Cidades

VERÃO

Com 13 horas e 24 minutos de sol, hoje é dia mais longo do ano em Mato Grosso do Sul

Sol nasceu às 4h53min e irá se por às 18h17min, em Campo Grande

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Esta quarta-feira (21) é o dia mais longo do ano em Mato Grosso do Sul.

Ao Correio do Estado, a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Andrea Ramos, afirmou que o sol nasceu às 4h53min e irá se por às 18h17min, em Campo Grande.

Ao todo, serão 13 horas e 24 minutos seguidos de luz solar. A previsão para hoje é de sol 'de rachar', tempo firme, céu limpo e altas temperaturas no Estado.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o meteorologista Natálio Abrahão afirmou que o fenômeno ocorre com a chegada do verão, pois os raios de sol se encontram totalmente no Hemisfério Sul.

O solstício de verão é responsável pelo prolongamento do dia. O fenômeno ocorre quando um hemisfério recebe mais luz solar do que o outro, de acordo com o ângulo de inclinação que a Terra possui em relação ao seu eixo.

“Solstício de verão é o ângulo entre o equador e o Trópico de Capricórnio com verticalidade no hemisfério Sul e que está inclinado exatamente em 23°26´14´´S, iniciando o retorno dos raios solares em direção ao Equador terrestre”, explicou Abrahão.

A data de 21 de dezembro tem o dia mais longo e a noite mais curta do ano no Hemisfério Sul. Já no Hemisfério Norte, é o dia mais curto e a noite mais longa, pois há menor incidência de raios solares nessa área do globo.

Em 21 de junho, o fato se inverte. Nesta data, ocorre o dia mais longo e a noite mais curta do ano no Hemisfério Norte e o dia mais curto e a noite mais longa no Hemisfério Sul.

Saiba quando ocorre o solstício de verão e de inverno nos hemisférios:

  • 21 de junho:


Solstício de verão no Hemisfério Norte (início do verão);

Solstício de inverno no Hemisfério Sul (início do inverno);

  • 21 de dezembro:


Solstício de verão no Hemisfério Sul (início do verão);

Solstício de inverno no Hemisfério Norte (início do inverno).

Verão

A primavera se despede e o verão começa às 18h48min desta quarta-feira (20) em Mato Grosso do Sul, de acordo com prognóstico divulgado pelo meteorologista Natálio Abrahão.

As principais características do verão são altas temperaturas, abundância de chuvas, dias mais longos e noites mais curtas – amanhece cedo e escurece tarde – e aumento da umidade relativa do ar.

A estação compreende os meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março e promete ser chuvosa e terá os maiores índices pluviométricos do ano.

Haverá chuvas intensas, temporais, tempestades, raios, trovoadas e rajadas de ventos que podem causar enchentes, inundações, transbordamentos, deslizamentos de terras, quedas de árvores e pontes, suspensão do fornecimento de energia elétrica e pane em semáforos. A queda de granizo será rara, mas não descartada.

Os maiores acumulados de chuva devem se concentrar no sul, sudeste, centro e sudoeste de Mato Grosso do Sul, com valores próximos a 200 milímetros por mês.

As chuvas serão de forte intensidade e curta duração. As pancadas terão início ao entardecer e fim ao anoitecer.

A precipitação elevada se deve à passagem de frentes e ao sistema meteorológico conhecido pro Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). 

O verão será extremamente quente e abafado. As temperaturas serão elevadas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul.

Para esta estação, os termômetros devem ficar acima da média esperada, ou seja, mais calor. As temperaturas devem variar entre 19ºC e 35ºC.

As regiões sudeste, sul e sudoeste devem ter mínimas entre 20ºC e 22ºC e as máximas entre 30ºC e 32ºC. Em Campo Grande, mínimas entre 19ºC e 21ºC e máximas entre 29ºC e 32ºC. A região oeste e norte seguem com máximas acima de 34ºC e mínimas entre 24ºC e 27ºC.

Economia

ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias

19/09/2024 22h00

Arquivo/ Agência Brasil

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O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta do horário de verão no país, segundo o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

A medida, indicou Silveira, foi comunicada ao Ministério de Minas e Energia em reunião extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, o colegiado referendou um "indicativo" para o retorno do horário de verão. Agora, a recomendação deve ser debatida com outros órgãos do governo. Silveira disse que é possível ter uma definição em dez dias.

A medida buscaria aliviar a pressão sobre o setor elétrico em meio à seca de proporções históricas que atinge o Brasil, especialmente entre o final do dia e o começo da noite, quando a energia solar para de gerar eletricidade. Silveira, contudo, negou que haja risco de crise energética no país.
"Hoje não temos problema de geração de energia graças a um planejamento bem feito", disse.

Durante a reunião desta quinta, o ONS apresentou ao Ministério de Minas e Energia um plano de contingência para o setor -o trabalho havia sido solicitado pela pasta.
A reunião também contou com uma apresentação do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) sobre o cenário climático para o Brasil nos próximos meses.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adiar para pelo menos depois das eleições municipais de outubro a implementação do horário de verão, que adianta os relógios em uma hora com o intuito de economizar energia elétrica.

