Cidades

COVID-19

Com decreto estadual, Campo Grande começa segunda semana de restrições

Atividades não essenciais continuam restritas e delivery liberado; à noite, proibições são mais amplas

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A partir desta segunda-feira (29), a mobilidade urbana muda em Campo Grande, mas não muito. Com o fim da semana de restrições que teve validade até ontem (28), a partir de hoje passam a vigorar as restrições impostas pelo governo de Mato Grosso do Sul, em todo o território, que tiveram início na sexta-feira (26) e vão até segunda-feira (4).  

O comércio de atividades consideradas não essenciais, como lojas de roupas e calçados e outros prestadores de serviços, continua sem poder funcionar com atendimento presencial.  

Na prática, o que mudará é que os supermercados poderão funcionar nos horários compreendidos pelo toque de recolher: das 20h às 5h de segunda a sexta-feira e das 16h às 5h aos sábados e domingos.  

Nestes horários, somente um representante de cada família poderá fazer compras. Também poderão funcionar neste mesmo horário atividades essenciais como restaurantes de beira de rodovia e hotéis.  

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Durante toda a semana, nos horários não compreendidos pelo toque de recolher, o comércio em geral, mesmo com as portas fechadas, poderá vender seus produtos por meio de delivery e atendimento remoto.  

A partir das 20h, só estará o permitido o serviço de delivery de alimentos e medicamentos. As farmácias continuam abertas.  

O decreto publicado pelo governador Reinaldo Azambuja em Diário Oficial na semana passada foi objeto de várias ações no Tribunal de Justiça. Uma delas, impetrada pela Associação Comercial e Industrial de Amambai (Acia), foi indeferida.  

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) também ajuizou um mandado de segurança. Até o encerramento desta reportagem, porém, ainda não havia decisão sobre ele.  

A fiscalização das medidas restritivas será feita pelas forças de segurança pública: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e guardas municipais.  

Festas clandestinas

Entre a noite de sábado (27) e a madrugada deste domingo (28), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) encerrou três festas e eventos clandestinos com aglomeração de pessoas, durante a Operação Toque de Recolher.  

Conforme o balanço, 383 estabelecimentos foram fiscalizados por estarem atendendo após o horário permitido e 125 pessoas foram abordadas nas ruas de Campo Grande e orientadas a retornarem para suas residências.

Os agentes municipais receberam 396 ligações de denúncia, 214 sobre descumprimentos dos decretos e medidas de restrição e 45 em relação ao desrespeito ao isolamento social.

Confira o que está permitido nesta semana:

  • Serviços públicos presenciais: saúde; segurança pública; defesa civil; assistência social nas residências inclusivas e na casa abrigo; infraestrutura; controle de serviços públicos delegados; compras e contratações de bens e serviços; fiscalizações tributária, sanitária, agropecuária, ambiental e metrológica; e outros serviços indispensáveis mediante determinação do dirigente máximo do órgão ou da entidade;
  • Assistência à saúde;
  • Serviços médicos, de enfermagem e hospitalares não eletivos;
  • Cirurgias eletivas restritas às cardíacas, oncológicas e aquelas que possam causar danos permanentes ao paciente caso não sejam realizadas durante o período de suspensão;
  • Serviços prestados por odontólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos, de forma remota ou a distância, podendo o atendimento ser presencial somente em casos de urgência;
  • Assistência social a vulneráveis e a pessoas que necessitem de cuidados especiais;
  • Transporte e entrega de cargas;
  • Transporte coletivo de passageiros, incluído o intermunicipal;
  • Transporte de passageiros por táxi ou por aplicativo;
  • Coleta de lixo;
  • Telecomunicações e internet;
  • Abastecimento de água;
  •  Esgoto e resíduos;
  • Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;
  • Produção, transporte e distribuição de gás natural;
  • Iluminação pública;
  • Serviços funerários;
  • Atividades com substâncias radioativas e materiais nucleares;
  • Prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doenças dos animais;
  • Serviços bancários, de pagamento, crédito e saque, exclusivamente na modalidade de autoatendimento para o público em geral, ficando permitido o atendimento presencial para: atividades administrativas internas nessas unidades; pagamentos exclusivos de benefícios da seguridade social (assistência social, previdência e saúde), tais como: vale renda, bolsa família, pensões e aposentadorias, observados os calendários oficiais; tecnologia da informação, call center e data center e transporte de numerários;
  • Geologia (alerta de riscos naturais e de cheias e inundações);
  • Atividades agropecuárias;
  • Serviços mecânicos;
  • Comércio de peças para máquinas e veículos, exclusivamente sob a modalidade delivery;
  • Serviços editoriais, jornalísticos, publicitários e de comunicação em geral;
  • Manutenção, instalação e reparos de máquinas, equipamentos, aparelhos e objetos;
  • Centrais de abastecimento de alimentos;
  • Construção civil, montagens metálicas e serviços de infraestrutura em geral;
  • Serviços de delivery e drive-thru em geral;
  • Produção, distribuição e comercialização de combustíveis e derivados;
  • Frigoríficos, curtumes e produção de artefatos de couro;
  • Extração mineral;
  • Indústria e comércio de produtos de saúde, higiene e alimentos, para seres humanos e animais, e de bebidas, vedado o consumo de alimentos e bebidas nos locais;
  • Indústrias: têxtil e de confecção; de produtos à base de petróleo, inclusive a distribuição; produção de papel e celulose; do segmento de plástico e embalagens; de produção de cimento, cerâmica e artefatos de concreto, metalúrgica e química;
  • Serrarias e marcenarias;
  • Atividades em escritórios nas áreas administrativa, contábil, jurídica, imobiliária, entre outras, de forma remota ou a distância;
  • Serviços de engenharia, agronomia e atividades científicas e técnicas;
  • Usinas e destilarias de álcool e de açúcar;
  • Serviços cartoriais;
  • Serviços de higienização, sanitização, lavanderia e dedetização;
  • Educação dos níveis Fundamental, Médio, técnico profissionalizante, Superior e pós-graduação, em formato remoto ou a distância;
  • Serviços postais;
  • Serviços de hotelaria e de hospedagem em geral;
  • Parques Estaduais, observado o horário do toque de recolher;
  • Atividades religiosas, vedada a aglomeração e desde que realizadas mediante a adoção das medidas de biossegurança (50% da capacidade, disponibilização de sanitizantes, uso obrigatório de máscaras).

