Cidades

Hidratação

Calor intenso faz pontos de hidratação se tornarem sensação no desfile de 7 de Setembro

Bebedouros de água com disponibilização gratuita estão distribuídos no perímetro do evento na Capital

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Neste sábado (7), em Campo Grande, o desfile de 7 de Setembro em celebração o Dia da Independência do Brasil contou com um verdadeiro ponto de alívio para os participantes e espectadores em meio ao intenso calor desta manhã. Com a umidade relativa do ar caindo para níveis críticos entre 5% e 20% no período da tarde e temperatura acima dos 30°C os pontos de hidratação instalados ao longo do percurso foram amplamente procurados, oferecendo um refresco essencial.

Ao todo foram três pontos de hidratação instalados pela Águas Guariroba para os participantes do desfile. O evento conta com a participação de 23 organizações civis e militares, que desfilam pela Rua 13 de Maio, no centro da Capital. Com uma expectativa de público de cerca de 10 mil pessoas e uma duração prevista de 2 horas, a presença de múltiplos pontos de hidratação está sendo amplamente utilizada pela população.

A aposentada, Maria Cristina Alves, uma das expectadoras da apresentação, chegou logo cedo ao local e relata que a iniciativa é muito importante. "Achei ótimo, está muito calor. É o mínimo que eles têm que oferecer para a população né?!. Está aprovado”, afirma.

A estagiária, Camila, Stephanie comenta que iniciativa era necessária para uma cidade com o clima de Campo Grande. "É indispensável, ainda mais com o calor que está fazendo hoje. As pessoas podem passar mal devido à exposição ao sol, então eu achei muito boa a ideia", disse.

Apesar dos pontos com água gratuita, entre os diversos produtos ofertados por vendedores ambulantes nas proximidades do evento a água ainda é o principal item comercializado. O vendedor de 45 anos que preferiu não de identificar relata que desde o início da manhã já abasteceu sua caixa térmica pelo menos 5 vezes.

"Calculo que já tenho vendidos mais de 120 garrafinhas de água mineral. A pesar desse calor castigar a gente está sendo bom para os negócios", comenta o comerciante.

Os três bebedouros com água gelada, disponíveis gratuitamente, estão localizados em pontos estratégicos, com maior concentração de pessoas: um na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio e os outros dois em pontos próximos, entre as Ruas Antônio Maria Coelho e 15 de Novembro.

 

DESFILE

O desfile, com início programado para às 8h10, iniciou com uma hora de atraso com a revista à tropa militar nos altos da Rua 14 de Julho, após a Avenida Mato Grosso, realizada pelo governador Eduardo Riedel e pelo chefe do Comando Militar do Oeste (CMO), general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha.

Em seguida, o governador e o comandante do Comando Militar do Oeste (CMO) foram para o palanque oficial, localizado na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio, onde foi dada a autorização para o início do desfile.

Durante o evento, em frente ao palanque das autoridades, ocorreu a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado e do Município, o acendimento da Pira com o Fogo Simbólico da Pátria por estudantes da rede pública, e a execução do Hino da Independência.

RECOMENDAÇÃO

Devido à previsão de temperaturas alcançando 38°C e umidade relativa do ar extremamente baixa, recomenda-se ao público:

  • Hidratação frequente;
  • Uso roupas leves;
  • Proteção do sol com bonés e chapéus;
  • Uso de filtro solar.

CONFLITOS AGRÁRIOS

Queda do marco temporal preocupa produtores de MS

Em julgamento no STF, os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino já votaram pela inconstitucionalidade da tese que limita as demarcações de terras indígenas

16/12/2025 08h40

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento Dourados News/Clara Medeiros

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A retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tese do marco temporal, ferramenta que determina que terras só podem ser demarcadas se indígenas as estivessem ocupando quando a Constituição Federal foi promulgada, em outubro de 1988, tem causado preocupação aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, estado com a terceira maior população indígena do País.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, a conciliação realizada ao longo de 10 meses no STF entre produtores rurais e representantes dos indígenas foi produtiva e rendeu alguns apontamentos, entretanto, a possibilidade de derrubar a tese do marco temporal, que foi aprovado pelo Congresso Nacional mesmo após a Corte o ter entendido como inconstitucional, preocupa o setor.

Ao Correio do Estado, Bertoni afirmou que a discussão no STF rendeu “pontos positivos”, como a indenização aos donos das propriedades demarcadas, a possibilidade de o produtor ficar com a posse da área até ela ser paga, o acompanhamento de todo o processo de levantamento de dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a reintegração de posse.

