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Campo Grande volta para a bandeira vermelha e toque de recolher começará às 21h

Capital saiu do risco médio para o risco alto de contaminação da Covid-19

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Nas últimas duas semanas, Campo Grande apresentou piora nos indicadores relacionados à Covid-19 e, desta forma, voltou para a bandeira vermelha, que representa grau alto de contaminação do coronavírus.

Até então, o município estava no risco médio, classificado pela bandeira laranja.

É o que aponta o boletim do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) divulgado nesta quarta-feira (26).

Conforme o Prosseguir, para os municípios da bandeira vermelha, entre as recomendações está o toque de recolher das 21h às 5h.  

Desta forma, deve haver alteração na Capital, onde a proibição de circulação e fechamento de estabelecimentos não essenciais estava começando às 22h.

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Conforme o novo mapa situacional, Dourados, que estava no risco médio, passou para a bandeira cinza, de grau extremo.

Com isso, o toque de recolher no município passa a ser das 20h às 5h, de quarta-feira (26) à sábado (29). O prefeito também estuda a adoção de novas medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19.

Na bandeira cinza, além do toque de recolher às 20h, recomendação também é de que apenas serviços essenciais permaneçam em atividade.

"Lembrando que o Prosseguir não impõe regras ao município. Cabe ao prefeito acatar ou não a totalidade ou parcialidade das recomendações", explicou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende

No comparativo com o boletim anterior, 25 municípios regrediram na cor de bandeira, 21 progrediram e 33 permaneceram na mesma cor.

A maioria dos municípios do Estado está na bandeira vermelha, sendo 46 cidades nesta classificação de risco.

Outras 23 cidades estão na bandeira laranja, de risco médio e 9 na bandeira amarela, de grau tolerável.

Nenhuma cidade se classifica na bandeira verde, de grau baixo da Covid-19.

Quanto ao toque de recolher, nas cidades com classificação das bandeiras verde, amarela e laranja será mais flexível, das 22h até às 5 da manhã; os municípios de bandeira vermelha a partir das 21h; e na cinza, o toque de recolher deve acontecer das 20h até às 5 da manhã.  

Classificação

Para gerar a classificação, o Prosseguir avalia seis indicadores municipais, sendo eles:

  • Taxa de rastreio e monitoramento de contato de casos confirmados e suspeitos de Covid-19;
  • Variação da incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com confirmação ou suspeita de Covid-19;
  • Variação da incidência de casos de SRAG na população indígena;
  • Variação da incidência de novos óbitos por SRAG com suspeita ou confirmação de Covid;
  • Ocupação leitos de UTI do Sistema Único de Saúde por casos de SRAG/Covid-19;
  • Eficiência na aplicação das doses do programa de vacinação da campanha contra a Covid-19.

A avaliação dos indicadores é realizada semanalmente para elaboração de relatórios a serem submetidos à validação do Comitê Gestor do Prosseguir e para gerar a classificação de risco por cores de bandeiras.

Através dessa classificação, são estabelecidas recomendações para municípios referentes ao ritmo de funcionamento das atividades socioeconômicas.

Grau extremo - bandeira cinza

  • Dourados

Grau alto - bandeira vermelha

  • Água Clara
  • Amambai
  • Anastácio
  • Angélica
  • Aparecida do Taboado
  • Aquidauana
  • Bataguassu
  • Bodoquena
  • Bonito
  • Caarapó
  • Camapuã
  • Campo Grande
  • Cassilândia
  • Chapadão do Sul
  • Coronel Sapucaia
  • Corumbá
  • Costa Rica
  • Coxim
  • Deodápolis
  • Eldorado
  • Fátima do Sul
  • Guia Lopes da Laguna
  • Inocência
  • Itaporã
  • Itaquiraí
  • Ivinhema
  • Jardim
  • Juti
  • Maracaju
  • Miranda
  • Naviraí
  • Nioaque
  • Nova Andradina
  • Paranaíba
  • Pedro Gomes
  • Ponta Porã
  • Porto Murtinho
  • Rio Brilhante
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Rochedo
  • Santa Rita do Pardo
  • São Gabriel do Oeste
  • Sidrolândia
  • Terenos
  • Três Lagoas
  • Vicentina

Grau médio - bandeira laranja

  • Alcinópolis
  • Anaurilândia
  • Antônio João
  • Aral Moreira
  • Bela Vista
  • Brasilândia
  • Corguinho
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Figueirão
  • Iguatemi
  • Japorã
  • Jaraguari
  • Jateí
  • Ladário
  • Laguna Carapã
  • Mundo Novo
  • Nova Alvorada do Sul
  • Paranhos
  • Ribas do Rio Pardo
  • Selvíria
  • Sete Quedas
  • Sonora
  • Tacuru

Grau tolerável - bandeira amarela

  • Bandeirantes
  • Batayporã
  • Caracol
  • Douradina
  • Glória de Dourados
  • Novo Horizonte do Sul
  • Paraíso das Águas
  • Rio Negro
  • Taquarussu

Cazaquistão

Avião da Embraer que caiu pode ter sido atingido por sistema de defesa aérea russo

Passageiros sobreviventes relataram ouvir uma explosão ao se aproximarem de Grozny, na região russa da Chechênia

25/12/2024 22h00

Avião caiu com 67 pessoas a bordo

Avião caiu com 67 pessoas a bordo Foto: Reprodução

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A queda de um avião da Embraer que matou ao menos 38 pessoas em Aktau, no Cazaquistão, nesta quarta-feira, 25, pode ter sido causada por um míssil, segundo relatos da imprensa.