NOVA ESTAÇÃO

Primavera começa neste domingo com calor de 38ºC em Mato Grosso do Sul

Dia e a noite terão a mesma duração neste domingo (22), com 12 horas cada um

22/09/2024 14h45

Primavera será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas

Primavera será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas GERSON OLIVEIRA

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Mato Grosso do Sul dá boas-vindas a mais uma estação neste domingo (22).

A primavera começou às 8h44min e foi recebida com calor de 39ºC e sol escaldante em todas as regiões do Estado.

O calor, logo no primeiro dia da estação, é apenas um prévia do “caldeirão” que ainda vem por aí.

De acordo com prognóstico divulgado pelo meteorologista Natálio Abrahão, a estação será extremamente quente, abafada e calorenta, com temperaturas altíssimas. Segundo o meteorologista, outubro será o mês mais quente do ano.

Portanto, calor será intenso, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul.

Temperaturas máximas poderão variar entre 37ºC e 44ºC, em função da forte radiação solar e da incidência vertical dos raios solares, atingindo os maiores termômetros da história de MS. A radiação ultravioleta atingirá níveis máximos durante a primavera.

Neste domingo (22), ocorre o equinócio, fenômeno astronômico que ocorre quando os raios solares incidem diretamente sobre a Linha do Equador, fazendo com que o dia e noite tenham a mesma duração, com 12 horas cada um. 

CHUVA

As chuvas retornarão, nesta estação de primavera, em Mato Grosso do Sul. Mas, ficarão com volumes abaixo da média.

A precipitação aliviará a seca e estiagem que predominam no estado há meses e resultaram em incêndios no Pantanal Sul-matogrossense.

Com a chuva prevista, queimadas podem reduzir em intensidade e frequência nas regiões centro, sul, sudoeste e sudeste de Mato Grosso do Sul. Mas, chances de ocorrer queimadas não estão descartadas.

O período de chuvas começará com pancadas rápidas, trovoadas e descargas elétricas.

As pancadas ocorrem nas primeiras horas da tarde, prosseguem para o fim da tarde e vão até o começo da noite.

Pode haver tempestades com chuva forte, grandes volumes em curto espaço de tempo, ventos de 60-70 km/h, raios, relâmpagos, trovoadas e granizo. Pode ocorrer enchentes e inundações.

Umidade relativa do ar melhora com a ocorrência de chuvas, mas, pode atingir valores de emergência em alternância, devido à formação de áreas de instabilidade com pancadas de chuvas isoladas e ventos fortes. Valores mínimos abaixo dos 20% são possíveis entre setembro e o mês de outubro.

“Em outubro, o período de chuvas será mais dentro das médias, regular com o prognostico de chuva mais ao Sul e Central e mais irregular em todas as outras regiões. A região Norte e parte do Nordeste deve em atraso no início das chuvas ficar próximo ou ligeiramente abaixo das médias para o estado. Em novembro, há chance de enchentes e as chuvas podem ficar localmente acima das médias em algumas nas regiões do Sul e Sudoeste e dentro das médias nas regiões Norte, abaixo no Nordeste e Oeste do Estado. Pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de ventos, até fortes surgem nos fins de tarde e à noite”, explicou o meteorologista.