“O que nos deixa preocupado é a queda do marco temporal. Discutimos muito isso, dizendo que o marco temporal não limita os direitos dos povos originários, ele simplesmente mostra a trava que tem naquele período em que os indígenas ocupam as suas terras e as próximas áreas eles teriam que comprar e desapropriar. Isso está no Estatuto do Índio, onde diz que a qualquer tempo eu posso criar novas reservas, então, a preocupação nossa é só com o marco, para fazer com que isso seja travado e dali para a frente começar a fazer indenização justa e prévia, e que a União não quer indenizar. Então, não adianta eu resolver uma injustiça com os indígenas criando outra com os produtores rurais”, declarou o presidente da Famasul.

Até este momento, dois ministros já votaram no julgamento, Gilmar Mendes, que foi o relator da matéria no STF, e Flávio Dino. Ambos votaram pela inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os votos foram proferidos ontem, durante sessão do plenário virtual da Corte, que julga quatro processos sobre a questão.

Em sua manifestação, o ministro Gilmar Mendes considerou o marco temporal inconstitucional. No entendimento dele, o Legislativo não pode reduzir direitos assegurados aos povos indígenas.

“A imposição do marco temporal implicaria restrição indevida ao princípio da vedação ao retrocesso e à proteção insuficiente dos direitos fundamentais”, afirmou.

O ministro também determinou que todas as demarcações de terras indígenas devem ser concluídas no prazo de 10 anos.

Flávio Dino acompanhou o relator e disse que a proteção constitucional aos indígenas independe da existência de um marco temporal.

“Qualquer tentativa de condicionar a demarcação de terras indígenas à data da promulgação da Constituição de 1988 afronta o texto constitucional e a jurisprudência consolidada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou Flávio Dino.

A votação ficará aberta até o fim da noite de quinta-feira. Ainda faltam oito ministros proferirem seus votos.

BRIGA

O julgamento é necessário porque em 2023 o STF considerou a tese do marco temporal inconstitucional. Além disso, o marco também foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou parte da Lei nº 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e promulgaram a medida.

Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal.

Por outro lado, entidades que representam indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese.

É neste cenário de divergência que o Supremo volta a analisar a matéria.

Em paralelo ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Senado aprovou, na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 48/2023, que insere a tese do marco temporal na Constituição Federal, em novo capítulo da briga entre Legislativo e Judiciário.

*SAIBA

Em meio à votação da constitucionalidade do marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), indígenas ontem bloquearam parcialmente a rodovia MS-156, em Dourados. O grupo protestava contra a tese do marco temporal para demarcações de terras.

(Com agências)

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trágico

Mulher de 27 anos e rapaz de 28 morrem em acidente no interior de MS

A mulher conduzia um carro que atingiu o motociclista próximo ao Hospital Regional de Três Lagoas

16/12/2025 08h39

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva (foto 24hnewsms)

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Duas pessoas morreram e três sofreram ferimentos em uma acidente que ocorreu no começo da madrugada desta terça-feira (16) próximo ao Hospital Regional, na BR-158, em Três Lagoas (MS), na região leste de Mato Grosso do Sul.

Morreram Fernanda Taina Costa da Silva, de 28 anos, que conduzia um Fiat Palio, e Fernando Marconi Ramos, de 27 anos, que trabalhava como moto-entregador. A colisão ocorreu pouto antes da uma hora da madrugada em um trecho urbano da BR-158, conhecido também como anel viário Samir Tomé. 

As circunstâncias do acidente ainda não haviam sido divulgadas até o começo da manhã. No Palio conduzido por Fernanda estavam três crianças, de 9 anos, 5 anos e nove meses, que tiveram de ser levadas ao Hospital Regional, mas o estado de saúde de todas era considerado estável. As três estavam no banco traseiro e as duas maiores estavam conscientes e orientadas. 

Imagens divulgadas pelo site 24hnewsms mostram que a motocicleta atingiu a parte frontal do veículo e o piloto acabou sendo jogado sobre o para-brisa, do lado da condutora, o que ajuda a explicar por que ela teve morte instantânea, apesar de estar no interior do veículo. 

Embora não haja testemunhas, os policiais que atenderam à ocorrência constataram sinais de frenagem da moto, que a moto seguia pelo anel viário no sentido ao shopping Três Lagoas, quando foi atingida frontalmente pelo carro, que teria invadido a pista contrária por motivos ainda ignorados. 

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