma ocorrência de violência doméstica. Ao chegar no local, os agentes avistaram Aline gravemente ferida, aparentemente com cortes de facas.

Socorrida, a mulher foi levada para atendimento médico, mas devido a gravidade das lesões, não resistiu e morreu no hospital. Quanto ao feminicida, Marcelo foi localizado e preso em flagrante, sendo encaminhado à Delegacia da Polícia Civil do município. Até o momento, apenas informações iniciais foram divulgadas.

Vale destacar que o caso de Aline acontece menos de uma semana depois do assassinato de Ângela Naiara Guimarães Gurgel, de 54 anos, que foi morta por Leonir Gurgel, um homem de 59 anos, que a golpeou com facadas de canivete na barriga, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Histórico

primeiro feminicídio de 2025 aparece como sendo sendo a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano em MS foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

No terceiro caso de 2025, a vítima foi Juliana Domingues, de 28 anos, assassinada com golpes de foice pelo marido, na noite do dia 18 de fevereiro, na comunidade indígena Nhu Porã, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Quatro dias depois, no dia 22 de fevereiro, Mirieli dos Santos, de 26 anos, foi a quarta vítima do ano, morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Junior, no município de Água Clara - localizado a 193 km de Campo Grande.

No dia seguinte, Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande. A vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esganá-la, arrastou seu corpo até uma residência e colocou em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural. 

O sexto caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 1º de março;

O sétimo aconteceu em Nioaque e trata-se do feminicídio de Alessandra da Silva Arruda, em 29 de março, morta aos 30 anos por Venilson Albuquerque Marques, preso em flagrante horas depois convertida posteriormente para preventiva.

Já o oitavo feminicídio foi o de Ivone Barbosa da Costa Nantes, morta a golpes de faca na região da nuca pelas mãos do então namorado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth, em 17 de abril. 

nono caso foi registrado com o achado do corpo de Thácia Paula Ramos de Souza, de 39 anos, encontrado na tarde do dia 14 de maio, no Rio Aporé, em Cassilândia-MS, segundo divulgado pela Polícia Civil. De acordo com as informações, o crime aconteceu no dia 11 de maio. 

Já o décimo caso, foi o de Simone da Silva, de 35 anos, na noite do dia 14 de maio, morta a tiros na frente dos próprios filhos por William Megaioli da Silva, de 22 anos, que se entregou à polícia ainda com a arma em mãos. 

No 11º feminicídio de Mato Grosso do Sul, a vítima foi Olizandra Vera Cano, de 26 anos, que foi assassinada com golpes de faca no pescoço pelo marido de 32 anos, no dia 23 de maio. O autor acabou preso em flagrante, na cidade de Coronel Sapucaia, a 395 quilômetros de Campo Grande.

O 12º caso aconteceu no dia 25 de maio, no Hospital Regional de Nova Andradina, e vitimou Graciane de Sousa Silva, que foi vítima de diversas agressões durante quatro dias seguidos, na cidade de Angélica, distante aproximadamente 275 quilômetros de Campo Grande.

Seguindo a sequência, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia Borges, de apenas 10 meses, foram as 13ª e 14ª  vítimas de femicídio, em Mato Grosso do Sul. As duas foram mortas e queimadas no dia 26 de maio, no bairro São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime, João Augusto Borges, de 21 anos, que era marido de Vanessa e pai de Sophie confessou o duplo homicídio, e afirmou que o cometeu pois Vanessa queria se separar e ele não queria pagar pensão para a filha.

Já a 15ª morte por feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, foi a de Eliane Guanes, de 59 anos, que foi queimada viva pelo capataz Lourenço Xavier, de 54 anos. De acordo com as informações, ele jogou gasolina no corpo de Eliane e ateou fogo na mulher, em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal de Corumbá, onde os dois trabalhavam. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho.

Doralice da Silva, de 42 anos, foi a 16ª vítima de 2025, morta a facadas no dia 20 de junho, após uma discussão com o companheiro Edemar Santos Souza, de 31 anos, principal suspeito. O crime ocorreu na Rua dos Pereiras, na Vila Juquita, em Maracaju, a cerca de 159 quilômetros de Campo Grande.

A 17ª vítima foi  Rose Antônia de Paula, foi encontrada morta e praticamente decapitada, em uma casa em Costa Rica no dia 28 de junho. Rose era moradora de Bonito e pretendia retornar para a cidade no dia do crime. Entretanto, vizinhas estranharam o fato de ela não ter aparecido para tomar café em uma lanchonete que costumava frequentar. Pouco tempo depois, ela foi encontrada morta.

