Cidades

Estragos

Chuva causa alagamentos e estragos em municípios de MS

Com alerta na Defesa Civil, autoridades trabalham para acolher desabrigados e limpar casas que ficaram inundadas

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Com alerta laranja, que indica chuvas intensas, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira (18), os municípios de Guia Lopes da Laguna, Jardim e Nioaque enfrentaram alagamentos e queda de energia.

Em Campo Grande, a rua Ernesto Geisel, na região do bairro Jardim Ouro Preto, também teve problemas com alagamentos devido à chuva durante a tarde.

 

 

Jardim

Em conversa, o prefeito de Jardim, Guga (PSDB), informou ao Correio do Estado que o município está sofrendo com alagamento de residências em quase todos os bairros, além de prédios públicos, em decorrência da forte chuva que caiu em pouco tempo.

“Acionamos a Defesa Civil, reunimos todos os secretários e estamos unindo esforços para acolher as pessoas desabrigadas e as que se encontram em estado de vulnerabilidade. A Secretaria de Infraestrutura Urbana está trabalhando em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Energisa; a Secretaria de Assistência Social presta auxílio às pessoas necessitadas. Seguimos atentos e trabalhando muito para que, em breve, a normalidade retorne”, afirmou Guga.

Guia Lopes da Laguna

Em Guia Lopes da Laguna, o cenário não foi diferente, a ponto de a Prefeitura cogitar a possibilidade de decretar situação de calamidade. A chuva que atingiu a região durante a madrugada aumentou o nível do Rio Miranda, colocando todos em alerta.

O secretário de Governo, Clademar José Sovernigo, em entrevista ao Jardim MS News, informou que o Corpo de Bombeiros, equipes da Prefeitura e da concessionária de energia estão mobilizados para auxiliar a população e restabelecer os serviços básicos.

“Essa é a essência de um trabalho em equipe. É importante que todas as pessoas ajudem. Estamos trabalhando com nossa equipe da Secretaria de Obras, descendo com as máquinas e os caminhões que são necessários”, explicou Sovernigo.

 

 

O maquinário está sendo utilizado para retirar os móveis que ficaram estragados devido ao alagamento. Conforme o secretário, durante a tarde, aproximadamente 50 imóveis ainda estavam embaixo d'água.

A mobilização, a princípio, é para socorrer a população na área urbana e, à medida que forem avançando, deve seguir para atender os moradores da zona rural.

O temporal foi tão intenso que, durante a manhã, trechos da BR-267, entre Guia Lopes da Laguna e Maracaju, ficaram completamente alagados.

Nioaque

Em Nioaque, a Prefeitura emitiu uma nota afirmando que está monitorando o Rio Nioaque e o córrego Urumbeba.

A Defesa Civil está em alerta. A recomendação é para que a população evite áreas de risco e, em situações de emergência, ligue para o número 159.

A MS-357, que dá acesso ao Assentamento Uirapuru, segundo informações do portal Nioaque News, ficou totalmente intransitável em um trecho sem pavimentação, após ter sido tomado pela lama.

Alguns bairros estão sem energia elétrica, como o Centro, Baía, São Miguel, Jardim, Monte Alto, Jockey Club, Santa Amélia e Santa Terezinha.

Restabelecimento da luz

A reportagem entrou em contato com a Energisa para saber como está a situação dos municípios. Com relação a Nioaque e Jardim, a empresa respondeu que há algumas demandas pontuais, nas quais as equipes estão trabalhando.

Em relação a Guia Lopes da Laguna, a Energisa informou que já restabeleceu a energia para 100% dos clientes afetados, após a retirada de um bambu que caiu sobre a rede.

“A Energisa informa que já restabeleceu a energia para 100% dos clientes afetados, após a retirada de um bambu sobre a rede. O investimento em tecnologia, realizado pela Energisa, permitiu fazer manobras, reduzindo a quantidade de clientes afetados com a interrupção do fornecimento.

É importante alertar que, diante dessas situações de temporais, pode haver curto-circuito e rompimento de cabos que, ao caírem ao solo, podem estar energizados. A orientação é: mantenha distância”, diz a nota da Energisa.

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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