Cidades

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Cadete da Aeronáutica morre ao ser ejetado de avião em SP

Cadete da Aeronáutica morre ao ser ejetado de avião em SP

terra

04/06/2012 - 18h00
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Um cadete aviador da Academia da Força Aérea, em Pirassununga, no interior de São Paulo, morreu na manhã desta segunda-feira após ser ejetado do assento de um avião T-27 Tucano, mesmo modelo utilizado pela Esquadrilha da Fumaça.

Segundo nota divulgada pelo Comando da Aeronáutica, o acidente aconteceu próximo da cabeceira da pista de decolagem, no início de uma missão de treinamento, às 7h05, e vitimou o militar André Rodrigues Silva, 22 anos.

A Força Aérea Brasileira diz lamentar a morte do cadete e informa que já iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

O T-27 Tucano, fabricado pela Embraer, é um avião treinador turboélice. Sua cabine é avançada para um avião de treinamento básico para visa a familiarizar o cadete com os controles dos caças a jato. Os Tucanos da FAB também equipam Esquadrões de Ataque ao Solo e também são utilizados pela Esquadrilha da Fumaça em exibições no Brasil e no exterior.
 

MATO GROSSO DO SUL

Ministra de MS é alvo de denúncias de assédio moral

Pasta de Cida Gonçalves é alvo de acusações de pelo menos 17 funcionárias e Controladoria-Geral da União investiga supostas discriminações no Ministério das Mulheres

23/10/2024 11h40

Cida já foi secretária nacional da Violência Contra Mulher e integrou equipe de transição de Lula antes de assumir a pasta

Cida já foi secretária nacional da Violência Contra Mulher e integrou equipe de transição de Lula antes de assumir a pasta Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após denúncias que envolvem o Ministério das Mulheres virem a público, a Controladoria-Geral da União (CGU) investiga suposto crime de racismo na Pasta, apontando até mesmo possíveis situações de assédio moral que teriam sido cometido por Aparecida Gonçalves. 

Cida Gonçalves, nomeada pelo presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva em 22 de dezembro de 2022, é alvo de denúncias de assédio moral, que vieram a público pelas apurações dos jornalistas Fernando Assunção e Pedro Borges, da agência de notícias especializada, Alma Preta. 

Conforme apurado pela Agência, 17 funcionárias e ex-funcionárias teriam confirmado situações de assédio moral no Ministério, com a secretária-executiva da Pasta, Maria Helena Guarezi sendo acusada até mesmo de tecer comentários racistas. 

O suposto ato de racismo, segundo a Agência, teria sido cometido em 24 de abril, por Guarezi contra a então secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações e Temáticas e Participação Política (Senatp), Carmen Foro. 

Na ocasião, uma reunião do Ministério acontecia na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), quando Maria Helena teria pedido à agora ex-secretária que se sentasse, pois o cabelo de Carmen Foro estaria atrapalhando a visão do espaço. 

Suposto assédio moral

Como descrito pelo Governo Federal, a CGU é voltada para "ações de controle interno, auditoria pública, correição, ouvidoria e prevenção e combate à corrupção".  

À equipe da Agência Especializada Alma Preta, o órgão detalhou que, ao tomar conhecimento das denúncias, pediu informações oficiais e que medidas cabíveis sejam devidamente acompanhadas.

Durante cerca de dois anos, desde que Cida assumiu a Pasta, conforme acompanhado através das publicações em Diário Oficial da União, pelo menos 59 pessoas saíram do Ministério das Mulheres. 

Entre essas, Carmen Foro, que comandou a Senatp até o último dia 08 de agosto, sendo que sua exoneração, conforme a ex-funcionária, aconteceu enquanto cumpria atestado graças a transtornos que teriam sido adquiridos após começar a trabalhar na Pasta. 

Abaixo é possível conferir um material da Agência Especializada, publicado no YouTube da Alma Preta Jornalismo em 21 de outubro, que compila falas atribuídas à Cida Gonçalves, de conversas após a saída de Foro.

À própria Alma Preta a Pasta afirmou ser contra qualquer discriminação, dizendo que toma providências sobre todas as denúncias formalizadas nos canais competentes do órgão. 