No dia 4 de julho, a 18ª vítima foi Michely Rios Midon Orue, de 48 anos, morta a facadas pelo próprio filho, de 21 anos, que era esquizofrênico. O crime aconteceu no município de Glória de Dourados, distante aproximadamente 260 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta com pelo menos cinco facadas, sendo o golpe fatal desferido na região da jugular.

O 19° caso aconteceu no dia 25 de julho, com a morte de Juliete Vieira, de 35 anos, que foi esfaqueada pelo irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime aconteceu na cidade de Naviraí, distante aproximadamente 359 quilômetros de Campo Grande. 

Na sequência da estatística dos feminicídios registrados desde o início, a 20.ª vítima foi a professora Cinira de Brito, morta por Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos, que esfaqueou a companheira com dois golpes na perna, três no abdômen e depois tirou a própria vida. 

Já a 21ª vítima de feminicídio em 2025 foi Salvadora Pereira, de 22 anos, assassinada com tiro no rosto pelo então companheiro, José Cliverson Soares, 32 anos, na frente de cerca de cinco crianças com idades entre dois e oito anos. 

Depois, o 22° caso de feminicídio foi a morte de Dahiana Ferreira Bobadilla, morta aos 24 anos por Dilson Ramón Fretes Galeano, de 41 anos, que fugiu após enterrar o corpo em cova rasa às margens do Rio Apa, em Bela Vista. 

Já a 23ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul foi Letícia Araújo, de 25 anos, atropelada de propósito pelo marido, Vitor Ananias, 25, como registrado pelas câmeras de segurança da região. 

Após ser mantida em cárcere privado pelo então marido, Érica Regina Mota, de 46 anos, foi a 24ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul, morta a facadas por Vagner Aurélio, de 59 anos, preso em flagrante poucas horas depois. 

O 25° feminicídio registrado foi o de Dayane Garcia, de 27 anos, que morreu na Santa Casa de Campo Grande depois de passar 77 dias internada, após ser ferida a tiros pelo ex-marido Eberson da Silva, de 31 anos, ainda em 18 de junho. 

O 26° caso foi o de Iracema Rosa da Silva, morta aos 75 anos em Dois Irmão do Buriti, por defender a filha do genro que cometia violência doméstica.

Caso confirmado, o 27° feminicídio será o de Gisele da Silva Saochine, morta aos 40 anos pelo marido no quintal de casa. Em seguida, ele a arrastou para o quarto e a incendiou. Depois, foi para o carro que estava na garagem, e colocou fogo em si mesmo, morrendo carbonizado.

28° foi o de Ana Taniely Gonzaga de Lima, de 25 anos, morta em Bela Vista, pelo ex que não aceitava o fim do namoro. Inconformado com o fim da relação, ele passou a insistir em uma reconciliação, até que encontrou a vítima e a agrediu com golpes de faca e também com um pedaço de madeira, causando ferimentos graves que resultaram em sua morte.

A 29ª vítima foi  Erivelte Barbosa Lima de Souza, de 48 anos, que foi esfaqueada pelo marido Adenilton José da Silva Santos, de 30 anos, em Paranaíba. Adenilton José da Silva Santos foi preso em flagrante e levado à delegacia do município. Durante o interrogatório, ele confessou o crime e contou que não conseguia lembrar o que o levou à prática, já que estava embriagado.

A 30ª vítima foi Andreia Ferreira, de 40 anos, assassinada a tiros pelo marido Carlos Alberto da Silva. Irritado após discussão do casal, Carlos usou a arma que tinha em casa para disparar contra a mulher. O homem ficou foragido, mas foi preso uma semana após o ocorrido no dia 12 de outubro.

Solene Aparecida Ferreira Corrêa, de 46 anos, foi a 31ª vítima de feminicídio. Ela foi encontrada morta no chão de sua casa, com marcas de violência e sinais de enforcamento. O caso aconteceu em Três Lagoas e a suspeita pela morte era sua companheira, identificada como Laura Rosa Gonçalves, que foi presa em flagrante.

Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Ela foi morta a facadas no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na noite do dia 28 de outubro.

O 33° caso foi de Aline Silva no dia 04 de novembro, morta a facadas na frente da mãe e da filha, após se recusar a ter um relacionamento amoroso com o homem.

