Cidades

CORUMBÁ (MS)

Bombeiros encontram corpo boiando no Rio Paraguai; 2º afogamento em 24 horas

Vítima aparentava ser morador de rua

Continue lendo...

Homem, de aproximadamente 40 a 50 anos, foi encontrado morto boiando, nesta terça-feira (10), no Rio Paraguai, nas proximidades da Granel Química, a 12 quilômetros do Porto Geral de Corumbá.

Conforme apurado pela reportagem, a Central de Operações do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), através do número 193, recebeu uma informação de que um corpo estaria boiando no Rio Paraguai, na margem esquerda de Ladário.

Com isso, a equipe de busca e resgate aquático foi até local indicado, localizou e retirou o corpo que estava submerso na água. Em seguida, foi transportado até a prainha do Porto Geral para trabalho da perícia.

O cadáver era de um homem que tinha entre 40 e 50 anos, cabelos longos, barba longa e trajava uma bermuda e uma camiseta e não portava nenhum documento de identificação, com características de um morador de rua.

O corpo estava submerso há 48 horas e, de acordo com os bombeiros, a temperatura baixa da água, devido ao frio, conservou o corpo do rapaz, que ainda mantinha o semblante da face e digitais. Até o momento, ele não foi identificado.

Esta é a segunda ocorrência por afogamento em 24 horas. No mesmo dia, tarde desta terça-feira (10), um menino, de 13 anos, morreu afogado, na tarde desta terça-feira (10), na Estância Mimosa, atrativo turístico localizado na rodovia MS-178, a 24 quilômetros de Bonito. Ele era turista.

Conforme apurado pela reportagem, o menino era turista e se afogou em uma das nove cachoeiras pertencentes ao atrativo.

De acordo com nota divulgada pela Estância Mimosa Ecoturismo, a vítima se afogou e, em seguida, foi socorrida por instrutores e funcionários até a chegada do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS).

Posteriormente, a ocorrência por assumida pelos militares, que fizeram manobras de reanimação no adolescente.

Ele foi encaminhado ao Hospital Municipal Darci João Bigaton, mas, não resistiu e faleceu no local. 

CUIDADOS

De acordo com o Corpo de Bombeiros, dezenas de atitudes podem evitar tragédias em banhos de mar, rio, piscina, cachoeira, córregos, riachos e lagoas. Veja:

  • Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa, desde que ela o acompanhe
  • Não ultrapasse faixas e placas de avisos
  • Não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas
  • Não tente salvar uma pessoa afogada, caso não saiba nadar, sempre acione o Corpo de Bombeiros
  • Procure sempre local onde existe a presença de guarda-vidas, ou o Corpo de Bombeiros
  • Evite nadar sozinho
  • Não tome bebida alcoólica antes de entrar na água
  • Não se afaste da margem
  • Nade longe de pedras e estacas
  • Não salte de locais elevados para dentro da água
  • Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo
  • Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele
  • Evite brincadeiras de mau gosto, como caldos, trotes, saltos e de empurrar
  • Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas
  • Não abuse se aventurando perigosamente
  • Não deixe as crianças sozinhas em meios aquosos
  • Não deixe brinquedos ou materiais dentro da piscina, pois atraem a atenção de crianças
  • Não deixe baldes ou bacias com água ao alcance de crianças e sempre deixe a tampa da privada fechada
  • Obedeça sinalizações próximos à margem de rios
  • Mantenha a calma e o pulmão sempre cheio de ar, pois ele funcionará como uma boia
  • Caso esteja em um rio, tentar jogar as pernas para frente, de forma a proteger a cabeça
  • Mantenha calma: a própria correnteza do rio, em algum momento, o levará até a margem
  • Tente agarrar algum galho de árvore que esteja flutuando
  • Evite navegar com carga em excesso
  • Só entre na embarcação usando coletes salva-vidas
  • Somente conduza embarcações se for habilitado para tal

PRIMEIROS SOCORROS

Se ver alguém se afogando, tome as seguintes atitudes:

  • Chame ajuda via 193 (Corpo de Bombeiros)
  • Remova a vítima da água com segurnaça
  • posicione a vítima de costas
  • Limpe a boca e nariz
  • Faça respiração boca a boca (RCP)
  • Massageie o coração (se necessário)

Conflito no Oriente Médio

Retorno de autoridades de MS retidas em Israel é incerto

Grupo está entre esperar pela reabertura dos aeroportos ou de deixar a região pela Jordânia

15/06/2025 17h17

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense Fotomontagem

Continue Lendo...

As autoridades brasileiras e israelenses estudam duas possibilidades para o retorno das autoridades nacionais que ficaram presas em terras israelenses após a deflagração do conflito com o Irã.

