Cidades

malha cicloviária

Ciclistas alegam infraestrutura precária em ciclovias de Campo Grande

Buracos, asfalto desnivelado e falta de iluminação atrapalham o percurso de usuários que utilizam a bike como meio de transporte

Continue lendo...

Ciclistas e leitores do Correio do Estado relatam que a infraestrutura de ciclovias em Campo Grande está precária e queixam-se de buracos, asfalto desnivelado, objetos que obstruem as vias e falta de iluminação e sinalização.

Os problemas afetam o dia a dia de quem depende exclusivamente do meio de transporte de duas rodas e de pessoas que pedalam por lazer.

Conforme apurado pela equipe do Correio do Estado, o asfalto está desnivelado na ciclovia da avenida Afonso Pena, entre Ernesto Geisel e Calógeras; na avenida Fábio Zahran, entre as ruas Calarge e Santa Amélia e na avenida Afonso Pena, entre Espírito Santo e Alagoas.

Existem buracos nas ciclovias da avenida Afonso Pena, entre a Ceará e a Arquiteto Rubens Gil de Camilo e na avenida Costa e Silva, em frente a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Há falta de sinalização na ciclovia da avenida Nasri Siufi, na altura dos bairros São Conrado/Santa Emília.

Com a chuva de verão dos últimos dias, o barro tomou conta da ciclovia da avenida Lúdio Martins Coelho, entre as avenidas Roseira e Presidente Nereu.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o vice-presidente da federação de ciclismo em Mato Grosso do Sul, Carlos César Gimenes, afirmou que ciclovias enfrentam problemas de infraestrutura na Capital, como buracos e desnivelamento de asfalto.

“A construção [de ciclovias] é obrigatória, porém, com o tempo, são abandonadas. A qualidade delas é ruim, mas tem algumas que são conservadas, como a do Aeroporto e Afonso Pena, por causa do visual elas são mantidas em boas condições”, pontuou.

Estudante de 18 anos, Glauber Pain, afirmou que é difícil pedalar na Lúdio Martins Coelho, entre os bairros Santa Emília e União, devido a grande quantidade de barro que atrapalha o fluxo da via.

“Tem bairro tanto no asfalto, onde os carros passam, tanto na ciclovia. É complicado de pedalar ali. E até hoje não tiraram aquela lama”, contou.

Leitores do Correio do Estado também se queixaram, nas redes sociais, da malha cicloviária que ‘deixa a desejar’ em Campo Grande.

Veja alguns comentários feitos na reportagem “Campo Grande tem 103 quilômetros de ciclovias em mais de 20 avenidas”, de 24 de janeiro de 2023:

REVITALIZAÇÃO

Questionada pela reportagem do Correio do Estado, a Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), afirmou que há um projeto de revitalização para melhorar a infraestrutura das ciclovias da Capital.

Sem dar mais detalhes, a prefeita afirmou que “sentamos com nossas equipes e a Agetran [Agência Municipal de Transporte e Trânsito] já está com o cronograma de execução de revitalização de toda a ciclovia na Capital”.

O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (24), durante evento de divulgação do calendário esportivo 2023, no auditório da Unigran Capital.

De acordo com a Prefeitura Municipal, há previsão de implantação de novas ciclovias/ciclofaixas em Campo Grande. Confira:

Av. Calógeras - centro

Uma nova ciclovia, com extensão de 1,5 quilômetros, está sendo implantada na avenida Calógeras, da avenida Afonso Pena até a Costa e Silva/Salgado Filho.

Com isso, será possível ir, de bicicleta, do Aeroporto até a Gury Marques.

Av. Mato Grosso – Carandá Bosque

Também haverá implantação de uma ciclovia na avenida Mato Grosso para interligar as ciclovias das ruas Antônio Maria Coelho e Antônio Theodorowich com a da Avenida Dr. Fadel Tajher Iunes, já no Parque dos Poderes.

Com isso, será possível fazer de bicicleta o trajeto do aeroporto até o Parque dos Poderes, atravessando o centro pela ciclovia da Avenida Afonso Pena, ciclofaixa na Rua Professor Luiz Alexandre e daí chegar a Antônio Maria Coelho ou seguir em frente até o Parque do Sóter.

Av. Euler de Azevedo

Haverá interligação da avenida Euler de Azevedo com a ciclovia da Orla Morena. Uma ciclofaixa será implantada na Euler a partir da rotatória da Tamandaré, passando pela Ernesto Geisel, subindo a Rua Plutão até a avenida Tamandaré.

