Cidades

Queimadas

Tuiuiús órfãos são resgatados depois que ninho pega fogo, no Pantanal

Três filhotes foram retirados, mas um não resistiu; ONG procura voluntários para atender comunidade; veja vídeo

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No período de uma semana, os incêndios no Pantanal, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, agravaram-se e tanto o fogo como a fumaça geraram problemas graves de saúde para moradores da comunidade indígena Barra do São Lourenço e também para a biodiversidade.

Três tuiuiús filhotes de cerca de três meses acabaram ficando órfãos com as chamas, pois os pais precisaram fugir, e o ninho deles pegou fogo. Brigadistas ambientais da Brigada Alto Pantanal conseguiram resgatar aves, porém um dos filhotes morreu.


O resgate aconteceu na noite desta sexta-feira (18), quando ainda não tinha chovido nessa região dos incêndios.

A área fica a mais de 200 km de Corumbá, rio Paraguai acima, perto da Serra do Amolar, e ao lado do rio São Lourenço. Já neste sábado (19) pela manhã, médicas-veterinárias e médicos-veterinários do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Universidade Dom Bosco (UCDB) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) voaram de helicóptero para atender os filhotes e trazê-los para Corumbá.


Essa equipe integra o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap), que é formado por várias instituições, incluindo o governo do Estado. Os filhotes foram mantidos na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, pela Brigada Alto Pantanal e brigadistas do Prevfogo/Ibama, até a chegada dos técnicos. 


Nesta manhã, um dos filhotes não resistiu por conta do estresse e acabou morrendo. Os outros dois foram trazidos para Corumbá, na Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, e ainda serão transferidos para tratamento especializado no Centro de Reabilitação de Animais Selvagens (CRAS).

Veja como era o ninho


O incêndio nessa região do Pantanal causou danos em uma área aproximada de 700 km², conforme informações iniciais do sistema Firms/Nasa, que permite medir a área atingida pelo fogo. Isso para um período de uma semana. Na noite de sexta-feira, houve registro de chuva e o fogo reduziu no território.


Comunidade afetada e necessidade de atendimento

Os incêndios nessa região geraram um grande volume de fumaça desde o último sábado (12), piorando a partir de segunda-feira (14). Além disso, o fogo chegou a poucos metros de algumas casas da comunidade indígena Barra do São Lourenço entre a quinta-feira e sexta-feira. Esse incêndio foi controlado com a intervenção de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e brigadistas do Prevfogo/Ibama.


“As pessoas estão com problemas respiratórios, enfrentaram uma grande situação de estresse. Por isso, elas precisam muito de atendimento. Estamos com um trabalho para ter voluntários, seja um médico ou uma médica, uma pessoa do setor de enfermagem, para que possa fazer um atendimento emergencial naquela comunidade. Estamos tentando duas pessoas para ficarem uma semana no local”, explicou a coordenadora de operações do Instituto Homem Pantaneiro, Isabella Bueno.


Os interessados podem fazer contato pelo (67) 99987-0467 ou (67) 4042-5424.

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Incentivo

Em MS, Lei Paulo Gustavo teve aproveitamento de quase 100% em 2024

Setor audiovisual foi o mais beneficiado, com investimento total de R$ 20 milhões

24/01/2025 17h30

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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O Governo de Mato Grosso do Sul utilizou mais de 99% dos recursos disponibilizados pela Leia Paulo Gustavo em 2024. 

Segundo dados atualizados pelo Ministério da Cultura, o estado demonstrou uma eficácia notável na distribuição e aplicação dos fundos destinados ao setor cultural.

Para Marcelo Miranda, secretário de Turismo, Esporte e Cultura, o alto índice de utilização dos recursos reflete uma atuação eficiente e colaborativa com os profissionais do setor.

Já Eduardo Mendes, diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), ressaltou que a execução da Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul não apenas promoveu a inclusão e democratização de recursos, mas também revelou o talento e a diversidade cultural do estado.