Entre os políticos e técnicos brasileiros em solo israelense estão Ricardo Senna, secretário-executivo de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul; Christinne Maymone, secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES); e Marcos Espíndola, responsável pelo setor de tecnologia da pasta.

O grupo integra a Missão Internacional do Consórcio Brasil Central em Israel, que estava prevista para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho.

O Correio do Estado apurou com integrantes do governo que há duas possibilidades para o retorno dos três secretários locais: a primeira delas é esperar em Tel Aviv até que o espaço aéreo israelense seja reaberto; a outra é deixar a zona de conflito por meio de travessia da fronteira com a Jordânia.

De Tel Aviv até Amã, na Jordânia, o trajeto leva em torno de 3 horas e meia. Entretanto, o deslocamento por terra também tem sido considerado arriscado no momento.

O governo de Mato Grosso do Sul informou que Senna, Maymone e Espíndola estão em locais seguros, têm acesso à alimentação e a bunkers.

Na sexta-feira 13, o Itamaraty recomendou que brasileiros não viajem a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria pelos próximos meses. O alerta consular decorre da escalada de tensão no Oriente Médio após ataques israelenses a instalações militares do Irã, que contra-atacou. 

 

Assine o Correio do Estado

Estradas

Com rodovias perigosas, MS contabiliza mais de 170 acidentes fatais nas estradas em 2025

Somente no mês de maio, foram contabilizados 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias estaduais.

15/06/2025 17h15

Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Segundo levantamentos, em 2024, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. De janeiro a dezembro de 2024, foram 1.803 acidentes. 

Em 2025, já foram contados 114 óbitos de vítimas de acidentes em ruas e rodovias no estado.

No período do mês de maio, 30 pessoas perderam a vida em acidentes nas ruas e rodovias de Mato Grosso do Sul, maior número de vítimas fatais para o período desde 2022. Para comparação, foram 21 mortes em 2020, 29 em 2021, 39 em 2022 (o maior número no período), 24 em 2023 e 25 em 2024. 

Neste período, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias de MS. 

Em 2025, em operações especiais da Polícia Rodoviária Federal, já foram contabilizados, pelo menos, 173 acidentes nas estradas sul-mato-grossenses. 

Na operação de Páscoa, conforme apurado pelo Correio do Estado, a PRF contabilizou 27 acidentes e uma morte. No Carnaval, foram 29 acidentes, sendo 11 graves e 1 morte. As contabilizações no ano novo foram de 20 acidentes e 2 mortes. No mês de junho, já foram registrados 6 acidentes com mortes. 

De acordo com a PRF, a maioria dos acidentes é causado por falhas humanas. Os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes e óbitos incluem as ultrapassagens perigosas, a não utilização do cinto de segurança, uso do celular ao volante e a condução do veículo sob efeito de álcool ou entorpecentes. 

Rodovias perigosas

Duas rodovias que passam por Mato Grosso do Sul estão entre as 10 mais perigosas do país, segundo estudo baseado nos dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes). A BR-163 (em 6º lugar no ranking) e a BR-262 (em 9º lugar) registraram, juntas, em 2024, mais de 4,3 mil acidentes e 392 óbitos. 

A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, que liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. 

Acidentes

A intercorrência mais recente foi registrada neste domingo (15) na BR-262, no trecho entre Miranda e Corumbá, onde um ônibus da viação Andorinha colidiu lateralmente com um caminhão que vinha em sentido contrário. Com o impacto, uma peça de ferro se soltou do caminhão e atravessou o vidro de proteção do ônibus, acertando três passageiros. 

Duas pessoas morreram no local, entre elas uma médica de 27 anos identificada como Andrezza Felski. A causa da morte foi dada como “empalhamento”, já que a barra de ferro atravessou o tórax das vítimas. 

Uma criança de seis anos foi encaminhada para a Santa Casa de Corumbá em estado grave após a barra ter perfurado sua região inguinal, que fica próximo à coxa. 

Além destes, uma mulher sofreu fratura exposta dos ossos da perna e foi encaminhada à uma unidade de saúde. O motorista do ônibus sofreu escoriações leves. 

Um caso semelhante aconteceu no início do mês, também na BR-262 em Três Lagoas, quando Hemerçon Bruno Pazini de Oliveira, de 26 anos, morreu ao ser atingido por uma peça que se desprendeu de um caminhão, atravessou o pára-brisa e o acertou. 

O jovem, natural do município de Água Clara, conduzia um VW Gol preto e estava acompanhado da esposa e da mãe, quando a campana do freio se soltou da carreta e o atingiu na cabeça. 

O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) foi acionado, mas a vítima já tinha morrido no local. A mãe e a esposa do Hemerçon foram encaminhadas ao hospital sem ferimentos, mas em estado de choque. 

O trecho da BR é alvo de discussão pela necessidade de duplicação. 


 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).