Cidades

Unesco

Brasília pode deixar de ser patrimônio da humanidade

Brasília pode deixar de ser patrimônio da humanidade

agência brasil

13/03/2012 - 07h31
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Uma missão de monitoramento do Centro do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) realizam, de hoje (13) a sábado (17) em Brasília, trabalho de avaliação sobre o estado de conservação da cidade. O objetivo é verificar se há condições de a capital ser mantida na lista de Patrimônio Mundial.

Nas reuniões, os especialistas vão avaliar os projetos sobre as áreas tombadas, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e as ações de fiscalização na região central, além de políticas públicas. Para o governo do Distrito Federal (GDF), a preservação do título de Brasília como patrimônio da humanidade é considerada prioridade.

O GDF informou que no fim do ano passado o PPCub estava em fase de conclusão. Em 2012, foi instituído pelo governo local o Ano de Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade - título concedido em 1987. O PPCub envolve a preservação, o planejamento e a gestão do conjunto urbanístico de Brasília.

A missão da Unesco e do Icomos vai avaliar ainda se estão mantidas as características fundamentais das superquadras, que definem por exemplo a predominância de áreas livres arborizadas e equipamentos de uso comunitário, como os parquinhos para as crianças. Também vai observar se nos arredores do Lago Paranoá há áreas para recreação, lazer, cultura, esporte e turismo.

Serão observados ainda se o plano original de Brasília, definido por Lúcio Costa para setores destinados apenas às casas e prédios com menos de seis andares, é respeitado. Também será analisada a área que é comercial – se os espaços verdes obrigatórios são preservados.

De acordo com o GDF, Brasília detém a maior área tombada do mundo (112,25 quilômetros quadrados), sendo o único bem contemporâneo que faz parte da lista de Patrimônio Mundial. No esforço de manter o título, concedido há 25 anos, o governo local criou um comitê executivo para cuidar exclusivamente do tema.

Infraestrutura

CCR "dorme no ponto" e 77% dos radares da BR-163 param de funcionar em MS

A rodovia que corta o Estado só tem 21 dos 89 equipamentos controladores de velocidade em funcionamento atualmente

28/09/2024 07h00

A Capital conta com trechos da BR-163 que os radares estão com o certificado do Inmetro vencido

A Capital conta com trechos da BR-163 que os radares estão com o certificado do Inmetro vencido Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A BR-163 só tem 21 dos 89 equipamentos controladores de velocidade em funcionamento, mesmo com a população cobrando mais segurança na rodovia e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tendo elaborado a minuta de um contrato para a instalação de 38 novos radares 
e lombadas
.


Se na autarquia há a discussão sobre a reinstalação dos 38 equipamentos, em um outro processo na ANTT sobre a segurança viária na BR-163 a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou que, dos 89 radares existentes na rodovia, apenas 21 estavam em funcionamento. Os dados são referentes 
a abril.


“Dos equipamentos inativos, 16 se encontram com o certificado e o estudo técnico, de responsabilidade da concessionária [CCR MSVia], vencidos”, consta no documento. Em ofício assinado por Fernando Gonçalves Neiva, coordenador de Processamento de Infrações Substituto da PRF, e por Jeferson Almeida Moraes, coordenador-geral de Segurança Viária da PRF, é afirmado que, “conforme demonstrado acima [há várias tabelas no documento indicando os equipamentos desativados em diversas rodovias concedidas], é preocupante o número de equipamentos medidores de velocidade instalados nos trechos concessionados, prejudicando a efetiva fiscalização, além de causar descrédito à instituição com os usuários infratores que não recebem as devidas notificações”.


Visando aumentar a efetividade da fiscalização, os coordenadores da PRF sugeriram o alinhamento da questão com a ANTT, a fim de juntos definirem meios que possibilitem o melhor aproveitamento dos equipamentos instalados nos trechos em que foram encontrados problemas.


Entretanto, embora haja estudos, minuta de contrato e cobrança da população, a ANTT avalia que a definição só deve ocorrer após o Tribunal de Contas da União (TCU) definir os rumos da repactuação do contrato de concessão com a CCR MSVia – isso segundo André Roriz de Castro Barbo, titular da Gerência de Gestão e Fiscalização Econômico-Financeira Rodoviária (Gegef) da ANTT.


Em seu despacho, Barbo afirma que “é importante ressaltar que o contrato da concessionária MSVia está em fase de relicitação e que, de forma concomitante, está em análise uma possível repactuação no âmbito da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos [Secex Consenso], vinculada ao TCU. Nesse sentido, sugerimos que seja aguardada a definição do plenário do TCU quanto ao deferimento da proposta de repactuação do contrato da MSVia, para que somente após essa definição possamos dar andamento ou não”.


