A infraestrutura rodoviária de Mato Grosso do Sul passará por uma modernização, impulsionada por um robusto financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com um investimento total de R$ 2,6 bilhões, incluindo uma contrapartida estadual de R$ 300 milhões, o estado avança na modernização de suas rodovias, promovendo o desenvolvimento econômico, a integração regional e a sustentabilidade.
O plano de modernização abrange 800 km de rodovias estaduais, distribuídos da seguinte forma:
- 660 km de pavimentação
- 170 km de restauração e adequação
Este investimento se soma a R$ 1,87 bilhão em obras já em andamento, em diferentes etapas do processo licitatório:
- R$ 560 milhões publicados em 2024
- R$ 450 milhões em fase de publicação
- R$ 860 milhões previstos para o primeiro trimestre de 2025
Impacto
O governador Eduardo Riedel destacou a importância do investimento. "Este recurso do BNDES é de vital importância, permite que continuemos a investir de forma consistente na infraestrutura e logística do Estado, o que garante o interesse e possibilidade de receber mais capital privado, com uma economia competitiva, em pleno crescimento".
Guilherme Alcântara, secretário estadual de Infraestrutura e Logística, enfatizou que, além do impacto no trânsito, as obras também contribuir para redução de custos para empresas. "Estamos falando de obras que não só melhoram as condições de trafegabilidade, mas também transformam a logística regional, reduzindo custos e conectando regiões produtivas a mercados nacionais e internacionais".
A modernização das rodovias trará benefícios significativos para diversos setores, como:
- Agronegócio: Facilitará o escoamento da produção agrícola
- Cadeias produtivas: Impulsionará setores como celulose, citricultura e grãos
- Investimentos privados: Atrairá empresas como Arauco, Bracell, Suzano, Cutrale e Grupo Moreira Salles (Cambuhy Agropecuária)
Sustentabilidade
O projeto também incorpora práticas sustentáveis para minimizar impactos ambientais. Com um investimento anual estimado em R$ 500 milhões para manutenção, espera-se uma redução significativa nos custos de conservação e maior durabilidade da malha pavimentada.