Distribuição

O aproveitamento dos recursos foi dividido em duas principais categorias:

  1. Setor Audiovisual:
    • Valor recebido: R$ 20.010.557,63
    • Percentual de utilização: 98,68%
  2. Demais Áreas Culturais:
    • Valor recebido: R$ 7.188.786,50
    • Percentual de utilização: 99,8%

Impacto

A Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul resultou na aprovação de 420 projetos culturais, distribuídos da seguinte forma:

  • 145 projetos no setor audiovisual
  • 275 projetos em outras áreas culturais

Destaca-se que, no setor audiovisual, 22 projetos foram classificados como de grande porte, recebendo entre R$ 250 mil e R$ 1 milhão em recursos.

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Vulneráveis

Crianças e adolescentes são as maiores vítimas de violência em MS

Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania registraram 1.367 violações contra menores de idade nos primeiros 19 dias de 2025 no estado

24/01/2025 17h15

Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em Campo Grande

Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em Campo Grande Divulgação, Polícia Civil

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As crianças e adolescentes são as principais vítimas de violência em Mato Grosso do Sul em 2025. Apenas entre o dia primeiro e o dia 19 de janeiro deste ano, data mais recente da amostragem, foram registradas 218 denúncias de violência e um total de 1.367 violações contra o grupo vulnerável.

Os dados são do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Ainda conforme o levantamento, os menores de 18 anos fazem parte do grupo vulnerável que mais recebeu denúncias no Estado.

Entre os dias primeiro e 18 de janeiro de 2025 o painel também registrou 37 denúncias de violência contra a mulher; 144 de violência contra pessoas idosas; 89 notificações de violência contra pessoas com deficiência; 68 de violência contra cidadão, família ou comunidade; 5 contra pessoas em restrição de liberdade; 19 de violência contra população LGBTQIA+; e 4 de violência contra pessoas em situação de rua.

O painel também aponta que, entre todas as 3.622 violações gerais registradas este ano, 2.207 (60,8%) aconteceram na casa onde residem o suspeito e a vítima; 915 (25,2%) foram na casa da vítima e 106 (2,93%) na casa do suspeito.

Se comparado com 2024, o cenário se mantem. Do dia 1º do ano passado até 31 de dezembro, o levantamento registrou um total de 4.709 denúncias de violência contra crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul. Ao todo, o grupo vulnerável foi vítima de 27.604 violações em 2024. 

Disque 100

No cenário nacional, o Disque Direitos Humanos e da Cidadania, conhecido como Disque 100, registrou um total de 657,2 mil denúncias em 2024 em todo o país.

O número representa um aumento de 22,6% em relação a 2023, quando foram registradas 536,1 mil ocorrências. O número de violações também aumentou, passando de 3,4 milhões, em 2023, para 4,3 milhões, no país em 2024.

Em Campo Grande, o plantão da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) é realizado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), no Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol).

No local, há uma sala especial para depoimentos e registro das ocorrências à disposição das vítimas. Registros de ocorrência e depoimentos podem ser realizadas a qualquer momento no local.

Se optar por fazer a distância, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes também ser feitas pelo Disque 100, de maneira anônima e 24 horas por dia, todos os dias da semana. A ligação é gratuita. Há também a opção de realizar denúncias por WhatsApp (61) 99611-0100 ou pelo aplicativo “Direitos Humanos Brasil”.

Mãe é presa após bebê de 7 meses morrer sufocada e com queimaduras em MS

Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante após sua filha, um bebê de apenas 7 meses de vida, ser encontrado morta nessa quinta-feira (23). O crime ocorreu no município de Bataguassu, a 311 quilômetros de Campo Grande.

A ocorrência começou após denúnica da Delegacia de Atendimento à Mulher do município. Conforme a informação, um bebê de sete meses deu entrada no hospital de Bataguassu já sem sinais de vida, com a pele arroxeada e sinais de violência.

Imediatamente, uma equipe policial se dirigiu ao local para investigar o caso. Conforme o médico de plantão, a criança possuía várias lesões pelo corpo.

Em razão da gravidade da situação, os policiais passou a investigar a mãe da criança. Conforme as diligências, a equipe policial apurou que a suspeita faz uso excessivo de álcool e tabaco, e inclusive, teria ingerido uma caixa de cerveja com familiares na noite anterior do crime.

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