Cidades

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Caso Sophia: Defesa pede que Stephanie tenha julgamento separado

Advogada da ré Stephanie De Jesus, mãe de Sophia, entrou com recurso para tentar desvincular o julgamento com o padrasto

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A defesa da ré Stephanie de Jesus da Silva, mãe da pequena Sophia, entrou com requerimento solicitando que o julgamento dela seja separado de Christian Campoçano Leitheim - padrasto da menina. 

Em mais um desdobramento do andamento do caso, já que o julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano em que enfrentariam júri popular, estava previsto para março deste ano, entretanto devido ao pedido de ambas defesas, acabou sendo adiado

Cabe destacar, que tanto Stephanie, quanto Christian estão presos desde 27 de janeiro de 2023, um dia depois da constatação da morte da pequena Sophia, aos dois anos e sete meses de vida. 

A criança foi vítima de extrema violência em um ciclo que, segundo apuração do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), se iniciou meses antes do óbito.

Quebra de silêncio

Os réus falaram pela primeira vez, desde a prisão jurante o julgamento no dia 5 de dezembro de 2023, durante audiência quando relatou que o companheiro matou e estuprou pequena Sophia.

Em seu depoimento, a ré e mãe da criança atribuiu toda culpa ao companheiro. “Foi o Christian. Eu não teria coragem. Não tinha coragem nem de bater nela, quem dirá de matar a minha própria filha”, afirmou Stephanie.

Stephanie também negou que agredia a filha e confessou que dava apenas 'palmadas' e a colocava de 'castigo'. 

“Eu corrigia da forma que eu sempre fui corrigida quando era criança, nunca agredi a minha filha. Corrigi só com palmadas. Ele era muito explosivo quando ficava com raiva. Eu me intrometia quando ele ia bater na Sofia ou no filho dele. E eu acabava sendo agredida", disse a ré.

Guerra narrativas

Durante o depoimento de Christian Campoçano Leitheim, a estratégia foi culpar Stephanie, o que levou o juiz Aluízio Pereira dos Santos, a questionar se os dois haviam combinado de um acusar o outro. 

Ao ser questionado pelo magistrado como se definia, resumiu em poucas palavras como "um tanto amigável". Diferente da mãe de Sophia que chorou durante o depoimento, Christian não demonstrou emoções.

"Sempre fui uma pessoa um tanto amigável. Sempre procurei diversas amizades, como posso dizer? Chegar em um local assim e ser bem recebido", disse Christian. 

 

O caso

No dia 26 de janeiro de 2023, Stephanie de Jesus da Silva, de 25 anos, levou a pequena Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino, em Campo Grande. Segundo as enfermeiras que realizaram o primeiro atendimento, a menina já apresentava rigidez cadavérica quando chegou à unidade. 

Posteriormente, a perícia constatou que a criança havia morrido 7 horas antes de chegar à UPA. O laudo necroscópico do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicou que Sophia morreu por um traumatismo na coluna causado por agressão física. Além das diversas lesões no corpo, a criança apresentava, ainda, sinais de estupro.

Acusações 

A ação penal, movida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), incrimina tanto o padrasto, Christian Campoçano Leitheim, quanto a mãe da vítima, Stephanie de Jesus da Silva.

Christian Campoçano Leitheim enfrenta acusações com base nos artigos 121, § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel), IX (contra menor de 14 anos) do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90. Além disso, é acusado de estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A c/c artigo 226, II do mesmo diploma, em concurso de crimes (c/c artigo 69 do Código Penal).

A denúncia contra Stephanie de Jesus da Silva é fundamentada nos artigos 121, § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel), IX (contra menor de 14 anos) do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90. Também está incluída a acusação de homicídio doloso por omissão, segundo o artigo 13, § 2º-A, alínea a, do mesmo diploma legal. Todas as acusações estão relacionadas à trágica morte de Sophia de Jesus Ocampo.

Por fim, cabe destacar que a audiência foi conduzida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no auditório Francisco Giordano Neto, no Fórum de Campo Grande.

Com essa audiência termina a fase de instrução. O andamento do processo continuará no próximo ano, de 2024. O juiz definirá então, se os réus vão a júri popular ou não. 

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Mato Grosso do Sul

Colisão entre caminhão e caminhonete deixa três mortos na BR-163

Até o momento, não há informações sobre a identidade das vítimas. O acidente ocorreu no final da manhã de hoje, no km 576 da BR-163, e as causas estão sendo investigadas

02/12/2024 16h00

Divulgação

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Uma colisão frontal entre um caminhonete e um caminhão deixou três mortos na manhã desta segunda-feira (2) na BR-163, entre os municípios de Bandeirantes e São Gabriel do Oeste.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 11h, no km 576, quando os veículos colidiram frontalmente.

Com o impacto das lesões, o caminhonete ficou completamente destruído. As três vítimas que não sofreram nenhum veículo morreram no local. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves, foi atendido no local por equipes da CCR MSVia e direcionado ao hospital de São Gabriel do Oeste . Até o momento, não há informações sobre seu estado de saúde.

Por causa do acidente, a BR-163 foi parcialmente interditada, com bloqueio de meia faixa. O trânsito na região flui normalmente após equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) organizarem um desvio para que os condutores possam seguir a viagem.

Ainda não há informações sobre a identidade das vítimas. As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil do município.

 

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Inusitado

Caixa passa compra de namorada de R$ 1,9 mil por R$ 13 e ambas são presas

Ambas passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira

02/12/2024 15h45

Foto: Bruno Henrique / Arquivo Correio do Estado

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Casal formado pela caixa de um supermercado e uma vigilante foi preso no último dia 30 após a atendente cobrar apenas R$ 13,88 de uma compra de R$ 1.915 realizada pela atendente em um  mercado atacadista na Avenida Marechal Deodoro, no bairro Coophavila II, em Campo Grande. Ambas passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (2), caso registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, como furto qualificado.

Conforme o boletim de ocorrência, a caixa, de 39 anos, passou todos os produtos com valores alterados, contudo, um segurança do mercado reconheceu o furto e acionou a Polícia Militar (PM) , que foi até o atacadista.

Abordadas ao final da compra, a funcionária do local, segundo o b.o, correu para o banheiro, enquanto a namorada foi para o carro que estava no estacionamento, apesar dos esforços, ambas acabaram presas pelos militares.

Em depoimento, a funcionária do atacadista disse que estava em serviço no momento em que a gerente a avisou de que não poderia passar a mercadoria de sua namorada. Ela alegou, então, que a vigilante pagou os produtos que já haviam sido passados e saiu "estressada" do local, com o restante dos produtos esquecidos no carrinho de compras.

Ela disse não ter alterado nenhum preço dos produtos, já que todos os pacotes têm códigos de barras registrados no sistema. Após isso, ela disse ter "passado mal", fechou o caixa e foi ao banheiro. Ela negou que tenha furtado qualquer produto junto com sua namorada, história confirmada pela vigilante.

Na manhã desta segunda-feira,o juiz Albino Coimbra Neto concedeu a liberdade provisória para ambas, e determinou que elas mantenham o endereço atualizado nos autos e compareçam a todos os atos do processo. Elas foram soltas no início da tarde.

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