Cidades

CENSO 2022

Com 3ª maior população do País, indígenas de MS têm menor acesso a saneamento básico

Dentro dos principais indicadores de saneamento vemos que apenas 26,4 % de indígenas têm acesso à coleta de lixo e à rede de esgoto em MS

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Mato Grosso do Sul se destaca em vários aspectos nos dados do Censo 2022 divulgados nesta semana. A exemplo, é o Estado que mais avança em acesso à rede de esgoto no País e cerca de 90% da população têm acesso à coleta de lixo. Entretanto, sua população indígena, a 3ª maior do País, ainda é o grupo que têm menor acesso a saneamento básico em comparação com os demais grupos no Estado. 

Os números sobre características dos domicílios, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacam tais discrepâncias de acesso aos serviços de saneamento básico, principalmente quando considerada a cor ou raça dos moradores.

Dentro dos principais indicadores de saneamento por cor ou raça para MS, vemos que apenas 26,4 % de indígenas têm acesso à coleta de lixo e à rede de esgoto. 

Tal grupo também fica abaixo da média no quesito de acesso ao abastecimento de água por rede geral, poço artesiano, poço raso, fonte ou nascente, com 76,7%. 

Em contraste, os demais grupos, de pessoas brancas, amarelas, pardas e pretas são as que mais têm acesso à rede de esgoto, água encanada e coleta de lixo, estando todos com média semelhante. 

Veja abaixo o quadro detalhado com percentuais de acesso a serviços de saneamento por cor ou raça no Estado: 

População indígena 

Ainda conforme dados do Censo 2022, o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e MS é o estado com a 3ª maior população, com 116,3 mil. 

O primeiro lugar é do Amazonas e Bahia, que juntos concentram 42,51% da população indígena do país. Eles são os estados com maior quantitativo dessa população: 490,9 mil e 229,1 mil, respectivamente. 

Em seguida, vêm Mato Grosso do Sul (116,3 mil), Pernambuco (106,6 mil) e Roraima (97,3 mil).

Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, foram contados 896.917 indígenas no país. Isso equivale a um aumento de 88,82% em 12 anos, período em que esse contingente quase dobrou. O crescimento do total da população em geral nesse mesmo período foi de 6,5%.

Coleta de lixo 

Em contexto geral, um dos pontos positivos de MS é que 90,33% dos domicílios têm acesso à coleta de lixo. 

Os números coletados pelo IBGE mostram que, dos cerca de 980 mil domicílios contabilizados, 885 mil tinham seu lixo coletado de algum modo.

Quando visto pela ótica de moradores que tinham acesso ao serviço, 2,45 milhões de pessoas eram servidas de coleta de lixo (89,7%). 

O número é a soma dos 87,8% que tinham o lixo coletado no domicílio e dos 1,9% cujo lixo era depositado em caçamba de serviço de limpeza e então, coletado pela empresa.

Rede de esgoto 

Mato Grosso do Sul também é o estado com maior evolução em números de domicílios com acesso à rede de esgoto.

Em 2022, 48,9% da população era atendida por coleta de esgoto no Estado. O número é 114% maior que o registrado em 2010.

No País, todas as unidades da federação (UFs) registraram aumento da proporção da população residindo em domicílios com coleta de esgoto, com MS se destacando. 

Segundo o IBGE, em 2022, 462,8 mil domicílios, nos quais moravam 1,25 milhão de pessoas, representando 45,8% da população, tinham esgotamento desse tipo em MS.

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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