Cidades

Observatório do Clima

Brasil reduziu em 15% emissão de gases de efeito estufa

Entre 1990 e 2013, diminuíram de 1,83 bilhão de toneladas de gás carbônico

AGENCIA BRASIL

11/08/2015 - 23h00
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As emissões brutas de gases do efeito estufa (GEE) no Brasil, entre 1990 e 2013, diminuíram de 1,83 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e) para 1,59 bilhão de toneladas, o que representa uma queda de 15%. No mesmo período, as emissões globais cresceram mais de 35% alcançando cerca de 52 bilhões de toneladas.

Os dados foram divulgados hoje pelo Observatório do Clima, rede que reúne 37 entidades da sociedade civil para discutir as mudanças climáticas no Brasil.

Segundo os dados levantados pelo Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa, plataforma de acesso aberto criada pelo observatório, o setor de energia teve um incremento de 103% nas emissões do GEE no período de 1990 e 2013, seguido de processos industriais, com 93%, e resíduos, com 68%, e do setor agropecuário que teve alta de 46%. O setor de mudanças do uso da terra teve queda de 56% nas emissões.

Só nos últimos cinco anos, as emissões da área energética aumentaram 34%. “A expansão se deve à queda da participação do etanol, ao aumento do consumo de gasolina e diesel, além do incremento de geração termelétrica no Brasil”, observou o secretário executivo do observatório, Carlos Rittl. Para ele, essa tendência é alarmante, mesmo quanto ao desmatamento.

O documento indica ainda que em 2013 os estados do Pará e do Mato Grosso figuram como os maiores emissores do país, devido ao desmatamento e à atividade pecuária. Logo em seguida vêm São Paulo e Minas Gerais, onde predominam emissões do setor de energia (especialmente o transporte) e, no caso de Minas Gerais o gado leiteiro.

Embora o Brasil tenha passado por avanços importantes no que diz respeito às políticas públicas voltadas para mudanças climáticas, as análises do SEEG indicam que o país ainda não incorporou uma estratégia de desenvolvimento que leve em conta o controle das emissões de gases do efeito estufa.

“As incentivas do governo federal, derivadas da Política Nacional sobre Mudança Climática, de 2009, têm escala muito tímida, e são frequentemente atropeladas por outras, como os subsídios à gasolina e o incentivo ao carro. É como se houvesse dois governos em ação: um que elabora políticas avançadas de descarbonização e outro que sabota sistematicamente essas políticas”, observou o secretário executivo.

Ritll explicou que o resultado é que o país não aproveita as oportunidades e as vantagens únicas que uma economia de baixo carbono pode oferecer. “A governança que sustenta as políticas públicas brasileiras relacionadas às mudanças climáticas não é claramente estabelecida. O país ainda não possui um sistema claro de monitoramento e avaliação para todas as políticas públicas ou para o conjunto de iniciativas sobre mudanças do clima e de cada um dos planos setoriais”, finalizou.

Polícia investiga

Corpo de bebê de 9 meses que morreu em hospital é exumado para investigação

Criança teve parada cardiorrespiratória e família contestou causa indicada na certidão de óbito, sendo autorizada a exumação para apurar o caso

14/05/2025 16h44

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas Foto: Arquivo Pessoal

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Uma bebê de 9 meses, identificada como Maria Hellena Lopes Gomes, que morreu no dia 29 de abril em Paranaíba, teve o corpo exumado para investigação, após a família contestar a causa da morte indicada na certidão de óbito.

A menina morreu na Santa Casa de Paranaíba, onde estava internada devido a um quadro de febre que não baixava.

De acordo com o site local Interativo MS, a mãe relatou que a criança tomou duas vacinas dias antes, sendo uma de gripe e uma relativa a idade, tendo apresentado febre e sendo levada para o hospital, onde foi medicada e recebeu alta.

Na madrugada do dia 29, a criança novamente teve febre que não baixava e a mãe a levou novamente até a unidade de saúde.

Ainda segundo os relatos, foram feitos vários exames, entre hemograma, urina e raio-x, que não indicaram qualquer alteração, mas a menina foi mantida sob observação e com prescrição de medicação para baixar a febre.

Na troca de plantão, uma enfermeira trocou a medicação e ministrou dipirona intravenosa na criança. Pouco depois, a a mãe disse que percebeu que algo estava errado ao pegar a menina no colo e notar que ela estava roxa.

A criança teve parada cardiorrrespiratória e houve tentativa de reanimação por cerca de 40 minutos, mas Maria Hellena não resistiu e faleceu.

A certidão de óbito da bebê indicou como causa da morte insuficiência respiratória e pneumopatia, mas a família discorda do laudo, afirmando que todos os exames realizados não apresentaram alteração e nenhum diagnóstico de doença.

Mesmo com a contestação, a menina foi velada e enterrada no dia 30 dia de abril.

Exumação

Porém, como houve registro de boletim de ocorrência, a Polícia Civil autorizou, na última sexta-feira (9), a exumação do corpo para esclarecer a causa da morte.

O corpo foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por perícia e demais análises necessárias que possam indicar a causa do falecimento.

Em nota encaminhada a imprensa, o hospital informou que a criança foi atendida e evoluiu para óbito e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) por ser uma morte de causa suspeita, não natural e não esperada.

"A legista que realizou o procedimento necroscópico encontrou alterações na criança envolvendo a parte respiratória", diz a nota.

O hospital finalizou dizendo que a conduta é aguardar o trabalho do IML e que depende dos exames para esclarecer a causa do óbito.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

 

 

Cidades

Crime pirateia logo da Warner e perde R$ 16,5 milhões em apreensão de drogas

Com o entorpecente embalado com a logo do estúdio de Hollywood e até com arte do Marinheiro Popeye, a apreensão ocorreu em Campo Grande; veja o video

14/05/2025 16h33

Divulgação Choque

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Com o carro recheado de drogas avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, um motorista tentou despistar a ação do Batalhão de Choque, que realizava fiscalização de ônibus de viagem.

A equipe, que realizava o patrulhamento preventivo monitorando os ônibus que acessam Campo Grande, percebeu quando um veículo de cor preta entrou repentinamente no bairro Nova Campo Grande.

Os policiais imediatamente iniciaram a perseguição e, mesmo com os sinais sonoros de parada, o seguiram em alta velocidade, manobrando perigosamente pelas ruas do bairro.

Em dado momento, tentou atirar o veículo contra a viatura e, quando finalmente a equipe conseguiu fechar o veículo, o motorista se entregou e confessou que estava transportando entorpecentes.

Divulgação Choque

Chama a atenção que os tabletes estavam embalados com a logomarca do estúdio Warner Bros. e até com a do Marinheiro Popeye, famoso por comer espinafre e ganhar força.

Conforme informações da polícia, durante a vistoria no veículo foram localizados 141 tabletes de substância análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 155 kg, além de 110 porções de haxixe tipo ice, com peso aproximado de 70 kg.

Divulgação Choque

Apreensão

Também foram apreendidos uma pistola 9 mm, dois carregadores vazios e 50 munições.

Em conversa com a equipe, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que foi contratado por um terceiro para deixar o carro em outro ponto da cidade, onde seria recolhido por outra pessoa.
Para transportar a droga, ele relatou que receberia R$ 500.

O prejuízo estimado ao crime organizado, de acordo com o Choque, ultrapassa R$ 16.589.400,00.

Saiba: O haxixe ice é uma forma concentrada da maconha, com alta pureza e elevada concentração de THC - o principal componente psicoativo da planta, o que potencializa seus efeitos e aumenta seu valor no mercado ilegal.

 

 

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