Até o dia 20, mais de 140 faixas de ruas em Campo Grande contarão com o monitoramento eletrônico de radares e lombadas eletrônicas. A partir desta data, inclusive, todos os equipamentos instalados já estarão funcionando efetivamente para aplicar multas.
De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), nesta semana será concluída a terceira fase de implantação do conjunto de radares em 44 faixas, que estão no período de fiscalização educativa. Esses equipamentos começam a multar a partir de sábado.
Além desta terceira fase, já foram implantados radares em 96 faixas, equipamentos que já tiveram seu período de testes concluídos.
Na sexta-feira teve início a instalação do quarto lote de radares em Campo Grande. “O período educativo para esses novos equipamentos seguirá até o dia 19 de dezembro de 2025”, informou a Agetran, em nota, com isso, a partir do dia 20 esses equipamentos estarão multando os motoristas infratores.
“Durante esse período, o objetivo é conscientizar os condutores sobre a importância do respeito aos limites de velocidade e demais normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro [CTB], reforçando a prevenção de acidentes e a preservação de vidas”, completou a Agetran.
Esta será a última etapa deste ano, que significará mais de 140 faixas monitoradas na Capital, das 380 totais que estavam previstas no edital da licitação.
“Os equipamentos estão sendo instalados em pontos estratégicos da cidade, locais com grande fluxo de veículos e necessidade de reforço na segurança viária. A iniciativa tem como principal objetivo preservar vidas e promover um trânsito mais seguro para todos”, informou a Agetran, ao Correio do Estado.
Para o próximo ano, ainda segundo a nota, está prevista a possibilidade de que mais 69 radares entrem em operação na Capital, “reforçando ainda mais para a redução de sinistros de trânsito”.
CONTRATO
O novo contrato para a instalação e manutenção dos radares em Campo Grande, assinado em setembro deste ano com o Consórcio CG Segura (formado pelas empresas Serget Mobilidade Viária, Mobilis Tecnologia, Meng Engenharia Comércio e Indústria e Energy Tecnologia de Automação), prevê, além dos equipamentos redutores de velocidade, a instalação de 85 câmeras de videomonitoramento.
Segundo matéria do Correio do Estado publicada em maio, essas câmeras serão no modelo Pan-Tilt-Zoom (PTZ), equipamento robótico que permite o operador controlar remotamente a panorâmica, inclinação e zoom da imagem, nos moldes a serem definidos pela Agetran.
O edital ainda especifica que as câmeras deverão funcionar 24 horas por dia, ter movimentação horizontal de 360 graus e vertical de 180 graus, além de terem resolução high-definition television (do inglês, televisão de alta definição).
Para ajudar na identificação da infração e do infrator, o equipamento deve ser capaz de produzir um zoom óptico de 32 vezes, tendo a capacidade de obter imagens nítidas com ajuste automático de brilho e contraste adaptando-se à iluminação do ambiente, sem a necessidade de iluminação auxiliar.
Entre as outras especificações, uma delas consta que a gravação deverá conter endereço, data e hora do momento da captura da imagem, isso tudo armazenado no cartão de memória do equipamento, mesmo que a comunicação com a central seja perdida.
Para controlar esses câmeras ainda deverá ser criado uma central de monitoramento pela empresa.
Todos esses termos são sob o custo de R$ 47.994.235,00, valor prevista para 24 meses de contrato, esse valor renderá mensalmente R$ 2.093.989,29, o que representa uma redução de mais de 16% em relação ao acordo anterior.
No contrato Campo Grande contava com 93 radares e lombadas, entre os modelos fixos e mistos.
*SAIBA
O Consórcio CG Segura venceu a licitação em agosto deste ano, porém, a Capital mantinha ativo radares do Consórcio Cidade Morena, apesar de o contrato com as empresas terem terminado desde setembro do ano passado.