São Conrado – Nova Campo Grande

Uma faixa exclusiva aos ciclistas está prevista para interligar os bairros São Conrado e Nova Campo Grande/Aeroporto. O caminho será construído no prolongamento das avenidas General Alberto Carlos Mendonça Lima e Wilson Paes de Barros.

MALHA CICLOVIÁRIA

Dados divulgados pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), ao Correio do Estado, apontam que existem 103 quilômetros de ciclovias/ciclofaixas, espalhadas pelas sete regiões da Capital.

Ciclovia é uma pista exclusiva para bicicletas e outros ciclos, separada da rua. Já a ciclofaixa faz parte da pista de rolamento, mas é delimitada por sinalização específica.

As ciclofaixas/ciclovias estão localizadas em várias avenidas da Capital. Confira:

  • Afonso Pena
  • Duque de Caxias
  • Lúdio Martins Coelho
  • Nasri Siufi
  • Fábio Zahran
  • Costa e Silva
  • Cônsul Assaf Trad
  • Orla Morena (avenida Noroeste)
  • Nelly Martins (Via Park)
  • Rua Petrópolis
  • Cafezais
  • José Barbosa Rodrigues
  • Dom Antônio Barbosa
  • Gury Marques
  • do Poeta (Parque dos Poderes)
  • Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo
  • BR 262 – indo para o Indubrasil
  • Amaro Castro Lima
  • Rádio Maia
  • Rua da Divisão
  • Rua Graça Aranha
  • Avenida Rita Vieira
  • Rua Vitor Meireles
  • Ernesto Geisel (em frente ao Shopping Norte Sul Plaza)

Veja o mapa:

SAÚDE

Andar de bicicleta tem vários benefícios: faz bem para a mente, saúde e corpo. A prática estimula e melhora a circulação sanguínea, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. Confira mais benefícios:

  • Aumenta a disposição: pessoas ficam mais animadas e 'ligadas no 220' quando pedalam 
  • Emagrece: o ciclismo queima calorias e acelera o metabolismo
  • Define o corpo: pedalar exige força dos músculos e desenvolve quadríceps, músculos das coxas e os glúteos
  • Proporciona bem-estar: pedalar faz com que o organismo libere hormônios que causam sensação de prazer, como endorfinas e serotoninas
  • Aumenta o fôlego: o ciclismo reforça os pulmões, pois, quando a pessoa pedala, precisa de mais oxigênio e acaba exercitando mais a respiração
  • Previne a diabetes: andar de bike regularmente ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue
  • Reduz o colesterol: pedalar queima e elimina o colesterol ruim (LDL) do organismo
  • Controla a pressão arterial: o processo de contração e relaxamento de veias e artérias fica mais rápido durante o pedal, o que ajuda a baixar a pressão arterial

* os equipamentos de segurança indispensáveis para ciclistas são: capacete, luva, óculos e lanterna

 

Cidades

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula

Crime ocorreu na madrugada desta quarta-feira (18) quando atiradores atacaram propriedade localizada em Antônio João

18/09/2024 18h15

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula Reprodução

Continue Lendo...

Após registro de morte de um indígena, em confronto com a polícia durante a madrugada de hoje (18), em território Nanderu Marangatu, deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) se reuniram na sessão plenária para planejar um pedido urgente de solução que deve ser entregue ao presidente Lula (PT) pelos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

“Não estou acusando a polícia, mas o tiro não caiu do céu, partiu da arma de alguém e uma coisa tem que ser registrada: nesses conflitos somente indígenas morrem. Eles são vulneráveis, passam fome, tem crianças, idosos, mulheres. Há mais de 20 anos eu faço a defesa pacífica dos conflitos, dando logo a indenização aos fazendeiros, porque é irracional deixar as partes brigando, em um bang bang sem fim”, criticou Kemp.

O parlamentar fez um apelo para a Polícia Federal intervir, investigar e elucidar o caso. O deputado Zeca do PT (PT) relembrou que já falou ao presidente Lula sobre o assunto em seu primeiro mandato. 

“Levei para o presidente Lula, que se interessou, conversei com ministro na sequência, mas aí depois vieram [os presidentes] Dilma, Temer, Bolsonaro e agora de novo Lula e nada se resolveu. Absolutamente não dá mais para ter conflitos”.