Já o 34° caso foi o da mulher de 43 anos, morta a facadas em Aparecida do Taboado, identificada depois como Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves

Por fim, As vítimas do 35° e 36° feminicídios de 2025 tratam-se de um caso da mesma família, em que Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos e sua mãe, Irailde Vieira Flores de Oliveira, de 83 anos, foram mortas à facadas durante a madrugada, pelo ex-namorado de Rosimeire. 

Morta enforcada pelo companheiro na noite de segunda-feira (17 de novembro), Gabrielle Oliveira dos Santos, de 25 anos, é a 37ª vítima de feminicídio do ano, crime que ocorreu na chácara onde o casal morava, em Sonora, município localizado no extremo norte de Mato Grosso do Sul.

Faltando quase um mês para o Natal, em 24 de novembro Mato Grosso do Sul chegou ao 38° registro de feminicídio de 2025, último caso até então, quando a ex-guarda municipal Alliene Nunes Barbosa, de 50 anos, foi morta em Dourados esfaqueada pelo ex-marido, Cristian Alexandre Cebeza Henrique.

Na segunda-feira (08), Ângela Naiara Guimarães Gurgel, esfaqueada com canivete na barriga pelo próprio marido, foi mais uma vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul. O caso aconteceu no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Agora, Aline Barreto da Silva, de 33 anos, é a mais nova vítima, tornando-se a 39ª vítima do Estado em 2025.

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PREVISÃO

Domingo em MS será de chuvas que podem chegar até 100mm, diz Inmet

Previsão coloca todos os 79 municípios do Estado em alerta amarelo e laranja de chuvas intensas

14/12/2025 10h40

As previsões são de chuva para este domingo (14)

As previsões são de chuva para este domingo (14) FOTO: Paulo Ribas/Correio do Estado

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Seguindo a tendência da última semana, este domingo (14) em Mato Grosso do Sul deve ser chuvoso, com precipitação que pode chegar até os 100 milímetros (mm), de acordo com os alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Assim como grande do País, o Estado também está dentro do aviso de perigo potencial (amarelo) para chuvas intensas no decorrer do dia, e deve seguir até às 10h desta segunda-feira (15). Sem exceção, os 79 municípios sul-mato-grossenses estão inseridos neste alerta.

Em sua descrição, o Inmet avisa para chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, acompanhadas de rajadas de vento de até 60 km/h. Mesmo diante disso, a entidade diz que há “baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”.

Das cidades de Mato Grosso do Sul que estão inseridas neste alerta amarelo, 19 estão em outro de um patamar mais elevado de perigo, o nível laranja. Para estes municípios, o Inmet fala que há chance alta de precipitação de entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos de até 100 km/h. Confira abaixo as cidades de MS presentes neste aviso:

  • Anaurilândia
  • Aparecida do Taboado
  • Bataguassu
  • Batayporã
  • Brasilândia
  • Eldorado
  • Iguatemi
  • Itaquiraí
  • Japorã
  • Jateí
  • Mundo Novo
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Novo Horizonte do Sul
  • Paranaíba
  • Santa Rita do Pardo
  • Selvíria
  • Taquarussu
  • Três Lagoas

Nas orientações, o instituto sugere à população destas cidades a não se abrigar debaixo de árvores, pois há riscos de descargas elétricas, além de desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de emergência, contatar a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Estragos

Nesta sexta-feira (12), a cidade de Paranhos, a 462 km de Campo Grande, foi alvo de um forte temporal que deixou um rastro de destruição no município.

Conforme registrado pelo Inmet, a região registrou, entre as 4h e as 18h de ontem, uma precipitação acumulada de 181,6 mm.

A intensidade das chuvas causou a queda da ponte de madeira que passa sobre o Rio Destino e dava acesso ao Assentamento Beira Rio e às aldeias Ypo`i e Sete Cerros na zona rural do município.

Em outro ponto do mesmo rio, uma ponte de concreto foi completamente carregada pelas águas. A estrutura dava acesso à Fazenda Itapuã e ao Assentamento Vicente de Paula e Silva.

Para acessar a cidade, moradores de ambas as regiões afetadas pela queda das pontes terão dar a volta pela Rodovia MS-165, pela linha internacional que separa Brasil e Paraguai.

Com o grande volume de chuva, o Rio Iguatemi chegou a transbordar encobrindo uma ponte, na altura que liga a cidade de Paranhos a Rodovia MS-156, entre Amambai e Tacuru,

Outra inundação ocorreu na zona urbana de Paranhos, onde o Lago Municipal encheu por completo.

*Colaborou Mariana Piell

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