Importante esclarecer que Cida Gonçalves foi procurada, para que pudesse manifestar sua posição a respeito das denúncias e acusações, porém, até o fechamento da matéria não foi obtido retorno. O espaço segue aberto. 

Militante de movimentos populares, Aparecida atuou no governo de Zeca do PT (1999-2006), em proteção às mulheres, e também no governo de Lula, como secretária nacional da Violência Contra Mulher.

Durante seu trabalho na equipe de transição, Cida agiu em programas de políticas públicas contra a violência de gênero. 

 

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INCÊNDIO

Mesmo com chuva, focos de calor continuam no Pantanal

Regiões que possuem focos ativos são Parque Estadual Pantanal do Rio Negro, Passo do Lontra e Paiaguás

23/10/2024 11h30

Pantanal pegando fogo

Pantanal pegando fogo ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO - imagem de ilustração

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Boletim divulgado pelo governo de Mato Grosso do Sul indica que, mesmo após as chuvas do fim de semana, ainda existem três focos de incêndio, nesta quarta-feira (23), dia 204º da Operação Pantanal, na região Oeste do Estado.

As regiões com focos ativos são Parque Estadual Pantanal do Rio Negro, Passo do Lontra e Paiaguás.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologista (Inmet), 176 milímetros foram registrados, nesta sexta-feira (18) e sábado (19), na região pantaneira.

Embora irregular, a chuva amenizou a intensidade das queimadas e trouxe alívio no calorão, mas, foi insuficiente para cessar os focos de calor/incêndio.

Vale ressaltar que a precipitação ocorreu de maneira irregular, ou seja, choveu muito em alguns pontos e em outros não.

“Nos últimos dias ocorreram chuvas pontuais na região, mas, apesar de contribuírem momentaneamente, não foram suficientes para extinguir todos os focos de incêndio. Nesse cenário, as equipes continuam monitorando as áreas impactadas e as localidades onde se concentram as bases avançadas, mantendo a vigilância e o combate às chamas em andamento”, divulgou o governo de MS por meio de nota.

Atualmente, trabalham no combate aos incêndios 141 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, 79 militares da Força Nacional de Segurança Pública e integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), Polícia Militar (PMMS), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Polícia Federal (PF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Estão à disposição das equipes 47 veículos, entre aeronaves, caminhões, caminhonetes e embarcações.

Confira o que militares, brigadistas e voluntários fizeram em combate aos incêndios, nesta quarta-feira (23), dia 204º da Operação Pantanal:

FOCOS DE INCÊNDIO ATIVO

O QUE MILITARES E BRIGADISTAS ESTÃO FAZENDO

Parque Estadual Pantanal do Rio Negro - entre Miranda e Corumbá

As equipes de solo continuaram com o combate e o rescaldo, mantendo a situação sob controle. O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBMMS realizou sobrevoos de reconhecimento, mas não precisou intervir diretamente no combate. O monitoramento via satélite permanece contínuo, e as equipes de solo devem retornar nesta quarta-feira (23) ao local para finalizar os trabalhos e assegurar que o incêndio esteja completamente extinto.

Passo do Lontra

Duas equipes formadas por militares do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) e da Força Nacional de Segurança Pública permanecem no local, realizaram o o monitoramento das áreas queimadas. Não foi necessária nova ação de combate, mas as guarnições seguem em alerta para garantir a segurança da população e evitar novos focos

Paiaguás - próximo às Fazendas Triunfo e Bonsucesso, quase na divisa de MT

Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) segue monitorando continuamente a área. Ainda na microrregião do Paiaguás, às margens do rio Taquari, equipes de combate lotadas nas Bases Avançadas Dois de Maio e São Sebastião Grande seguem monitorando focos de incêndio que atingem a área.

Desde o início da Operação Pantanal, em 2 de abril de 2024, 2.166 bombeiros militares foram mobilizados, 2.937 materiais foram utilizados e 178 viaturas foram empenhadas. Além disso, 825 ações de combate foram realizadas e 600 ações de prevenção foram executadas.

PANTANAL EM CHAMAS

Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024.

As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.

Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que 1.581.075 hectares foram consumidos pelo fogo, entre 1º de janeiro e 23 de outubro de 2024, área equivalente a 16,23% do bioma.

Portanto, isto significa que o incêndio no primeiro semestre de 2024 é pior do que o do mesmo período de 2020.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.

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