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BlueSky agora permite vídeos de até 60 segundos em sua rede social

Medida era prioridade para agradar ao público brasileiro, disse cofundadora da rede à Folha

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O Bluesky permite, a partir desta quarta-feira (11), a publicação de vídeos de até 60 segundos. O recurso passará por aprimoramentos "ao longo dos próximos dias", de acordo com publicação do perfil oficial da empresa na própria rede social.

Cada post poderá conter um vídeo. Os materiais terão início de exibição automático -usuários poderão desativar a opção, caso queiram.

Para receber a atualização, é preciso baixar a versão 1.91 do BlueSky na loja de aplicativos -App Store, para iPhones, e Play Store para celulares Android.

O suporte para vídeos era uma das prioridades da empresa para agradar aos brasileiros que chegaram à plataforma após o bloqueio do X (ex-Twitter), de acordo com a cofundadora do BlueSky Rose Wang. A empresa, disse ela, teve de reforçar o trabalho para manter o site de pé em razão do tráfego nacional.

A empresa ainda prepara "trending topics" e perfis privados. "Falamos de semanas, não meses", disse Wang à Folha.

O foco da rede no Brasil fica evidente nas publicações recentes da empresa, em que o inglês nativo das fundadoras divide espaço com o português. Até o último dia 31, a rede tinha recebido 2,6 milhões de usuários do Brasil.

Enquanto as novidades não chegam, desenvolvedores de diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil, aproveitam o fato de a plataforma ter código aberto para criar as próprias soluções. Um exemplo disso foi o desenvolvimento, por um usuário, de uma extensão que permite ter acesso aos trending topics do site diretamente pelo navegador.

VEJA COMO DESATIVAR A REPRODUÇÃO AUTOMÁTICA DE VÍDEOS
- Acesse as configurações, no ícone de engrenagem na barra no canto esquerdo da tela 
- Selecione a guia "Ajustes de acessibilidade" 
- Depois clique no interruptor "Desativar autoplay em vídeos" 

 

*Informações da Folhapress 
 

Ponta Porã

Casal de paraguaios são presos por falsidade ideológica na fronteira

Conforme informações da Polícia Federal, os dois paraguaios, por orientação de uma advogada brasileira, forneceram endereços falsos para a confecção da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM).

17/09/2024 15h40

Agentes da Polícia Federal nas ruas de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero

Agentes da Polícia Federal nas ruas de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero Divulgação/ Polícia Federal

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Um casal de paraguaios foi preso pela Polícia Federal de Ponta Porã por praticar o crime de falsidade ideológica, após declarar informações inverídicas sobre sua localização em uma unidade de migração da Polícia Federal, durante o processo de confecção da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM)

Conforme informações da Polícia Federal, o casal apresentou declaração de residência assinadas por uma advogada brasileira, deixando que eles morassem em Ponta Porã. Após investigações feitas por policiais federais, obteve-se que, no endereço informado, funcionou o escritório de advocacia do declarante, e que a própria advogada já havia informado que outros sete cidadãos paraguaios residiam no mesmo local para a confecção da Carteira de Registro Nacional

Durante o flagrante, o casal de paraguaios admitiu que morava em Pedro Juan Caballero e que apenas seguiam as orientações da advogada. Os indivíduos foram presos em flagrante por crime de falsidade de identidade. 

Outra operações na fronteira 

A região de fronteira com o Paraguai ocorreu nesta terça-feira (17) outras operações, o cumprimento de ordens judiciais após investigadores apontarem Tiago Godoy, de 26 anos, como membro importante do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira. 

Segundo as investigações, o grupo criminoso atuava em cinco núcleos autônomos e teriam movimentado ao longo de dois anos mais de R$ 82 milhões de origem ilícita, em grande parte, provenientes de câmbio ilegal e tráfico de drogas.

Além de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, as operações aconteceram nas cidades de Curitiba/PR, São José dos Pinhais/PR, São Paulo/SP, São Caetano do Sul/SP, Natal/RN, Ponta Porã/MS, Chuí/RS, Bagé/RS e Aceguá/RS.
 

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APARECIDA DO TABOADO

Casal morre vítima de descuido e negligência de lenhador

Dono de sítio cortava árvores de eucaliptos, uma caiu sobre a rede de energia, a fiação caiu e energizou uma cerca de arame. Ele deixou o local sem alertar os vizinhos

17/09/2024 15h10

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Uma mulher de 42 anos e um homem de 36 morreram eletrocutados nesta segunda-feira (16) em um sítio na área rural de Aparecida do Taboado, região leste do Estado, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo e Minas Gerais. Até a manhã desta terça-feira a identidade das vítimas não havia sido revelada, mas os dois estavam ajudando a combater um incêndio em uma pastagem. 

Conforme o boletim de ocorrência registrado na delegacia, as mortes aconteceram depois da queda de uma árvore de eucaliptos sobre a fiação da rede de energia elétrica, que rompeu dois fios e energizou uma cerca de arame. O proprietário do sítio havia vendido a plantação e estava fazendo o corte, quando os galhos de uma delas atingiu a fiação. 

E, em vez de acionar a Energisa e alertar moradores próximos sobre o risco de alguém sofrer uma descarga elétrica, abandonou o local, segundo relato de bombeiros feitos à polícia. Os bombeiros foram ao local para combater um incêndio na pastagem e nem mesmo tinham conhecimento sobre a morte do casal ou a queda da fiação.

Depois que conseguiram controlar o fogo, com ajuda de voluntários, descobriram que o fogo havia sido provocado justamente pelas faíscas procedentes da fiação que havia sido rompida pelos galhos da árvore de eucaliptos. 

Ainda de acordo com o relato dos bombeiros à polícia, o casal morreu ao encostar em uma cerca de arame. O homem teria tentado cruzar a cerca e sofreu a descarga. A mulher tentou ajudar e também acabou sofrendo a descarga elétrica. O casal teria ido ao local para ajudar a combater o incêndio. 

Conforme o relato de um dos bombeiros à polícia, “a mulher estava com um corte enorme no pescoço e se encontrava sobre o rapaz que estava parcialmente carbonizado”. 

Ao perceber o perigo, o bombeiro emitiu um alerta a todos que estavam nas imediações e acionou técnicos da Energisa, que finalmente desativaram a fiação. O galho que havia atingido a rede de energia estava inclusive bloqueando a entrada do sítio. 

Questionado pelos bombeiros, o responsável pelo corte das árvores, que estava recebendo R$ 85 por metro cúbico de eucaliptos, alegou que não havia reparado que fora ele o responsável pelo incêndio na vegetação, embora tivesse percebido o surgimento do fogo antes de deixar o local. 

E, mesmo alertado para que preservasse o local até que a perícia fizesse os levantamentos, o proprietário do imóvel, identificado apenas como Roberval Claudino, utilizou um trator para arrastar o galho e desobstruir o acesso. 

NOTA DA ENERGISA

 Em tese, a fiação de energia deveria desligar automaticamente, mas nem sempre isso ocorre. Por isso, concessionária de energia emitiu uma nota de alerta. 

 “a Energisa se coloca à disposição das autoridades para contribuir na apuração das causas do acidente. A concessionária reforça a importância de um profissional habilitado para a atuação do serviço de poda de árvores com o uso indispensável dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). E reforça que, em casos onde haja proximidade ou contato com a rede elétrica, não faça a poda da árvore, entre em contato com a Energisa.

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