O gerente da ANTT reforça que, “considerando o trâmite de repactuação do contrato de concessão da concessionária MSVia atualmente em curso, a Gegef e a Surod [Superintendência de Infraestrutura Rodoviária da ANTT] propõem que seja aguardada a publicação do acórdão com a análise final do TCU, para que, na sequência, possa ser avaliada a pertinência do prosseguimento com a análise da revisão extraordinária e em quais condições”.

NOVOS EQUIPAMENTOS


Os 38 novos equipamentos citados anteriormente estão dependendo do parecer do TCU sobre a repactuação da concessão e a assinatura de documento com os novos compromissos da CCR MSVia. Isso só deverá ocorrer em 2025.


Os 38 equipamentos foram desativados em 31 de janeiro. A autarquia federal estima em quase R$ 5,619 milhões por ano o valor necessário para recolocá-los em funcionamento.


Depois da desativação dos controladores de velocidade, a ANTT abriu um processo para estudar a reinstalação dois meses após o fim do contrato anterior. Nesse estudo, após análise técnica, foi apresentado um parecer em que 


o coordenador de Gestão de Investimentos Propostos, Luciano Esteve Ferreira de Assis, e o gerente de Gestão de Investimentos Rodoviário, Fernando de Freitas Bezerra, se manifestaram pelo “deferimento do pleito e pela viabilidade técnica e contratual da proposta de inclusão de controladores de velocidade apresentada pela concessionária”.


O levantamento também pontua sobre a necessidade de instalação de novos equipamentos, o que foi reforçado pelo procurador da República em Mato Grosso do Sul, Pedro Paulo Grubits Gonçalves de Oliveira, que encaminhou um ofício solicitando informações sobre o que estaria sendo feito para garantir a segurança viária.


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou o documento, após ser questionado por usuários da rodovia que denunciaram, em julho, a desativação dos controladores de velocidade. Após essas etapas, no mesmo mês foi redigida uma minuta de contrato para que os controladores sejam reinstalados.


No documento, é afirmado que “os novos equipamentos substituirão controladores de velocidade existentes, que anteriormente estavam sob a responsabilidade do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes] e que passaram para a responsabilidade da concessionária durante a 4ª Revisão Ordinária e a 6ª Revisão Extraordinária”.


“Faz parte do escopo para cada unidade de controle de velocidade o equipamento que cobre faixas de rolamento da rodovia, durante 24 horas por dia, realizando a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados volumétricos, classificatórios e de velocidade de todos os veículos passantes e o registro da imagem dos veículos com excesso de velocidade”, diz trecho.


Nessa minuta, foi apresentado que o impacto econômico-financeiro da inclusão de novos investimentos e seus custos administrativos anuais “totalizam o montante global de R$ 2.954.437,42, a preços iniciais do contrato de concessão, data-base de maio de 2012”.

SAIBA: O parecer técnico apontou, entretanto, que o custo anual no ano passado estaria orçado em R$ 5,619 milhões, sendo R$ 5,422 milhões em custos operacionais e R$ 196 mil em custos administrativos.

Radares

Dos equipamentos inativos, 16 se encontram com o certificado e o estudo técnico vencidos, sendo eles em:

  • São Gabriel do Oeste: Dois trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Coxim: Em um ponto (ambos os lados da rodovia).
  • Dourados: Um trecho (lado crescente).
  • Campo Grande: Um trecho (lado decrescente).
  • Jaraguari: Dois trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Bandeirantes: Dois trechos (ambos os lados da rodovia).

Outros 37 equipamentos se encontram com o certificado do Inmetro vencido e estão localizados em:

  • Coxim: Três trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Campo Grande: Três trechos (ambos os lados da rodovia).
  • São Gabriel do Oeste: Dois trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Rio Verde de Mato Grosso: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
  • Mundo Novo: Três trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Dourados: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
  • Douradina: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
  • Rio Brilhante: Dois trechos (ambos os lados da rodovia).
  • Sidrolândia: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
  • Bandeirantes: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
  • Caarapó: Um trecho (ambos os lados da rodovia).
     

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (28) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Há leve queda nas temperaturas, mas máximas ainda ultrapassam os 30°C

28/09/2024 04h30

Cidades seguem encobertas com fumaça no estado

Cidades seguem encobertas com fumaça no estado Foto: Gerson oliveira

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Neste sábado (28) o destaque é a queda nas temperaturas, aumento de nebulosidade e probabilidade para a ocorrência de chuvas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento devido ao avanço da frente fria, principalmente nas regiões leste e nordeste do estado.

Os ventos atuam entre o quadrante sul e giram para o quadrante leste ao longo do sábado com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 20°C e máxima de 33°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 20°C e 36°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 19°C e a máxima de 34°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 22°C e máxima de 36°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 21°C e 36°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 19°C e máxima de 32°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 17°C e máxima de 32°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 17°C e 30°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 15°C e máxima de 32°C. 

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