Cidades

Campo Grande

Greve: Com assembleia marcada, enfermeiros e técnicos de enfermagem sinalizam paralisação neste mês

Em conversas com a prefeitura, categoria reivindica equiparação de auxílio-alimentação e implementação do piso salarial aprovado em 2022

Continue lendo...

Com assembleia marcada já nesta quinta-feira (23), o Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande (Sinte-PMCG) sinalizou à Prefeitura Municipal que pode paralisar as atividades ainda neste mês.

Sem acordos junto ao Executivo Municipal, por meio do advogado Márcio Almeida e do líder do Sinte, Ângelo Macedo, a categoria reivindica a equiparação do auxílio-alimentação entre e a implementação do piso nacional da enfermagem, aprovado no segundo semestre do ano passado. 

“Recentemente tivemos aumentos sobre os auxílios, mas não chegamos em acordo. A greve provocou ao menos o diálogo negocial entre o sindicato e a prefeitura”, destacou Márcio Almeida ao Correio do Estado

Mesmo com o reajuste do vale previsto para abril deste ano, a categoria destaca que apesar de exercerem diferentes funções, os valores a serem pagos a enfermeiros e técnicos deveria ser o mesmo.

Com o ganho atual, o valor sobe de R$496,00 para R$600,00, aos técnicos ao passo que para enfermeiros os valores sobem de R$200,00 a R$300,00. O ofício foi assinado pela Secretária Municipal de Gestão, Maria das Graças Macedo.

Do mesmo modo, outra colocação do sindicato é sobre a implantação do piso nacional da enfermagem, uma vez que a Prefeitura Municipal de Campo Grande e o sindicato não chegaram a um acordo sobre o reposicionamento de carreira dos profissionais.

Cabe destacar que o Executivo manifestou a aplicação do piso na Lei Complementar 376/2020, publicada no Diário Oficial de Campo Grande dia 7 de abril do mesmo ano. A assinatura foi realizada pelo então prefeito, Marquinhos Trad.

A questão foi posta em pauta novamente pelo Sinte no dia 8 deste mês, sem acordo, a categoria destacou à prefeitura que iria prosseguir com as medidas judiciais para a aplicação do piso, sem que o fator atrapalhasse outros pontos de reivindicação a fim de “construir consenso em outras pautas.”

Piso da enfermagem 

Aprovada em agosto do último ano por meio da Lei Federal n.14.434, e da Emenda Constitucional de n. 127/2022, o piso salarial sinaliza o pagamento de R$ 4.750,00  mil aos enfermeiros; R$ 3.325,00 mil  aos técnicos de enfermagem e R$ 2.375,00 aos auxiliares de enfermagem e parteiras. 

Uma emenda à  proposta  destaca que cabe “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, até o final do exercício financeiro em que for publicada a lei de que trata da adequação acerca da remuneração dos cargosou dos respectivos planos de carreiras, quando houver, de modo a atender aos pisos estabelecidos para cada categoria profissional." 

Como a fonte de custeio para implementação do Piso Nacional deve advir da União Federal, o sindicato solicita junto à prefeitura um estudo de impacto financeiro com a adoção do Piso Nacional para os servidores da Enfermagem do Município de Campo Grande, “visando obter diálogo com a Bancada Federal do Estado de Mato Grosso do Sul para viabilização dos orçamentos necessários para o custeio do Piso Nacional.”

O documento destaca que para acolher a implementação do Piso Nacional os municípios devem adequar os respectivos planos de carreiras dos profissionais. As colocações foram encaminhadas à prefeitura e devem ser retornadas em um prazo de sete dias, segundo o Sinte.

Assine o Correio do Estado 

 

SOLICITAÇÃO

Ministério da Saúde pede incorporação da primeira vacina contra chikungunya ao SUS

Imunizante já foi aprovado pela Anvisa e agora irá para análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS

15/04/2025 11h30

Mosquito aedes aegypti, o responsável pela transmissão da doença

Mosquito aedes aegypti, o responsável pela transmissão da doença Foto: Arquivo

Continue Lendo...

Depois da aprovação da primeira vacina contra chikungunya pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 5, que vai solicitar a incorporação do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O pedido será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avaliará a possibilidade de ofertar a vacina na rede pública. Não foi divulgado o prazo para a conclusão da análise.