Já a deputada Gleice Jane (PT) disse que na vinda de Lula a Corumbá (MS), o presidente discursou a membros de diversas comunidades e ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), dizendo que tem a intenção de resolver.

Gleice ainda ressaltou que policiais também são vítimas de um sistema que não protege o trabalhador, mas que por outro lado chamou a atenção a quantidade de policiais da tropa de choque em defesa de uma propriedade privada. “Não podemos ver privilégio a alguns em detrimento de outros”, considerou.

O caso ocorrido nesta madrugada fez com que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul convocasse a sala de situação onde o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, culpou "índios paraguaios a serviço do tráfico de drogas" pelo acirramento dos confrontos no interior de MS. 

"Nós percebemos que nos últimos dias foi acirrando com a presença de 'índios paraguaios'. Nós estamos ali numa região onde a fronteira é um rio pequeno, facilmente transponível; e do lado de lá nós temos diversas plantações de maconha... então há um interesse de facções criminosas que exploram o tráfico de drogas", afirma o titular da Sejusp. 

Segundo Videira, que há um ano soltou a afirmação: "Policial meu não vai morrer na faca com fuzil na mão", a Fazenda Barra fica menos de 5 km da linha internacional de fronteira, com informações da inteligência apontando a região como "estrategicamente posicionada" para escoar a produção do tráfico de drogas. 

"A grande produção de toda essa região tem como destino grandes centros, por meio de aldeias. De aldeia em aldeia até chegar próximo de Campo Grande; Dourados; e aí ter acesso aos maiores centros consumidores", afirma o titular da pasta de Segurança Pública de MS.

Vale lembrar que esses povos originários residem na Terra Indígena batizada de Nanderu Marangatu, onde ainda existe uma propriedade que seria a última na posse de outros que não os povos originários, e que com homologação datando de 2005, essa propriedade estaria sobreposta em uma área voltada para ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu. 

Força Nacional

Apesar de acompanharem os membros da Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), agentes da Força Nacional não estavam presentes na Terra Indígena Nanderu Marangatu, da qual os povos originários foram alvos de ataques durante o fim da madrugada.

Segundo texto do Conselho Indigenista, a violência iniciada se estendeu ainda durante o período da manhã, quando a Polícia Militar teria arrastado o corpo de Neri para um pedaço de mata, o que causou comoção e revolta dos demais indígenas. 

Medidas

O governador Eduardo Riedel disse que "lamenta profundamente" o episódio, já Videira reforça que a ideia era tentar evitar confrontos, porém, que a situação fugiu ao controle. 

"Tudo o que a gente não queria era que isso acontecesse. Nós queremos de agora para frente é que se gerencie a crise para que nós não tenhamos mais nenhuma morte", cita o secretário. 

Apoiado na ordem judicial, Videira complementa que a decisão sob a qual a polícia age foi inclusive estendida, para que as forças policiais garantam o "ir e vir" dos funcionários e "proprietários" da fazenda, desde a rodovia até a sede, num percurso de mais de 10 quilômetros. 

"Temos aproximadamente 100 militares lá, de PMs; do Tático; batalhões da região; quatro equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e batalhão de Choque também... vamos manter porque estamos cumprindo a ordem judicial", completa o titular da Sejusp. 

Indígena morto

Em 2005 houve homologação da Terra Indígena em Antônio João como de ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu, na qual está sobreposta a chamada Fazenda Barra. 

Ao que tudo indica, essa seria a última propriedade sob ocupação de não indígenas, sendo que no último dia 12 houve ação de retomada, na qual foi registrada esse primeiro confronto. 

"Na madrugada [de hoje, (18)] começaram a atacar a comunidade; derrubar os barracos; queimar, e teve uma pessoa assassinada, parece que executada, que dizem que tinha atirador no meio e executou o indígena e a Tropa de Choque está lá cercando o corpo, a gente tentando que a PF vá lá retirar e fazer a perícia", afirma Anderson Santos, advogado pelo Conselho Indigenista Missionário. 

***Colaborou Léo Ribeiro e Naiara Camargo***

Assine o Correio do Estado

Caso Marcel Colombo

Mãe de Matheus Xavier acompanha júri e acredita em nova condenação

Cristiane de Almeida Coutinho esteve na plateia acompanhando o julgamento e demonstrou empatia e solidariedade aos familiares de Marcel Colombo. O filho dela, Matheus Xavier, foi executado em 2019 no lugar do próprio pai.

