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Com 36,6% do público imunizado, Saúde alerta para vacinação contra a gripe no inverno

MS é o terceiro estado com menor cobertura vacinal contra a gripe e Ministério da Saúde enfatiza a necessidade de que todas as pessoas se imunizem, especialmente, as consideradas do público-alvo para a vacina

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Com a chegada do inverno, que começou na última quinta-feira (20), o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe para proteger a população sul-mato-grossense. O Estado é o terceiro com a menor cobertura vacinal no País, acima apenas do Distrito Federal e Sergipe.

No inverno, é comum o aumento de circulação de vírus e o ministério enfatiza a necessidade de que todas as pessoas se imunizem, especialmente, as consideradas do público-alvo para a vacina.

Até este domingo (23), apenas 36,67% do público-alvo foi imunizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

Conforme o painel de imunização do Ministério, foram aplicadas 544.524 doses da vacina contra a Influenza no Estado, onde o público é de 1.188.387 pessoas. 

Em número de doses, Campo Grande é o município com maior aplicação da vacina, com 166.064 doses, enquanto a população alvo é composta de 367.493 pessoas, o que resulta em uma cobertura de 33,44%.

O público-alvo é formado por:

  • pessoas de 60 anos ou mais,
  • gestantes e puérperas,
  • trabalhadores da saúde,
  • crianças de 6 meses a menores de 6 anos,
  • professores da rede pública de ensino,
  • indígenas vivendo fora ou em terra indígena,
  • pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos) ,
  • adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos, população privada de liberdade (18 anos e mais),
  • funcionário do sistema de privação de liberdade,
  • pessoas em situação de rua,
  • pessoas com comorbidades,
  • profissionais das forças armadas e das forças de segurança e salvamento,
  • caminhoneiros,
  • trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários.

Em maio, a pasta recomendou a vacina contra a influenza para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Deste grupo de pessoas que não fazem parte do público-alvo e aproveitaram a ampliação da vacinação, foram aplicadas 208.865 doses em Mato Grosso do Sul.

Em 2023, o estado alcançou a marca de 65,94% do público-alvo vacinado.

Em todo o Brasil, 42,26 % do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, 36,5 milhões de doses foram aplicadas em um público prioritário de 75,8 milhões de pessoas. 

Campanha

A campanha de vacinação contra a gripe em 2024 começou mais cedo nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com as vacinas sendo distribuídas para os estados e seus respectivos municípios logo no início de março, focada em grupos prioritários.

Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

A vacinação contra a gripe é a melhor forma para garantir proteção contra a doença. O imunizante age para estimular a produção de anticorpos contra o vírus da Influenza.

Quem se imunizou em 2023 ou nos anos anteriores também deve receber a vacina atualizada.

As vacinas são comprovadamente eficazes e protegem contra as cepas atualizadas, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Na Capital, as doses estão disponíveis em mais de 70 Unidades Básicas de Saúde, Unidades Básicas de Saúde da Família, entre outros pontos de vacinação, como shoppings e supermercados. 

Cidades

Campo Grande está entre as 10 capitais com aumento de síndrome respiratória grave

A incidência de SRAG impacta mais as crianças de até dois anos

15/12/2024 17h23

Reprodução

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Dados do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que Campo Grande está entre as 10 capitais brasileiras em que foi constatado aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag).

Além de Campo Grande, as capitais que apresentaram sinais de alta de Srag em geral foram: Aracaju (Sergipe), Brasília (Distrito Federal), Boa Vista (Roraima), Florianópolis (Santa Catarina), Fortaleza (Ceará), João Pessoa (Paraíba), Porto Velho (Rondônia), São Luís (Maranhão) e Vitória (Espírito Santo).

Os dados das últimas quatro semanas epidemiológicas revelam que a prevalência entre os casos positivos foi de 7,2% para influenza A, 7,9% para influenza B, 6,9% para o vírus sincicial respiratório (VSR), 40,5% para rinovírus e 29,6% para Sars-CoV-2 (Covid). Entre os óbitos, as prevalências foram de 9,7% para influenza A, 11,3% para influenza B, 0% para VSR, 17,2% para rinovírus e 58,6% para Sars-CoV-2 (Covid).

Incidência e mortalidade

A incidência e mortalidade média nas últimas oito semanas epidemiológicas mantiveram o cenário típico de maior impacto nos extremos das faixas etárias analisadas. A incidência de SRAG impacta mais as crianças de até dois anos. Já em termos de mortalidade ocorre o inverso, com a população a partir de 65 anos sendo a mais impactada. 

