Cidades

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Briga em frente à escola na região central de Corumbá tem aluna esfaqueada

Discussão teve início depois que estudantes riram de uma colega de sala que teve a atenção chamada em prova

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Uma estudante de 16 anos sofreu corte no braço e precisou receber seis pontos depois de ter sido esfaqueada na frente da Escola Estadual João Leite de Barros, na saída da aula, nesta quarta-feira (29).

Ela foi atacada por outra aluna, que estuda na mesma sala e tem 15 anos.

As duas jovens começaram a discutir no portão de entrada e a jovem de 16 anos empurrou a outra. Para revidar, ela retirou uma faca que estava escondida embaixo da camiseta e desferiu alguns golpes.

Um deles acertou o braço esquerdo, enquanto outros dois cortaram a camiseta da estudante.

Depois desse ataque, a jovem que estava com a faca foi derrubada e outros alunos entraram na briga e retiraram a faca dela. O objeto era de pequeno porte.

Os Bombeiros foram acionados logo que a confusão teve início e atenderam a adolescente de 16 anos. Por conta do corte, ela teve sangramento e foi encaminhada para o Pronto-socorro municipal de Corumbá.

O diretor da escola acompanhou a jovem. Apesar das duas alunas estarem na Escola Estadual João Leite de Barros, que fica na rua Cabral, região central de Corumbá, elas estudam em outra unidade de ensino.

O prédio da Escola Estadual Nathércia Pompeo está em reforma e as salas foram transferidas temporariamente para o João Leite de Barros.

Durante a discussão e o ataque, outros jovens que estavam próximos filmaram todo o momento e vídeos foram publicados em redes sociais, além de viralizarem em aplicativo de mensagens de pessoas de Corumbá. 

A briga teria sido motivada porque mais cedo, durante prova na sala de aula, a aluna de 15 anos teria sido flagrada pelo professor usando o celular.

Por conta dessa atitude, ela foi chamada a atenção. Outros alunos da sala riram da situação. Na saída da aula, a estudante decidiu questionar a adolescente de 16 anos dessa situação e começou o bate-boca que terminou com violência física.

Essa alegação foi apontada em boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil pela vítima que sofreu a facada. Ela foi com os pais para relatar o caso.

A outra adolescente também vai ser chamada, com a presença de pais ou responsáveis, para dar esclarecimento sobre a violência cometida.

Além da investigação policial que vai ser encaminhada, a Coordenadoria Regional de Educação de Corumbá (CRE-3) vai avaliar a situação com a direção da escola e definir medidas.

Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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