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Chuva ameniza a intensidade das queimadas no Pantanal do Amolar

Mesmo com a ajuda da chuva, ainda há focos de incêndio e Corpo de Bombeiros prepara equipes para terrestres com apoio de aeronaves para o combate

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Depois do ressurgimento de focos de calor com alta potência na região da Serra do Amolar, no Pantanal que divide Mato Grosso o Sul e Mato Grosso, as fortes chuvas registradas nos últimos dias foram abençoadas pelos pantaneiros ao extinguirem os incêndios que atingiram dimensões de descontrole, como no parque nacional do bioma e no entorno da Barra do São Lourenço. A origem desse fogo, que começou no Paraguai-Mirim, ainda é desconhecida.

A linha do fogo nessa região, distante 230 km ao Norte de Corumbá, chegou a se estender por mais de 30 km, segundo o Prevfogo, ameaçando as comunidades ribeirinhas.

Na sexta-feira (18), vídeos divulgados nas redes sociais pelos bombeiros e brigadistas do Ibama mostraram a tensão do combate diante de um fogo tomado pelo vento em direção à beira do Rio Paraguai, onde vivem cerca de 20 famílias. Algumas casas foram abandonadas pelos moradores.

Nesse mesmo dia, imagens reveladas por drone durante monitoramento da área do fogo mostraram um ninho de tuiuiús que acabou sendo atingido pelas chamas, com a mudança da direção do vento.

Numa ação rápida, bombeiros e brigadistas resgataram três filhos da ave símbolo do Pantanal. Os filhotes receberam os primeiros socorros na reserva Acurizal e foram transportados de helicóptero do Ibama para Corumbá. Um dos animais não sobreviveu.

Sede pega fogo

Conforme a coordenação da Operação Pantanal - ativada em abril deste ano pelo Corpo de Bombeiros e com mais de 800 ações de combate realizadas em sete meses -, os incêndios florestais deram uma trégua na região da Serra do Amolar, onde ainda persistem alguns focos de menos intensidade.

Ontem, a prioridade da operação era o combate ao incêndio em área de difícil acesso na região do Parque Estadual do Rio Negro, na Nhecolândia (Corumbá). 

“Estamos preparando o lançamento de equipes terrestres com apoio de aeronave”, informou o coronel bombeiro Antônio Cézar Pereira Silva, da sala de operações.

Os satélites indicavam focos também na região do Passo do Lontra, em Corumbá. Os bombeiros combateram na madrugada de ontem um incêndio que destruiu a sede da fazenda Berenice, a 156 km da cidade.

No Pantanal do Paiaguás, duas fazendas registraram 176mm de chuvas na sexta-feira e sábado.

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Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024

05/12/2025 19h00

Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Em crise, os Correios decidiram não renovar este ano um benefício de vale-natal de R$ 2,5 mil aos seus funcionários, valor que foi pago em 2024, após Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa comunicou seus funcionários sobre o não pagamento na noite de quarta-feira. Ao mesmo tempo, a estatal espera a avaliação da equipe econômica sobre os próximos passos nas negociações com os bancos.

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024. Ele vem sendo renovado, enquanto a atual direção negocia novos termos, mas o benefício de Natal foi cancelado em função da crise e da necessidade de cortes de custos. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em paralelo, a empresa aguarda avaliação do Tesouro Nacional sobre o plano de recuperação, para poder voltar a negociar com os bancos um empréstimo na casa dos R$ 20 bilhões. A expectativa era de que isso fosse concluído ainda esta semana, mas o desfecho dessa análise deve ficar para a semana que vem.

Na terça-feira, o Tesouro informou à estatal que não dará aval a um empréstimo de R$ 20 bilhões caso as taxas de juros estejam acima de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta dos bancos, segundo apurou o Estadão, foi de 136% do CDI. Ou seja: com essa taxa, a proposta foi recusada, dando início a uma nova rodada de negociação.

A equipe econômica estuda uma forma de dar um fôlego de curto prazo para a companhia, para que ela não negocie com os bancos sob forte pressão. Mas o desenho dessa ajuda ainda não foi definido.

Nesta quinta-feira, 4, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso ocorrer com aportes do Tesouro, será dentro das regras fiscais.

Rombo bilionário

Os Correios correm para conseguir a liberação do empréstimo para lidar com uma crise financeira sem precedentes. De janeiro a setembro deste ano, a empresa teve prejuízo de R$ 6,05 bilhões, em uma combinação de queda de receitas com aumento de despesas.

Com o empréstimo, a empresa pretende quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão, além de financiar um programa de desligamento voluntário (PDV) e fazer investimentos para tentar recuperar espaço no mercado de encomendas e elaborar novas fontes de receitas.

A estatal também precisa regularizar pendências com fornecedores Isso é visto como crucial pela atual gestão para que a empresa recupere a performance no setor de entregas, a confiança de clientes e tenha aumento de receitas.

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Prefeita sanciona lei que dificulta emissão de atestado médico em Campo Grande

Lei pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestado

05/12/2025 18h45

Foto: Reprodução

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A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a o Projeto de Lei que endurece e dificulta o acesso a atestado médico aos pacientes da rede municipal de Saúde em Campo Grande.

O texto foi aprovado em regime de urgência e única discussão instituindo o Programa Atestado Responsável, com a finalidade de endurecer a emissão de atestados, proposta  dos vereadores Rafael Tavares e André Salineiro.

Segundo o texto aprovado, a emissão de atestados deverá ocorrer de forma criteriosa e ética, sendo prerrogativa exclusiva do médico, que decidirá sobre a necessidade e o período de afastamento do paciente.

Quando não houver justificativa médica para afastamento, poderá ser emitida apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença do paciente na unidade de saúde. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica sobre a apresentação deste documento para abonar  a falta no trabalho, ou seja, a empresa não tem a obrigação de pagar o salário do dia.

Conforme a lei, o programa “Atestado Responsável” tem objetivo de promover a emissão de atestados médicos de forma responsável e ética, priorizando as reais necessidades clínicas dos pacientes, contribuir para a redução da sobrecarga de atendimentos nas UPA’s e Postos de Saúde, direcionando os recursos para os casos de maior urgência e gravidade. 

Além disso, pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestados para fins de justificação de ausências sem real necessidade de afastamento laboral, fortalecer a autonomia, a segurança e a responsabilidade do profissional médico na tomada de decisão clínica sobre a necessidade de afastamento do trabalho.

Conforme o texto, o intuito do programa é implementar medidas de controle, registro e transparência na emissão de atestados médicos incluindo o monitoramento da quantidade de documentos emitidos, identificação de padrões de uso e eventuais fraudes, de modo a permitir a avaliação contínua da política pública e seus ajustes futuros.

O que diz as regras da CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica a declaração de comparecimento, exceto em situações específicas, prevista no Artigo 473, em que o trabalhador pode se ausentar sem prejuízo do salário para acompanhar a esposa ou companheira durante a gravidez até dois dias para consultas médicas e exames, ou para acompanhar um filho de até 6 anos em consulta médica, uma vez por ano.

Para outros tipos de consultas e exames, o abono de faltas não é previsto na lei e a aceitação do documento depende da política interna da empresa ou de acordos coletivos.

 

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