Cidades

Quinta remessa

Capital recebe vacina AstraZeneca nesta tarde e espera mais doses da Coronavac às 23h30

Mato Grosso do Sul recebe 35.700 mil vacinas, sendo 22.500 AstraZeneca e outras 13.200 mil doses da Coronavac

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Campo Grande já recebeu as 22.500 doses da vacina AstraZeneca/Oxford vindas da Índia, no final da tarde desta quarta-feira (24) e ainda aguarda outras 13.200 mil doses da Coronavac que devem chegar por volta das 23h30. Ao todo, Mato Grosso do Sul recebe agora 35.700 doses do primeiro lote da quinta remessa. 

A Secretaria de Estado de Saúde (SED) também confirmou a autorização do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Mato Grosso do Sul para remanejar mais 13.848 doses da coronavac que não foram utilizadas pela comunidade. 

Com isso, o Estado totaliza 49.548 doses disponíveis para a imunização sendo que deste quantitativo, 22 mil são para dose dois e o restante para os demais grupos.

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"Este quantitativo vai garantir que os municípios concluam a vacinação de remanescentes do grupo prioritário, como idosos acima de 80 anos e profissionais de saúde acima de 60 anos e possam iniciar para um novo público, de idosos acima de 75 anos”, comentou o secretário da pasta, Geraldo Rezende por meio de nota .  

 

O secretário pediu ainda para que os municípios façam um mutirão de imunização neste final de semana. 

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informou que está aguardado comunicado oficial do Governo do Estado sobre o recebimento das novas doses, mas que irá estabelecer um calendário para aplicação, considerando a quantidade limitada da vacina.  

Campo Grande voltou a ser classificada como bandeira vermelha, com alto risco de contaminação da Covid-19, conforme divulgado pelo Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), nesta quarta-feira. 

Na última avaliação realizada no dia 10, estava na faixa laranja (de grau médio). 

Além da Capital, mais 30 municípios de Mato Grosso do Sul estão na zona perigosa da doença.  Nenhum município das quatro macrorregiões de saúde do Estado (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), apresentou baixo risco (faixa verde) ou risco extremo (faixa cinza). 

Retrospectiva

Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu 222.960 doses dos imunizantes Coronavac e Astrazeneca. 

A primeira remessa foi entregue a Mato Grosso do Sul no dia 18 de janeiro, com 158.760 doses da Coronavac. Destas, 23.932 foram destinadas apenas para Campo Grande.

A segunda remessa foi no dia 24 do mesmo mês, quando 22 mil doses da vacina de Oxford chegaram ao Estado, 9.340 apenas para a Capital. 

A terceira remessa, com 10.200 doses da Coronavac, chegou no dia seguinte. Do total, Campo Grande recebeu 3.600 doses do imunizante chinês.

A quarta chegou no dia 7 de fevereiro, foram 32 mil doses e foram encaminhadas aos municípios, além da primeira dose, para a segunda aplicação nas pessoas com mais de 80 anos que receberam a vacina Coronavac.

De acordo com dados do Vacinômetro, até agora, 68,1% do público-alvo da primeira fase da campanha no Estado já recebeu a primeira dose da Coronavac. 

Ao todo, das 222.711 doses que chegaram ao Estado até agora, 149.932 foram aplicadas.  

 

Proteção à saúde

Anvisa obriga retenção de receita para venda de canetas como Ozempic

Para agência, retenção é necessária para aumentar o controle do uso

16/04/2025 22h00

Ozempic, medicamento usado para emagrecer

Ozempic, medicamento usado para emagrecer Divulgação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes que desejam perder peso.

A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.

A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do "consumo irracional" dos emagrecedores.

Uso indiscriminado

A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.

Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.

De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.

O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.

Benefício

Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS

Em 2024, dois milhões de pessoas esperavam análise de pedidos.

16/04/2025 21h00

Agência do INSS em Campo Grande

Agência do INSS em Campo Grande Imagem/ Ilustração

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Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os peritos médicos federais vão voltar a ganhar bônus de produtividade como incentivo para reduzir a fila de espera para a análise de benefícios previdenciários e assistenciais.

Uma medida provisória foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da fila do INSS ter aumentado em 2024, superando a marca de dois milhões de pessoas esperando análise de pedidos.

Publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (15), a medida institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios. O texto prevê o pagamento de R$ 68 para o servidor do INSS e R$ 75 para o perito federal por processo analisado e concluído.

Servidores e peritos que aderirem a greves ou que estejam compensando horas não trabalhadas ficam excluídos do programa. A medida prevê que a bonificação seja paga para servidores e peritos que ultrapassem determinadas metas de desempenho, além do fluxo normal de trabalho. 

O programa é voltado para os processos que já tenham estourado o prazo de 45 dias para análise inicial ou que tenham expirado algum outro prazo estabelecido pela justiça, bem como as avaliações sociais para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado a idosos de baixa renda e pessoas com deficiência de qualquer idade.

No caso de perícias, geram bônus aquelas realizadas em unidades sem oferta regular do serviço ou que tenham prazo para agendamento superior a 30 dias; as que tenha prazo judicial expirado e as que necessitam somente de análise documental, desde que essa análise seja feita pelo servidor ou perito depois das 18h ou em fins de semana,  

O controle e o monitoramento das metas e a ordem de prioridade para a análise de processos e realização de perícias ainda deverão ser regulamentados pela Casa Civil e pelos Ministérios da Previdência e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O programa de bonificação tem vigência de 12 meses, prorrogáveis uma vez por igual período. Para continuar vigente, contudo, a medida provisória que cria o bônus do INSS deve ser aprovada pelo Congresso em até 60 dias, também prorrogáveis uma vez por igual período.

Autorização orçamentária

O governo não detalhou o impacto esperado para os cofres públicos e informou que os pagamentos ainda precisam de autorização orçamentária.

Um programa anterior de bonificação a servidores do INSS foi criado em julho de 2023 e seguiu vigente em 2024, após a medida provisória ter sido convertida em lei pelo Congresso. À época, o impacto estimado foi de R$ 129 milhões.

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