18/09/2024 18h03

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019.

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019. Fotos: Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019, esteve presente na plateia no terceiro e último dia do 2º julgamento da Operação Omertà. A morte do estudante de Direito desencadeou diversas fases da operação, incluindo o assassinato de Marcel Colombo, julgado nesta quarta-feira (18).

Jamil Name Filho e Marcelo Rios estão sendo julgados pela morte de Colombo e já passaram pelo júri pela morte de Matheus Coutinho. Ambos foram condenados a 23 anos de prisão, enquanto Vladenilson Olmedo foi condenado a 21 anos de prisão em julho do ano passado pela execução do estudante.

Ainda tentando se reerguer após o julgamento da morte de seu próprio filho, Cristiane, compareceu ao julgamento que pode condenar definitivamente a organização criminosa que o assassinou.

Durante o intervalo no Tribunal do Júri, Cristiane disse que compareceu ao julgamento para prestar solidariedade à família de Marcel Colombo.

 "Eu não os conheço, nunca tive relação, mas decidi comparecer para prestar a minha solidariedade. Imagino o tanto que [família] que estão sofrendo neste momento", disse. 

Cristiane, que permaneceu na plateia após a entrevista ao Correio do Estado, demonstrou empatia durante o julgamento, lembrando que, em junho do ano passado, foi ela quem encerrou os dias de júri como assistente de acusação, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), para garantir a condenação dos acusados de executar Matheus.

"Imagino de verdade como deve ser difícil para eles, inclusive para o próprio júri que deve extremamente doloroso, porque estava daquele lado e é algo difícil para todos", relatou. 

Ao ser questionada se acredita na condenação, Cristiane disse que não teve acesso aos laudos, mas acredita que os suspeitos pela morte de Marcel Colombo sejam condenados. 

"Acredito sim, na condenação, até porque tem muitas provas compostas", afirmou. 

3º dia de julgamento 

No último dia de julgamento, os advogados de defesa de Jamil Name Filho, Pedro Paulo Sperb e Nefi Cordeiro, alegaram que Marcel Colombo sempre resolvia seus problemas com muita violência.

Eles relataram e apresentaram provas de que o Playboy da Mansão foi executado por pessoas envolvidas com o narcotráfico.

"Ele andava [pelas ruas] com soco inglês e cobrava as pessoas com violência, mas a polícia não ouviu ninguém. [Eu mesmo] tive acesso a diversos boletins de ocorrência dessas vítimas que sofreram lesão corporal por Colombo, e o delegado não chamou ninguém para conversar ou apurar. Iniciaram as investigações com provas baseadas na internet", relatou.

De acordo com o advogado Pedro Paulo, Colombo não levava desaforo para casa e era extremamente violento. As investigações incluíram provas que poderiam levar a outros suspeitos. 

"Segundo a polícia, Marcel Colombo contraiu uma dívida milionária com traficantes e não teria condições de pagá-la, o que irritou os criminosos e culminou na morte do empresário. As provas apresentadas mostram que a vítima [Jamil Name] foi presa pela Polícia Federal porque o delegado do inquérito entrou em contato com eles e disse que não havia nenhuma prova relevante para seguir com a investigação."

Ao ser questionado, Jamilzinho negou que tenha matado Colombo.  

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019. Jamil Name Filho negou que tenha matado Marcel Colombo. Fotos: Marcelo Victor/ Correio do Estado 


Júri

Começou na segunda-feira (16) o julgamento de Jamil Name Filho e outros acusados de envolvimento no assassinato de Marcel Hernandes Colombo, morto em um bar situado na Avenida Fernando Correa da Costa, em 2018.

Ele e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h, um suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou.  

A vítima morreu no local e um jovem de 18 anos foi atingido no joelho.

A motivação do crime, conforme o processo, seria vingança por um desentendido anterior da vítima e Jamilzinho em uma boate, em Campo Grande, quando Marcel deu um soco no nariz de Name Filho. Ele já prestou depoimento, por meio de videoconferência, pois se encontra preso em Mossoró (RN) e confirmou o desentendimento, mas negou participação no crime.

José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram são acusados de serem os intermediários, encarregados de levantar informações sobre a vítima, e Juanil Miranda foi o executor.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira não teve participação no homicídio, mas foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.

(*Colaborou Judson Marinho e Glaucea Vaccari)

 

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).