Cidades

Estelionato

Choque recupera Jeep de professor assassinado

Veículo foi encontrado na região do bairro Aero Rancho

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Equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar recuperaram no fim da manhã desta sexta-feira (13) o Jeep Renegade, de cor preta, que havia sido roubado de Roberto Figueiredo, de 63 anos, ex-superintendente de Cultura de Campo Grande, historiador e professor universitário morto a facadas dentro da própria casa, em Campo Grande.

O veículo, bem como o celular da vítima e uma televisão, havia sido subtraído da residência de Roberto logo após sua morte. O autor segue foragido, e o caso é investigado como latrocínio.

O que se sabe, até o momento, é que Roberto foi encontrado na sala da casa onde morava, pela irmã. Segundo ela, eles fariam uma viagem para São Paulo nesta sexta-feira (13). O corpo estava caído no chão, ensanguentado e sem vestimentas. Informações iniciais apontam que as lesões seriam resultado de facadas e pauladas. Não há sinais de arrombamento no imóvel, e o suspeito segue foragido. A dinâmica do crime, no entanto, ainda não foi informada pela polícia.

Perda para a cultura
sul-mato-grossense

Roberto, carinhosamente conhecido como "Beto" ou "Betinho", era docente da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição onde atuava há 39 anos.

Ministrou aulas em diversos cursos, como História, Design, Arquitetura e Gastronomia. Também foi coordenador dos grupos de teatro, dança e música da universidade, além de membro do Conselho Universitário da UCDB (Consu).

Beto já atuou também como presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, e teve passagem como superintendente de Cultura da Capital. Pelo Estado, foi gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a morte de Beto: "Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele".

Confira a nota na íntegra:

"É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do professor Roberto Figueiredo, um nome de destaque na educação, cultura e preservação do patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul.

Graduado em História, Roberto foi docente dedicado da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) desde 1982 e do Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande. Na UCDB, além de exercer seu papel como educador, coordenava a Área de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Pastoral e Assuntos Comunitários e dirigia com maestria o grupo teatral Senta que o Leão é Manso, marcando profundamente o cenário artístico local. Entre seus feitos notáveis, dirigiu a adaptação de Marcelo Picolli para o clássico de William Shakespeare, Sonhos de Uma Noite de Verão, reafirmando sua paixão pelo teatro e seu compromisso com a arte.

Roberto também foi membro atuante do Conselho de Patrimônio do Município e, como gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), foi responsável por importantes processos de preservação de diversos patrimônios históricos, deixando um legado de respeito às memórias culturais do estado.

Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele.

Neste momento de dor, a Universidade Católica Dom Bosco e a comunidade cultural de Mato Grosso do Sul se solidarizam com os familiares, amigos e alunos do professor Roberto, que deixa saudades e uma trajetória exemplar a ser celebrada."

A Universidade Católica Dom Bosco também lamentou a morte de Beto: "Foram 39 anos de UCDB dedicados à docência, defesa e construção da cultura e arte em nosso campus e muito além daqui. Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB".

Confira a nota na íntegra:

"A UCDB lamenta profundamente o falecimento do professor Roberto Figueiredo. Mais que um docente, Beto, foi e sempre será um verdadeiro ícone da Cultura e Arte da UCDB e do mundo.

Foram 39 anos de UCDB dedicados à docência, defesa e construção da cultura e arte em nosso campus e muito além daqui. Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB.

Roberto Figueiredo era um dos representantes docentes do Conselho Universitário (Consu) da UCDB.

Em sua trajetória, foi presidente da Fundação de Cultura da Capital e ocupou a superintendência de Cultura em Campo Grande.
A UCDB se solidariza à mãe e aos irmãos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado".

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Segura peão

Touro leva menos de 4 segundos para derrubar locutor em rodeio de MS

Locutor com 30 anos de experiência foi pego de surpresa por touro arredio, que pisoteou o profissional; veja o vídeo

13/12/2024 19h00

Reprodução Redes Sociais

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Uma cena inusitada de um touro literalmente pisoteando um locutor de rodeio tomou as redes sociais e chamou a atenção dos internautas. A situação ocorreu com Pascoal Marques de Souza, de 53 anos, em Paranaíba.

Enquanto normalmente o tempo em que o peão fica em cima do touro é registrado para determinar o vencedor, desta vez o sistema sofreu uma alteração. Assim que o touro entrou na arena, arredio e saltando, partiu para cima do locutor e, em 4 segundos, pisoteou o profissional.

A situação ocorreu na última quarta-feira (11) durante o Primeiro Encontro de Cowboys do município. Pascoal, que estava narrando o rodeio da arena, chegou a falar para o MS Todo Dia que foi tão rápido que nem deu tempo de reagir.

Pascoal ainda contou que, em 30 anos de trabalho em rodeios, nada semelhante tinha acontecido. Outro ponto que chama a atenção é que o peão, que estava em cima do touro — que acabou ficando em segundo plano — conseguiu permanecer no animal por cerca de 15 segundos.

