Cidades

ACIDENTE

Caminhonete com oito pessoas colide em semáforo na Duque de Caxias

Três pessoas foram socorridas e encaminhadas para a Santa Casa em estado grave

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Caminhonete com oito pessoas no veiculo colide e derruba semáforo causando acidente grave na avenida Duque de Caxias, nesta manhã de domingo (5).

O acidente que aconteceu em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO) deixou três dos oito envolvidos em estado grave na Santa Casa de Campo Grande, o veículo ficou completamente destruído no local, que passa por perícia da Policia Civil.

Segundo informações, o acidente aconteceu às 5h da manhã deste domingo,  o motorista causador do acidente levava sete passageiros, sendo que alguns estavam dentro do veículo, e outros na carroceria da caminhonete.

Após a batida, um dos envolvidos teria fugido do local onde ocorreu o acidente, e os outros foram socorridos e levados para atendimento médico.

A suspeita é que o condutor da caminhonete pode ter causado o acidente devido a embriaguez, porque é possível observar que no entorno do local, e dentro do veículo onde ocorreu o acidente haviam copos e garrafas de bebida alcoólica.

Nos pneus da caminhonete também foram encontradas marcas do meio-fio. Pelo estado do veículo e do semáforo que ficou completamente destruído com o impacto do veículo, existe a suspeita que o condutor dirigia em alta velocidade pela avenida.

 

Sob investigação

Homem que estava desaparecido é encontrado morto com tiro na cabeça na MS-295

Vítima foi identificada através de notificação de rede social no celular encontrado junto ao corpo; polícia ainda investiga o caso

04/01/2025 18h15

MS-295/Imagem Ilustrativa

MS-295/Imagem Ilustrativa Street view

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Na manhã deste sábado (4) a polícia recebeu a informação de que um corpo havia sido encontrado às margens da rodovia MS-295, nas proximidades da ponte do Rio dos Mortos, localizada entre os municípios de Eldorado e Iguatemi.

Ao chegar no local, a equipe policial identificou manchas de sangue no asfalto, e constatou que realmente havia um homem morto em meio à mata próxima à rodovia. Ele vestia uma camiseta de cor escura, calça jeans azul e botinas. Segundo o boletim de ocorrência, o corpo já estava em estado de composição.

A Polícia Científica foi acinada para realizar a perícia no local. Foi encontrada uma perfuração na parte posterior do crânio da vítima, compatível com perfuração por projétil de arma de fogo. Segundo a polícia, a posição em que o ferimento se encontra indica para um possível crime de homicídio.

Com o corpo, não foram encontrados documentos pessoais, o que impossibilitou a identificação. O homem estava apenas com um aparelho celular, que foi apreendido para análise.

No momento em que o aparelho foi ligado, apareceu na tela uma notificação do Facebook, que continha o nome da vítima, Luciano Olegário da Silva. A irmã dele havia registrado um boletim de ocorrência sobre seu desaparecimento um dia antes do corpo ser encontrado, na cidade de Eldorado. 

A polícia segue apurando o caso.

Desaparecimento de pessoa

É boato que é necessário esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento de alguém. A orientação é de que familiares e amigos procurem pela policia para informar sobre o casso assim que a ausência incomum da pessoa for percebida. Basta que ela não chegue no horário de costume e não avise sobre o atraso para que um boletim de ocorrência seja registrado.

Sinal Desaparecidos

Um outro sistema, desenvolvido pelo Governo Federal juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), também possibilita a sinalização de desaparecidos. O chamado SINAL DESAPARECIDOS (acesse aqui) possibilita a ocorrência sem sair de casa. De forma rápida, policiais próximos ao local são alertados do desaparecimento. No entanto, o serviço não dispensa o registro de ocorrência na polícia judiciária.

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Violência

Em quatro anos, homicídios ocultos aumentaram 164% em MS

Número de mortes que ficaram de fora das estatísticas mas podem se enquadrar como assassinatos saltaram de 34 para 90

04/01/2025 16h15

FERNANDO FRAZÃO/ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL

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Em 2022, foram registrados 90 dos chamados "homicídios ocultos" em Mato Grosso do Sul, número 164% superior ao índice de 2019, quando 34 mortes desse tipo foram registradas.

Nos últimos quatro anos, os números vêm crescendo em todo o Brasil, como mostram os dados do Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Os homicídios ocultos são aquelas mortes que não constam nas estatísticas homicídio por vários motivos, como a falta de solução do caso/identificação dos autores ou até mesmo casos que foram solucionados posteriormente, mas os dados não foram atualizados e alterados para "homicídio". Muitos desses óbitos são registradas apenas como "morte a esclarecer" ou "morte suspeita", sendo que a grande maioria apresenta alta probabilidade de ter sido assassinato. 

A crescente no índice em Mato Grosso do Sul intensificou entre os anos de 2019 e 2020, quando o número seltou de 34 para 84, aumento de 147%. Em 2021, o número apresentou uma leve queda, caindo para 78 casos. Já em 2022, o último ano apresentado no levantamento do relatório, o índice foi de 90 mortes.

Somente nesses últimos quatro anos, foram registrados 286 homicídios ocultos em todo o estado. Se considerada toda a série histórica, de 10 anos (2012 a 2022), foram 495 mortes. Confira:

No Brasil

O Atlas da Violência indicou que foram registrados 131.562 casos de mortes violentas por causa indeterminada entre 2012 e 2022, e constataram que, destas ocorrências, 51.726 foram homicídios ocultos. Somente entre os anos de 2019 e 2022, ocorreram no Brasil 24.102 homicídios ocultos.

Análise do Atlas da Violência

O Atlas da Violência de 2024 busca retratar a violência no Brasil, principalmente a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos do Ministério da Saúde.

Nesta edição, o relatório descacou que foi verificado um importante aumento das Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI) na base de dados do SIM. 

Os pesquisadores consideram que tal aumento prejudica a análise sobre as mortes violentas perpetradas de maneira intencional. Para contornar o problema, Cerqueira e Lins produziram dois estudos a fim de avaliar a qualidade dos dados, e ainda de estimar, por meio de metodologia de machine learning, o número de homicídios erroneamente classificados com MVCI, chamados no documenro de “homicídios ocultos”.

O Atlas da Violência analisa a evolução dos homicídios nas Unidades da Federação utilizando como base os registros em que a causa básica do óbito, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), era definida como agressão ou morte por intervenção legal, o que tradicionalmente era denominado no relatório como “homicídio”.

No entanto, os pesquisadores apontaram que entre 2012 e 2022, 131.562 pessoas morreram de morte violenta sem que o Estado conseguisse identificar a causa básica do óbito, se decorrente de acidentes, suicídios ou homicídios, as chamadas Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI).

"Esse fenômeno de indeterminação na causa do óbito aumentou consideravelmente em 2018 e 2019, conforme apontado por Cerqueira e Lins (2024a). Tendo em vista que parcela dessas MVCI são, na realidade, homicídios que ficaram ocultos nas estatísticas, as análises sobre prevalência da violência letal ficam prejudicadas, ainda mais que tal situação não ocorre de maneira aleatória, mas concentrada em um conjunto restrito de UFs", explica o relatório.

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