De acordo com a agência Euronews, fontes oficiais ligadas à investigação do desastre disseram que alguns dos passageiros que sobreviveram ao acidente com o E190 da Azerbaijan Airlines teriam ouvido uma explosão ao se aproximarem de Grozny, na região russa da Chechênia, o destino do voo que saiu da capital do Azerbaijão, Baku.

Mais cedo, o canal de notícias Anewz, do Azerbaijão, havia citado em reportagem as declarações de um blogueiro militar russo relacionando os danos à aeronave a um sistema de mísseis de defesa aérea.

A tese de que o sistema de defesa aérea russo pode ter abatido o avião é corroborada por relatos de ataques de drones ucranianos na Chechênia na manhã desta quarta-feira.

Cidades

Mudanças climáticas e IA serão pautas do Brasil à frente do Brics

País buscará entendimento com outros países do grupo, diz embaixador

25/12/2024 21h00

Mudanças climáticas e IA serão pautas do Brasil à frente do Brics

Mudanças climáticas e IA serão pautas do Brasil à frente do Brics PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

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O Brasil assume a presidência do Brics em 1º de janeiro do ano que vem e receberá, pela quarta vez, a reunião de cúpula do grupo. Para o governo brasileiro, essa será uma oportunidade de buscar entendimento, entre as dez nações que compõem o grupo, na direção da construção de um mundo melhor e mais sustentável.

Em entrevista à Agência Brasil, o embaixador Eduardo Saboia, sherpa (ou seja, o negociador-chefe) do Brics em 2025, afirma que o grupo, pelo tamanho de sua população (mais de 40% do total global) e de sua economia (37% do PIB mundial por poder de compra), tem uma grande importância no cenário global.

“Se você quer construir um mundo melhor, um mundo sustentável, o Brics tem que ser parte dessa construção. E é importante que haja um entendimento entre esses países, porque esse entendimento ajuda você a alcançar um entendimento mais amplo [com outros países]”, disse Saboia.

Além de temas que já vêm sendo discutidos no Brics, como a possibilidade do uso de moedas locais no comércio entre os países e a reforma da governança global, o Brasil aproveitará sua posição à frente do grupo, para buscar entendimento em temas como as mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável com redução da pobreza e uma governança sobre a inteligência artificial.

A questão do clima é de especial interesse porque o Brasil sediará também neste ano, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém.

“Como a gente pode aproveitar a presidência do Brics para construir um entendimento que possa ajudar para o êxito da COP-30? Os países que são membros do Brics têm um papel central na questão da energia, que é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa”, afirma.

Já a governança da Inteligência Artificial (IA) é um tema relevante uma vez que, segundo o embaixador, essa é uma tecnologia “disruptiva”. “Não existe uma governança da inteligência artificial, mas essa é uma discussão que está ocorrendo. Quem sabe no Brics, durante a presidência brasileira, a gente possa avançar na ideia de ter uma visão desses países sobre como deve ser a governança da inteligência artificial”.

De acordo com Saboia, o Brics é uma força de construção e também estabilizadora. “É estabilizadora porque se você tem esses países, que são muito diferentes e com sistemas políticos diferentes, cada um com seus desafios, se entendendo e eles se reúnem todo ano, isso é bom para todo mundo, porque dali saem soluções para a população”.

Ampliação

A primeira reunião de cúpula ocorreu em 2009, apenas com Brasil, Rússia, Índia e China (o Bric original). Em 2011, a África do Sul aderiu, transformando a sigla em Brics.

Em 2023, na cúpula de Johannesburgo, na África do Sul, o Brics convidou Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes, para se juntarem ao grupo a partir de janeiro de 2024. A Argentina decidiu não aderir, enquanto os demais participaram da cúpula deste ano, em Kazan, na Rússia.

O embaixador Saboia explica que a expansão dos Brics é resultado do êxito do grupo. “O Brics hoje desperta grande interesse e é importante que ele seja representativo dos países do sul global, dos países emergentes”.

Segundo ele, a ampliação do grupo tem apoio do Brasil e dialoga com a posição do país em relação à reforma da governança global. “Se a gente defende a reforma e a ampliação do Conselho de Segurança [da ONU], faz sentido que a gente tenha uma ampliação do Brics. Agora essa plataforma [o Brics], tem uma pauta, tem um acerto, então os países que entraram, abraçaram essas conquistas. Uma das prioridades é fazer com que essa incorporação se dê da maneira mais suave e efetiva possível”.

Na cúpula de Kazan, o Brics também anunciou uma nova modalidade de membros (os países associados) e definiu-se que 13 nações seriam convidadas: Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria, Indonésia, Argélia, Belarus, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã e Uganda.

Saboia afirma que o anúncio em relação à adesão dos países parceiros será feito nas próximas semanas. “Uma das prioridades da nossa presidência é fazer com que esses países se sintam acolhidos na família do Brics. É importante que haja um trabalho para que eles se envolvam. Eles participarão das reuniões de ministros de Relações Exteriores e também há previsão que eles participem da cúpula [de 2025]”.

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