Para o locutor, não deve ter sido a melhor das sensações. No entanto, no vídeo é possível escutar uma pessoa que assistia ao evento gritar: “Assim que é bom.” Apesar da pancada, ele passa bem e seguirá a agenda normalmente.

“Se eu pudesse, ficaria narrando o rodeio 30 dias por mês. Eu sou apaixonado por tudo que envolve rodeio, seja amador, profissional, qualquer tipo de evento. O mais importante é estar lá, levando a emoção para o público”, disse."

Rodeios&Pedidos de casamentos

Mato Grosso do Sul é marcado por peões vencedores, tendo, inclusive, em um torneio disputado no Paraná, um desfecho digno de final feliz. O peão Felipe Mariano, de 28 anos, natural de Deodápolis, conquistou o título e ainda pediu a namorada em casamento.

Com a conquista da Copa Rozeta Cutiano, o peão sul-mato-grossense embolsou uma casa avaliada em R$ 200 mil, sustentável e que utiliza energia solar, na cidade que ele escolher para residir.

Para chegar à final, que ocorreu entre os dias 14 e 17 de novembro, Felipe obteve dez vitórias durante a temporada.

Tradição

A paixão pelo esporte vem de família, herdada do pai, Altamiro Lima dos Santos, e dos tios José Mariano e Jair Honório.

O pai de Felipe venceu a Copa Rozeta em 2019. Além disso, os tios Jair Honório e Zezinho Mariano foram campeões no Rodeio Internacional de Barretos.

A segunda emoção da noite veio com o pedido de casamento à noiva Raíssa Aparecida Santos da Costa, que, segundo o site Minuto Rural, é filha do tropeiro Nilton Cardoso.

Ao som da vitória do filme Rocky, Felipe Mariano pediu para chamar pela noiva, com aliança em mãos cumpriu todo o protocolo, ajoelhou na arena que o consagrou e fez a pergunta que veio seguida do "sim" e o beijo para selar.

 

Mas, como nem tudo são pérolas ou terminam em casamento de vez em quando, o touro rouba a cena e termina virando o personagem principal do rodeio.

Veja o vídeo

 

 

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Saúde Pública

Paciente denuncia falta de insulina em posto de saúde em Campo Grande

Com diabetes do tipo 2, o campo-grandense procurou a medicação em nove unidades de saúde e alegou que a resposta em todos os locais foi a mesma: estão sem a medicação

13/12/2024 18h15

Paulo Ribas / Correio do Estado / Aquivo

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O consultor de vendas de veículos, Renato Nakamura, de 49 anos, que faz tratamento para diabetes do tipo 2, relatou que procurou a medicação (insulina regular) em mais de uma unidade de saúde, como no Centro Especializado Municipal (CEM), e não encontrou.

Segundo Renato, ele procurou o medicamento na Unidade de Saúde Família Aero Rancho, Caiçara, Vila Moreninha III, 26 de Agosto, São Francisco, Nova Bahia, Coophavila II, CEM e ao Posto de Saúde Estrela do Sul. Em todas essas unidades, de acordo com ele, a medicação está em falta.

“Eu faço tratamento de diabetes tipo 2, pois meu organismo não produz mais insulina. Eu tomo dois tipos de insulina, a regular e a NPH. A regular está em falta desde o mês passado”, explicou Renato.

O consultor de vendas explicou que o Sistema Único de Saúde (SUS) até possui a insulina da caneta. No entanto, essa é liberada apenas para pacientes idosos.

“Acabei ficando sem insulina. Eu rodei a cidade de Campo Grande inteira, todos os postos, e não tem. Também na Farmácia Popular está em falta.”

O que preocupa Renato é que ele foi informado de que não há previsão para a medicação ser reposta nas farmácias do SUS e na rede de saúde pública responsável pela distribuição.

“Não vai ter remédio. Meu corpo não produz insulina, e o nível de açúcar vai ficar altíssimo. Isso pode ocasionar a parada de funcionamento dos rins, perda de visão e uma série de outros fatores”, contou Renato e completou:

“Essa medicação é essencial para controlar o açúcar no sangue, especialmente antes das refeições.”
 

Doses

O consultor explicou que, por mês, faz a retirada de uma caixa da medicação e realiza a aplicação três vezes ao dia. O frasco é de 10 ml, e o paciente regula a dosagem que necessita tomar conforme indicações médicas. Caso consiga ter acesso à medicação, ela dura um mês.

“Já estamos há mais de três meses sem essa medicação nos postos e isso é muito preocupante. Espero que essa situação seja resolvida o mais rápido possível, porque ela é vital para o nosso dia a dia e para evitar complicações maiores.”

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), mas até o fechamento da reportagem não obteve retorno. Assim que houver atualização, será acrescentada na matéria.

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