A vacina foi desenvolvida pela farmacêutica austríaca Valneva e o processo de aprovação contou com a participação do Instituto Butantan.

"Toda vez que surge a notícia de uma nova vacina registrada é uma boa notícia para a saúde pública - ainda mais quando envolve duas instituições fundamentais do SUS: a Anvisa e o Instituto Butantan. Vacinar é sempre defender a vida. Garantir a vacinação é o primeiro passo para salvar vidas em nosso País", afirmou em nota o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De dose única, a vacina é recombinante atenuada, ou seja, contém microrganismos vivos enfraquecidos para estimular o sistema imunológico sem causar a doença. O imunizante está autorizado a ser aplicado na população acima de 18 anos e é contraindicado apenas para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.

Mais de 68 mil casos

A chikungunya é transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti infectados - os mesmos que transmitem dengue e zika. O vírus foi identificado no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os Estados possuem casos confirmados. Até 14 de abril deste ano, o País somou 68,1 mil registros doença, com 56 óbitos.

Os principais sintomas são febre de início repentino (acima de 38,5 °C) e dores intensas nas articulações de pés e mãos - dedos, tornozelos e punhos. A doença também pode causar dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele, além de agravar enfermidades preexistentes.

"Chikungunya é uma doença que vem crescendo no Brasil ao longo dos anos. O fato de se ter uma vacina que é segura e eficaz traz alento para a sociedade. A partir do registro pela Anvisa, o Ministério da Saúde começa os passos para a incorporação da vacina no SUS", destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Mariângela Simão.

"ARGOS"

Operação prende 10 por tráfico de drogas no interior de MS

Apelidada de Argos, ação policial prendeu cinco indivíduos em flagrante, mas um continua foragido com mandado de prisão em aberto

15/04/2025 11h00

PCMS deflagrou a Operação Argos, nesta terça-feira (15), em Jardim

PCMS deflagrou a Operação Argos, nesta terça-feira (15), em Jardim Foto: Divulgação/PCMS

Continue Lendo...

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS), integrada com outras forças policiais do estado, deflagrou a Operação Argos no município de Jardim, na manhã desta terça-feira (15), que resultou na prisão de 10 indivíduos por tráfico de drogas.

Segundo informações do jornal local Jardim MS News, a ação colocou como alvo aqueles com maior grau de periculosidade, ou seja, com passagens por porte de arma de fogo, homicídios, roubos, crimes contra a vida e contra o patrimônio.

A Operação foi “orquestrada” após várias ocorrências de roubo e tráfico acontecerem na Vilinha, na região final da Avenida Mato Grosso, o que teria preocupado moradores que moram próximo ao local e virado objeto de investigação das autoridades.

As ações criminosas na região foram chamadas de tráfico “formiguinha”, do qual se caracteriza pela venda em pequenas quantidades, em vias públicas ou residências no estilo “varejo”.

Ao todo, foram efetuadas 10 prisões, sendo cinco em flagrante e um continua foragido com mandado de prisão em aberto. Além disso, foi apreendido um simulacro, que é uma imitação quase perfeita de uma arma de verdade, mas que não efetua disparos.

Um dos agentes envolvidos na operação afirmou que para auxiliar as buscas fecharam todas as entradas e saídas da cidade, obrigando que quem quisesse entrar ou sair, passasse pelo crivo policial.

 

 

Presente “in loco”, o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), Hoffman Dávila, comparou a região de Jardim com o Bairro Nhanhá, conhecido como “Cracolândia de Campo Grande”, do qual também é caracterizado pela forte presença de traficantes e roubos frequentes.

Hoffman ainda salientou que as apreensões de droga triplicaram em comparação com o mesmo período em 2024. Ainda, explicou que a maconha é aquela mais frequente nas apreensões, já que ela não está “em alta” apenas na época da safra (junho, julho e agosto), mas sim no ano inteiro.

Participaram da Operação as equipes do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Departamento de Polícia do Interior (DPI), Delegacia Regional de Jardim, Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) e Polícia Militar. Já o apelido Argos é oriundo da mitologia grega, figura lendária que possuía 100 olhos pelo corpo.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).