O método contraceptivo DIU, que é o Dispositivo Intra-Uterino com eficácia superior a 99%, pode ser inserido em mulheres e adolescentes em idade fértil em 26 Unidades de Saúde da Família (USFs) em Campo Grande.
Além deste, outros métodos também são disponibilizados pelo SUS, como pílulas, preservativos e os métodos cirúrgicos de esterilização (laqueadura e vasectomia), que podem ser adquiridos facilmente nas Unidades.
As mulheres que desejam fazer a colocação do DIU deve procurar uma das seguintes unidades de saúde da Capital:
- USF 26 de Agosto
- USF Dona Neta
- USF Dr. Antônio Pereira (Guanandi)
- USF Popular
- USF Buriti
- USF Silvia Regina
- USF Jardim Presidente
- USF Coronel Antonino
- USF Jockey Club
- USF Oliveira
- USF São Conrado
- USF Vila Cox
- USF Jardim Aeroporto
- USF Itamaracá
- USF Cristo Redentor
- USF Estrela Dalva
- USF Los Angeles
- USF Macaúbas
- USF Jardim Centenário
- USF Moreninhas
- USF Nova Lima
- USF Azaléia
- USF Sírio Libanês
- USF Botafogo
- USF Vila Fernanda
- USF Zé Pereira
Durante o ano de 2024, mais de 1,4 mil dispositivos, que têm duração média de 10 a 12 anos, foram implantados nas unidades básicas e nos serviços especializados.
O DIU de cobre (Tcu-380) é um método de longa duração, composto por um dispositivo plástico em formato de T, revestido com cobre. O Ministério da Saúde sugere o uso do DIU como um método de planejamento familiar para mulheres de qualquer idade.
Em resumo, os principais critérios para passar pelo procedimento é a mulher estar em idade fértil e não estar gestante.
De acordo com o médico da família e comunidade, Cyro Mendes, “o maior critério para colocação do dispositivo no SUS é a manifestação da vontade da cidadã e uma análise profissional de possíveis situações que não indicam o uso do dispositivo”.
Ele reforça que o equipamento está disponível em diversas unidades de saúde de atenção primária e na rede especializada própria da Prefeitura de Campo Grande.
“A principal vantagem do DIU é o tempo de duração e o fato de ser um dispositivo de ação localizada, o que significa que independe da ação da usuária para que seja eficaz”, complementa o médico.
Para Rosana Leite, a Secretária Municipal de Saúde, a ampliação do acesso a estes métodos contraceptivos é “de suma importância, principalmente quando se trata de áreas de maior vulnerabilidade social”.
“Ainda temos regiões da cidade em que há índices altos de gravidez na adolescência e sabemos que é função da saúde pública o fornecimento de métodos eficazes e seguros para prevenir gestações indesejadas”.
Implanon
No início do mês de julho, o Governo Federal anunciou que o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon, deve ser disponibilizado pelo SUS ainda neste ano.
O método é considerado vantajoso em relação aos já existentes pela sua longa duração e por agir no organismo com grande eficácia por até três anos.
“Esse implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil para já no segundo semestre deste ano começar a utilizar no SUS”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério da Saúde espera, até 2026, distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a população feminina, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento será de, aproximadamente, R$245 milhões, de acordo com o Governo. Atualmente, o produto custa, na rede particular, entre R$2 mil e R$4 mil.
A partir da publicação da portaria que deve oficializar a incorporação do método pelo SUS, o projeto deve ter 180 dias para entrar em vigor.