Nos casos de SRAG por Sars-CoV-2 (Covid-19), a incidência tem maior impacto nas crianças pequenas e idosos, enquanto a mortalidade é mais elevada entre os idosos a partir de 65 anos. Quanto aos demais vírus com circulação relevante no país, o impacto nos casos de SRAG tem se concentrado nas crianças pequenas e são decorrentes principalmente ao rinovírus. 

Os Vírus

O rinovírus é um dos principais agentes causadores do resfriado comum, sendo um vírus respiratório altamente contagioso que afeta especialmente crianças.

Já os vírus Influenza A e B são os responsáveis pela gripe sazonal.

A Influenza A é conhecida por ocasionar surtos e pandemias de maior gravidade, enquanto a Influenza B tende a provocar sintomas mais leves e é menos frequente em epidemias. Ambos podem causar doenças respiratórias de diferentes graus de severidade, com maior risco de complicações em idosos, crianças e indivíduos com condições de saúde preexistentes.

Por isso, é fundamental manter a vacinação atualizada, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e profissionais de saúde. Recomenda-se também o uso de máscaras em locais com alta concentração de pessoas, pouca ventilação ou em unidades de saúde.

Nas últimas oito semanas epidemiológicas, análises de incidência e mortalidade indicam que crianças pequenas e idosos são os mais afetados. A maior incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) é observada em crianças de até dois anos, enquanto a mortalidade é mais significativa entre idosos com 65 anos ou mais.

Nos casos de Srag associados à Covid-19, tanto a incidência quanto a mortalidade são mais expressivas em crianças pequenas e idosos, com uma proporção de óbitos substancialmente elevada entre os mais velhos. Quanto a outros vírus em circulação, como o rinovírus, os registros de Srag são notavelmente elevados entre crianças pequenas.

Com informações de Folha Press

PREVISÃO

Última semana da primavera terá frente fria, calor e chuva em MS

Estação termina na manhã do dia 21, dando lugar ao verão, e terá temperaturas acima de 30°C em todo o Estado

15/12/2024 15h32

Tempo terá oscilações entre nublado e abertura de sol

Tempo terá oscilações entre nublado e abertura de sol Foto: Paulo Ribas

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A última semana da primavera será de calor, com sensação de abafado, e pancadas de chuva em Mato Grosso do Sul. A estação termina na manhã de sábado (21), dando lugar ao lugar, que começa oficialmente às 5h21, no horário de MS.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta segunda-feira (16), o dia deve ser ensolarado na maior parte do Estado, mas as instabilidades persistirão, proporcionando chuvas localmente significativas em algumas regiões.

Há alerta vigente de perigo potencial de chuvas intensas, de até 50 milímetros por dia, e ventos entre 40 a 60 km/h, especialmente nos municípios do norte.

Ao longo da semana, a previsão é tempo oscilando entre abertura de sol e tempo nublado, com chuva de leve a moderada.

Segundo o Climatempo, as pancadas de chuva de chuva devem acontecer de forma isolada, mas podem ser de grande intensidade.

"A combinação da circulação de ventos em médios e altos níveis da atmosfera, com a combinação do avanço de uma frente fria, favorece a formação de instabilidades", diz o órgão.

"A previsão indica chuvas volumosas e intensas, mas muitas áreas devem ter tempo firme, sem nada de chuva e tempo muito ensolarado no começo da semana", conclui a previsão do Climatempo.

O avanço da frente fria, no entanto, influenciará apenas nas precipitações, mas não haverá frio no Estado. Em algumas cidades, o dia pode amanhecer com temperaturas amenas, mas o calor predomina durante a tarde.

As temperaturas variam entre 17°C e 38°C.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 18°C, enquanto a máxima pode chegar a 35°C. O céu deve ter muitas nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas. As precipitações ficam mais esparsas a partir de quinta-feira (19).

Corumbá deve registrar as maiores temperaturas do Estado, com máxima de 38°C e sensação podendo ultrapassar os 40°C. Há previsão de chuvas durante toda a semana no município.

Trimestre

Segundo previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), chuvas em dezembro, janeiro e fevereiro devem ficar dentro da média histórica para o período.

Em grande parte do estado, as chuvas variam entre 500 a 600 mm. Na região extremo nordeste as chuvas variam entre 600 a 800 mm e na região oeste do estado varia entre 400 a 500 mm.

Quanto a temperatura, a média neste trimestre varia entre 24-26°C. Nas regiões noroeste e partes do nordeste do estado, as temperaturas variam entre 26-28°C.

"A temperatura do ar deve permanecer acima da média para o período, ou seja, há previsão de um trimestre mais quente que o normal em Mato Grosso do Sul", segundo consta no boletim do Cemtec.

    

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