A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou preocupação com a operacionalização das eleições. A informação foi publicada inicialmente por O Globo e confirmada pela reportagem.
Lula informou à ministra, por meio de interlocutores, que só não adiará essa decisão para após as eleições se o Brasil enfrentar uma crise energética grave em um futuro próximo, o que não está previsto por especialistas do setor.

O debate ocorre em meio a uma forte estiagem no país, que também sofre com uma série de queimadas. A possível volta do horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás.

A seca já causou o aumento da bandeira da conta de luz. Também ameaça elevar os preços finais de parte dos alimentos.A adoção do horário de verão divide opiniões entre setores da economia. Bares e restaurantes veem na medida uma possibilidade de estímulo aos negócios, enquanto companhias aéreas temem dificuldade logística com a reprogramação de voos, principalmente internacionais.ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil. 

 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Oferta inadequada de aviões compromete ajuda internacional ao Brasil

Uruguai e México sinalizaram que poderiam disponibilizar aeronaves, mas Ministério de Meio Ambiente diz que elas não dispõem de sistema necessário para combate às queimadas.

19/09/2024 20h00

Brigadistas devem intensificar ainda mais o alerta aos incêndios no Pantanal, na próxima semana.

Brigadistas devem intensificar ainda mais o alerta aos incêndios no Pantanal, na próxima semana. Foto: Luiz Mendes (IHP)

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Pedidos feitos pelo Brasil por ajuda internacional para o combate à onda de incêndios no país esbarraram até o momento na oferta de aeronaves sem sistema de lançamento de água, e portanto consideradas inadequadas pelo Ministério do Meio Ambiente. A pasta diz precisar de aviões com esse equipamento e de helicópteros para o transporte de brigadistas.

Por outro lado, o governo brasileiro recebeu recentemente um pedido de auxílio do Paraguai, mas respondeu que enfrenta sua própria crise e que todos os recursos disponíveis do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) estão sendo empregados no país.

Por solicitação do ministério comandado por Marina Silva, o Itamaraty consultou Uruguai, México, Chile, Peru, Colômbia, Estados Unidos, Canadá e Paraguai sobre a possibilidade de envio de apoio no combate ao fogo na Amazônia.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, "foi solicitado, especificamente, apoio de aeronaves para o lançamento de água e/ou transporte de brigadistas e equipamentos nas operações de combate a focos de incêndios."

"As ofertas de cooperação recebidas estão sendo objeto de análise técnica dos órgãos competentes", afirmou o Itamaraty.

Ao menos Uruguai, México, Canadá e Chile sinalizaram que poderiam disponibilizar aviões e outros equipamentos.

Em 10 de setembro, o governo uruguaio colocou à disposição do Brasil uma aeronave modelo CASA C-212 Aviocar e 40 mil litros de líquido extintor de incêndio. O avião poderia ser empregado para ações de evacuação médica e transporte de carga e passageiros.

Para efetuar a cessão dos equipamentos, Montevidéu pediu que o Brasil informasse em qual localidade a aeronave ficaria baseada e onde a carga dos extintores poderia ser entregue.

A oferta foi reforçada pelo ministro da Defesa do Uruguai, Armando Castaingdebat, no dia 12, de acordo com registro oficial feito pelo Itamaraty visto pela Folha.

No caso do México, um representante da AMEXCID (Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento) informou a embaixada brasileira no país que, antes de considerar se seria possível ceder uma aeronave tipo C-105A, algumas informações eram necessárias: o local de atuação do avião no Brasil e o tempo estimado da operação.

Os mexicanos também perguntaram se Brasília assumiria os custos de combustível da aeronave nos deslocamentos internos no Brasil --as despesas da viagem de ida e volta do México seriam arcadas pelos donos do equipamento.

Questionado sobre as negociações tanto com o Uruguai quanto com o México, o Ministério do Meio Ambiente respondeu que o governo brasileiro perguntou a esses países se "haveria disponibilidade de aeronaves para lançamento de água, além de helicópteros para transporte de brigadistas em áreas de difícil acesso".

"Os modelos mencionados, C-212 e C-105, são aviões (e não helicópteros) que não dispõem de sistema para lançamento de água, necessário para combater incêndios", respondeu a pasta.
O ministério também informou que o Chile comunicou que poderia enviar um helicóptero. "As condições de operação estão em análise".

O Canadá, por sua vez, disse ao Brasil que poderia emprestar dois aviões Cessana Caravan para apoiar no combate aos incêndios. Também sem tecnologia de dispersão de água, essas aeronaves poderiam ser empregadas para o transporte de brigadistas e de equipamentos.

Um dos países aos quais o Brasil recorreu por ajuda, o Paraguai enfrenta sua própria onda de queimadas.

Só na primeira semana de setembro, o país vizinho registrou mais de 6,8 mil focos de incêndio.

O país vizinho chegou a consultar a embaixada brasileira em Assunção sobre a possibilidade de envio de um avião com capacidade de despejar água para o Paraguai.

Autoridades do governo Lula (PT) responderam que o Brasil enfrenta situação semelhante com as queimadas --e que todos os meios disponíveis estão sendo empregados no combate a focos de incêndio no país.

 

*Informações da Folhapress 

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