VENTO

De acordo com Abrahão, ventos mais fortes e intensos podem ser identificados no Sul, Sudoeste, Sudeste e Centro do Estado, principalmente no mês de outubro e parte de novembro.

Há 90% de probabilidade em ocorrer danos consideráveis no Centro-Sul, 70% nas regiões Sudeste e Leste e de 50% nas regiões Oeste e Norte do estado causados por ventos de rajadas e pancadas muito fortes de chuvas.

A chegada de frentes associadas aos ventos fortes pode trazer também, descargas elétricas, trovoadas e pancadas de chuva associados ao granizo nesses dois primeiros meses da estação.

A estação é caraterizada pela

  • Floração de plantas
  • Aumento da umidade
  • Retorno das chuvas
  • Dias mais longos/noites mais curtas
  • Transição entre inverno (seca) e verão (chuvoso)

 

CORUMBÁ

Ribeirinhos afetados pelos incêndios no Pantanal recebem assistência médica

Equipe de saúde do Exército Brasileiro atendeu mais de 70 ribeirinhos com ações de aferição de pressão, distribuição de medicamentos e procedimentos odontológicos

22/09/2024 11h30

Desde o dia 14 de setembro, mais de 70 ribeirinhos foram assistidos pela equipe de saúde do NAsH, com ações de aferição de pressão, distribuição de medicamentos e procedimentos odontológicos

Desde o dia 14 de setembro, mais de 70 ribeirinhos foram assistidos pela equipe de saúde do NAsH, com ações de aferição de pressão, distribuição de medicamentos e procedimentos odontológicos Foto: Divulgação / Exercito Brasileiro

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Com problemas de respiração devido a inalação de fumaça oriunda de incêndios no Pantanal sul-mato-grossense, ribeirinhos receberão nesta semana atendimento médico do Comando Conjunto da Operação Pantanal II, por meio do Navio de Assistência Hospitalar (NAsH).

Comandante do NAsH Tenente Maximiano, o Capitão-Tenente Toledo explica a importância da atuação da equipe médica do exercito brasileiro para auxiliar a comunidade Ribeirinha de Corumbá e região.

“As comunidades que habitam o Pantanal enfrentam não apenas os impactos ambientais dos incêndios devastadores, mas também as consequências diretas para sua saúde e bem-estar. Nossa presença significa alívio e apoio, com profissionais de saúde e equipamentos que fazem a diferença. Cada consulta, cada atendimento é uma demonstração do compromisso das Forças Armadas em cuidar do nosso povo, especialmente nos momentos de maior necessidade”, ressaltou o Capitão-Tenente Toledo.

Desde o dia 14 de setembro, mais de 70 ribeirinhos foram assistidos pela equipe de saúde do NAsH, com ações de aferição de pressão, distribuição de medicamentos e procedimentos odontológicos

Na tarde desta quinta-feira (19), um homem de 55 anos, que recebia acompanhamento desde o dia 16, precisou de atendimento médico emergencial e foi resgatado na região de Jatobazinho, a aproximadamente 100 km de Ladário (MS). 

Após o resgate, o paciente foi levado para o Complexo Naval de Ladário, de onde seguiu em uma ambulância do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) para a Santa Casa de Corumbá.

De acordo com o exercito o NAsH Tenente Maximiano tem a capacidade de realizar atendimentos hospitalares e odontológicos, possuindo consultórios, farmácia e diversos equipamentos e utensílios médicos a bordo.

É capaz de transportar até 46 tripulantes com uma autonomia de 15 dias e possui tanque de aguada com capacidade de 9 mil litros.

O navio é capaz de prover assistência hospitalar às populações ribeirinhas e atuar como navio de recebimento e tratamento de baixas em Operações Ribeirinhas

Desde o dia 14 de setembro, mais de 70 ribeirinhos foram assistidos pela equipe de saúde do NAsH, com ações de aferição de pressão, distribuição de medicamentos e procedimentos odontológicos Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) transitando no Rio Paraguai - Foto: Divulgação / Exército Brasileiro

ATUAÇÃO NO PANTANAL

Atuando pela Força Naval Componente (FNC), o navio de assistência hospitalar se deslocou de Ladário no dia 12 de setembro, com uma brigada de combate a incêndios florestais (BdaCIF), composta por 11 Fuzileiros Navais do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, organização militar subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval.

Os militares realizam ações de reconhecimento fluvial e aéreo, por meio de drones e combate direto aos focos de incêndio na região, em apoio ao PrevFogo-Ibama e CBMMS.

O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa.

Com essa medida, as Forças Armadas brasileiras (Marinha, Exército e Força Aérea) somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses.

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